Apesar de estar no banho, eu ainda conseguia ouvir Marina falar ao telefone. E curioso da forma que sou desliguei o chuveiro para ouvir melhor.
_Não, Anna... Você não tá entendendo, eu quero uma forma que ninguém saia prejudicado. Porque eu nao posso simplesmente largar isso tudo e ir embora.... - senti meu coração pesar um pouco mas ela voltou a falar novamente. _São só mais três meses aqui, de shows que em sua maioria são aos fins de semanas. Eu só preciso de um tempo livre na semana, eu vou e volto. Não quero deixar vocês não mão... Tudo bem, reunião amanhã então. - esperei um tempo depois de ela desligar o telefone e sai do banheiro com a toalha em minha cintura, ela não estava no quarto, me sentei na cama e olhei em volta a procura dela. Um tempo depois ouvi a porta fechar, e ela respirava pesadamente enquanto jogava seu corpo sobre ela e se sentava no chão com a mão na cabeça.
_O que aconteceu? - perguntei.
_Subi a escada correndo.
_Não. Porque tá desde jeito?
_Porque eu to confusa, eu não posso voltar agora, mas quero. Eu preciso logo rever meus pais, dói tanto a saudade. E viver com você... Mas eu não posso ir, a Thais não vai poder viajar, eu olhei e parece que é de risco colocar uma mulher de oito meses no avião, o certo é esperar nascer. E eu tenho uma equipe de vinte integrantes, não seria justo com eles. Eu liguei para minha assessora só pra ela me explicar o contrato, ela disse que tem como quebrar. Mas não vou fazer, posso olhar outras possibilidades de continuar aqui e ir te visitar. Se você não se importar.
_ Claro que não, amor. Não vai ser arrumar?
Ela negou com a cabeça e saiu do quarto novamente, eu olhei sem entender e ri, ela realmente não sabia o que fazer. Marina voltou com duas taças na mão, e um champanhe.
_Eu odeio despedidas, mas se é pra te deixar ir, que seja depois de uma foda bem dada.
_E vai me embebedar primeiro? - perguntei e ela riu servindo o champanhe pra gente.
_Só quero brindar a nossa noite, o nosso futuro, e dizem que sexo com bebida é sempre melhor. - Ela disse é brindamos, eu nunca tinha visto Marina assim, eu sempre pensei que ela fosse envergonhada e talvez o álcool ajudasse ela a se soltar um pouco mais. Ela bebeu mais um pouco, e eu tirei as taças de nossas mãos as colocando na mesa de centro. Eu a olhei querendo decorar cada centímetro daquele rosto, e ela sorriu pra mim.
_Você é claramente o amor da minha vida. - eu disse e ela sorriu de lado, rapidamente comecei a beijar o pescoço dela, eu sabia que o ponto fraco era ali. Ela suspirou baixinho e se afastou indo até o rádio, o ligou e começou a tocar uma música que eu não conhecia porém era muito sensual. Marina se voltou até mim, e me empurrou no sofá.
_Nada de tentar encostar em mim, querido. - ela disse e piscou pra mim, se virou e ficou de costas. Ela dançava de uma forma extremamente sexy, rebolava o seu corpo sem nenhum pudor, levou uma de suas mãos até o início do vestido e começou a o tirar, senti meu pau latejar e levei a mão até ele. Marina parou e me olhou desaprovando a minha ação, caminhou até mim e passou o pé dela por minha perna, o salto frio me arranhava e fazia o tesão se aumentar. Ela sentou em meu colo apenas de calcinha, estávamos separados por dois tecidos, o da toalha e o que a protegia da minha vontade de a foder naquele momento. Ela começou a beijar meu pescoço, e escorregou as mãos pelo meu tórax me arranhando, seu quadril começou a se mover devagar por cima de mim, puta que pariu. Minha pele começou a pegar fogo, tentei levar minha mão até ela, em vão. Sempre que eu tentava um contato ela parava, ela fazia movimentos de vai e vem, e eu fechei meus olhos imaginando que eu a penetrava nesse momento. Ela pegou uma das minhas mãos, e levou até o seio, o apertei com força. Seu quadril continuava em movimento e eu arrisquei o mexer o meu.
_Vou ter que dar um jeito em você, amor. - ela se levantou e me chamou com o dedo até a cama, eu a segui e deitei por cima dela, em alguns segundos eu permiti que ela ficasse por cima de mim, ela me beijou de forma desesperada, minhas terminações nervosas começavam a pulsar, ela ia descendo os beijos por toda a minha barriga e hora ou outra dava alguns chupões por ali. Ela parou na altura da minha toalha, e a puxou de um vez, senti meus músculos se contraírem quando eu percebi o que estava prestes a acontecer, novamente tentei levar minha mão até ela. E ela me olhou em descrença, se levantou e um tempinho depois voltou com dois cintos.
_Você não quis me obedecer, vou ter que ser malvada com você. - ela pegou um das minhas mãos e amarrou na cabeceira da cama, fazendo a mesma coisa com a outra logo em seguida. Tentei me soltar, nas notei que ela havia amarrado forte, suspirei em indignação. Ela pegou o champanhe, e me olhou enquanto brincava com a garrafa na boca, ela passava a língua pelo bico da garrafa sem desviar o olhar de mim, que jogo sujo.
_Agradeça por eu não conseguir me mover, ou já teria fodido sua boca todinha. - ela deu um sorriso malicioso, e voltou a lamber a garrafa de uma forma extremamente sexy, meu corpo estava quente e em questão de segundos eu pude sentir algo gelado escorrer por ele. O cheiro de álcool entrava em minhas narinas, misturado ao cheiro dela, e isso era tão bom. Ela começou a lamber minhas coxas que estavam molhadas de champanhe, em seguida foi subindo até parar em minha boca, foi com a sua boca até a minha orelha e sussurrou.
_O que você acha de ter uma puta na sua cama? - senti meu coração acelerar, ela voltou o mesmo percurso que tinha feito, porém dessa vez descendo, chegou eu meu membro e deu um beijo na glande sem desviar o olhar de mim, estremeci e ela começou passar a língua por cada centímetro do meu pênis, meu corpo já entrava em combustão, e ao sentir sua boca descer por ele eu soltei um gemido, meu corpo não parecia querer me obedecer, eu tentava me soltar e Marina fazia movimentos de vai e vem, eu mexia meu quadril para tentar ser mais rápido, mas ela parecia querer me maltratar ligeiramente. Suas mãos entraram em ação, Mar tirou a boca e começou a me masturbar, meu corpo se contorcia na cama, o suor começava a pingar e eu só sentia a necessidade de a ter dentro de mim. Ela voltou a trabalhar com a boca, dessa vez mais depressa, ela lambia e me masturbava, ela parou e começou a flexionar seus dedos em minha glande. Eu estava pronto para vir quando ela parou.
_Puta que pariu... Mar... - eu disse enquanto gemia pedindo para ela continuar, ela mordeu o lábio e engatinhou até mim.
_Você quer gozar, meu amor? - ela perguntou e eu fiz que sim com a cabeça.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.