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História Felicidade - .beijo ( before )


Escrita por: angstx

Notas do Autor


eu tô toda coisada por estar repostando isso, mas é que se tornou necessário, né?
agora as coisas já estão encaminhadas e as alterações foram feitas hehe
espero que gostem

boa leitura!!

p.s.: esse capítulo ta diferente do antigo, bem diferente pra falar a real rsrs

Capítulo 2 - .beijo ( before )



Lee Daehwi era meu amigo desde que eu me entendia por gente. Nossas mães eram vizinhas de porta e eu cresci sendo sufocado e amado pelo garotinho de coração gigante. No entanto, faziam anos que não nos víamos pessoalmente, visto que, o Lee havia se mudado para a América visando cursar literatura estrangeira. Mas nós ainda mantinhamos contato via skype, por isso, assim que os fios loiros do Lee se mostraram no meio da multidão daquele aeroporto, não foi difícil reconhecê-lo. Daehwi continuava o mesmo emotivo e escandaloso garoto de sempre, seu período estudando na América não havia o mudado nesse aspecto, então não pude culpar os outros passageiros por ficarem irritados com o pequeno escândalo que fizemos. O que imporatava para mim era que estavamos juntos e isso me tornava a pessoa mais feliz do mundo.

Foi após a emoção do reencontro, que eu notei o homem alto e forte que observava a tudo, com um sorriso divertido nos lábios. Ele se aproximou e, imediatamente, Daehwi entrelaçou suas mãos, me deixando confuso.

- Kang Dongho. É um prazer conhecê-lo, Seonho.- Apresentou-se sorrindo e eu relaxei um pouco, enquanto, retribuia o cumprimento. Daehwi já havia me falado dele -muito por sinal- e de seu pseudo relacionamento. Apesar de eles estarem juntos há algum tempo, eu ainda não tinha o visto e por isso, fiquei um pouco surpreso com sua aparencia… bruta. Porém, apesar disso, ele se encaixava muito bem nos padrões de meu melhor amigo. Dongho era gentil e educado, perdia a paciência com certa facilidade e por ter uma presença forte acabava por transparecer uma imagem de macho alfa perigoso, quando, na verdade, ele não passava de um gatinho manhoso.

Foi através de Kang Dongho que nos conhecemos, Minhyun.

Você e o Kang eram amigos de longa data. Haviam feito faculdade juntos, dividido apartamento e até mesmo namorado a mesma garota por um tempo. Ele, era para você, o que Daehwi era para mim; portanto, não foi estranho termos nos encontrado e nos aproximado com tanta facilidade.

Eu soube que estava ferrado logo na primeira vez em que lhe vi. Você era gentil, calmo, um tanto antissocial e possuia um senso de proteção e responsabilidade admiráveis. Além disso, você era cinco anos mais velho que eu -que na época tinha dezessete anos- e isso fazia com que você fosse cuidadoso em relação a mim. 

Eu, obviamente, acabei me apaixonando por você. E assim que tomou conhecimento disso você se afastou, usando a desculpa de que qualquer coisa que tivessemos seria ilegal e errado; e que eu estava confundido amizade com paixão. Mesmo não concordando com isso, respeitei sua decisão, afinal, eu jamais lhe obrigaria a ficar quando você claramente não me queria, essa aceitação não tornou seu afastamento menos doloroso, no entanto. Apenas Daehwi sabia o quanto sua ausência me afetava e o quanto meus sentimentos por você eram sinceros. Depois disso, quando nos viamos, trocavamos apenas cumprimentos vazios.

Não nós relacionavamos, romanticamente falando, com muitas pessoas e sempre que isso acontecia fazíamos o possível para que o outro não soubesse. Você sabia que, por mais conformado que eu estivesse, o fato de você ter outro alguém me magoaria e eu lhe era grato por isso, no entanto, mesmo com esses cuidados, ainda haviam momentos em que eu o via acompanhado. Quando isso acontecia, eu era acolhido pelos abraços de Daehwi e acabava chorando, me lamentando pela minha incapacidade de deixar de lhe amar.

Esse tratamento indiferente durou por, aproximadamente, dois anos e meio. Nesse meio tempo, eu conheci outras pessoas, me apaixonei por algumas delas, mas nenhuma chegava a ocupar o seu lugar. Nós passamos a brigar com frequencia também. Isso, por que, quando não estava me tratando com indiferença, você se mostrava irritado com minhas decisões, e cada julgamento seu me magoava e me infurecia profundamente.

Foram, basicamente, dois anos e meio de pura infantilidade e estupidez, tanto da sua parte quanto da minha.

E talvez essa situação tivesse perdurado-se por mais tempo, caso nossos amigos não tivessem intervido.

°

Havíamos brigado novamente e dessa vez, eu havia perdido a cabeça. Nosso desentendimento foi regado por xingamentos e uma quase agressão. Ao final de tudo, como sempre, eu corri para os braços de meu melhor amigo, acabando por chorar como o idiota sentimental que sempre fui.

Quando o Lee e Dongho ouviram meu relato sobre nosso pequeno show, ambos perderam a paciência.

Nunca entendi bem o que aconteceu naquele dia, mas em um momento eu estava chorando e gritando para Daehwi o quanto não suportava mais aquela situação, e no outro, Dongho estava nos trancando na varanda com uma clara ameaça de que, se ousassemos sair dali, sem nos entendermos, ele seria obrigado a fazer um ensopado com nossas partes íntimas.

Depois dessa clara ameaça, nós ficamos em silêncio, mas eu não pude deixar de lhe observar durante os minutos seguintes. Seus fios loiros estavam bagunçados, seus lábios vermelhos machucados e seus olhos inchados. Eu me perguntava se você havia chorado, e por mais cruel que fosse eu torcia que sim, torcia que você estivesse tão quebrado quanto eu.

Você sabia que eu estava lhe observando, que eu estava esperando alguma atitude sua, mas fingia não saber e tentava a todo custo não me encarar, ficamos assim por um bom tempo.

- Estou cansado, Seonho. - Foi o que me disse. E como sempre acontecia em relação a você, eu fraquejei. A raiva desaparecendo e sendo substituida por um aperto em meu peito assim que senti a dor que sua voz transmitia, uma parte de mim quase se entregando ao impulso de lhe abraçar como faziamos quando ainda eramos amigos. - Não sei como chegamos a esse ponto. - Estava nervoso. Eu via como suas mãos tremiam e se movimentavam sem rumo, você não sabia o que falar e eu, pateticamente, achava isso adorável. - Tudo o que eu queria era não magoar você. - Com essas palavras acabei rindo, ou melhor, gargalhando. Meus sentimentos a flor da pele e minha condição emocional dever ter me feito parecer louco naquele momento, mas ouvir de sua boca que tudo o que você estava fazendo era em pró da minha felicidade, chegava a ser cômico.

- Não me magoar?! Você não queria me magoar, Hwang Minhyun? - Perguntei, sentindo a raiva me consumir, novamente. - Não queria me magoar, se afastando de mim, sem nenhum motivo consistente? Não queria me magoar, se metendo em cada relacionamento meu? Não queria me magoar, me tratando com total indiferença, quando eu sempre deixei claro que você era importante para mim? É essa a sua visão de não magoar? - Eu gritava a essa altura da conversa, me aproximando cada vez mais de ti, lhe encarando nos olhos e deixando sair toda a frustação que me consumia. Vovê escutava tudo calado, a surpresa estampada em sua face. Era a segunda vez que eu gritava contigo naquela noite, claramente, um evento histórico. - E sabe qual é a pior parte? - Perguntei, depois de mais uma sessão de indagações sobre suas atitudes. - É que eu não consigo odiar você! Não consigo, olhar pra você e não sentir meu coração bater mais forte; não consigo, não sentir a sua falta todos os dias da minha vida. - Lágrimas escorriam de meus olhos, sem que eu pudesse me controlar. O turbilhão de sentimentos me invadindo, me deixando exposto e vunerável. Eu também estava cansado, afinal.

Não houve resposta de sua parte, então eu continuei. Essa seria, provavelmente, nossa ultima conversa de qualquer forma.

- Eu nunca escondi o que sentia por você, ou esperei que me correspondesse. Estava tudo bem para mim ser apenas seu amigo, eu gostava de lhe ter por perto. Mas a forma como você se afastou… Como se nunca tivessimos sido amigos. - Lhe dei as costas, não conseguindo mais encarar seu rosto que, agora, se encontrava inexpressivo. - Sempre que eu tentava esquecer, você voltava, como se não quisesse que eu fosse embora. Você nunca, ao menos, me deu um motivo claro para isso. Antes, havia a desculpa da idade, que eu sempre achei absurda diga-se de passagem, mas e depois? Depois não havia nada! Só você insistindo em se manter distante. - Parei, respirando fundo. Nenhuma reação sua. Continuei. - Eu não me importaria de lhe ter como amigo, Minhyun. Mesmo que me magoasse, ainda era melhor do que nada, melhor do que essa situação toda. - Mais uma pausa. Novamente, nenhuma reação. Isso apenas me dava mais certeza que o nosso final estava proximo. - Estamos nessa situação a tempo demais, nos magoando sem motivo e fazendo nossos amigos sofrerem conosco, então, vamos apenas dar um fim nisso, certo?

Era isso. Depois daquela noite eu me esforçaria para esquecer você, se preciso eu deixaria o país e faria qualquer coisa para não olhar mais em sua cara. Eu só previsava da sua confirmação, da sua resposta. Resposta essa que demorou a vir.

Ficamos em silêncio por torturosos minutos. Eu mantinha minha posição de costas a você, encarando um ponto fixo na madeira da casa e me esforçava para ouvir qualquer coisa de você. 

Eu estava prestes a abrir a porta e encarar a ira de Kang Dongho quando ouvi seus passos atrás de mim. Você se colocou a minha frente e quando lhe olhei nos olhos percebi que você chorava. Era a primeira vez que via essa cena em minha vida e talvez meu coração tenha se quebrado um pouco com isso.

Sua mão passou delicadamente pelo meu rosto, o que me deixou sem reação, pois, mesmo quando eramos amigos você vivia se policiando em relação a qualquer contato físico.

- Não quero perder você, Seonho. - Sua voz estava rouca e baixa. - Eu quero que fique. E mais do que isso, eu quero que… - Sua mão desceu lentamente até as minhas, entrelaçando-as nas suas. Você sorriu ao observa-lás juntas. Me pergunto se você também achou aquilo a coisa mais certa do mund. Se também notou que a palidez de sua pele combinava com o bronzeado da minha; e que a pouco diferença de tamanho dos nossos digitos era adorável. Eu poderia passar o resto de minha vida olhando para aquele simples gesto. Passaria dias apenas aproveitando a sensação do seu calor se misturando ao meu. - Não está me ouvindo, não é, garoto? - Eu despertei, lhe olhando assustado. - Droga, Seonho! Tem noção do quanto está sendo difícil para mim admitir que fui um completo idiota? E que tudo o que tenho feito contigo, durante esses anos, foi em decorrência do meu ciúmes e da minha raiva por mim mesmo? Eu estou aqui, praticamente implorando para que você não me deixe, para que fique comigo e tudo o que você faz é não prestar atenção, enquanto, me encara com essa expressão adorável de abobamento. Isso é sério? - De início, imaginei que estivesse realmente irritado, mas essa impressão passou rápido, visto que você estava sorrindo. Eu continuava sem reação. Aquilo parecia com uma confissão, mas era surreal demais e eu estava cansado de me iludir. Talvez você tenha notado isso, pois, parou de sorrir de repente e passou a olhar fixamente para mim. Suas mãos se soltaram das minhas e sua destra tocou meu rosto mais uma vez, escorregando até meus lábios. Um calafrio passou por meu corpo e o local de seu toque parecia queimar, minha respiração se tornando descompassada em um segundo e meu corpo tremendo com a proximidade do seu.

- Seonho. - Meu nome escapou de sua boca e sua voz soou como a mais bela das melodias. - Eu preciso tanto de você. - Sussurrou-me, resvalando seus lábios nos meus, pedindo por uma permissão que sempre lhe seria concedida.

E foi então que eu descobri, Minhyun. Descobri que seus beijos sempre seriam minha inacabável fonte de felicidade.


Notas Finais


seonho é muito trouxa pelo minhyun ne fala a verdade
foi isto hehe
espero que não desistam dessa fic e que digam o que acham rsrs
vocês prefiriam como tava antes ou? digam qualquer coisa sla pq tô bem insegura com isso (tipo muito, muito mesmo)
no mais, adeus cyberamigos!!

edit: alguém ai conhece uma beta top e paciente que possa me auxiliar nessa longa caminhada??? se sim brotem pelo amor de kang donghooooo


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