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História Felino - O Cafetão informante


Escrita por: GaymerNilo

Notas do Autor


A Fanfic é flop mas eu amo escrever ela e é isso que importa <3

Capítulo 10 - O Cafetão informante


Fanfic / Fanfiction Felino - O Cafetão informante

Após fugir do grande Cassino com as informações necessárias eu só precisava correr para casa o mais depressa possível. Para todos os efeitos meu celular descarregou, tio Ross deve estar cheio de preocupação. Entre prédios e paredes eu finalmente chego à porta e percebo que estou de uniforme! Como sempre preparado vou pela janela do meu quarto e escalo sem dificuldades. Troco-me silenciosamente e percebo que ele ainda está na sala, provavelmente me esperando, desço com um salto e abro a porta como se nada tivesse acontecido e sou recebido pela frase:

- Onde estava mocinho?

- Eu fui à danceteria como havia dito. – Minto e meu tio continua seu ponto de vista de adulto responsável:

- São 3 da manhã e eu não tenho noticias suas desde as 20h00 Harvey.

- Sinto muito, meu celular descarregou e eu estava me divertindo tanto. – Falo retirando o aparelho do bolso e ele pergunta de braços cruzados:

- É tudo muito novo pra você não é?

- Sim, e pela primeira vez eu consegui me distrair e ser um adolescente normal sem pensar no meu pai. – Jogo contra ele para me livrar dessa conversa, ele se levanta e vem ao meu encontro, me envolvendo em seus braços:

- Está tudo bem, vem aqui.

- Eu preciso de um banho tio Ross. – Desaproximo dele e vou em direção a escada, ele me olha, sorri e diz sincero:

- Vai lá, que bom que se divertiu.

- Ao terminar nosso pequeno dialogo eu fui até o banheiro e tomei uma bela ducha. Tio Ross é do tipo que se preocupa mais do que deveria, ficou até agora acordado me esperando, vai capotar sem piscar duas vezes. Sentia a agua escorrer e levar as impurezas do meu corpo, amanhã vou para o covil dar uma olhada sobre esse cara de codinome Guts das docas. Fica bem claro que será um quebra-cabeças bem difícil de resolver... Complicado. Ainda sim me deito e fecho os olhos esperando o sono me pegar, me lembro de antes de perder a consciência senti um corpo se aproximar, era Luck, nosso gato.

Acordo quase destruído sete horas depois, eram dez horas da manhã de domingo mas meu tio já estava no sofá assistindo o jornal, eu me aproximo com cautela e antes de falar com ele, tio Ross fala preocupado:

- Bom dia filho, olha lá, um maluco vestido de gato tentou sequestrar uma cantora.

- O que? – Falo perplexo e começo a escutar a tv:

- Eu sou a repórter Tina e hoje estamos aqui ao vivo do Cassino La-xús onde uma cantora local e o dono do recinto foram atacados.

- Eu não tenho ideia do que esse maluco queria com a Cassandra e comigo, mas não vamos ficar quietos, se ele voltar, estaremos prontos. – O loiro nojento falava olhando para a câmera e então a repórter continua:

- Esse foi o Cristopher ao vivo para nós Tom. Lembrando que este gatuno já fez alguns vandalismos pela cidade como assaltar a joalheria junto a outros bandidos e depois os nocautear e deter alguns traficantes no centro.

- Olha Tina é estranho um rapaz vestido de gato com roupa de couro estar por ai atacando as pessoas, o que ele quer? Quem é ele? O que pode fazer? Tom Tucker, do jornal da manhã, pra vocês. – Quando a matéria acaba eu só consigo exclamar:

- Que absurdo!

- Também acho, por isso tenha cuidado na rua Harvey. – Meu tio diz e aquilo faz meu sangue subir, por isso começo a dizer:

- Não tio, claro que ele não é o bandido, ele os derrota, coisa que a policia não consegue.

- Mas o que ele queria com a mulher chorando ali no fundo? – Ross me pergunta, mesmo sabendo de tudo não podia dizer, mas mesmo assim falo:

- Provavelmente estava atrás de outra coisa e nem deve ter encostado nela.

- Como pode saber Harvey? – Ele me pergunta e eu reviro os olhos dizendo dando de ombros:

- Sei lá, acho que nossa cidade precisava de um vigilante mesmo.

- Meu filho não pode dizer isso, lembre-se que seus pais eram policiais. – Meu tio me fala e eu acabo sem querer sendo grosso:

- Sim, e onde eles estão agora?

- Harvey... – Antes de ele conseguir continuar eu me despeço saindo pela porta da frente:

- Vou sair tio Ross. Até mais tarde.

- Era minha chance de ir até nosso antigo apartamento e pesquisar sobre meu novo alvo. Em pleno domingo as ruas são silenciosas, até demais, você escuta o vento soprar. Parecia um deserto aquele bairro, eu andava com tranquilidade pelas pavimentadas estradas até que finalmente chego, o mesmo local, o mesmo cheiro, eram tantas lembranças. Desço para o sótão onde fica todo nosso armamento e ligo o pc mestre. Guts, possuíam três no sistema, o único que era das docas se chamava na verdade Bruno Armando, apelidado de Guts, um dos capangas mais importantes de Anthony, administra as docas e cinco boates de strip-tease nas bandas, pontos fracos: Drogado e fetiche com bondage. Eca, mas útil. Afinal que Bondage dispensa coro? Mas nosso sistema está desatualizado, pois como Cristopher falou, ele está foragido sendo procurado por Anthony e o Felino quer saber o motivo. Seus capangas estão sempre na ala oeste e é pra lá que eu vou.

A lua estava em seu ponto mais alto, e eu já estava pronto para sair hoje à noite, as docas são bem profundas, escuras e perigosas, mas nada que eu não possa extrair por lá. Como desculpas para meu tio hoje eu fiz o jantar, claro que batizado com sonífero, ele não podia me atrapalhar hoje. Sem problemas, ele acordaria no horário amanhã de manhã. Vestido para matar e com todo o meu equipamento arrojado era hora de zarpar. Subo em nosso telhado e de lá eu inicio meus saltos, era engraçado como acrobacias e cambalhotas são fáceis no subúrbio, é ridículo a Stacy achar que aquilo no treino de líder de torcida. Patética, mas amanhã eu vou ter uma conversa franca com a garota.

Finalmente nas docas, o lugar onde o crime é quase “legalizado” e todos saem impunes não importando a atrocidade que cometa. Será difícil achar o tal de Guts já que ele está se escondendo de Anthony, mas que lugar melhor para procurar que no seu menor clube? Bingo!

O nome deste clube de Strip-tease era Boom boom club. Era realmente um ninho de rato, só sua entrada já denunciava sua vulgaridade, uma porta fina que já dava acesso a uma escada escura até o andar de cima, onde provavelmente vendiam whisky barato e cigarros sem marca. Detestável. Por sorte a única pessoa que ficava na entrada era uma prostituta com short curto e uma jaqueta sem nada por baixo com seus seios amostra, sua face cansada e marcada pela vida que levou era escondida pela maquiagem pesada e um sorriso com dentes amarelados, dessa vez eu posso entrar pela porta da frente.

- Boa noite gatinho. – Ela me diz e eu respondo caminhando até a porta:

- Boa noite prima, vim pelo Guts.

- Guts? Não o vemos há muito tempo. – Ela diz retirando uma lixa de unha do meio dos seios, eu passo o dedo indicador em seu rosto dizendo:

- Não minta para mim.

- Quem está usando couro aqui é você. – A prostituta me responde e eu concordo sorrindo:

- Exatamente, já que meu namorado não está aqui, quem está cuidando daqui?

- A Elionor, a puta mais velha desse clube. – Ela me da a informação e eu passo por ela direto dizendo:

- Então vou falar com ela se me der licença.

- Vá em frente bichano. – Ela continua na porta para chamar clientes. Ao subir a escada eu chego ao pequeno recinto, fedia a perfume barato e desilusões, eram apenas sete garotas de programa pelo lugar, dois clientes, um bar man. Todos me encaram e eu ignoro andando apenas até a mais velha delas. Era loira, pele enrugada, apesar dos seios e bumbum cheios e para cima, se via pelas mãos e pescoço que sua pele já não é mais a mesma.

- Você é Elionor? – Pergunto.

- Você é o gato que atacou o cassino e a joalheria. – Ela já diz, pelo visto é antenada, eu sorrio malicioso e digo:

- Esperta, se sabe quem sou sabe que não deve mentir pra mim.

- O que você quer? – Ela pergunta ainda sentada num grande sofá velho, eu questiono a puta:

- Eu quero o paradeiro de Guts.

- Por que diria a você? – Ela me pergunta e eu sou sincero com Elionor:

- Por que Anthony o quer e eu quero o Anthony, posso defender seu chefinho e destruir Anthony.

- Hunf, se Anthony o pegar eu viro dona vitalícia deste lugar. – Ela aponta aquele pequeno lixo como se fosse algo grandioso. Sem paciência eu falo:

- Então vamos fazer assim.

- Com um salto chego à frente dela e bato meu chicote no chão fazendo um grande estalo. Assustada ela pergunta:

- O que é isso?

- Me diga onde ele está. Agora! Ou eu vou rasgar seu rosto pedaço por pedaço. – Blefo, ela assustada me dá as informações precisas:

- Não, você não soube de mim, mas está na 34 com a Highway, apartamento 12.

- Obrigado por me ajudar, a festa foi... Divertida. – Falo olhando a minha volta, todas as prostitutas assustadas, por isso pergunto:

- Quanto vocês todas ganham por noite?

- Uns 600 dolares. – Elionor me diz, eu retiro de minha roupa um rolo de dinheiro e jogo em seu colo dizendo:

- Toma mil, fecha por hoje, vão pra casa.

- Obrigado. – Ela fala, vou para o parapeito da janela e termino:

- Não agradeça ainda.

- Salto para fora e lanço meu chicote contra um poste de luz, de lá inicio meu Pakour até o endereço informado pela prostituta Elionor. Foram aproximadamente quinze minutos de acrobacias pelo subúrbio até chegar, era uma casa comum, era um prédio velho. Entro pela janela de uma casa vazia e a destranco, saindo pelo corredor. Tranco novamente e começo a procurar o numero 12. Ao encontrar eu bato na porta e grito:

- Pizza!

- Eu não pedi pizza porra nenhuma. – Ele diz enquanto eu abro a porta com as garras, entro lentamente e respondo:

- Ai que pena.

- Quem é você? – Guts me pergunta assustado e eu respondo:

- Meow Guts.

- Você é o gato do noticiário. – Ele diz, esse jornal me expos de mais, eu confirmo para o ladrão:

- Sim eu mesmo, preciso de uma informação.

- Eu não sei de nada. – Ele se nega e eu pergunto:

- Você e Anthony eram amigos, o que houve?

- Nada. – Guts continua imaleável e eu jogo com ele:

- Nada? Ele está caçando você e eu estou caçando ele, se me ajudar eu posso ajudar você.

- Ninguém pode me ajudar. Eu já estou morto. – Ele senta em frente à tv e abre uma cerveja. Eu entro na frente dela com minha roupa de couro, sei que ele gosta, pergunto de um jeito sexy:

- Se já está morto por que não me contar o motivo.

- Ah, tá. Eu era um dos informantes dele e em troca ele regularizava meus clubes e fazia vista grossa quanto às drogas e prostituição. – Guts começa e eu o respondo sincero:

- Até ai não é novidade pra mim, continue.

- Eu quis aumentar meu lucro escondendo parte dele da porcentagem que tinha que dar para ele. – O cafetão continuava e eu falava pensativo:

- Mas seu faturamento não é nada pra ele, o cara é dono de metade da cidade.

- Sim, mas o problema é o desrespeito, ele é italiano e eles não perdoam esse tipo de coisa. – O homem diz amassando a latinha já vazia e abrindo outra, eu respondo:

- Achei xenofóbico, mas mesmo assim me parece uma questão de hierarquia.

- Pareceu mesmo, mas é a verdade. – Ele confirma e eu pergunto:

- Algo que possa me ajudar a entrar em sua fortaleza?

- Apesar de sua mansão ser cheia de seguranças e ele estar sempre acompanhado daquele monstro, todo domingo ele vai ver a filha dele sozinho, pois ninguém pode saber quem ela é. – O homem me dá esta informação preciosa e eu continuo:

- Quem é essa filha dele?

- Não sei, mas ela estuda no Wildcat High School, agora o monstro dele está na minha cola. É uma questão de tempo ele me achar. – Guts fala cheio de medo. Estou surpreso, a filha de Anthony estuda no meu colégio, ia ser fácil descobrir quem é. Arqueio a sobrancelha perguntando:

- Montanha?

- Ele mesmo. – O homem termina, nessa hora a porta cai e lá estava ele, um homem enorme, forte, musculoso, com óculos escuros e um “x” na cabeça, Guts fica paralisado, já eu sorrio e retiro o chicote da cintura enquanto falo:

- Estava esperando você.

- Montanha mira a arma no cafetão me ignorando, eu chicoteio o revolver e tiro de sua mão, ele não diz nada, vem para cima de mim enquanto eu digo:

- Quieto? Eu gosto.

- Eu me jogo contra ele, mas ele parecia uma parede, por mais golpes que eu direcionava em seu corpo, ele apenas se defendia, com um soco me arremessou longe.

- Ai! - Grito ao acertar a tv com as costas, me levanto rapidamente e jogo uma adaga em seu rosto, ele defende com o braço, arranca dele como se não sentisse dor e arremessa em mim de volta:

- Droga!

- Ele me ignora e vai em direção ao Guts novamente, eu me jogo em suas costas perguntando:

- Aonde pensa que vai grandão.

- Cai seu maldito! – Falo enquanto encho sua cabeça de cotoveladas, sem sucesso, ele desfaz o mata leão que o dava com as penas e me joga no teto, eu caio sobre meus quatro membros e questiono:

- Por que você não dorme?

- Pulo contra ele que continua em direção ao dono das docas e com as garras rasgo do começo de seu ombro até a sua extensão perto de sua bunda, ele apenas se vira, mesmo sangrando não diz nada.

- Não vai soltar nem um grito?  - No momento que eu pergunto ele soca meu rosto com tanta força que eu voo pela janela, a quebrando e caindo numa lata de lixo. Tudo fica escuro, minha cabeça gira, quando recupero o equilíbrio e subo andar de onde cai com as garras pelo concreto, era tarde, Guts estava morto, enforcado, cheio de marcas de dedo no pescoço, o Montanha não estava mais ali, para meu azar, uma senhora de roupão rosa e bobs estava na porta, me olha e grita:

- Você o matou? VOU CHAMAR A POLICIA! – Fujo pela janela e saio em direção a minha casa, tudo ia de mal a pior, o bom era, alguém naquele colégio tinha sangue de Athony e eu ia descobrir quem.

~ Continua ~

 

 

 

 


Notas Finais


Muito obrigado por ler até aqui, xoxo até a próxima!


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