1. Spirit Fanfics >
  2. Fear of Loving >
  3. Skol Beats with Lemon

História Fear of Loving - Skol Beats with Lemon


Escrita por: luiobeso

Notas do Autor


Então gente, eu queria dizer que esse capítulo não te muita coisa de inusitado. Que é mais um capítulo para vocês verem como é a amizade de Benjamin e Aspen.

Capítulo 7 - Skol Beats with Lemon


Fanfic / Fanfiction Fear of Loving - Skol Beats with Lemon

Los Angeles, Califórnia - Estados Unidos

Aspen Mansfield Point Of View

Benjamin e eu sentamos numa cadeira de sol perto da piscina.
Sentei entre as suas pernas, com as costas nos seu peito, e sua caricia no meu cabelo.

-Sabe, eu acho que deveriamos entrar na piscina. O quê acha? - Benjamin perguntou.

-Vai lá! Eu sento na borda da piscina pra fazer companhia a você. - eu falei me levantando.

Benjamin entrou e eu sentei na borda da piscina, com os pés dentro da mesma.

Ele se encostou nas minhas pernas e ficou ali.  Fiquei olhando os meninos brincarem do outro lado da piscina e era tão legal ver eles se divertirem.

-Sabe, eu sinto falta dos dias em que a gente juntava todos do grupo, e ficavámos sem fazer nada, só jogando vários nadas!- eu falei me lembrando de como era irado ficar sem fazer nada durante um dia inteiro.

-Sim! O mais legal de tudo era que a gente conseguia se entender! - ele falou dando um risadinha fraca.

-Eu tô com vontade de cantar!- eu falei me mexendo.

-Canta ué.- ele falou dando de ombros.

-Eu preciso de um violão!- eu falei. - HEY NÍCOLAS- gritei chamando a sua atenção.

-O que foi?- ele falou com uma cara emburrada.

-Nini, amor da minha vida. Cê tem um violão?- eu perguntei

-Sim, no meu quarto. Porquê?- ele perguntou.

-Eu posso pegar?- eu perguntei entusiasmada.

-Pode. - me levantei e deixei Benjamin na piscina.

Entrei em casa, subi as escadas e entrei no quarto. Achando o violão apoiado do lado da porta do banheiro.

Peguei o mesmo e desci as escadas correndo, quase caindo no ultimo degrau, novamente.

Entrei na àrea da piscina e Benjamin continuava na piscina, no seu cantinho. Sentei novamente onde eu estava, com um pouco de dificuldade.

-O que você vai cantar?- ele perguntou.

-A flor e o beija-flor. - eu falei, dedilhando algumas notas no violão.

-Vou fazer segunda voz, ok?- ele perguntou e eu apenas assenti.

Comecei com a melodia da música e eu comecei a cantar.

- Essa é uma velha história
De uma flor e um beija-flor
Que conheceram o amor
numa noite fria de outono  - eu cantei uma parte, chamando um pouco de atenção, comecei a cantar novamente de olhos fechados.

- E as folhas caídas no chão da estação que não tem cor
E a flor conhece o beija-flor
E ele lhe apresenta o amor 
E diz que o frio é uma fase ruim Que ela era a flor mais linda do jardim
E a única que suportou
Merece conhecer o amor e todo o seu calor  - parei de cantar para pegar um pouco de fôlego, já que eu havia cantado.

-Ai que saudade de um beija-flor Que me beijou depois voou
Pra longe demais
Pra longe de nós - Benjamin cantou novamente comigo. Fazia pouco tempo que essa música havia lançado, mas eu havia feito ele aprender.

- Saudade de um beija-flor Lembranças de um antigo amor O dia amanheceu tão lindo
Eu durmo e acordo sorrindo.  Essa é uma velha história - Cantei de olho fechados, a cantoria estava tão boa que eu não queria parar.

- De uma flor e um beija-flor
Que conheceram o amor numa noite fria de outono 
E as folhas caídas no chão da estação que não tem cor
E a flor conhece o beija-flor
E ele lhe apresenta o amor
E diz que o frio é uma fase ruim Que ela era a flor mais linda do jardim
E a única que suportou
Merece conhecer o amor e todo o seu calor  - Já estava cansada de cantar e peguei e deixei a melodia tocar sozinha, e a voz rouca de Benjamin soou no local.
-Ai que saudade de um beija-flor Que me beijou depois voou
Pra longe demais,
Pra longe de nós - ele parou de cantar e ficou me olhando.

- Saudade de um beija-flor Lembranças de um antigo amor O dia amanheceu tão lindo,
Eu durmo e acordo sorrindo 
O dia amanheceu tão lindo
Eu durmo e acordo sorrindo.- eu cantei junto à ele, terminando de cantar. Olhei para ele e vi que o mesmo me olhava atentamente.

-O que foi?- eu perguntei.

-Se eu não fosse gay eu te beijava agora!- ele falou em português e eu cai na gargalhada.

-Sabe o que que eu to com vontade de tomar agora?- eu perguntei pra ele.

-Skol beats com leite condensado?- ele peguntou.

-Sim. Como você sabe?- eu peguntei.

-É meio óbvio! É a única bebida alcólica que você toma!- ele falou e eu dei de ombros.

-Tá, só que o único problema é que eu não tenho Skol Beats, só leite condensado. - eu falei coçando a nuca.

-Eu trouxe. - ele falou dando de ombros.

-Como assim?- Eu perguntei.

-Eu trouxe a cerveja. - ele falou. Me levantei rápido da borda da piscina e larguei o violão que ainda estava no meu colo e o coloquei em cima da espreguiçadeira.

-Aonde tá?- eu perguntei, que nem uma criança.

-Na minha mochila. - ele falou e eu fui correndo até ao meu quarto e peguei a sua mochila e fui até a cozinha o encotrando lá.

-NÍCOLAS?- gritei tentando chamar a atenção do meu "irmão".

-QUE?- ele gritou de novo.

-AONDE É O LIQUIDIFICADOR?- eu gritei.

-NO ARMÁRIO DO LADO DA GELADEIRA. - ele gritou de novo.

-OBRIGADA!- gritei pela última vez e ele não falou nada.

-Bom, vamos ao trabalho!- Benjamin falou assim que pegou o aparelho do armário.

Colocamos a cerveja no recipiente junto com o leite condensado e batemos tudo. Fiquei mexendo nos armários e encontrei um copo muito legal e peguei outro igual. Mexi na geladeira e encontrei uns limões e cortei duas rodelas pra colocar como decoração nos copos.

-Tá pronto. - falou Benjamin animado. Peguei os copos e coloquei o mais próximo dele e ele colocou o liquido dentro do primeiro copo. Tomei um gole e havia ficado M A R A V I L H O S O.

-Isso tá muito bom!- eu falei empolgada. Dei o seu copo e peguei a jarra do liquidificador e fomos em direção da àrea da piscina. Sentamos numa outra espreguiçadeira que não havia nada e ficamos ali, aproveitando.

-O que é isso que vocês estão tomando?- Mark, um dos meninos que eu havia ido no shopping veio falar comigo.

-Skol Beats com leite condensado. - eu falei e ele olhou pra gente com um olhar reprovador.

-Eu tô com sede, Aspen você pode buscar alguma coisa para mim tomar?- ele perguntou, o mesmo estava dentro da piscina e se ele entrasse dentro de casa, Dona Maria iria bater nele.

-Posso. - falei e me levantei da espreguiçadeira pra pegar o refrigerante do menino.

*

Já devia ser por volta de umas duas horas da tarde e todos ainda estavam na piscina. Minha barriga estava de doendo que eu mal conseguia me mover e eu estava com uma incrivel vontade de vômitar.

-Você está bem Aspen?- Benjamin que estava do meu lado me perguntou.

-Sim, não é nada!- falei baixinho. Parecia que eu ia explodir em mil pedacinhos e dali iriam sair no mínimo uns mil pedaços nojentos de carne de Aspen.

-Sério que você está bem? Você tá mais branca que um vampiro!- Benjamin insistiu.

-Não, eu não estou bem! Parece que a minha barriga vai explodir e minha cabeça tá doendo. - falei. Ele começou a massagear a minha barriga e eu dei um gemido de dor.

-Vem, vamos subir!- ele falou e largou o seu copo ao lado da mesa. Benjamin me pegou no colo e me levou para o meu quarto. Me deitou de bruços na cama e começou a fazer massagem nas minhas costas.

-Está melhor?- ele perguntou e eu apenas assenti, já que a dor estava passando, mas ainda estava ali.

*

Descobri que a dor que eu estava sentindo era cólica, pois cinco minutos depois o mar vermelho, veio.

Eu havia trocado de roupa e colocado um absorvente. Desci as escadas em silêncio e fui até a cozinha, ver se tinha comida. Eu estava pensando e eu não havia visto James, Ana e as crianças, ontem.

Encontrei Maria comandando os garotos, que estavam todos sentados na mesa, comendo. Peguei um prato e fui me servir.

-Aspen, você está bem?- Maria me perguntou.

-Estou, Maria. É apenas cólica. - eu falei e servi um pouco de carne e arroz. - O que é isso?- perguntei apontando para um negócio verde que tava na panela.

-Couve refogada. - ela falou e eu dei de ombros, pegando um pouco.

Me sentei na cadeira, sentindo ainda um pouco de dor na barriga. 

Comecei a comer, quieta. Os meninos conversavam, davam risadas, tiravam fotos, gritavam. Benjamin estava tomando banho, já que ele havia entrado na piscina.

Comi a minha comida quietinha e fiquei mexendo no telefone. Cinco minutos depois Benjamin chegou na cozinha, pegou o meu prato e encheu de comida e sentou do meu lado.

- Tá melhor?- ele perguntou.

-Sim. - respondi e coloquei as minhas pernas em cima das suas.

- Sabe, eu tô com saudade do Gabriel- ele falou e eu concordei. -Faz tempo que a gente não se vê. - ele disse.

-Meu primo já deve esar grande. - eu falei.

-Sim, eu acho que ele deve ter agora uns 17 anos. - Benjamin falou. Me aproximei mais dele e coloquei a minha cabeça em seu pescoço e respirei o seu cheiro.

-Hey Aspen, você está bem?- Jacob perguntou, chamando a atenção dos outros meninos, que me olharam.

-Ér, sim. Por que?- eu disse.

-Você parece estar mais branca que o normal. - Blake falou.

-É que ela está com cólica. - falou Benjamin, massageando a minha coxa.

-Ahh, por isso que você está mais branca!- falou Mark tirando sarro da minha cara.

-Rá, rá, rá! E eu sou o pai natal!- falei sarcástica.

-Olha, não duvido de nada!- Blake respondeu

-Ok.- falei e peguei meu celular e entrei no SnapChat. Tirei uma foto da tatuagem que o Benjamin tem no ombro.

-O que você á fazendo?- ele perguntou.

-Tirando foto. - eu falei dando de ombros.

-Do quê?- ele perguntou e passou a mão no meu cabelo.

-Da sua tatuagem, oras!- eu falei, como se fosse óbvio.

-Tá né, deixa eu ver!- ele falou e eu mostrei a foto para ele.

-O CASAL! - Nícolas gritou chamando nossa atenção.

-Hum? - resmunguei.

-Viu? Eles não negaram!- falou um menino dos olhos castanhos.

-Não negaram o que? - eu perguntei.

-Que vocês estão juntos!- ele falou.

-Eu e quem?- eu perguntei.

-E o Benjamin!- ele falou.

-Eu e o Benjamin?- eu perguntei e comecei a rir, comecei a chorar de tanto rir, algumas lágrimas escorriam dos meus olhos.

-Porque cê tá rindo?- Benjamin perguntou.

-Eles acham que a gente é um casal!- eu falei e ele começou a rir junto comigo. Benjamin podia ter pose de machão, mas quando falam de pau, ele é o primeiro a dar a bunda!

-Eu e o Benjamin não temos nada!- eu falei.

-Como assim?- Nícolas perguntou.

-A gente não tem nada!- eu falei e Benjamin assentiu.

-Mas quando ele chegou, você deu um selinho nele e você tá grudada nele o dia inteiro!- Ele falou boquiaberto.

-O selinho é uma forma de cumprimento e eu só porque eu tô grudada nele não quer dizer que a gente tenha alguma coisa!- eu falei. Olhei para o lado e vi que Benjamin já havia acabado de comer, -Vamos ir pra sala?- eu perguntei pro mesmo.

-Sim!- ele falou.  Nos levantamos, e eu peguei na sua mão.

Sentamos no sofá, e eu liguei a tv.

*

Benjamin foi embora lá pelas oito e meia, e eu fui para o meu quarto. Deitei na cama e fiquei pensando nas coisas que vem acontecendo na minha vida. Se é por obra do acaso ou algo assim.

Só sei que há algumas coisas ruins que vem, que são para o bem.




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...