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História Felicidade? - Capítulo único


Escrita por: Hunter-

Capítulo 1 - Capítulo único


Sempre achei curioso o fato de que as pessoas não percebem as infinitas possibilidades que têm diante de si.

Fico espantada ao ver que a maioria das pessoas carregam medos, aflições, tristezas, sem perceberem os caminhos alternativos que há ao redor delas.

Como alguém pode se acostumar a ser infeliz? Como alguém pode se achar incapaz de fazer algo que outro ser humano já conseguiu realizar? E mesmo que não tenha conseguido realizar, talvez possa ser a primeira a conseguir.

Vocês devem pensas: " Mas então você deve se sentir plenamente feliz e realizada para pensar assim."

Quem me conhece, sabe pelos problemas que eu passei, tenho depressão e outros problemas, tem dias que eu me sinto um lixo e não tenho ânimo pra nada, então, por quê diabos eu estou escrevendo isso? Eu apenas quero demonstrar meu ponto de vista sobre algumas coisas, que é o principal motivo disso aqui.

Eu diria que a felicidade e a realização não tem como ser metas fixas e definidas para ninguém. Afinal, elas são resultantes de um processo dinâmico e em constante transformação: a vida.

Engana-se quem projeta a sua felicidade como resultante do estabelecimento de uma série de circunstância pré-definidas.

"Serei feliz quando eu ficar rico, encontrar a mulher da minha vida, tiver filhos saudáveis e alegres e morar no lugar dos meus sonhos cercado de luxo."

Para muitos esse é o estereótipo da felicidade. Nas nada está mais longe da verdade do que isso.

A felicidade é um estado que se instala em nosso interior, bem lá no fundo.

Ela começa como um refrigério para a nossa alma e, num crescente, se transforma numa alegria que se expande e se converte em êxtase.

É um estado inebriante, que independe de toda e qualquer circunstância externa. Se a felicidade fosse algo circunstancial, ela não seria o que é por definição: um estado de espírito de enlevo e sublimação.

Via de regra, esse estado é transitório, passageiro... evanescente. E, por experiência própria, eu posso dizer que independe de toda e qualquer circunstância externa!

"Agradável" e "Desagradável", o que são senão percepções subjetivas decorrentes da interpretação que damos às experiências que vivenciamos? ( não digo que não haja coisas que, por sua natureza, sejam repulsivas ou deploráveis. O ponto aqui é outro.)

A cada instante, incessantemente, temos a escolha sobre o foco que damos à nossa mente. A cada instante, também, temos a possibilidade de ressignificar qualquer conceito que já tenhamos aprendido - ampliando ou transcendendo a nossa consciência atual.

Mas a preguiça mental acaba fazendo com que as pessoas vivam na insanidade de pensar repetidamente sempre os mesmos pensamentos. Mesmo que sejam errôneos e lhes façam mal.

É isso que me espanta. Como as pessoas não percebem a vastidão de possibilidades que têm em suas vidas?

Como elas sequer percebem que não percebem isso tudo? Como há aqueles que constituem uma família típica de comercial de manteiga, vivem em abundância financeira e conhecem lugares magníficos, mas não sentem o arrebatamento inconfundível que vem com genuína felicidade?

Como não percebem que são almas imortais, livres que quaisquer amarras que não aquelas auto impostas ou então aceitas, consciente ou inconscientemente?

A felicidade está nas coisas mais simples, não nos bens materiais, como por exemplo, o sorriso na cara do filho quando os pais chegam do trabalho, quando um morador de rua ganha um pedaço de pão, um cachorro quando ganha um afago na cabeça, etc...



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