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História Feels - O que poderia dar errado?


Escrita por: mrblck e luthordyke

Notas do Autor


Oi Oi meus amores! Soltei spoiler hoje no Twitter e no grupo do wpp sobre a fic e adorei ver a reação de todas vocês. Vocês compraram a ideia da fic de uma forma que eu fico muito grata!
Eu morro com os comentários, mas princialmente tenho morrido com as mensagens. Voces tem noção de como fortalecem com as mensagens. Fico bestinha da Silva e nem ultimamente tenho me sentido famosa no fandom que fico até espantada!
Mas voltando para as considerações do capítulo: A música é Só Tinha Que Ser com Você, aconselho que ouçam logo de início. É bossa nova e combina muito com essas duas tipo AAAAA

Como o título do capítulo, o que pode dar errado agora? Heheheheh eu e a co-autora estamos com planos maravilhosos para essa fic e acreditem... tudo o que vocês sentirem lendo, nos sentimos duas vezes mais escrevendo. Podemos? LESGOU!

Capítulo 15 - O que poderia dar errado?


     POV Paola



Você já sentiu medo de que tudo ao seu redor desmorone? Bom, é o que eu tenho sentido desde que convidei Ana para jantar comigo. Eu morro de medo de que ela escorregue dos meus dedos e vá embora, não gosto da ideia de perdê-la. Quando pedi para Jason vir ao Brasil me ajudar a preparar isso para ela, não fazia ideia do que fazer! Eu não sei do que Ana gosta, suas músicas favoritas, sua comida favorita... nada disso. Mas ele soube melhor do que eu o que deveria ser feito. Me ajudou a preparar toda a parte de trás da casa, colocamos algumas luzes espalhadas pelos raminhos de árvore que Fran havia plantado, faria um piquenique para nós duas. Liguei para Júlia, uma grande amiga que costumava levar Francesca para dormir em sua casa e pedi para que ela ficasse com a minha filha e agora aqui estou eu com um vestido longo e pés no chão, os cabelos em leves ondas. Ana um dia disse que gosta quando meus cabelos estão em seus extremos, ou desalinhados ou extremamente organizados. Optei pelo desalinhado hoje, estou ate usando maquiagem! Estou tão nervosa, mesmo que Jason diga que tudo está indo bem e que tudo vai dar certo... eu nunca precisei fazer nada do tipo, apesar de ser uma romântica nata. Meu amigo me abraçou forte, me encheu de coragem e me mandou sorrir dizendo que estava tudo lindo mas ao anoitecer estaria ainda mais e então fiquei mais confiante. Jason chamou um táxi e foi para o aeroporto, passou seu último dia comigo me ajudando com tudo isso... não é um anjo? 


Volto para o local do piquenique e pela milésima vez arrumo o pano estendido ao chão com a cesta cheia de frutas de todos os tipos que pude comprar, salada de frutas, pães feitos por mim, tortinhas doces. Uma vez a ouvi dizer que ama tortinha de limão, são as favoritas mas que também gosta dos outros sabores. O que custa mima-la?! Olho para o relógio em meu celular e já são 19h. Preciso avisar a ela que quando chegue venha aos fundos. Olho novamente para toda a decoração, é tudo muito simples como gosto e sei que também a agrada, mas a iluminação está perfeita, o céu estrelado, uma brisa fresca me presenteia e a lua enorme e explendorosa no céu em sua majestade... nada pode dar errado e eu farei tudo ao meu alcance pra que não dê. Acendo as luzinhas dos raminhos plantados e algumas que espalhamos pelo chão. 


Vou para a cozinha e de lá trago uma garrafa de vinho e duas taças, junto com uma rosa ainda se desabrochando para dar à Ana, coloco tudo em seus lugares e então espero e espero. Primeiro me sento em uma das espreguiçadeiras, depois me levanto e vou para outro lugar... me sento no chão, visito as pequenas plantações e quando finalmente me concentro em acalmar meu coração a razão de todo o meu nervosismo chega. Como sei se estou de costas? A brisa traz seu perfume delicioso até minhas narinas. Algo doce, mas não muito. Aconchegante é delicado como ela, que te passa uma calmaria... aposto que é francês. Tão vaidosa e linda a minha Aninha! Respiro fundo algumas vezes criando coragem para me virar e quando o faço com a rosa em mãos sou presenteada com o sorriso mais lindo que já vi em minha vida. Seus olhos estão especialmente mais castanhos e brilhantes agora, seus cabelos muito mais modelados do que o usual... o vestido. Eu nunca a vi com aquele vestido azul royal bem ajustado em seu corpo, com certeza ela o comprou apenas para a ocasião e obviamente seu sapato de salto. Vale lembrar que optei por ficar com os pés no chão e agora ela está quase - quase mesmo com esses 10cm de salto - da minha altura. Eu dou o primeiro passo e ela da os restantes. Tão linda, tão... perfeita! Quando parou em minha frente, seus olhos ao nível dos meus ela segurou minha mão livre e sorriu brincalhona. 


— Então a dama de ferro também sabe ser adoravelmente romântica, afinal? - Eu já mencionei que mesmo ha quase 20 anos nesse país até hoje eu não sei me comunicar nessa maravilhosa língua quando estou nervosa? Vamo, Paola. É só respirar e ir. 


, Aninha.- pigarreio e respiro fundo. Droga! Tento novamente - A dama de ferro tambien sabe ser romântica. - Olha, poderia ter sido muito, muito, muito pior. Seu sorriso adorável e seu toque delicado me faziam viajar  para outra realidade! Ela beijou o canto dos meus lábios e me abraçou. Fechei os olhos e a Apertei contra mim, preciso de sua calma.


— Está tudo tão lindo. Você está linda! -Solto o ar em alívio e ela ri de mim! Nos separo o suficiente e entrego a rosa para ela, que leva ao nariz e inala seu perfume tímido e suave enquanto os castanhos brilhantes não desgrudam dos meus. Mordo o lábio em sinal de nervosismo e cruzo minhas mãos, remexendo meus dedos para conter a ansiedade. 


— Eu... eu escolhi uma rosa por ser nosso primeiro encontro e... - ela ergue levemente as sobrancelhas, me encorajando a falar. Porra, Paola. Reage! —... e.. ela está desabrochando como tudo entre nós e ainda assim ja é linda. E eu espero que assim como essa flor, o nosso desabrochar seja lindo. - Cinco milésimos de segundos depois penso que disse algo errado porque Ana fica me olhando em silêncio e isso faz minhas mãos suarem. Anda, Paola. Uma mulher desse tamanho todo amedrontada assim?! Então, Ana me abraça com força e logo depois beija meus lábios. Passo meus braços em volta de sua cintura e ela passa os braços em volta do meu pescoço. Seu beijo não é exigente, não é possessivo.. é tão calmo, me deixa tão tranquila, me deixa tao segura e consequentemente tão mais apaixonada... quando nos separamos, ela volta a segurar na minha mão.


— Acho que você não poderia ser mais surpreendente, meu bem. Eu não esperava tudo isso, sequer esperava realmente um encontro... você é maravilhosa. - Adoro ver o que vejo nos olhos de Ana. Sua verdade, seu carinho... como realmente ela se agradou e olha que a decoração não é das melhores! Devo estar flutuando nas nuvens agora, porque não sito meus pés no chão de tanta felicidade por te-la deixado impressionada. Suspiro e então vou levando minha pequena comigo para a toalha posta ao chão com tudo o que vamos comer. Olhando para ela assim de pertinho toda arrumadinha, ela parece mais uma boneca das que Fran tem em seu quarto. Ninguém diria que essa mulher ja me acordou com o melhor sexo que ja tive, ou que transou comigo no carro em um lugar deserto... Aninha, que essência dissimulada e deliciosa você tem! Quando me sento, ela faz o mesmo e se senta de frente para mim, depositando a flor sobre o pano com carinho, o sorriso grande e lindo. Céus, que maravilhosa! — Onde está todo mundo? - Ela me perguntou e eu dei de ombros. 


— Decidiram me abandonar.... Fran foi para a casa de uma amiga minha e Jason foi embora. - não pude deixar de observar suas feições. Estava desapontada por saber que Fran não dormiria conosco mas estava infinitamente feliz ao saber que Jason tinha ido embora- Ele veio de longe pra te conhecer, e pra me ajudar a preparar tudo. E Mané?!


— Mané chegou dormindo...- Respondeu e logo começou a vasculhar por dentro da cesta em busca de algo que pudesse comer e encontrou alguns blueberries. Come um e logo depois voltou a falar enquanto me oferecia um. — Ele só veio para isso? - Balancei a cabeça sorrindo divertida ao ver sua cara enquanto mastigava o blueberry que ela me deu e Aninha acabou rindo também. Acabou de se dar conta de que seu ciúme era bobo demais. — Então a noite é só nossa? - acenei positivamente mais uma vez e ela sorriu com malícia. Meu corpo aquece fortemente com esse sorriso e tudo o que quero é que a noite acabe com nos duas deitadas em minha cama. Me perco olhando para Ana, não como se estivesse em outro mundo e nao ouvisse nada do que ela diz - até porque ela não está dizendo absolutamente nada- mas... se coloque no meu lugar. Você também não estaria boba admirando essa mulher? 


— O que tanto observa, Carosella?- Ela diz sem precisar erguer o olhar, parecia mais preocupada com o que poderia comer. Isso me lembra Francesca, rio brevemente.


— Na verdade estou admirando uma certa pessoa que está mais preocupada em comer do qud passar seu encontro comigo. Espero pelo menos que encontre as guloseimas que sei que gosta. - Ela parou de tirar as coisas da cesta e me olhou como se pedisse desculpas, veio se arrastando e me fez separar as pernas. Quando o fiz, ela se colocou entre elas, de costas para mim e pegou meu braço direito para que passasse em volta do seu corpo. 


— Me desculpe... ainda não estou acreditando que preparou tudo isso para nós- Aperto seu corpo contra o meu e encosto minha cabeça na sua. Ai Aninha, como pode fazer isso comigo?! Beijo o topo de sua cabeça e com a mão livre lhe entrego uma taça.


— Podemos tomar uma taça de vinho? - sussurro em seu ouvido e ela desencosta de mim para que eu possa nos servir. Coloco para nós duas o vinho e logo depois brindamos. Tomamos algumas taças e logo já me sinto mais descontraída -ou levemente alcoolizada, tanto faz - enquanto conversamos. Aninha me conta sobre sua infância e eu sobre a minha, me conta quantas cantadas com seu sobrenome recebeu ao longo dos anos. Quando encontra as tortinhas, festeja come com real prazer e eu fico como uma idiota. Ai ai.... 


Passamos tanto tempo falando e falando, quer dizer, Ana fala. Sou melhor ouvinte e ela sabe disso. Depois de tanto tempo assim, pego meu celular e coloco uma música que sei que dirá tudo o que não consigo dizer. Enquanto isso, ela volta a encostar seu corpo contra o meu e dessa vez coloca meus dois braços em volta de seu corpo para que eu a abrace. 


Encaixo meu queixo na curvatura de seu pescoço e a ouço cantarolar a música. 



É, só tinha de ser com você,
Havia de ser pra você,
Senão era mais uma dor,
Senão não seria o amor,
Aquele que a gente não vê,
O amor que chegou para dar
O que ninguém deu pra você.
O amor que chegou para dar
O que ninguém deu pra você. 

Ouvi-la cantar me deixou mais corajosa para dar qualquer passo desde que seja em sua direção, desde que seja com ela. Beijo seu ombro delicadamente e vou subindo meus lábios de forma arrastada em direção ao seu pescoço. Minha intenção inicial era apenas enchê-la de beijos e carinho, mas quando ela suspira e me acaricia... eu não consigo controlar a vontade de faze-la minha que me toma completamente e sei que ela sente o mesmo, porque ela levanta antes de mim e se vira para estender a mão para mim com um lindo sorriso. 


Subimos para o meu quarto, deixando tudo do jeito que estava la em baixo e quando entro com ela, Ana me puxa para perto e eu a abraço. Volto a beijar seu pescoço e ouço seus gemidos baixos e deliciosos, meu corpo entra em alerta! Não consigo controlar meu corpo e minhas vontades quando ela reage assim aos meus toques, por que tenho que ser tão fraca quando se trata de Ana Paula?! 


Fui caminhando com ela até a cama enquanto minhas mãos inquietas procuravam o zíper daquele vestido e ao encontra-lo, puxei até o final de suas costas para que pudesse livra-la do resto das roupas. Agora, apenas de sutiã e calcinha, Ana sorri para mim e me ajuda a me livrar das minhas próprias roupas. Tão linda e perfeita com esse sorriso. Trocamos de posições após me ver livre do meu vestido como ela e sinto meu corpo ser deitado sobre a cama, tendo ela me cobrindo em seguida. Não, Aninha! Eu quero você. Troco novamente nossas posições e me coloco sobre ela que gargalha de forma boba e leve enquanto acaricia meu rosto. Eu com toda certeza estaria derretida por essa mulher ao final da noite.

— Isso não é justo... quero você. - seguro sua mão que toca meu rosto e a beijo. Sem dizer nada, começo a espalhar beijos delicados por todo o seu corpo com suavidade, porque tudo o que quero agora é que ela se sinta amada da melhor forma. Tiro seu sutiã lentamente e começo a beijar seus seios, um de cada vez. Sinto sua respiração se irregularizar e suas unhas deslizarem pelas minhas costas vagarosamente, então um arrepio gostoso toma todo meu corpo. Ah Aninha, você ainda vai acabar comigo um dia!


— Eu quero que você sinta como é especial pra mim, cariño. — Eu precisei dizer em voz, precisei dar voz ao que gritava dentro de mim e quando ela me sorriu... Eu quis morrer de tanta felicidade.


Suas mãos se apossaram do meu rosto, tão frágeis e macias, então ela me puxou delicadamente para um beijo. Não daqueles fervorosos e de tirar o fôlego, mas daqueles calmos... Que mostram cada pedacinho do que sentimos, sabe?!


— Então me mostra, me faz sua, me torna parte de você por um momento, Paola. — Ela disse cada palavra olhando em meus olhos, e aqueles castanhos tinham um brilho tão lindo e tão dela... Oh senhor, eu não poderia estar mais apaixonada por essa mulher como eu estava agora.


Beijei seus lábios mais uma vez e depois seu pescoço ganhou minha atenção. Seu perfume exalava de uma forma inebriante ali e colei meu nariz em sua pele, apenas para sentir mais daquela fragrância que Ana tinha. Beijos molhados foram deixados por mim de seu pescoço até seus seios. Eu já lhes falei o quanto eles são lindos? Não que eu já tivesse visto muitos, mas os de Ana Paula eram perfeitos para mim. Na verdade, aquela mulher era perfeita em toda sua anatomia, tão feminina e linda, duvidava muito que a deusa Afrodite não tenha esculpido cada traço seu pessoalmente!


Beijei e chupei cada parte de seus seios com toda atenção que eles mereciam. Depois trilhei um caminho por sua barriga — que se arrepiava a cada leve mordida que dava — até chegar ao cós de sua calcinha. Então eu me permiti olhar para ela. Sua respiração estava acelerada, sua mãos apertavam o lençol da cama entre os dedos e seus olhos me fitavam de maneira atenta e ansiosa. Era como se fosse nossa primeira vez. Eu sentia que de certa forma era nossa primeira vez!


Deixei um beijo por cima de sua calcinha e pude ouvir um suspiro tomar o quarto. Ela estava tão ou mais ansiosa que eu. Como pode isso? Como pode eu ficar cada vez mais hipnotizada e apaixonada por essa mulher? Respirei fundo e tirei a última peça que lhe cobria o corpo. Agora era a minha vez de suspirar! Me afastei de seus corpo e apenas me pus a admirar cada pedacinho de sua pele. Ela era tão linda, será que era real mesmo ou só ilusão da minha mente?


— O que tem de errado? — Ana perguntou se sentando na cama e me olhando preocupada.


— Não há nada de errado, Aninha. Eu só estava admirando você! — Sua expressão se tornou extremamente vergonhosa e eu quis rir da minha pequena — Ninguém te disse que precisamos apreciar do que vamos provar?


Ela mantinha seus olhos fixos em mim, prestava atenção em cada palavra e quando terminei de perguntar, ela apenas mordeu o lábio e negou com a cabeça.


— Pois então eu vou te mostrar como apreciar e saborear lentamente algo tão majestoso e perfeito como você!


Fiz Ana se deitar novamente e me coloquei na posição de antes, entre suas pernas. Eu tinha noção de seus olhos atentos a cada gesto meu, tinha noção do que aquele momento estava sendo para nós duas e isso estava me deixando um pouquinho, só um pouquinho, nervosa. Se acalme Paola, apenas mostre a ela o quão importante ela é! Beijei seu centro completamente molhada e sorri quando ela gemeu baixinho. Acho que eu nunca provaria um sabor tão peculiar e delicioso como o de Ana Paula. Passei minha língua quente por toda sua extensão e realmente aprecieie aquela mulher. Seus gemidos eram mais frequentes e cada vez mais altos, e Jesus, eu amava essa melodia graciosa que eram os gemidos dela. Chupei seus pequenos lábios e em seguida dei atenção ao seu clitóris, ela estava tão sensível e entregue...


Eu podia sentir o meio das minhas pernas encharcado apenas por estar apreciando cada pedacinho da minha pequena.


— Paola... Eu preciso de mais! — Sua voz era quase um sussurro implorado.


Ela queria mais, queria mais de mim e com toda certeza eu daria! Parei de chupá-la apenas chupar meus dois dedos antes que esses estivesse finalmente lhe dando o que ela queria. Subi meu rosto até ficar na altura do seu e coloquei meus dedos na entrada de sua boceta. Eu insinuava uma invasão, para logo em seguida voltar a brincar com seus clitóris.


Es eso lo que quieres, cariño? — Ela gemeu na minha boca quando eu perguntei com meus lábios grudados ao seus.


— Sim, Paola... Por favor!


Oh. Meu. Deus. Essa não era minha intenção. Eu não queria que Ana estivesse implorando por mim, havia sim um lado meu que gritava para que Ana pedisse por mim, mas não implorasse, no entanto, quando ela o fez... Foi a minha vez e gemer na sua boca.


Meu dedos enfim entraram nela, lentos e tortuosos. Ela estava tão molhada e quente, e gememos juntas com aquele contato, cada uma apreciando aquele momento de uma forma particular. Suas mãos arranharam minhas costas de uma forma mais ávida e bruta, então eu tomei seus lábios abafando seus gemidos. Eu não sei se isso é possível, mas eu estava me sentindo nas nuvens por ter essa mulher em meus braços. Deixei seus lábios e desci para voltar a degustar seu sabor com a minha boca.


Meu lábios se apossaram de seu clitóris enquanto meus dedos entravam e saíam de dentro dela, e os gemidos de Ana Paula tomavam conta de cada canto daquele quarto. Eu queria levar essa mulher ao limite, queria que ela se desmanchasse completamente em minha boca.


Uma de suas mãos segurou meu cabelo com força e pude ver sua mão livre apertar seu próprio seio. Esta mujer todavía va a mata-me un día! Quando suas pernas começaram a tremer e ela puxou me cabelo com mais força, eu soube que ela estava chegando ao seu clímax. Continue com dedos se movimentando dentro dela e chupei seu clitóris de forma mais intensa, então aquele gemido afoito tomou meus ouvidos e senti seu orgasmo melar meus lábios. Ela havia vindo com maestria para mim!


Retirei meus dedos de dentro dela e chupei uma última vez seu centro, e pude sentir todo seu corpo tremer mais uma vez. Subi para beijar seus lábios, eu queria que ela sentisse o quão saborosa ela é.


— Você é extremamente saborosa, Aninha! Impecável. — Ela riu e me abraçou.


Era tão bom ter o corpo de Ana Paula grudado ao meu... Sentir seu calor e sua respiração contra minha pele me davam certa paz. Troquei as posições girando nossos corpos e a coloquei sobre o meu corpo para abraça-la melhor. Ela se aconchegou em meus braços e minhas maos acariciaram suas costas. Sua respiração tão tranquila me deu a impressão de que ela estivesse dormindo, talvez. 


— Aninha?!- Sussurrei e ela olhou para mim com a expressao suave, porém bem desperta. Acariciei seu rosto delicadamente e beijei sua testa. 


— Eu adorei a noite. - Ela Sussurrou e eu sorri. Meu peito se enche de felicidade em saber que ela gostou se tudo. 


— Eu adorei que você tenha aceito. - Respondi e tomei fôlego. Ela parece ter notado que eu queria falar algo ja que ficou completamente atenta a tudo. Vamos, Paola. Ela já provou que sente o mesmo, você não precisa ter medo. Ela ama a Fran, vocês acabaram de fazer amor. O que poderia dar errado? — Aninha... eu.. quero te dizer uma coisa. 


Ela apoiou as duas mãos do lado da minha cabeça e olhou nos meus olhos profundamente. É agora! 


— Eu... eu estou apaixonada por você.- Minha voz quase morreu antes mesmo do fim da frase é isso poderia ser importante, se não fosse pelo fato de Ana ter ficado pálida no exato momento em que ouviu o que eu disse. Cedo demais? O caso é que eu não tive tempo de dizer mais nada. Ana rolou para o lado como se eu a tivesse ofendido profundamente, ou.. sei lá, tivesse dito algo profundamente absurdo. O que foi que eu fiz? Me sentei na cama e a observei, Ana Paula já não mais olhava nos meus olhos e nao era nem a sombra da mulher que chegou aqui. — Ana?! - Minha voz vacilou quando mais precisei dela, obviamente isso aconteceria.. estou assustada! Ela não sente o mesmo? O que está acontecendo? 


— Paola me.. me desculpa... eu acho melhor ir embora.- Ela disse catando suas roupas apressada como na velocidade da luz. Sinto meu nariz e lábios aquecerem instantaneamente e os olhos arderem, juntamente com a dor de uma punhalada no coração mas não vou chorar, não me permito! 


— O que aconteceu?- Pergunto tentando ao menos obter alguma explicação. Será que ela não sente o mesmo? 


— Eu só preciso ir, ok? Me desculpa... eu preciso ir. - ela disse enquanto vestia suas roupas agora amassadas se recusando a olhar nos meus olhos. Ela só pode estar de brincadeira! Se eu tivesse forças para me levantar eu a pararia. Se tivesse forças, gritaria. Se eu ao menos tivesse forças... e sem mais nem menos, sem uma explicação, sem ao menos uma discussão Ana Paula escapa entre meus dedos. Como os grãos de areia nos escapam quando nós juntamos nas mãos em um dia de sol na praia, como quando um punhado de água escapa pelos dedos apenas deixando resquícios de que um dia estivera ali... Ana escapou por entre meus dedos exatamente como tive medo de que acontecesse.


A mulher que eu estava apaixonada acabara de sair por aquela porta e eu estava completamente paralisada naquela cama onde acabamos de fazer amor. Talvez fosse ironia do destino brincar comigo desse jeito que tinha a certeza de que essa noite acabaria da melhor maneira possível, no entanto cá estou eu. Sozinha, com uma casa completamente vazia e cheia de evidências de que Ana Paula Padrão esteve aqui.


Notas Finais


Queridas, juro... achei tão pesado quanto vocês HAHAHAAHAHAHAAHAHAHAHA logo menos teremos atualização! Ainda não me xingou no Twitter? @UmaLoser_ tá aí pra isso.

A culpa desse capítulo não é só minha, ok?! Vou tentar atualizar ainda essa semana! Beijinhos em cada uma de vocês. ❤


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