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História Felino - Novo Companheiro


Escrita por: GaymerNilo

Notas do Autor


Obrigado pelos favoritos novos, capítulo novo, bjos e boa leitura! <3

Capítulo 12 - Novo Companheiro


Fanfic / Fanfiction Felino - Novo Companheiro

Passaram-se cinco meses de muito treino e trabalho árduo. Tyler era do tipo que pegava as coisas depressa, não tinha o que reclamar, era engraçado vê-lo levar um chute e continuar empolgado, o rapaz tinha que administrar a escola, o futebol e nossos treinos além de todos os boatos sobre ele. Após minha confusão com Stacy meu tio quase arrancou a minha cabeça fora com os dentes, tive que trocar de sala e fui para a do rapaz. Acabamos virando “amigos” por passar muito tempo juntos, era o dia todo na sala, voltávamos juntos já que morávamos perto e é claro, treinávamos juntos, como presente por todo o seu desempenho eu lhe dei um uniforme novo e um novo nome que ele gostou bem mais. “Rebatedor” já que gostava tanto do bastão de madeira de beisebol. Estava tão focado em transformá-lo em um verdadeiro guerreiro que não tive mais informações de Anthony e preciso voltar à ativa logo com estas pendencias. Hoje iria ver se poderia leva-lo, Tyler tem muita experiência quando se trata de armas brancas e luta corporal devido ao nosso treinamento diário. Estava na hora dele saber lidar com armas de fogo.

Eu e Tyler estávamos em um grande espaço nas dutas de uma rodovia aberta, assim os carros passavam por cima de nós e ninguém nos via, ou seja, era barulhento e ao mesmo tempo sem testemunhas, ele estava pela primeira vez estreando seu novo uniforme cinza e vermelho, dava pra ver sua animação com isso, depois de tantos hematomas e dores musculares constantes, tinha valido a pena no olhar do maior. Tyler olha em volta e ao perceber como estávamos sós pergunta:

- Uou, o que viemos fazer aqui? Treino ao ar livre.

- Não, você já tem bastante conhecimento em luta e armas brancas, mas no mundo real as pessoas utilizam mais armas de fogo. – Digo deixando a mala repleta de modelos de armas de e munição. O moreno olha o horizonte e questiona:

- Tá e a gente vai treina pontaria?

- Resistência. – Digo engatilhando a pequena pistola, enquanto isso o rapaz de cabelos enrolados repete confuso:

- Resistência?

- Isso mesmo, sua roupa nova é a prova de balas, mas você nunca tomou um tiro por isso não sabe o que esperar. – Respondo mirando em seu peito, ele estende os braços e pergunta quase inconformado:

- Perai, você vai atirar em mim?

- Relaxa não vai doer... muito. – Respondo fechando um dos olhos enquanto miro seu símbolo.

- Eu não concordo... – Antes dele terminar sua frase eu atiro e ele cai no chão ao som do disparo.

*Bang*

- Isso foi o tiro de uma 38, a arma que geralmente os ladrões comuns tem, vamos pra próxima. – Explico enquanto pego o próximo revolver comum, ele se levanta olhando a bala dentro de seu peito:

- Uh! Próxima? Você atirou em mim quando eu tava despreparado falando.

- Mas você está de colete. – Respondo ele engatilhando a próxima e ele me da um sermão chato:

- Não interessa, doeu pra caramba, eu me recuso a fazer esse treinamento.

- Mas se chegar na hora e tomar um não vai estar preparado para impacto. – Sou sincero do por que estou fazendo isso, meu pai nem avisou na vez que fez comigo e eu tinha oito anos. Ele me responde disfarçando seu:

- Eu prefiro ficar na surpresa do tiro que vai vir.

- Tá bom. – Eu falo dando de ombros. Ele então se vira agradecendo:

- Tá? Obrigado Harvey.

*bang*

- Isso foi uma AK-47, tem um pouco mais de pressão, mas não muito diferente. – Digo após ter atirado em suas costas e ele ter caído de cara no chão. O moreno levanta cheio de raiva e me pergunta como se não tivesse sentido:

- Você atirou em mim pelas costas?!

- Sim, você tá de colete. – Falo novamente e Tyler começa a reclamar mais uma vez como um bebê chorão:

- Não interessa, isso doeu pra caramba.

- Para de ser mulherzinha só faltam 12 tipos de bala. – Falo retirando uma arma maior da bolsa, ele arregala seus olhos e me responde preocupado:

- Olha o tamanho disso, é um rifle?

- Sim, vai doer um pouco mais que os outros. – Respondo engatilhando o rifle de pressão e o garoto tem um pequeno ataque de nervos bem na minha frente:

- Não, não, não, eu vou embora.

- Beleza, depois não diga que não avisei no campo de batalha. – Respondo pegando a bolsa de volta, o moreno se vira após deixar claro:

- Não vou dizer, pode deixar.

- Ok, a gente se vê amanhã na escola. – Falo para Tyler com um tom de desapontamento para ver se ele mudava de ideia, mesmo assim ele se vira ao terminar de se despedir:

- Tá, até mais Harvey.

- Solto neste momento a bolsa no chão, miro bem no centro de sua espinha, no nervo central, onde a comunicação com o corpo é essencial e disparo para as informações de dor chegarem rápido no momento do impacto.

*BANG!*

(No dia seguinte)

Acordo com Luck no meu rosto, provavelmente meu tio já foi para o trabalho. Levanto-me e tomo um banho de gato, desço para tomar um belo café após fazer minha higiene básica. Após ontem e todos os quatorze tiros, acho que Tyler está pronto para ir ao mundo real. Vamos fazer algo mais básico por que não posso confiar que ele vai se sair bem logo de cara. Ontem após ele ter saído extremamente furioso comigo, fui a minha base secreta e fiz algumas pesquisas que levava a Guts e seus prováveis desvios de verba. Amigos, amantes, putas de confiança, tudo, por incrível que pareça tudo me levou a uma simples prostitua. Seu nome era Alana, diferente da ultima que administrava um moquifo, está cuida do local de mais lucro do recém-falecido. O puteiro se chama “Fantasy” onde só se entra mascarado e fantasiado, onde ocorre orgias de todas as orientações sexuais. Um lugar perfeito para irmos sem sermos notados e conseguirmos informações sobre Anthony e o Montanha, afinal, ele fornece as bebidas para o recinto, até onde consta meu sistema, sempre no mesmo dia, no mesmo horário e no mesmo lugar, está na hora deste gatinho sair para brincar.

*Celular toca*

- Alô? – Eu atendo meu aparelho que tocava e do outro lado escuto a voz máscula do meu parceiro contra o crime:

- Alô Harvey?

- Sim Tyler. Achei que estava bravo comigo. – Falo sinceramente e o maior brinca como de costume:

- Agora já foi. Os tiros acabaram não?

- Sim, prometo. – Digo cheio de verdade e no fundo feliz com isso. Tyler me pergunta então pelo telefone:

- Eu estou indo, quer ir comigo?

- Claro. – No momento que concordo escuto o som do carro:

*Som de buzina*

- Então sai ai. – Ele fala pelo celular, eu esboço um leve sorriso e falo antes de desligar o aparelho:

- Besta... Tá estou indo.

- Me deseje sorte hoje Luck, cruza as patas. 

*Smack*

– Beijo o gato negro e saio pela porta da frente, lá estava ele com seu carro moderno me esperando. Eu dou a volta e entro no carro. Ele sorri e pergunta:

- Vamos?

- Sim. – Quando confirmo ele liga o automóvel e iniciamos a ida para o colégio. No meio do silencio eu solto no ar:

- Hoje tenho uma missão pra gente ir.

- Sério? Onde é? – Tyler questiona já cheio de empolgação na conotação e expressão facial. Eu aviso o moreno:

- Vai ser sua primeira, então vamos com calma.

- Eu estou mais do que pronto cara. – Ele dizia apertando seu volante enquanto dirige. Começo a explicar para o garoto popular:

- Vamos num bordel chamado Fantasy.

- Fantasy? – Pergunta ele, provavelmente nunca ouviu falar, apesar de sua popularidade era um rapaz sem maldade, por isso explico a situação para ele:

- Sim. Guts era o dono e agora quem comanda é sua prostituta favorita, Alana.

- Tá, mas e ai? – Ele pergunta ainda mais interessado pelo assunto, era até legal de ser ver. Eu tiro uma pasta marrom da mochila e abro com todos os papéis dizendo:

- Anthony fornece a ela bebidas no mesmo dia, na mesma hora e no mesmo local.

- Bacana o que faremos?  - Ele questiona enquanto estacionamos na frente do colégio, eu então termino sorrindo:

- Vamos bater um papo com ela e depois esperar o carregamento.

- Para? – Tyler pergunta novamente, mas desta vez por ser lento mesmo. Ele tem muito que aprender, apesar de que se for comparar com aquele garoto que vi apanhando num beco, ele cresceu bastante, mesmo assim eu não posso dar o braço a torcer, por isso sou um pouco rude com o rapaz:

- Para segui-los é obvio.

- Cara eu estou tão animado. – Ele praticamente ignora minha grosseria por conta de sua felicidade, era compreensivo, foram cinco meses de muita dedicação desse idiota... esse idiota lindo.

- Respira, lembre-se de tudo que treinamos, não sai dando a cara à tapa. – Aviso o moreno que balança a cabeça e me responde com firmeza:

- Vou seguir tudo direitinho.

- Após nosso diálogo nós saímos do carro. Às vezes eu esqueço como as pessoas nos olham. Os boatos eram: O jogador mais popular da escola havia terminado com a garota mais popular para ficar com o GBF dela que não satisfeito, além de roubar o seu namorado, humilhou ela e todas suas amigas na frente do colégio inteiro as fazendo vomitar e defecar no refeitório, mas não foi punido, pois era o intocado sobrinho do coordenador... Era estranho, ser respeitado, mas temido, apesar dos fatos distorcidos e de não sermos um casa, muita coisa dali era realmente verdade. Para afirmar isso, sem querer ele deixou um pouco os amigos de lado e ficava muito mais comigo para os ensinamentos que tinha para lhe passar, mas como ninguém sabia o real motivo, para todos os efeitos, ele estava namorando comigo, o que é ridículo, pois todo mundo sabe que ele é heterossexual. Tyler por incrível que pareça não se importava com nada disso, estava focado em ser um “herói” como ele mesmo diz, eu considero muito mais nós dois como “vigilantes”.

As aulas voaram como gaivotas ao horizonte da praia, como de costume eu e Tyler voltávamos para casa, se preparando para falar ao meu tio que dormiria na cada do maior e ele faria o mesmo com sua família, pois hoje a noite nós temos um verdadeiro compromisso no centro da cidade. Chego já preparando uma troca de roupa falsa em casa, pois era óbvio que deixaria aquilo na minha outra casa, onde me prepararia de verdade junto ao meu parceiro “Rebatedor”. Sinceramente eu gostei deste nome, porém, quando coloco a mala nas costas e desço as escadas acompanhado de Luck meu tio pergunta curioso:

- Onde pensa que vai mocinho?

- Eu? Bom, vou dormir no Tyler. – Respondo me virando lentamente, ele arqueia a sobrancelha e indaga:

- No Tyler?

- Sim tio. – Confirmo sério, ele se senta na mesa e começa a falar:

- Vocês andam bem próximos ultimamente.

- Mais ou menos. – Faço um gesto com a mão enquanto respondo, já ele me corta e continua o assunto:

- Mais ou menos? Eu só vejo vocês dois pelos corredores, refeitórios, trabalhos e aula. Ele até vem lhe buscar às vezes.

- Sim mas... – Tento começar alguma mentira, mas ele me corta novamente e pergunta:

- Estão namorando?

- Tio! Claro que não. – Respondo enquanto sinto meu rosto queimar, não tenho geralmente esse tipo de reação, mas aquilo me deixava meio encabulado, tio Ross mesmo assim não quis insistir no assunto, ele sempre me deixou ter meu espaço, nós temos uma relação boa e a cada dia vem crescendo nossa intimidade, ele não queria estragar tudo então apenas me aconselhou pensando bobagens:

- Hm, tudo bem então, juízo e proteja-se.

- Obrigado tio, eu acho, até amanhã. – Agradeço, dependendo do ponto de vista, ele estava redondamente certo, preciso me proteger ao enfrentar o Anthony não? Mesmo assim eu saio pela porta escutando ele dizer:

- Até pequeno, me manda mensagem.

- Mando sim, beijos. Cuida dele Luck. – Falo para o gato e saio pela porta da frente em direção ao meu antigo apartamento enquanto o animal me respondia como se entendesse:

- Meow.

~ Continua ~


Notas Finais


Até a próxima!


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