História Fear In The Florest - Conforme a luz bate.

Eu espero que eles possam ver o quanto eu sofri e o quanto eles sofreram…

E eu espero que um dia eu possa sair daqui, de Libertadores…

Isso não é mais Libertadores, isso agora é Florest!

Tudo isso é culpa sua, eu estou aqui por culpa sua!

Não o culpe, ele é meu irmão e você é só mais um…

*Que inferno! Onde eu estou? Por que, Deus? O que eu fiz para estar aqui? Onde está Jongin?! Deus! * Kyungsoo pensava enquanto corria até que o mesmo cai em um barranco cheio de milhares de corpos mutilados, cabeças sem olhos, vísceras por todos os lados. Sentiu uma necessidade enorme de gritar por que agora estava no meio dos mortos, com sangue em toda sua roupa. D.O arregalou os olhos para pessoa que agora estava em sua frente.

–Kyungsoo?–Sehun disse o olhando com uma cara inocente.

–Seu… seu filho de uma puta! Onde é que você estava? Pra onde você nos trouxe?!–Já estava começando a ficar bravo com o ser em sua frente.

–Eu… você terá que descobrir sozinho. Vem, vamos voltar. Aposto que você está desconfortável aí no meio dos corpos.–Sehun diz esticando as mãos e D.O as agarra conseguindo assim sair dali.

– Eu não quero descobrir sozinho! Eu quero que você me diga agora!–Kyungsoo grita vendo a terra começar a se movimentar em sua volta.

–D.O, acho bom você se acalmar. Chega dessa conversa, vamos voltar.–Sehun fala firme puxando Kyungsoo para andar junto consigo.

–O que foi isso?–D.O pergunta com as sobrancelhas levantadas.

–Vamos. Apenas. Voltar. – Sehun fala friamente e D.O só acena confirmando.

Jongin levou um susto com a pessoa estranha que estava ajoelhado ao lado de sua cama. Jongin iria começar a gritar e pedir por ajuda, mas parou ao ver o garoto brilhando e sorrindo gentilmente para si.

–Q-Quem é você?–Jongin pergunta ainda paralisado.

–Não estou autorizado a dizer, eu queria e muito, mas me deixam de castigo.– O menino falava e sorria parecendo estar feliz.

–V-você vive aqui?–Jongin pergunta novamente, agora se sentando na cama e vendo o menino o olhar.

–Sim, eu fui um dos primeiros a chegar.–O garoto fala olhando para baixo.

–Chegar? Mas eu perguntei se você vive aqui, o que você quis dizer com chegar?–Jongin pergunta curioso.

–Bem, ninguém realmente vive aqui, como você e seus amigos, vocês chegaram e ficaram aqui. Pelo menos seus amigos vão…–O garoto diz fazendo Jongin ficar confuso.

–O que você quer dizer com isso?–Deus, não…

–Acho melhor eu ir embora, meu irmão ficará com raiva. Me desculpe, mas eu estarei de volta.– O garoto diz indo para a janela, mas se voltando para Jongin.–Eu tenho vinte anos… não posso te contar meu nome, mas você pode me chamar de B…– E assim o garoto foge pela janela. Cinco minutos depois Baekhyun entra no quarto com uma tigela de sopa.

–Como você está?–Baekhyun pergunta se sentando em seu lado.

–Onde está Soo?– Jongin pergunta querendo saber.

–Eu… eu não sei, Jongin, não temos nenhum sinal dele, por enquanto.–Baekhyun diz o abraçando de lado.

–Eu quero ve-lo… quero saber se ele está bem…–Jongin fala abaixando a cabeça, sentindo as lágrimas começarem a cair.

–Eu sei, Nini, eu sei. Ele vai voltar, eu consigo sentir. –Baekhyun fala limpando seu rosto.

–Você consegue sentir, mas não tem a certeza. Por favor, me deixe sozinho.–Jongin diz se virando para deitar.

–Você precisa comer.– Baekhyun tenta pegar o prato, mas Jongin o derruba no chão...

–Eu não quero comer! Só me deixe em paz!–Jongin grita o empurrando da cama. Baekhyun o olha com um olhar quebrado, triste, decepcionado, mas ele só quer Kyungsoo, seu Soo.

–Tudo bem, descanse… eu voltarei mais tarde.–Baekhyun fala saindo do quarto com o olhar caído.

Baekhyun não voltou como disse…

Kyungsoo já estava andando a bastante tempo e Sehun ainda não o tinha dito nada. Por que eles não falam? O que os impede de dizer a verdade? Ele escuta um grito feminino e olha em direção a Sehun que pela primeira vez parecia estar apavorado.

–Temos que ir até lá!–Grita o vendo balançar a cabeça negativamente.

–Não podemos, vamos logo voltar para Suho.–Ele fala começando a andar rapidamente enquanto os gritos de dor começam a soar alto.

–Sehun! Temos que ajudar!– Kyungsoo fala olhando para a direção do grito e andando determinado até lá.

–Não! Não se importe com isso, só continue andando.– Sehun fala firmemente agora agarrando seu braço. Kyungsoo sente a terra começar a tremer conforme sua raiva vai aumentando.

–Nós vamos ajudar.–Kyungsoo diz vendo a terra começar a subir e girar em volta dos dois. O que é isso? Olha assustado para Sehun que dá de ombros.

–Vamos logo, então.–Diz o outro o puxando para onde os gritos indicam.

E quando chegaram lá viram um monstro grande e pelancudo, comendo uma menina. Literalmente a comendo. A terra ao seu lado se acalmou. Assim que eu viu que a menina já não estava mais viva Sehun tinha puxado Kyungsoo para fora dali rapidamente, mas tinha a certeza que o monstro os viu. Porém, por hora, achava que estavam seguros.

Jongin estava deitado na cama, pensando em Kyungsoo e como seu coração doia. Ele queria muito ver seu irmão. Queria saber se ele estava bem, aonde ele está? Deus, aonde?

Quando escuta uma batida na janela olha em direção e vê de novo aquele homem bonito que se chama B. Ele estava sorrindo para Jongin agora.

–Olá, Jongin.–B fala acenando para ele com um grande sorriso.

–Oi… B, né?–Pergunta.

–Isso. Como você está?–Ele pergunta caminhando em direção a Jongin e se sentando na cama.

–Estou horrível. Eu quero o meu irmão comigo, mas ele não voltou e e-eu não sei onde ele possa estar…–Jongin fala sentindo as lágrimas novamente fujindo de seus olhos.

–Ei, não chore. Tenho certeza de que seu irmão está totalmente bem.–B diz fazendo carinho em Jongin que estranhamente se sente confortável e seguro em sua presença.

–Espero que você esteja certo.–Jongin diz fechando os olhos.

–E eu estou. Agora durma, Jongin. Você precisa descansar.–Ele fala com uma voz aveludada e Joning quase quer dormir, mas não quer encontrar, Aslan. Pelo menos não até que Kyungsoo esteja bem ali, na suaa frente, para que ele possa abraçá-lo apertadamente.

Os tormentos virão a acontecer amanhã, de modo em que vocês descubram o que é necessário para “sobreviver” quando a casa cair…

Isso é maldade, L, isso é maldade…

Não me importo porque finalmente o jogo irá começar.

Continua…