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História Feelings - Amberley


Escrita por: Giovanna_viana_

Capítulo 3 - Amberley


"Ela é uma garota indefesa, não tão segura com si mesma. Vê maldade na não maldade e não maldade na maldade e é isso que a faz ama-lo incondicionalmente, fortemente com todas as suas fibras de seu coração. Mal a pequena insana em apuros, poderia imaginar que sua maldade estava por perto de si mesma. Cada toque, cada célula de seu corpo que se correspondia com as dele a afundava, mesmo sem ela perceber. Ele era, ele é, ele sempre será seu mal amor, mesmo sem ela perceber. Ela estava cega, completamente cega de amor. Não havia alguém que pudesse a ajudar, não porque não há ninguém, mas sim porque ela literalmente não tem ninguém a seu lado para fazer com que ela perceba que seu amor te carregará o mais fundo que ela imagine, seus pensamentos fracos é o que lhe fazia de prisioneira. Se fosse com qualquer pessoa, a pessoa se sentiria sufocada entre quatro paredes. Se caso ela descobrisse que o mal está te corroendo aos poucos por sua própria causa, ela jamais perdoaria a si mesma..."

 

 

"Mas que droga! "-arranco a folha do meu caderno, retirando o que eu acabei de escrever. Não faz sentido o que eu acabei de escrever. Minha cabeça anda a estourar de tanto pensar em o que possa estar escrito dentro de um mês neste caderno para entregar ao meu professor de literatura. Um trabalho do quinto semestre, isso deveria estar sendo fácil para mim, se eu não estivesse pensando nele a todo momento. Enrolo o pedaço de papel rabiscado com aquelas porcarias inacreditavelmente escritas por mim e jogo na minha bolsa.

 

Apoio meus cotovelos na pequena mesa de cimento quadrada que há na praça de alimentação do centro comercial e abaixo minha cabeça a segurando com minhas mãos, entrelaçando meus dedos nos meus fios lisos de cabelo.

 

Paro para pensar e fico imaginando o porque estou agindo como uma pequena fracassada. Eu não sou uma pequena fracassada. Por que agora? Porque as imagens de Harry aparece na minha mente sempre quando tento me focar em algo? Céus eu só vi este cara uma vez na minha vida! E isso já se faz uma semana.

 

"Atrapalho? "-uma voz me assusta, não me assusta porque é uma voz, mas me assusta porque é aquela voz."Não queria te assustar, me desculpe".-ele arrasta a cadeira e se senta na minha frente.

 

"O certo seria você me perguntar se poderia se sentar aqui, não é mesmo?"-olho para ele.

 

"Posso?"

 

"Já se sentou mesmo"

 

"O que está fazendo? "-ele pergunta, claramente sabendo que tenho que escrever uma história, já que ele tenha passado por tudo isso.

 

"Tenho que escrever uma história, como o meu último trabalho do quinto semestre, mas não estou... conseguindo me focar no que vou escrever."

 

"Sobre o que quer que seja a sua história?"-ele pergunta. Eu pensei em descrever como quero que seja, mas pensei melhor, e dei meu papel que arranquei e guardei na bolsa, tudo bem que está uma droga, mas ele terá noção do tamanho da minha dificuldade e do que a história se relata.

 

Ele parece atento a cada linha que lê, ele move apenas os seus olhos de acordo com a leitura.

 

"A história é legal... sua escrita também, ela é maravilhosa, você sabe usar as palavras. Acho que o certo seria você coloca-la em seus lugares ideais. Eu senti onde você está com a cabeça. Você tem que fluir, não é aqui, numa praça de alimentação que vai conseguir pensar. Vá para um lugar confortável, que te aconchegue o suficiente para disponibilizar suas idéias. Não jogue esta folha fora, só arrume essas palavras em seus lugares. Vai ficar bom"-ao terminar ele sorri orgulhoso de seu conselho.

 

"Daria um ótimo professor."-comento.

 

"Por isso sou um"

 

"Oh."-é tudo o que me saí, seria difícil encontrar alguém dessa idade tão focada em certas coisas como essa.

 

"Dou aula de literatura para o primeiro e o segundo ano na Empire School,  perto de Covent Garden utiliza o método Callen, que agora é tratado como o método mais eficaz... por curto período..."

 

"Eu sei todos os detalhes dela, estudei lá metade da minha vida. É um grande colégio."

 

"Queria ter te conhecido bem antes por lá."-ele murmura. E me sinto sem graça pelo jeito como ele murmurou. O silêncio ecoa sobre nós.

 

"Então..."-tento achar algum tipo de nova conversa para nos tirar do silêncio grandioso e insuportável.

 

"Posso te ajudar com a história... se quiser claro."

 

"A-acho que... acho que seria uma... olha eu não sei. Talvez seja trabalho demais para você."

 

"Seria basicamente minha obrigação. Não vou cobrar nada, prometo."-ele levanta sua mão direita em uma forma brincalhona.

 

Sei que meus sentidos estão confusos, e que algo me diz que preciso me afastar dele. Mas começo a pensar que poderia ser uma boa oferta, ele não vai cobrar em nada e já que é para minha melhoria.

 

"Okay. Sim. Você me convenceu."

 

"É isso aí. Precisamos de um dia livre e um lugar calmo."-ele parece pensar.

 

"Vou estar livre amanhã a tarde."

 

"Perfeito. Pode ser amanhã este horário? No meu apartamento?... Ele é perfeito para ser um lugar pensante."

 

"É... acho que sim."-o meu maior problema se chama Gemma; Gemma me fará perguntas e mais perguntas até acabarmos nos chateando uma com a outra. E ela faria isso mesmo sabendo que iria ter aulas com seu

próprio irmão.

 

Ele sem culpa alguma pega meu celular que está do meu lado encima da mesa e começa a digitar algo,  pode ser até mesmo o número dele, eu não sei o porquê,  mas não acho uma boa ideia,  estou com medo de algo,  está tudo parecendo uma confusão para mim, não sei o porquê desse medo tão fraco por gora e forte aqui dentro do meu peito. Ele escreve alguns números em sua mão com minha caneta, não demoro a perceber que é o meu número.

 

"Muito bem... meu horário está acabando. Até amanhã a tarde, Amber"-ele arrasta a cadeira para trás, joga meu celular que por sorte cai na por cima da minha bolsa de couro e se levanta.

 

"Ah... Harry!"-é meio estranho por alguns segundos, parando para pensar é meio estranho o chamar pelo nome; já que essa foi a primeira vez em que o chamei.

 

"Mais alguma dúvida? "

 

"Não. Hmm... só iria pedir para não dizer nada a Gemma. Acho que ela não gostaria da ideia."-junto minhas coisas na bolsa e me levanto.

 

"Acho que posso fazer isso... Quer uma carona até o campus?"

 

"Não, obrigada"

 

"Então até amanhã, de novo"-ele sorrio torto.

 

"Até..."-murmuro, mas acho que ele não ouve.

 

Já não é bem tão de tarde,  está escurecendo e eu estou exausta.  Vou caminhando em passos lentos até o campus. Enquanto isso, me vinha algumas gotas de lágrimas no canto dos meus olhos. Não sei bem o motivo. Andei percebendo que estes últimos dias estou estranha e chata. E por isso estou com medo. Medo porque ando me afastando de Gemma e não quero perder o sentimento que tenho por ela, pois está indo tão bem. Sempre achei um máximo chegar de algum lugar e ela saltar encima de mim com toda alegria do mundo e dizer que sentiu minha falta, mas ontem ela fez isso e não sei porque motivos me irritei com ela. Não chegamos a brigar, mas senti tensão no meio do silêncio em nosso quarto. Tiro minhas chaves embaraçadas umas nas outras até encontrar a chave da porta do meu quarto. Giro a chave junto com a maçaneta e abro a porta. Assim que entro, encontro Gemma deitada em sua cama de barriga para baixo, e seus longos fios loiros de cabelo presos em um coque frouxo no topo da cabeça, brincando com as pernas no ar e uma caneta na boca, seus olhos estavam focados nos livros do seu novo trabalho, da forma como ela estava girando a caneta na boca e seus olhos levemente cerrado, faziam dela a garota mais sexy que já vi.

 

"Oi."-pronuncio, eu ainda não sei se ela está chateada comigo por eu ter me irritado com ela.

 

"Oi..."-ela se desfaz da posição que estava.

 

"Está chateada comigo?"-vou caminhando lentamente até sua cama, passando pela minha e jogando minha bolsa e meu casaco.

 

"Não... Já passou"-ela olha para cima e sorri."Quer assistir um filme hoje a noite? Eu paguei a Netflix."

 

Eu assistiria mas estou cansada, quero apenas dormir... mas pensando exatamente bem, seria muito bom dormir agarrada a quem você ama. E isso compensaria a grande burrada que fiz ontem, ela não merecia aquilo.

 

"Sim. Vou só tomar um banho."-me viro para o pequeno guarda roupa que a no pequeno quarto.

 

Procuro meu pijama cor-de-rosa com estampas de flores, mas não acho.

 

"Você viu meu-"-paro de perguntar assim que vejo que meu pijama está cobrindo seu corpo.

 

"Os meus não estão aqui, levei-os para casa da minha mãe, para lavar."

 

"Tudo bem. Eu pego o cor da pureza."-riu com a minha pequena piada e ela também, apenas ela sabe rir com essas piadas.

 

"Suas aulas começam que horas amanhã? "-ela pergunta, antes de eu sair do quarto.

 

"Vou me levantar às oito e meia, elas começam às nove. Por quê?"

 

"Curiosidade... vai fazer algo a tarde?"-do jeito como ela me faz essas perguntas, parece até mesmo que quer que eu diga que vou a casa do seu irmão estudar. Mas esse é só o simples jeito de como disse que ela era curiosa, e ela faria milhares de perguntas se soubesse que seria com seu próprio irmão.

 

"Só... vou ter uma aula em particular, estou com muita dificuldade em escrever uma história para o trabalho."

 

"Oh... E é com o seu mesmo professor?"

 

"Não, Gem. Vou tomar meu banho."-senti que ela ia perguntar mais alguma coisa, mas não dá tempo, fechei a porta antes disso.

 

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Notas Finais


Hey, hey! Me digam no Instagram para obter informações sobre a história: @giovanna_viana__

OBS: SIGO TODOS DE VOLTA!!!


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