História Fear (Yoonseok) - Dangerous

Os segundos foram se passando, o garoto ainda não acreditava no que acabara de ouvir.

O choro baixo ainda podia ser ouvido, se prestasse atenção.

Mas ninguém ligava

...

A porta do "quarto" estava trancada, mas de fora, os gritos de dor ecoavam.

O cio de Hoseok havia chegado, e por precaução, (para que não atraísse todos os alfas), esse citado foi trancado.

Mas, não se importaram em dopa-lo, ou ao menos dar - lhe um consolo.

Deitado no chão, nu, tentava fazer a dor passar mas nada adiantava.

Urrava na medida que seu ventre rasgava por dentro.

Ouvia socos nas paredes, porém, ninguém o fazia.

Eram os poderes do menino que causava isso.

Sentia algo ruim... Bem pior se aproximando. Devagar, foi se encostando na parede suja, por onde escorria água.

Tentou prender a porta, mas fora empurrada.

era um alfa

Os olhos lacrimejando se fecharam, quando os rosnados o fez estremecer.

"Não adianta lutar"

"Ele não vai parar"

_Vai ser bom para nós dois, hobi- bateu a porta.

Tinha uma janelinha no alto, por e onde entrava um pouco de luz. Por ali, cordas de folhas entraram, segurando seus braços, impedindo que tocasse nele.

Uma luz vermelha, capaz de cegar qualquer um se fez presente na sala, indo diretamente para o homem... Aquele que iria estuprar o protegido.

Era uma voz grossa, amedrontadora que, assustou apenas o alfa.

_ninguém vai tocar nele - rosnou o moreno.

O ruivo se sentiu bem, mas por pouco tempo.

Nem mesmo o cio foi capaz de fazê - lo querer algo mais. Falando em cio, a dor estava de volta, mil vezes pior.

Já que tinha presença a mais, o desconforto estava cada vez mais incomodo.

Hj: ahh... Eu... - deslizou a mão até sua entrada, que repelia lubrificação... Muita.

Os dedos entraram pouco a pouco, deslizando pela cavidade apertada.

O cheiro estava forte.

O aroma lá fora estava insuportavelmente doce e chamativo.

O moreno deixou o alfa inconsciente ao lado de fora, se trancando com o mais novo lá dentro.

_oque está fazendo, Hoseok?? - se aproximou.

Jh: Esta... esta doendo muito. - fechou os olhos.

Aquilo não estava adiantando

Depois de tanto ter sofrido, e saber que deveria temer a tudo e todos ele, por algum motivo estranho achava que podia confiar no "garoto".

_eu... Já volto - o moreno sabia que não podia de forma alguma ajuda - lo daquela forma.

Sem conseguir protestar antes, deixou lágrimas descerem por seus olhos.

Quando os abriu novamente, achando que fosse o seu "protetor", as esperanças dissiparam no rosto de quem encontrou.

Jh: o que está fazendo aqui Jooheon? - temeu a resposta, que foi lhe dada em forma de chute.

"Por quê sempre sou tratado assim?"

O garoto de cabelos brancos puxou brutalmente os fios avermelhados, deixando em uma posição mais "agradável".

O membro do alfa estava duro, com o membro em mãos para entrar.

E fez.

Jung gritou pela brutalidade.

Já ouviu alguns resmungos vez ou outra, que quando era penetrado, a dor passava mas, não era isso que parecia.

Tinha piorado.

Ele sentia vontade de vomitar, chorar, correr...

Morrer.

Em um momento ficou pior.

Na hora do nó.

Já tinha várias e várias vezes passado por essa parte que deveria ser boa.

Mas não é.

Nunca foi.

Nunca será.

_SAIA DAÍ AGORA! - novamente seu corpo foi no chão.

Jooheon estava sendo prensado na parede, recebendo socos.

A força do outro era muita, impossível revidar.

O ômega estava sangrando, machucado e sentimentalmente destruído.

Do lado de fora, a chuva fina caía, servindo de consolo para o mestre de cabelos vermelhos. 

_e em seu primeiro dia, do primeiro cio, ele já estava odiando mais sua vida_.

.

A semana se passou.

O ômega foi cuidado pelo moreno que fez questão de tirá - lo de lá.

Mas nem tudo foi tão fácil assim.

"O dopei, e deixei dormindo"

Quando o alfa (Sim... O demonio era um alfa) entrava no quarto a noite, para aplicar mais doses (já que uma não era o suficiente), o cheiro de Hoseok havia despertado seus instintos.

Os olhos dele ficaram vermelhos, perdendo a coloração negra que sempre teve.

Os gemidos estava começando a escapar da boca do ruivo.

A dor esta de volta

A seringa em mãos, pronto para aplicar, mas...

Os dedos seguraram seu braço, encravado as unhas curtas no antebraço, que tomaram uma coloração violeta.

Jh: N - não... - deslizou até o pescoço alheio - r-remédio não... - O maior tentou se segurar o máximo.

As pupilas rosa chamaram sua atenção de forma diabólica.

E a fusão dos dois olhares estava queimando todo o ambiente.

Como se o próprio inferno se instalasse ali.

Porém... O demonio não ligou.

A seringa foi injetada com duas doses de calmante.

Logo mais duas.

E antes do ômega ruivo perder totalmente a consciência ouviu as palavras da voz rouca:

_Não tente mais isso, Hoseok! É perigoso.