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História Feita de Música - Luan


Escrita por: Luanjooo

Notas do Autor


Gente, eles estão na Califórnia. Então quando eles estiverem conversando com as pessoas, imaginem em Inglês kkk desculpe a demora, muita votação, muito show, trabalho e por aí vai sz

Capítulo 4 - Luan


Marina estava linda, o sorriso estampado em seu rosto mostrava o quanto ela se sentia realizada em relação ao show. E que show, ela conseguia ser uma artista completa, todo aquele carisma, a voz, o sorriso, tudo fazia dela única. Ela estava diferente desde a última vez que a vi, estava mais mulher, eu não conseguia ver um traço do passado dela enquanto a olhava, e nem a mesma menina de medos que eu conhecia tão bem.
_Chegamos.
Disse ela parando em frente à um restaurante muito conhecido, o famoso Luce Restaurant eu ouvia falar muito do lugar mas nunca o vi de perto.
_Já escutei falar muito daqui.
_É, é bem conhecido. - ela disse e desceu do carro, e eu fiz o mesmo. Ela parecia um pouco sem jeito ao meu lado, talvez por causa de tudo o que passamos. Entramos no restaurante e ela caminhou até a recepcionista.
_Reserva de Marina Wade, por favor. - ela disse e a recepcionista sorriu, e logo depois me encarou.
_A reserva era apenas pra uma pessoa, qual seu nome? - disse se referindo a mim.
_ Luan Santana.
_Temos uma mesa para dois, se importam de ficar no segundo andar?
_Por mim tudo bem. - disse Marina.
_Me acompanhem então. - andei olhando cada canto do restaurante, parecia um verdadeiro hotel de luxo, aqueles de Las Vegas, so que sem jogos e vulgaridade. Ao chegar no andar de cima percebi o quanto a vista era incrível, sentamos próximo a uma grande janela de vidro, a falta de luz deixava o clima mais românico e os castiçais nas paredes reforçavam isso.
_ Fiquem à vontade, precisando de qualquer coisa é só apertar a campainha que um de nossos garçons vem atender vocês.
_Obrigado. - eu disse e ela foi andando.
_Algumas coisas nunca mudam. - disse Marina e eu a olhei em questionamento, mas ela apenas riu
_Não entendi nada.
_Você nunca entende, Luan. A mulher estava te secando tanto que eu achei que você fosse ficar sem a bunda.
_Para de ser retardada.
_Eu to falando sério.
_Minha bunda nem é tão grande assim.
Ela riu e eu a encarei sério.
_Que foi?
_Você é uma completa idiota, certas coisas nunca mudam.
Ela colocou o menu em minha frente, e disse para escolher.
_Vou querer o salmão.
_Se quiser na recepção tem piranha, você gosta de um prato mais sofisticado.
_Por isso que fiquei você, você é a sofisticação em pessoa.
_Vou te bater!
Eu ri e fiquei em silêncio, não ia fazer a piadinha que pensei, não agora.
_Enfim, vou querer o salmão! E você?
_Vou te acompanhar, quero o mesmo. E um vinho. - fizemos os pedidos e a mesma moça que nos atendeu no andar de baixo subiu.
_Então queremos dois salmões, e o melhor vinho da casa. - eu disse e Marina a encarou.
_Você não era a recepcionista?
_Sim. Mas não tinha garçom livre. - Ela disse enquanto se debruçava sobre a mesa para pegar o cardápio, seu decote ficou bem visível e eu desviei o olhar para Marina que revirava os olhos.
_Então, já acabou? - perguntei
_Você deseja mais alguma coisa, Sr. Santana?
_Pode trazer o vinho enquanto esperamos pela comida.
_E servindo o vinho um garçom. - disse Marina visivelmente irritada.
_Eu irei servir vocês essa noite. - disse a garçonete que saiu rebolando, e eu olhei pra Marina que me encarava seria.
_Oferecida, jaja ela chega em uma bandeja.
_Calma, eu só tenho olhos pra você.
_Um deles, ne? Porque o outro tava lá na bunda dela que eu vi.
_Ta com ciúme?
_Vai a merda, Luan. Não começa.
Eu ri a olhando, e ela não se segurou por  muito tempo e caiu na gargalhada junto a mim.
_Ela é uma oferecida, quando vim aqui Logan era a mesma coisa.
_Logan?
_Meu dançarino, Luan eu lhe apresentei!
_Não sou muito de guardar rosto de homem.
_Mas da garçonete...
_Marina, eu nem a olhei. Para de ser ciumenta.
_Eu não to com ciúme, já passei dessa fase.
_Eu te amo.
_Eu também te amo, Luan. Senti muito a sua falta, mas...
_Mas?
_Você merece apanhar!
_Por?
_Por ainda não ter me beijado. - eu sorri e a beijei calmamente, querendo aproveitar cada segundo que estávamos recuperando. Conversamos mais um tempo até a moça chegar com o vinho e servir a nós dois.
_Obrigada. - disse Marina.
_Não tem de que, querida.
_Querida? - ela disse, e eu conseguia ver a irritação em sua voz.
_Sim.
_Não sei aqui, mas no Brasil usamos o "querida" quando estamos sendo irônicas com alguém!
_Vocês são brasileiros? Isso explica muita coisa. - disse me olhando, eu estava pronto pra dar uma cortada quando Marina entrou no meio.
_Olha aqui, lindinha. Olha bem pro rosto dele e decora! Porque a próxima vez que você olhar pra ele, não importa aonde que seja! Eu vou te deixar cega.
_Quanta grosseria! Vou já chamar meu gerente! Você namora essa grossa?
_Chama a policia também porque eu vou te matar!
_Calma, amor. Você pode pedir pra que outro garçom nos atenda por favor? Ou eu tenho que chamar o gerente?
_Claro, licença. - ela disse e se retirou com um sorriso irônico na cara.
_Você viu como ela me tratou? Você viu? Que vadia! Eu quero acabar com ela! - ela disse e já foi se levantando enquanto caminhava pesadamente até a escada e eu a puxei por trás a prendendo a mim.
_Você não sabe como fica linda assim, toda nervosinha. - eu disse no ouvido dela e a mesma se arrepiou.
_Me solta, Luan.
_Eu tava com tanta saudade do seu perfume, da sua boca, do seu sorriso... seu pescoço. - coloquei o cabelo dela de lado e comecei a distribuir beijos por ali enquanto ela se cedia em meus braços e parecia esquecer o que tinha acontecido anteriormente.
_Isso é tão... Luan, golpe baixo
Eu sorri e a virei para mim a abraçando fortemente.
_Você não sabe a vontade que eu estou de você.
_Você me tem agora, amor.
_Mas estamos em um restaurante lotado.
_E isso tornaria tudo mais quente, não acha?
_Não provoca. - disse a beijei novamente, dessa vez o beijo estava mais quente e eu já sentia meu corpo esquentar, cada parte de mim pedia por Marina, lembrei da nossa noite e percorri o corpo dela com minha mão.
_Luan... - ela disse e eu sai do meu transe, me lembrando de onde estávamos.
_Eu amo você, Marina Wade. - o jantar chegou e voltamos a mesa.



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