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História Feelings for you - Camren - Feel it, Camila


Escrita por: CamrenBitch_

Notas do Autor


GENTE EU TO É MORTA COM ISSO

Capítulo 7 - Feel it, Camila


Pov's Camila

- Lauren, você pode me dizer aonde está o meu... LAUREN? – Cortei o beijo rapidamente mordendo meus lábios e os pressionando um contra o outro para que eu pudesse me acalmar depois do ocorrido. A morena se aproximou de Lauren com um sorriso malicioso no rosto enquanto eu tentava corrigir minha respiração descompassada não somente pelo beijo, mas também pela garota que havia visto toda aquela situação – Lauren Michelle Jauregui Morgado, eu não acredito nisso – Ela soltou uma risada alta colocando as mãos sobre seus lábios – Desculpa, sério, mas eu...Alguém me abana – Ela se encostou na parede deslizando pela mesma até que se sentasse no chão, a garota não conseguia parar de rir, eu havia perdido algo? Era algum tipo de piada interna?

- Verônica...Céus, não me assuste assim – Lauren passou a mão na testa e suspirou aliviada ao ver a garota, eu deveria me sentir calma por ser ela também? Lauren me olhou balançando a cabeça rapidamente, provavelmente espantando a lembrança do que fazíamos há segundos atrás, ela notou minhas bochechas um tanto avermelhada, com razão – Verônica, para de rir – Ela se aproximou ajudando sua amiga a se levantar – Para, ta constrangindo a Camila, para, porra.

- Ela não parecia constrangida enquanto te engolia Laur, sem ofensas, claro – Ela disse parando a risada aos poucos e logo olhando Lauren com uma cara sem entender muito o que acabara de acontecer ali, ela sussurrou – Lauren, você está pegando a namorada do seu irmão?

Lauren revirou seus olhos negando com a cabeça e passando as mãos em sua nuca – O que você estava procurando?

- Eu só queria saber se você tinha ficado com meu fone, estressada – Verônica disse descendo alguns degraus encarando nós duas – não precisa se preocupar, Camila, não é? Daqui não saí nada – Fez como se passasse um zíper na sua boca e jogasse o mesmo fora, descendo o restante dos degraus sumindo do meu campo de visão.

Céus, alguém viu eu beijando alguém que não era meu namorado, e o pior, esse alguém era uma garota. Pior ainda, essa garota, era sua irmã. Parabéns, Camila. Passei as mãos em meu cabelo negando com a cabeça, eu pedi para que ela não me beijasse e então eu a beijei? Que tipo de droga eu tenho na cabeça? Um cérebro eu tenho absolutamente certeza que não é.

“Porque meu subconsciente insiste em gostar do proibido?”, perguntei á mim mesmo por alguns segundos até a morena cortar meus pensamentos.

- Olha, Camila...Desculpe-me, eu não deveria ter deixado você fazer isso – Ela disse se aproximando e me encostando na parede com cautela – Isso não vai se repetir – ao ouvir aquilo eu senti um desconforto na boca do meu estômago, senti meus ombros rígidos e tive vontade de fazer mais uma loucura, pareço tão inconsciente perto dela, tão criança, sem noção das próprias atitudes, porque não sou capaz de controlar meus próprios atos? – Eu prometo – Suas mãos passearam pelos dois lados opostos dos meus cabelos e pararam no lóbulo da minha orelha, enquanto a ponta de seus dedos acariciavam minha nuca de forma acolhedora.

- A culpa não é sua, Lauren – na verdade, sim, a culpa é dela. Seus lábios são tão macios e beijáveis, seu hálito de hortelã e seu cheiro completamente irresistível, sem dúvidas alguma, a culpa era dela – Eu não deveria ter feito isso, apenas, por favor, esqueça o que aconteceu há minutos atrás, poderia fazer isso mais uma vez? Por mim? – Arqueei uma das minhas sobrancelhas fitando seus olhos vez ou outra, não posso manter muito contato sem querer avançar em seus lábios, ela me fazia duvidar da minha escolha, de todas as escolhas que fiz até hoje. Ela fazia parecer que a única coisa certa que fiz até os atuais dias da minha vida, foi juntar meus lábios aos dela, mas eu sei que isso foi um erro – o erro mais perfeito que cometi? - , pensei comigo mesma.

- Tudo bem...- Disse com a voz um pouco falha enquanto segurava meu rosto mantendo o contato visual, suspirei forte tentando recuperar o ar que ela me tirava toda vez que me tocava, por mais imbecil que fosse o toque – Venha, vamos descer, Chris deve estar estranhando sua ausência – Com motivos?

Eu não sei porque a desejo tanto, e pela primeira vez na semana me permiti admitir isso para mim mesma. Não consigo esquecer aquele beijo...Foi só um beijo, tão rápido, mas na hora que senti o calor do seu corpo e o sabor dos seus lábios, senti que poderia beija-la por uma eternidade que não cansaria-me da forma que sua língua invade minha boca. Era como se ela fosse uma criança pescando estrelas no céu da minha boca, céus, eu precisava de ar, eu precisava processar toda essa situação antes que meus miolos explodissem dentro da minha cabeça. Já podia sentir uma dor agúda em minhas têmporas e então desci as escadas me deixando esquivar daquele olhar maldito, vulgo maravilhoso, irresistível e delicado.

Olhei para o céu alaranjado que era tomado por uma escuridão tentadora, que aparentemente carregava um exército de estrelas. Puxei todo o ar que pude e o soltei lentamente, eu estava mais confusa do que estive em qualquer momento da minha vida. Dinah, Ally e Normani iriam virar aquela casa de cabeça para baixo se eu contasse o que havia acabado de acontecer, achei melhor deixa-las comerem a comida da casa toda.

Senti duas mãos quentes se envolverem em minha cintura, por um momento pedi aos céus que fossem aquelas mãos brancas e delicadas – Amor, está tudo bem? Aconteceu algo? – Era Chris, ele apoiou seu queixo em meu ombro e me abraçou por trás como costumava fazer sempre – Você parece tão tensa – Eu estou.

Insisto em dizer que estou bem, mesmo sem quase nunca estar. Digo para evitar perguntas á respeito de coisas que no momento, nem eu mesma sou capaz de explicar. Há duas semanas atrás minha vida estava em perfeita ordem e eu julgava minha vida como uma vida feliz, ou quase, apesar dos pesares. Nem sempre existe um motivo aparente, uma razão coerente, quase sempre é um nada. Então, para evitar alguém cavando no profundo buraco chamado “eu”, respondo automaticamente “estou bem”, finjo realmente que tudo está certo e que nada está fora do lugar. Ninguém entenderia a completa bagunça que existe na parte do meu cérebro responsáveis pelos sentimentos. E pra ser sincera, nem eu mesma entendo.

- Estou bem – Disse colocando minhas mãos por cima da sua e olhando para cima, lá estava ela...Seus cabelos castanhos claros com a luz do pôr do Sol, seus olhos incrivelmente brilhantes mesmo á metros, seus lábios ainda inchados pelo beijo e sua bebida em mãos. Ela puxou de seu bolso um maço de cigarro que presumo ser de palha, e então o acendeu. Droga, eu sinto inveja desse cigarro entre seus lábios, sinto inveja dessa roupa colada em seu corpo, sinto inveja dos seus cabelos que tem a sorte de tocar em seu nuca, sinto inveja até mesmo da bebida que se desmancha em sua boca. Eu mal a conheço, e sinto como se eu precisasse dela até quando estou rodeada de pessoas que gosto.

Escutei seus nome por cada canto daquela casa, senti teu cheiro nas fragâncias trazidas pelo vento, andei por onde ela andou, ousei me lembrar de cada detalhe do seu rosto, sorri. Sem perceber me peguei balançando a cabeça em tom negativo e rindo como ela sempre fazia. Vi minh’alma querer sair do meu corpo e ir ao seu encontro, mesmo que fosse por um breve instante. Porque eu tenho que me apegar tão facilmente em algumas pessoas? Quero dizer, não era qualquer pessoa, era ela, era aquela morena dos olhos incríveis. Era simplesmente ela, com os seus cabelos na mais perfeita desordem, os lábios contornados por seu batom vermelho, os olhos em um lápis marcante...Era simplesmente ela, e por ser tão simples e por ser tão ela, eu acabei me pegando por pensar em cada detalhe daquele corpo, daquele rosto. Balancei a cabeça tentando espantar aquelas imagens que insistiam em passar como uma cena que nunca aconteceu, em vão.

Pov’s Dinah

Normani virava a sexta taça de vinho em sua boca, ela estava tão feliz...Aquele sorriso era completamente surreal. Eu não conseguia parar de pensar na sensação de ter seus lábios beijando os meus, isso seria politicamente errado, porém, considerando o fato de que eu nunca fui de seguir o politicamente correto.

Let me love you
(Deixe-me te amar)

A música soava de forma suave por toda a casa, enquanto que eu, Normani e Ally comíamos toda a comida que tinha naquela cozinha. Mike não parecia se importar, eu já o chamo até de “tio”, peguei intimidade muito rápido com ele, sou mesmo uma vagabunda –ri com meus pensamentos – Fixei meu olhar em Normani, será que seria certo dizer a ela que eu gostei e que eu estou quase ficando louca de tanta saudade daquele beijo?

- PUTA QUE PARIU – Ally disse abrindo o armário – olha o que eu achei aqui.

- Quem deixou você falar palavrão? Já para a igreja, Ally – Disse me aproximando do armário e olhando o mesmo – Hm? To vendo nada – Coloquei uma das mãos na cintura e fitei o armário, Ally empurrou um dos vinhos que estava ali e achou uma garrafa de vodca – Caralho, allycat...Você se superou.

Peguei a garrafa e fui em direção a Mani, eu realmente queria beija-la hoje, nem que para isso ela precisasse estar chapada.

Pov’s Camila

19:49PM
Depois de longos vinte minutos com os braços do Chris quase me sufocando de tão apertados ao redor do meu corpo, eu finalmente pude tomar uma taça de vinho em paz, apenas olhando o cair da noite e as estrelas aparecendo uma á uma. Algumas pessoas já haviam ido embora e só restavam alguns primos do Chris, provavelmente eu iria embora logo também, era o que eu mais queria.

Olhei as garotas na cozinha e pareciam estar se divertindo com aquela garrafa de vodca, aparentemente vazia. Passei pelo corredor e fui até o banheiro encostando a porta, me dirigi até o espelho e joguei um pouco daquela água gelada em meu rosto e em minha nuca.

Girls like girls like boys do
(Garotas gostam de garotas como garotos fazem)

A música tocava e eu só conseguia pensar no quão mágico era aqueles olhos, aquela boca, droga, se concentra, Camila.

Ouvi a porta se abrir e logo em seguida ser batida com certa força, um arrepio correu toda a minha espinha, tentei abrir os olhos mas a água que escorria pela minha pele impediu este feito. Senti duas mãos quentes em minha cintura me virando ao lado contrário ao qual estava, seu corpo estava tão próximo ao meu que eu podia senti seus batimentos cardíacos acelerados e sua respiração tão descompassada quando a minha, meus pés saíram do chão e eu me sentei no pequeno balcão existente ali, seu corpo se colocou entre minhas pernas e logo senti um suspiro acompanhado de um hálito completamente inconfundível – Me responda, Camila, ele faz você sentir o que está sentindo agora mesmo? – Uma de suas mãos acharam o caminho até minha nuca causando um aquecimento descomunal que me deu uma sensação próxima á uma corrente elétrica por todo meu corpo, seus dedos delicados puxaram meu cabelo com vontade e cuidado, entrelaçando cada fio por sua mão – Ele te faz querer que um momento nunca acabe? – Lauren colocou meu lábio inferior entre seus dentes e o puxou vagarosamente, aquilo estava me deixando de uma maneira completamente desconhecida pelo meu corpo jamais tocado por mãos tão ágeis...Caralho! – Eu te conheço a tão pouco tempo, mas já foi o suficiente para saber que, se eu te toco aqui – Deixou um apertão em minha coxa, minha situação por baixo da roupa seria completamente vergonhosa se caso ela tirasse – Você sente coisas que não sabe explicar – Sua boca se aproximou do meu ouvido soltando um hálito quente sobre o mesmo, causando um arrepio fodidamente gostoso, que porra de mulher – E se eu faço isso aqui – A morena puxou meu cabelo para trás deixando meu pescoço livre, seus lábios se encaixaram em meu ponto de pulso passando a língua em movimentos lentos o suficiente para me fazer implorar por mais, sugou aquela parte e mordeu em seguida me fazendo soltar um gemido quase inaudível pela minha voz falha – Você quer continuar, você quer que eu continue isso...Eu poderia fazer você implorar por mim agora, Cabello, posso te provar que eu posso ser melhor que mil homens, posso te fazer sentir coisas que nunca sentiu – Seu hálito era um misto de hortelã com tequila, ela estava um pouco alterada e aquilo era notável, ela tinha razão...Eu queria implorar naquele momento para que ela continuasse com aquilo, porque tão errado? Porque o proibido tem que me causar essas sensações tão gostosas e incontroláveis? A morena me fitou nos olhos e sua íris era carregada de prazer – Você disse que eu não poderia beijar seus lábios, o que não significa que eu não possa beijar aqui – Distribuiu alguns beijos pelo meu pescoço, dava para sentir o quão macio era seus lábios até mesmo quando não me tocava diretamente nos lábios -, aqui – Mordeu o lóbulo da minha orelha, ela era o arrepio que corria em cada mínimo pedaço do meu corpo. É bem mais forte do que aquele arrepio que acontece quando você está quente e sente uma brisa gelada, é bem mais forte do que o ardor do álcool na sua garganta, era como se eu pudesse sentir o Sol queimar dentro de cada glóbulo do meu corpo, eles queriam explodir e se multiplicarem ao mesmo tempo, por que eu não reluto contra essas sensações? – E aqui – Beijou minha clavícula exposta e em seguida deixou um beijo carinhoso sobre meu ombro – Eu conheci sua alma quando olhei em seus olhos, e ela me disse que você está amando tudo que eu faço, garota.

Droga, eu queria implorar pelos seus lábios.

Girls like girls like boys do, nothing new
(Garotas gostam de garotas como garotos fazem, nada de novo) 


Notas Finais


Esse cap foi pra vcs sentirem o poder que jauregui tem sobre as pessoas, e pra sentirem um pouco do hot delas sauhusahusahusahu

Dizem por ai que a vida não é medida por quantas vezes respiramos, e sim por quantas vezes perdemos o fôlego.


COMO ESTAMOSSS??????


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