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História Feita de vidro - Capítulo 11


Escrita por: Just_littlegirl

Notas do Autor


Olá, eu sei que eu tinha dito que em breve teria capítulo novo e tal e só postei uma semana depois. Mas sei lá, talvez. Assim só talvez tenha faltado incentivo, mas sigo aí e tô aqui. Quero dizer que também estou bem preguiçosa nestas férias, então provavelmente se não tiver muitos comentários nos próximos capítulo vou postar apenas um capítulo por semana. É isso o recado.

Obs: tô viciada em Marian Hill, tirem esse vicio de mim! Socorro! Inclusive comecei a escrever eu tava escutando Back to me.
O gif que eu queria não funcionou, tô bm triste aqui. Me alegrem
Boa leitura

Capítulo 11 - Capítulo 11


Fanfic / Fanfiction Feita de vidro - Capítulo 11

POV Chloe

Desci as escadas como um furacão desgovernado, enquanto arrastava Dy comigo. Assim que saímos, finalmente atendi seus pedidos e a larguei.

Ela me encarava com um brilho de fúria no olhar, ao mesmo tempo que acariciava onde antes eu a apertava.

-Você está louca?- ela perguntou e pude sentir a fisgada de ódio em sua voz.

-Talvez um pouco alterada, mas louca não. Estou bem sã ultimamente.- falei debochadamente e me escorei na entrada que levava ao meu apartamento. Ela se aproximou de mim.

-A próxima vez que fizer isso, talvez eu faça com que você role as escadas acidentalmente. É melhor ter cuidado.- ela cruzou os braços. Acabei deixando uma risada escapar e arqueei as sobrancelhas.

-Você quer brincar de ameaças Diana? Sério?

-Só estou avisando Chloe, tô cansada de ser a boazinha.- ela me encarava e não parecia estar blefando. Ela sempre fazia aquele drama para brigar comigo. Não havia muito sentido e devido a minha atual condição, eu não estava com nenhum pingo de paciência. Revirei os olhos e me aproximei mais, deixando apenas alguns centímetros de nossos rostos.

-É?- a desafiei e selei nossos lábios, sorrindo satisfeita quando ela me prensou contra parede e intensificou nosso beijo. A afastei quando ela começou a passear suas mãos pelo meu corpo e a encarei. -Gosto quando você fica assim.- sorri daquela maneira que eu sabia que a deixava louca e ela passou a mão pelos cabelos loiros. Passei meu dedo no contorno da tatuagem em seu braço e encarei nos olhos. -Quando eu falar que não estou afim, não apareça no meu apartamento de surpresa, ou...

-Ou o quê?- ela se afastou do meu toque e novamente cruzou os braços.

-Ou vou te tirar da minha vida definitivamente. É muito simples, gata. Agora vá, não estou com paciência hoje.- me virei para entrar, mas ela me deteve e pegou meu braço. É, ela havia feito isso. Isso mesmo. Bufei e me virei. -Você não vai querer jogar esse jogo comigo Diana, acredite. Você tem que começar a respeitar as minhas vontades. -ela me soltou e começou a rir.

-Isso tudo é por causa daquela vadia lá em cima?- ela bufou.-Por favor né Chloe? Eu consigo te deixar muito melhor que ela...-ela me olhou um tanto confusa e um sorriso debochado se fez presente em seu rosto. -A não ser que você esteja apaixonada, o que eu acharia ridículo, mas nas atuais circunstâncias e pelo o que vi lá em cima... - ela começou a andar de um lado para o outro e sorrir sozinha. -Você me dispensando dois dias seguidos... a ruivinha... você me mandando embora...- ela parou e arqueou a sobrancelha. -E agora parece que você está brava, posso perguntar o porquê?

-Você realmente perdeu o juízo, garota. Não vou ficar aqui ouvindo essas besteiras.- me virei novamente.

A gente realmente via de tudo nessa vida, mas era aquela coisa as pessoas sempre conseguiam se superar.

-Você realmente está apaixonada Chloe?

Eu parei quando estava prestes a entrar e a encarei cinicamente.

-Óbvio que não, Diana. Não seja idiota.

-Prove.- ela me olhava séria. Revirei os olhos.

-E como eu provaria não estar apaixonada por alguém, me diga apenas por curiosidade.

-Simples, coloque a vadia para fora e me deixe passar a noite aqui.- ela deu de ombros, como se aquela solução fosse a mais óbvia. Mas pelo amor de Deus, aquilo era ridículo.

Eu não colocaria aquela garota para fora, eu não era um completo monstro. E eu havia feito ela vir para cá, um arrepio passou por mim só de imaginar ela naquela espelunca que Troyan chamava de quarto... Diana falava sem parar que se eu não fizesse isso, só iria provar para ela o quanto eu estava apaixonada e bláblá, e que aquela vadiazinha havia me domado e bláblá. Eu já estava cansada daquele monólogo e dos xingamentos relacionados a garota que não havia feito nada para ela.

-Já chega, Diana. A única vadia que eu conheço é você, e não eu não estou apaixonada. Ninguém me domou gata e ninguém, nem você irão. Então desista.- explodi e ela me lançou um sorriso satisfeito.

-Aé? Eu não acredito nisso

-Cacete! Problema é seu, cansei. Uma boa noite

-Por quê ficou tão brava por eu chamar a ruiva sem sal de vadia?-me aproximei dela e encarei.

-Como pode saber que ela é sem sal?- ela riu e colocou as mãos para o alto, como rendição.

-Você está caidinha.

-Mas que saco garota, você não vai parar de me encher não é? Apenas por que eu sou um ser humano e não vou colocar aquela menina pra fora, quando aqui é o único lugar que ela tem para ficar. Que inferno, porque ainda estou te dando papo?

-Ela não tem onde ficar?

-Não? Ela está de passagem pela cidade.- eu sabia que estava prestes a me arrepender de ter falado essas coisas para Dy, principalmente quando não era da conta dela. Mas ela me tirou a paciência. Suspirei assim que vi ela arreganhar um sorriso de serpente.

-Tudo bem então, se você não está apaixonada e a garota só de passagem. Você não vai se importar de jogar. Sei que você adora jogos.- dei de ombros e fiz menção para que ela continuasse. Sabia que me arrependeria, mas ou isso, ou a a garota iria acabar sendo alvo de Diana e também aquela pontada de curiosidade e faminta por desafios não iria me deixar em paz se eu não aceitasse. -Eu aposto que em um mês, ela estará caidinha por você.

-E o que você ganha com isso?- arqueei a sobrancelha e ela sorriu vitoriosa. Ela sabia que eu já estava jogando, sabia que havia conseguido.

-Se isso acontecer, você terá que dar um fora nela na frente de todos.

Eu não sabia ao certo porque eu ainda ficava surpresa com Diana, ela podia ser uma boa pessoa mas ela sempre optava pela pior. Pela garota venenosa. Suspirei e me escorei no batente da porta de entrada.

-Eu consigo fazer ela se apaixonar em menos dias.- falei torcendo para que ela aceitasse aquilo como desafio, aquela pobre garota lá em cima me parecia ter grandes problemas, ela não precisava de mais uma humilhação na sua lista.

-Você acha?- assenti.- Ok, se você conseguir fazer ela se apaixonar em menos de um mês, você ganha. O que vai querer?

-Que você me deixe em paz.- o sorriso que antes estampava seu rosto foi substituído por uma careta amarga e ela assentiu. -Combinado.

- E você irá manter distância dela, não irá ser má e nem humilha-la. Entendido?- vi sua careta piorar e um relance de decepção passar pelo seu rosto.

-Tudo bem, aposta feita.

-Agora boa noite.- antes que ela tivesse chance de falar mais alguma coisa, pôr mais condições. Bati a porta atrás de mim e subi as escadas correndo.

Assim que cheguei na porta do meu apartamento, parei e a fiquei encarando-a. O que eu havia feito? Um trato com o diabo, isso o que eu havia acabado de fazer. Essa era a verdade.

Eu ia acabar com a inocência daquela garota, eu ia acabar machucando-a por simples capricho e ela era apenas um ser humano que não havia culpa de ter dobrado a esquina errada e pechado comigo. E a sensação que percorria meu corpo, era de que aquilo não acabaria bem.



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