1. Spirit Fanfics >
  2. Fear of Love (Sterek) >
  3. Capítulo Doze.

História Fear of Love (Sterek) - Capítulo Doze.


Escrita por: malecsterek

Notas do Autor


(parte em itálico: passado)

Capítulo 12 - Capítulo Doze.


Fanfic / Fanfiction Fear of Love (Sterek) - Capítulo Doze.

Capítulo Doze.

****

“Se em algum lugar do passado, deixastes uma peça do teu quebra cabeças; certamente, mesmo que em dores, terás de  retornar, para que no presente,  tenhas a dita "peça faltosa" e, ainda, no futuro bem próximo,  possa colocá-la no lugar correto, completando, integralmente, a tua paisagem”.
****

 

 

Stiles ficou perplexo, sem reação pelas palavras de Scott, tão inocente e sincero que ficou observando seu garotinho sorrir com a ingenuidade e sinceridade do amor que sentia.

Como Scott poderia ser tão inteligente e supor que tinha nascido daquela maneira, Stiles ficava observando enquanto seu filho esperava ansiosamente que ele desse alguma resposta. Stiles se sentia em uma linha de frente de confrontos, parecia que tudo estava chegando até ele ao mesmo tempo, poderia ficar preocupado por Scott ter descoberto algo, mas a docilidade que seu garotinho transmitia em dizer que não se preocupava ter nascido de uma forma muito vista por outros como algo diferente, o fazia sorrir animado.

Scott sempre tinha sido sua base para todos os problemas, saber que o filho era feliz e que tinha tudo que precisava deixava Stiles feliz também.

Deu um sorriso em meio a algumas lágrimas que desceram por seus olhos e deu um grande abraço em Scott, o apertando como um gesto carinhoso.

- Você é o melhor filho do mundo – disse Stiles sorrindo enquanto Scott retribuía o abraço se aconchegando nos braços que ele tanto gostava.

Scott sorriu também, não entendia porque seu pai estava chorando, se ele tinha deixado claro que não se importava. O garotinho não entendia como tudo acontecia, mas sabia que tinha saído da barriga de Stiles. Seus amigos de escola sempre conversava que a mãe tinha uma cicatriz na barriga e era a mesma cicatriz que Scott sempre observou quando o pai tirava a camisa.

- Você sabe que é muito importante para mim – começou Stiles tirando Scott do abraço e o recolocando na cama, enquanto colocava as cobertas sobre ele, beijando sua testa – Meu campeão... Obrigado por suas palavras...

- Eu sei papai... – disse Scott sorrindo.

- E você tem toda a razão... Você realmente nasceu de mim... – disse Stiles sem conseguir mentir para seu filho e ainda preocupado que Scott poderia não entender.

Era difícil para uma criança entender, mesmo que ele não se preocupasse, e falar sobre Derek também não era o momento oportuno. Não achava que seria a hora certa, não naquela noite.

Não queria que Scott ficasse com muita pressão em sua cabeça, mesmo que ele fosse inteligente para sua idade, ainda era uma criança, ainda era pequeno demais para tantas informações.

- Eu sabia papai – comentou Scott com um olhar orgulhoso.

- Desculpa o papai nunca ter falado antes... Mas era algo que eu iria te contar com o tempo... – comentou Stiles sorrindo.

- Eu sei... Você disse que tem coisas que crianças não podem saber... – disse Scott fazendo uma careta.

- Certo! Isso mesmo – disse Stiles passando as mãos nos cabelos do filho – Mas como você é esperto, descobriu sozinho... E não quero você assistindo qualquer canal inapropriado para sua idade, eu já te avisei sobre isso.

- Ah! Desculpa papai... – disse Scott bocejando e ajeitando as cobertas – Foi num dia que você estava trabalhando de noite e a Tia Cristina deixou a TV ligada e eu vi algumas partes, eu fiquei curioso...

- Eu entendo... Por que não me contou antes? – comentou Stiles querendo saber o motivo de Scott nunca ter comentado tal fato.

- Porque eu não queria que você brigasse comigo... – o garoto disse com seu melhor olhar, que fazia Stiles sempre repensar quando iria lhe dar alguma bronca.

- Bem... Eu vou te explicar tudo sobre isso... Mas não vai ser hoje... – disse Stiles passando as mãos nos cabelos lisos do filho, que já estava bem grande – Agora é hora de dormir...

Scott assentiu sentindo seus olhinhos pesados. Ficou feliz que seu pai não tenha brigado com ele sobre esse assunto e mais contente ainda em saber que não estava errado em supor que as informações rápidas da televisão estavam certas. Ele não entendia como isso poderia ser possível, e nem que era necessário ter outra pessoa para que seu pai engravidasse. O que Scott pensava era que estava feliz naquela cidade, onde poderia ter mais tempo com seu pai e brincar com os avós e com seu novo amigo Derek.

E foi pensando em como poderia se divertir no dia seguinte e em como o seu pai e Derek poderiam ficar juntos, que começou a relaxar em seus pensamentos. Scott pensava que seu pai tinha que ter alguém, já que passava tanto tempo trabalhando e sem  se divertir. Com certeza também, pensava, que não queria dividir a atenção do seu papai com ninguém, mas Derek era tão legal que ele não se incomodava.

Scott fechou os olhos enquanto ainda sentia a presença de seu pai olhando para ele, sentado ao seu lado. Ele realmente não se incomodava com Derek e ficou pensando no motivo disso. Todas as pessoas que se aproximavam de seu pai era um incômodo, sempre achou ruim e ficava triste, mas com o seu novo amigo não era dessa maneira, até gostava da presença do mais velho.

Sorriu divertido enquanto deixava se perder em um confortável e aconchegante sono.

 

Stiles se levantou da cama, assim que Scott pegou no sono, o cobriu com a coberta colocando debaixo do seu pequeno corpo, para que o frio não o encontrasse e ficou observando seu garotinho com a boca aberta, ressonando.

Ter Scott foi um dos grandes milagres em sua vida, mesmo que toda a situação fosse de um grande impacto. Ele teve um grande medo ao ter um filho quando ainda era um adolescente, medo esse que o fez se esconder de todos. Mas ao olhar para o rosto do seu pequeno garoto, sabia que tudo que tinha feito todo o esforço para cuidar de Scott tinha valido a pena.

Suspirou pesadamente, se levantando da cama e sentindo seus músculos doerem, não por um esforço físico, mas sim, por uma carga emocional que tinha passado durante aquele dia.

Eram tantas decisões a serem tomadas, tantas surpresas que o deixaram esgotado, passou as mãos nos olhos dissipando qualquer tipo de reação contraditória e repensou em como a sua vida tinha ido de encontro novamente com sua antiga paixão. E claro que ter Derek em sua vida novamente, seria uma conexão concreta, pois Stiles tinha um filho junto com ele, mas nunca pode imaginar que o homem que tinha se envolvido amorosamente e entregado seu coração há seis anos, pudesse o corresponder da mesma maneira.

Foi ao banheiro e deixou que o chuveiro tirasse o peso de todos os pensamentos negativos serem levados com a água morna, tinha que pensar no que faria, mas naquele instante só queria relaxar os músculos e ter uma boa noite de sono.

Depois que acabou o banho e colocou seu pijama, deitou-se em sua cama, relaxado. Ficou olhando para o teto branco repensando em sua briga com Derek e depois em tudo que  tinha falado sobre seus sentimentos escondidos até então.

Como Stiles queria que ele tivesse essa coragem há anos atrás, queria ter certeza que era amado o suficiente, talvez assim não tivesse ido embora e magoado as pessoas que tanto amou.

Rolou na cama e pressionou seu rosto no travesseiro, ter ido embora naquela época foi sua melhor reação ao descobrir sobre estar grávido. Não poderia sequer imaginar que Derek poderia aceitar ter um filho, não depois de achar que tinha sido rejeitado. Fechou os olhos por alguns instantes, e o som da voz do maior veio em um sussurro em sua mente. “Eu quero que se case comigo, Stiles”.

Stiles não tinha resposta, não poderia dizer que aceitava, mesmo que seu coração clamasse por isso. Imaginou toda sua vida em sua mente e todos os planos, quando ficou claro que estava apaixonado por Derek, era inteiramente pensando em estar com ele no futuro. Mas agora a sua mente fervilhava em um único sentimento, o medo.

Medo de novamente sofrer por amor.

Medo de amar.

Tinha se passado quase seis anos e sabia, compreendia muito bem que as pessoas mudam que ele mesmo tinha mudado, crescido, amadurecido. Como poderia imaginar uma vida junto com Derek, depois de tantos anos separados. Tudo tinha mudado, Derek, ele e também tinha sua vida em São Francisco, como poderia deixar tudo para trás para ficar com um amor antigo e se não desse certo e se novamente se magoasse e se Derek o quisesse apenas para ter Scott e se o amor que existia tinha acabado.

E se...

Eram tantos, porém, que Stiles não tinha como ficar com medo de novamente entregar seu coração fielmente e ser deixado de lado. Não poderia suportar novamente aquele sentimento de rejeição.

- Seu idiota... – resmungou Stiles baixinho – Porque não demonstrou antes, Derek...

Stiles também compreendia que Derek ao se declarar, não tinha mentido, mesmo que a distância mudasse as pessoas, sabia que o Hale não era de mentir, sabia também que falar de sentimentos sempre foi um passo longo para Derek. Mesmo assim acreditou fervorosamente que se o mesmo o amasse tanto como demonstrou nesse dia, deveria ter demonstrado que o queria quando eles tinham começado uma relação.

Não queria flores e corações, mas sabia que quando se ama se espera que o seu sentimento fosse reciproco. Que quando se ama inteiramente disposto a ficar com a pessoa, se espera ser amado de volta.

Suspirou novamente, o passado era algo que não poderia voltar atrás, tinha feito o que tinha feito, Scott cresceu acreditando que tinha apenas um pai e agora era hora de falar para seu garotinho que ele também tinha outra família, que também tinha mais um pai, uma tia e mais avós.

Stiles abriu os olhos novamente, não conseguindo dormir, a declaração de Derek plainava em seus pensamentos como se estivessem em um gravador com o repeat ligado. E seria o maior mentiroso se dissesse que não sentia o mesmo, porque ele podia ler seu coração e saber que ainda o amava.

Cada toque singelo que Derek dava em sua pele, o desarmava. O que Stiles não compreendia era porque não conseguia se entregar inteiramente aquele sentimento, não era isso que sempre desejou? Não era exatamente isso que sempre quis. Ter Derek o amando de volta.

Só pensava que tinha que decidir o que fazer, e os dias que tinha tirado para suas férias, seriam os dias que teria que decidir o que fazer de sua vida.

Se ficar na cidade, se voltaria para São Francisco, se ficaria com Derek como um pai de seu filho sem comprometimentos ou se jogaria novamente nesse amor antigo.

Ele deixou que seus pensamentos não o atormentassem tanto, teve um dia cheio de emoções para serem engolidos a seco, olhou para o relógio na cabeceira de sua cama, que já demonstrava ser de madrugada. Tinha pensando tanto, que as horas tinham voado sem ter percebido, deixou que o sono lhe roubasse as dúvidas, precisaria recobrar suas energias, ainda tinha um longo caminho pela frente.

Contar para Scott sobre suas origens e enfrentar seu coração para saber se ainda queria Derek.

 

Estava sendo uma ótima companhia para meu namorado... Não namorado? Ou sei lá como eu e Derek estamos nessa relação...  Ele estava inteiramente impecável com sua carranca de sempre olhando para meu computador velho dentro do meu quarto. Eu queria nesse momento estar o beijando ou me enlaçando em seu corpo, mas ele estava ali procurando alguma coisa para mim...

Uma faculdade...

Eu queria estar mesmo em seu colo, traçando beijos suaves em seu pescoço, dizendo o quanto ele é importante para mim, não vendo cursos pela internet. Eu ainda nem tinha acabado os estudos...

- Derek? – o chamei sentando em minha cama, tentando seduzir aquele homem musculoso decorando maravilhosamente meu quarto.

Ter ele dentro em meu ambiente familiar e ficar longe não era uma forma de passar os nossos dias, ele era tão difícil de entender, mesmo assim eu gostava de sua companhia mesmo que o silêncio dele me irritasse.

Eu odeio silêncios, tanto que eu começo a divagar para ter sons, eu adoro conversar, falar, isso que é interessante, ainda não sei por que eu me apaixonei por Derek Hale.

Mesmo assim lá estava eu, em uma relação não definida com o homem que tirava meu fôlego quando me beijava.

- Hm... – ele me respondeu ainda olhando para o computador.

 Chato!

- Por que exatamente estamos aqui dentro? Está um lindo dia lá fora... Podemos aproveita-lo já que é sábado... E você nem tem trabalho, assim pode imaginar que podemos passar mais momentos juntos, não dentro do meu quarto enquanto você olha fixamente para a tela do computador e nem me dá a mínima atenção... Eu pensei que você nem gostasse de tecnologias, você com essa cara de homem das cavernas, não que eu não goste de sua cara... Você é lindo desse jeito, mas...

- Stiles!  Vem aqui...

Opa... Pensei feliz, ele me queria perto e quem era eu para não ir até ele, qualquer contato físico com Derek me lembrava de quando estávamos juntos dentro do seu carro, aquilo me fazia suspirar quando tínhamos nossos momentos íntimos juntos...

Eu amava tanto isso, quando ele me tocava eu sabia que não precisava de palavras para entender que ele gostava de mim, gostava de me beijar, ficávamos horas nos beijando, eu queria estar beijando aqueles lábios, quando eu o queria em silêncio fazendo outras coisas com sua boca, ele começava a rosnar... Sim rosnar... Porque ao me chamar eu tenho certeza que ele deu uma rosnada e aposto que ele nem escutou meu discurso.

- Olhe... Achei essas faculdades para você... São as melhores em advocacia, as melhores do país...

AHA! Eu tinha falado que ele nem tinha me escutado ou fingiu que não escutou.

Bastardo!...

Sentei em sua perna para ver, nem aí se ele não gostasse, já estávamos meses juntos para eu ser puritano e não ficar bem perto dele. Ele agarrou minha cintura com um dos seus braços para que eu não caísse. Bom! Assim eu posso ter certeza que ele gostava de mim por perto, sorri, um sorriso mais aberto que qualquer propaganda de pasta de dente.

- Me deixe ver... – eu disse analisando as faculdades que  meu homem estava procurando há horas pela internet.

Eu poderia realmente parar com toda aquela situação, escolhendo logo uma que for para que nós comemorássemos aos beijos e juntos, sem ter que ficar pesquisando sobre assuntos aleatórios.

Mas quando eu olhei para a tela do computador eu franzi o cenho em desgosto. As faculdades que tinham ali eram muito longe da cidade, muito longe de Beacon Hills.

Vamos falar a verdade, muito longe de Derek.

- Hm... – eu demonstrei minha insatisfação.

Senti Derek me analisando, com certeza, pensando que se eu não fiz um discurso sobre a faculdade, alguma coisa estava errada. E era exatamente isso que eu queria que ele pensasse.

- Você pode escolher uma... Ou se inscrever em várias e tentar ser aceito... – continuou Derek fazendo pressão com sua mão em minha cintura.

- Ou eu poderia encontrar uma faculdade mais perto... – eu disse notando seu semblante enrijecer.

- Essas são as melhores... Stiles!

Aí o ponto... Se eu quisesse Derek falante, éramos apenas nos engajarmos em uma discussão, porque durante alguns meses de assumir o relacionamento, não como definido, mas como juntos, em geral, sempre discutíamos.

Exatamente, brigávamos mesmo.

- Eu não quero essas faculdades, elas são muito longe daqui... Muito longe de você... – eu disse copiosamente em desgosto.

- Você precisa pensar em seu futuro... – ele disse sério.

- Eu penso... – menti, na realidade, ultimamente eu estava apenas pensando em nosso relacionamento, em como eu gostava de ficar com ele e o que de verdade sentia por mim – Mas eu não quero ficar longe...

Eu sou um adolescente com os hormônios em pleno vapor, eu pensava em Derek sempre, em como queria ficar com ele, não em uma faculdade do outro lado do mundo que poderia me separar e ficarmos longe. Já era difícil nossa relação juntos imagine separados.

E quanto mais ficava perto de Derek, mas tinha a esperança que ele finalmente poderia dizer que também me amava.

Entramos em uma discussão sobre a faculdade, entramos em um grande dilema sobre minha escolha.

A partir, daquele momento Derek deixou de me encontrar, constantemente, eu pensei que ele pudesse estar bravo porque eu não cedi. Mas eu estava realmente percebendo que algo mais forte estava acontecendo.

Desde o dia que ele não retornou minha declaração, após nossa primeira noite juntos, algo tinha mudado.

Eu fechei os olhos para essa situação, acreditando que não poderia exigir demais dele, porque eu simplesmente ainda era um garoto adolescente descobrindo as incertezas do amor.

Mas depois de nosso último encontro, sendo discutido sobre meu futuro, eu pensava que ainda estava longe de ser realizado, mesmo estando no último ano da escola, ele simplesmente se afastou de mim.

 

Stiles se mexeu na cama, virando-se do outro lado, jogando suas pernas em um movimento rápido, sem abrir os olhos, profundamente em um sono agitado.

 

Lá estava eu, deitado na relva quente em um dia de verão, os jardins dos Hale era completamente lindo.

Talia realmente cuidava bem de suas plantas, olhando para as nuvens no céu eu via como o dia estava claramente azul, apesar do calor escaldante. Cora estava lendo um livro, debruçada, em uma árvore com seus fones de ouvido. Eu sentia um peso sobre meu peito, sorri passando os dedos em seus cabelos, nossas pernas estavam enlaçadas e enquanto eu sentia os fios de seus cabelos, ele dormia calmamente sobre mim.

Apesar de pouco tempo de relacionamento, eu adorava esses momentos com ele, parecia que Derek se sentia em paz em meus braços, era isso que eu pensava, porque era exatamente isso que eu sentia.

Era um domingo ocioso enquanto estávamos sem fazer nada, e eu não gostava de ficar muito tempo parado, mas só de ter Derek ao meu lado, tudo era perfeito.

Perfeito demais...

E perfeição é algo que não existe...

 

- Mas ele não me disse nada... – eu disse falando com Cora dentro da escola em mais uma aula chata.

- Ele teve que viajar... Assuntos da serraria e foi com nosso pai...

Eu estava realmente decepcionado. Além de Derek estar me deixando de lado, não me avisava mais de seus planos. Eu tinha ligado para ele e sempre estava ocupado. Aquilo estava me arrastando para baixo.

Acostumado a sempre ter Derek de alguma maneira em minha vida, ficando ao meu lado, acostumado com sua presença, doía fortemente que estivesse me evitando.

Eu não era idiota, a ponto de achar que não seria isso que estava acontecendo...

 

Ele me beijava com determinação enquanto suas mãos enlaçavam fortemente minhas costas em um aperto sôfrego, eu gemi contra seus lábios, estávamos em uma sala qualquer de sua mansão, nem me lembro de como ele tinha me arrastado, com certeza Cora estaria me procurando, éramos para estar fazendo um trabalho.

Eu ria quando ele me abraçava e se forçava para me deixar voltar para minha amiga, mas eu grudava nele como mais um beijo afoito e tocando maliciosamente em seu membro, ele gemeu pedinte.

E nós nos perdíamos da realidade...

 

Uma semana tinha passado, enquanto ele estava em viagem com o pai. Eu poderia entender muito bem que ele estava trabalhando, já que Derek era maior de idade e já tinha um emprego. Estava aprendendo tudo para assumir e ajudar o pai em seus negócios. Só não entendia porque não retornava minhas ligações.

Naquela manhã eu acordei indisposto, eu vomitei todo meu café da manhã na pia do banheiro, acho que estou ficando doente. E eu odeio ficar doente, deve ser algum tipo de virose. Eu comia demais, comia muito... Mais do que eu realmente ingiro todo dia, e olha que eu me alimento muito bem, mas depois de encher a barriga de comida, eu acabo soltando tudo para fora.

Eu deveria procurar um médico, estou me sentindo cansado, e com enjoos.

Meu celular apitou em uma mensagem, enquanto eu estava em meu quarto, eu estava triste e desanimado por Derek ainda estar irritado comigo. Até Cora disse que eu estava diferente.

Olhei a mensagem, era de Derek, dizendo que era para eu estudar, as provas bimestrais estavam chegando.

- Droga! Seu estupido... – eu o insultei olhando para o celular – Você é um idiota mesmo...

Não estávamos bem, eu sentia isso...

 

- Dói? – ele me perguntou em um sussurro afobado enquanto tentava respirar tranquilamente sobre mim.

Eu fiz um movimento de cabeça, eu nem sei que resposta eu dei, ele estava dentro de mim, e eu via estrelas, estava parado, ofegante, enquanto ele parou para que eu me acostumasse com a dor e sentisse apenas prazer, ele me beijou tentando me tranquilizar quando todo meu corpo tremia de antecipação, em um movimento apertado dentro do seu carro, ele entrou mais um pouco em mim, ambos gememos com o impacto de sua pele contra a minha.

Era tudo intenso demais, tudo perfeito demais...

 

Durante alguns dias que se estendiam Derek já tinha retornado de sua viagem, eu pensei que ele iria vir me procurar, para matarmos a saudade. Mas ele não apareceu.

Merda... Eu estava ficando irritado com sua indiferença e comecei a pensar em várias coisas ao mesmo tempo em minha cabeça. Derek poderia ter se enjoado de mim ou achado alguém muito melhor ou realmente eu estava apaixonado por uma pessoa fria.

O que com certeza eram as opções que eu sempre determinei em meus pensamentos, desde o dia que eu conheci o problemático em sentimentos que ele era. Mas eu o amava demais para deixar que isso transparecesse e tomasse conta inteiramente de meus movimentos.

Eu só queria ter a certeza que ele me amava da mesma intensidade que eu sou completamente louco por ele.

 

- Seu pai me deixou entrar...

- Você falou com ele?

- Eu tive uma conversa com ele...

Ah! Meu Deus, Derek Hale conversou com meu pai. Eu sorri largo quando eu via suas bochechas em vermelhidão pela barba rala que estava novamente crescendo. Só porque eu disse que gostava de barba, ele gosta de mim da sua maneira...

- Pare de rir... – ele resmungou.

- O que falou para meu pai? – eu perguntei animado.

- Nada...

 

Resolvi ir até ele, mas que decepção cruel saber que ele estava ocupado, Derek não tinha mais tempo para mim, aquilo era exaustivo, meu coração se quebrava a cada momento.

Eu deixei um pouco isso de lado, mesmo que matasse por dentro saber que tudo que tínhamos vivido não significasse para ele tanto quanto significa para mim.

Quase duas semanas tinha se passado e ainda não tivemos uma conversa apenas nós dois, ou qualquer tipo de contato, já tinha perdido as contas de quantas vezes eu fui até ele e nada.

Sabendo que no fundo, tinha que ser honesto comigo mesmo, eu estava sendo rejeitado.

Derek não me amava, sutilmente estava dizendo que me queria longe.

Ele não me queria... Não na mesma intensidade que eu queria  ele... Não do mesmo jeito avassalador que eu sentia esse amor em meu peito.

Rejeitado...

Sendo rejeitado pelo homem que eu jurei que poderia sentir suas mãos tremendo quando me tocava, sinais errado, meu caro Stiles... Meu pensamento me chacoalhava para a realidade, a terrível realidade que eu estava vivendo.

 

- Camiseta xadrez azul marinho e uma camisa do Batman...

- Como assim? Não era desse jeito que eu estava vestido quando você me viu pela primeira vez aqui em sua mansão e rosnou para mim como se eu fosse um estranho que estava entrando em sua casa para fazer alguma coisa, enquanto eu me sentia acuado com você me olhando como um olhar de dor, sim, esse olhar mesmo... Eu estava vestindo, o que eu estava vestindo mesmo? Ah sim... Uma camisa branca, sim, branca, você errou...

- Stiles!

- Errou mesmo, nem se lembra da roupa que me viu pela primeira vez... Eu me lembro da sua, apesar de que você não muda seu estilo, estavam com essas mesmas roupas, mas num tom mais escuro... Ah e a jaqueta de couro...

- Eu não errei...

- Errou sim, nem tente discutir, ah sim, tente assim você fala o que pensa e nós podemos conversar mais... Não faz esse olhar que quer me matar, estamos apenas relembrando do nosso primeiro contato...

- Já disse que não errei...

- Ah?

- Eu vi você pela primeira vez com Cora, descendo a rua da serraria do meu pai, não foi na mansão...

 

Naquela manhã eu não fui para a escola, já fazia um tempo que parei de mandar mensagens para Derek, se ele quisesse me ver, ele sabia o caminho.

Eu estava magoado.

Cora também insistia nas mensagens, mas eu estava tão triste e me sentindo péssimo, que nem com a irmã dele eu queria conversa. Mesmo que minha melhor amiga não tivesse culpa de nada, mandei uma mensagem de volta dizendo que eu não iria à escola.

Eu estava me sentindo mal naquele dia, olhando para o espelho eu vi olheiras profundas envolta dos meus olhos, tinha passado a noite inteira vomitando todo o meu jantar.

Meus pais não sabiam disso, eu também não disse que algum tempo para cá eu vinha me sentindo mal, não queria alarma-los, mas eu teria que dizer, tinha que ir ao médico.

Depois que saio do banheiro, eu senti uma grande tontura se apoderar do meu corpo, e a escuridão me consumia, eu senti o chão frio do meu quarto embaixo de mim...

- Ele está bem? Oh Stiles, meu querido...

Mãe? Era minha mãe, me chamando... Eu não conseguia abrir os olhos, depois de alguns minutos, segundos, sei lá quanto tempo eu consegui abri-los e vendo meus pais na frente da minha cama me analisando.

- Você desmaiou Sti... Fique calmo... – dizia meu pai sério para mim.

Eu desmaiei? Porque diabos eu desmaiei...

No mesmo dia, eu fui levado ao médico, depois que tive que dizer que estava passando mal durante algum período de tempo. Meus pais ficaram irritados comigo.

Estávamos no consultório do Doutor, que me analisava freneticamente, eu odiava hospitais, eu odiava ficar naquele ambiente, mas era necessário.

Ele disse para eu fazer minhas necessidades urinárias para um exame especifico, e também coletou meu sangue. Eu já estava ficando assustado.

Depois de vários exames, meu celular apitando com mensagens, minha mãe tremendo do meu lado, meu pai sério e eu ficando louco para ir embora daquele lugar, estávamos dentro do consultório esperando o médico falar.

- Então Doutor, o que meu filho tem? – perguntou meu pai.

- Bem... É algo raro, muito raro em consideração a todas as pesquisas que estão lidando sobre isso...

Droga! Eu tenho algo grave, eu arregalei meus olhos, não, por favor, eu não posso acreditar nisso...

- Não enrole Doutor, eu tenho algo grave? É uma doença? Diga de uma vez, eu estou preparado para escutar, não na realidade eu não estou... Mas mesmo assim preciso saber...

Oh merda! Eu sinto minhas mãos tremendo...

Eu poderia novamente vomitar dentro da sala. Minha mãe segurou minhas mãos me passando alguma confiança, ela mesmo estava com olhos marejados.

Caramba, eu não estou bem...

- Eu disse que é algo raro, não algo grave – o doutor sorriu em minha direção, o que era aquele sorriso? – E difícil dizer isso... Mas com seus sintomas foi à última dedução que pensei, os exames dizem claramente e eu fico honrado e espero que eu possa conduzir sua gravidez...

O que?

Como assim? Gravidez? O que esse médico está dizendo, eu não sou uma garota, eu não...

 O que?

- Como assim? – meu pai gritou.

Eu não conseguia gritar, eu estava paralisado com a noticia, como assim? Eu não conseguia me mexer.

- Ele está esperando um bebê... Stiles está grávido... – disse o Doutor com um tom gentil – Parabéns...

Eu sentia minha carne tremendo, eu não poderia acreditar no que estava escutando, eu não sou uma mulher, como eu poderia estar esperando um filho? Logicamente que tudo que eu tinha lido sobre gravidez masculina tinha se dissipado de minha mente naquele momento, eu só pensava em como aquilo poderia ser possível.

Eu estava esperando um bebê?

Eu estava realmente grávido...

Oh Derek...

Então ele sorriu pela primeira vez, um sorriso que demonstrava que ele realmente ria das minhas piadas, ele não era tão amargo, como costumava ser.

Meu Deus, Derek...

Ele não respondeu meu Eu te amo, depois que fizemos amor, eu senti meu coração se quebrar naquele momento, porque ele era tão cruel...

Caramba, Derek!

 É do Derek... Não... Não... Ele não vai aceitar, ele me abandonou, ele não me quer...

Ele jamais iria querer isso... Ele vai me odiar...

Ele não me ama...

- Stiles! – minha mãe me chamava e eu sentia as lágrimas caindo do meu rosto.

- N-não consigo respirar... – eu gemi sentindo a dor em meus pulmões.

- Stiles... Querido... Por favor...

- Enfermeira... Venha até aqui...

- Stiles! Meu filho está me escutando, Stiles...

Pessoas gritando meu nome, pessoas me chamando para a superfície, mas eu não consegui emergir para cima, eu estava esperando um bebê.

Como eu poderia estar esperando um bebê?

Derek?

Ele me deixou como ele poderia aceitar-me quando eu estava grávido. Grávido, eu era um garoto, como eu poderia estar com um filho dentro de mim...

Eu era ainda um adolescente, um adolescente idiota que tinha se apaixonado por um homem que me deixou de lado porque não me amava, e agora eu estava grávido... Aquilo não era uma novela, era eu, minha vida... Minha história...

Eu estava sendo puxado novamente para a escuridão, enquanto sentia uma dor aguda em meu braço. E o último som que escutei foi do meu celular vibrando em meu bolso.

Luz...

Claridade...

Dor...

 

Stiles acordou assustado, sentindo suas roupas suadas.

Nunca mais tinha sonhado com esses momentos dolorosos e agora parecia que tinha sido uma lembrança dolorosa vivida naquele momento. Respirou profundamente percebendo que não tinha mais dezessete anos e não estava tendo um ataque de pânico dentro de um hospital.

Olhou para o relógio e viu que já eram dez horas da manhã, sentou-se na cama alarmado, nunca tinha dormido tanto em sua vida, depois da adolescência. Passou as mãos nos olhos tentando dissipar as memórias dolorosas e as grandes puladas de um sono perturbador.

Escutava algumas vozes no andar debaixo, mas não se focalizou em nenhuma. Sabia que Scott deveria já ter acordado e seus pais também, ficou um pouco sentando na cama, avaliando porque teve justamente aquele sonho. O pesadelo de ter sido rejeitado por Derek, os momentos especiais juntos entrelaçados e a conclusão que estava esperando seu garoto.

Lembrou-se do que tinham acontecido depois, os sons agudos do celular, aparecendo freneticamente em seu sonho, aquelas mensagens e ligações eram de Derek.

Depois de tanto tempo em silêncio afastador ele tinha dado sinal de vida, mas não era para Stiles, naquela situação, válido.

Ele já tinha tomado sua decisão. Nos dias seguintes tudo foi apressadamente e quando se viu, já estava em São Francisco, longe de Derek, longe da cidade, longe de tudo.

Tendo sua gravidez aceita e esperando o maior presente de sua vida, Scott.

- Por que o bip do celular não sai da minha cabeça... – disse se levantando e calçando seu sapato enquanto se dirigia preguiçosamente ao banheiro.

Então Stiles, se lembrou do seu velho celular. Ele ainda estava dentro de uma gaveta guardado por todos os anos. Depois que descobriu suas condições, não abriu mensagens e nem atendeu ligações dos Hale.  Não queria contato, teve medo de ser rejeitado, tanto medo que abandonou a cidade assim que se recuperou do baque da notícia.

Foi até a gaveta, mordendo os lábios e pegou o celular em suas mãos, não tinha bateria e nem sabia se ainda pegava. Sabia que naquele celular poderia ter a prova que Derek tinha sido um completo idiota e que poderia ter realmente o amado. Mas nada adiantava se condenar, pensava Stiles, depois de um tempo olhando para o aparelho em suas mãos.

As escolhas já tinham sido feitas, e era hora de olhar para o futuro.

 

- Scott vai ajudar sua avó – disse John tirando o neto da sala.

- Tá vô – disse Scott sorridente

Derek olhava para o filho com uma animação recorrente em todo seu corpo, ainda sabia que Scott não o reconhecia como um pai, porém, ficava contente em ver que aquele garotinho gostava de sua companhia e ficava feliz em estar ao seu lado.  Desde que tinha acordado de manhã e mal podendo dormir e não era porque não tinha mais sono, e sim, por estar eufórico em passar mais tempo com os dois garotos de sua vida, estava novamente na casa dos Stilinski, ansiando que pudesse consertar seu erro, esperando que Stiles pudesse dar sua segunda chance.

Não poderia deixar de estar ali, esperando para passar um tempo com seu filho e o homem que amava, não poderia deixar que Stiles escapasse novamente de suas mãos. E sua promessa em seus pensamentos era reconquistar a família que tinha perdido.

- Ele é um garoto incrível... – disse John analisando Derek.

- Realmente ele é... – respondeu Derek ainda sentindo-se intimidado pelo velho xerife da cidade.

Ser recebido alegremente naquela casa não era uma opção para Derek, mas mesmo assim, foi o que os pais de Stiles fizeram, talvez estivessem se sentindo culpado pela ocultação de Scott. Derek poderia entender que parte de toda essa situação era por ter sido um covarde em seus sentimentos expostos para Stiles, mas ainda assim, no fundo do seu coração, a mágoa brotava em saber que não poderia conhecer seu menino.

- Eu sinto muito em ter escondido de você, meus sentimentos e de Cláudia também – disse John sério.

- Eu sei... – revelou Derek – Não os acuso, mas foi difícil para mim, saber...

- Stiles era um adolescente ainda sobre minha responsabilidade, a gravidez tinha seus riscos e ele estava transtornado naquela época, achamos que foi o melhor caminho... – tentou se explicar John e Derek assentiu desanimado.

- Eu sinto muito, John...

- Bem... Eu acho que sim, me lembro de muito bem de ter conversado com você sobre Stiles e o relacionamento de vocês...

Derek analisou John, com preocupação, lembrava-se de como pediu para que frequentasse a casa e pudesse ver Stiles por mais tempo, ainda que não tivesse pedido formalmente para ele, em namoro, falar com o pai do garoto tinha sido um caminho para isso. Ele não apenas decepcionou Stiles, como também tinha quebrado sua promessa para John.

- Eu me lembro, e por isso que pediu para Scott sair? Vai me dar um sermão? Eu garanto para você que as dores que eu senti durante esses seis anos valeram por tudo, foi realmente meu castigo...

- Eu realmente entendo... Você parecia decepcionado, pelos primeiros anos eu tive raiva de você, você afastou meu filho de mim e o engravidou isso para um pai é terrível. Prometeu que iria cuidar dele e o deixou sem explicações o que rebateu a saída dele da cidade... Eu pude entendê-lo melhor com o passar do tempo, mas ainda sim, meu filho foi magoado e eu não posso fechar meus olhos para isso...

Derek ficou em silêncio, enquanto John falava baixo.

- Mas vocês me deram a felicidade de um neto maravilhoso e eu realmente estou feliz com isso... – disse John se levantando – Venha aqui comigo... Lá fora, quero lhe contar uma coisa e quero que você me faça outra promessa e essa Derek Hale, você vai ter que cumprir... – ameaçou John

Enquanto Derek o seguia até a varanda de fora, notou que o xerife andava um pouco lento, com dificuldade, ele franziu a sobrancelha sem entender, o acompanhando.

 

Stiles desceu as escadas depois de um tempo, e qual foi seu espanto em ver Derek por ali com Scott, pendurado em seus ombros rindo. Era uma imagem bonita de ser ver, e Stiles ficou parado no fim da escada, observando os movimentos gentis e o sorriso farto de Derek para o filho de ambos.

Seu pai também estava na sala, conversando com Derek como se ele fosse da família, procurou sua mãe em sua visão, mas não a encontrou ali também. Duvidava que ela tivesse fazendo um almoço digno de um Rei para Derek.

- Papai, até que enfim acordou... – disse Scott rindo e descendo do colo de Derek.

- Bom dia... – ele disse cruzando os braços em seu próprio corpo enquanto Derek o analisava das cabeças aos pés.

Merda! Comentava Stiles dentro de seus próprios pensamentos, tinha descido todo descabelado e com pijama, como poderia adivinhar que Derek já estaria em sua casa, no dia seguinte. Insultou-se também porque cada determinação de olhada do maior era como se percorresse um choque térmico em cada poro de sua pele, como poderia ele ainda ter tanto poder sobre si?

- Bom dia... – disse Derek amavelmente – Desculpa vir tão cedo... Mas o tempo está bom e quero levar esse garotão para passear... – sorriu olhando para Scott.

- Passeio! – gritou Scott em uma animação – Papai você também vai? Não é?

- Espero que venha, também, minha mãe está preparando um almoço, convidei seus pais também, mas John está precisando descansar, espero que você aceite... – disse Derek fitando Stiles.

Stiles parecia perdido, e novamente se perguntava o que aquele homem em sua frente em um sorriso de lado, o desarmando, tinha feito com o Derek carrancudo.

- Por favor, papai... – escutou Scott implorando.

- Eu preciso de um minuto, logo eu desço – disse Stiles depois de um tempo pensando e não poderia falar não, já que Derek queria passar um tempo com o filho.

Enquanto Stiles subia para se trocar e com o filho tagarelando junto, Derek os fitava sorrindo, sabendo que seria um passo longo em ter a confiança dele novamente.

- Ele precisa saber... – disse olhando para o xerife.

- Ainda não... E lembre-se, cuide dele... E de Scott...


Notas Finais


comentem :)
até o próximo <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...