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História Felino - Jogos de Azar


Escrita por: GaymerNilo

Notas do Autor


O FELINO VOLTOU! E voltou com tudo, podem ficar felizes, provavelmente nem lembram de ter favoritado essa fanfic hahaha mesmo assim, segue essa continuação que tá maravilinda! Boa leitura, amo vocês <3

Capítulo 9 - Jogos de Azar


Acordo dia seguinte cansado, meu pequeno parceiro felino estava já ao meu lado passando sua leve pata em meu rosto. Preparo-me para levantar, meu tio me esperava na cozinha com uma grande expectativa e um sorriso alegre no rosto, eu não podia deixar que ele soubesse da verdade, eu tinha que ser forte e mentir para ele que realmente não foi nada de mais. Desço com passos leves como estou acostumado, quando chego ao seu encontro ele se vira e toma um pequeno susto, é engraçado, pessoas como o tio Ross me fazem acreditar na humanidade.

- Que susto Harvey, café da manhã? – Ross pergunta com carinho, eu não tenho outra opção se não brincar com ele e sua simpatia:

- Claro o que temos no cardápio?

- Panquecas com melado e mertilos. – Ele responde colocando as panquecas cheirosas na mesa, e o caldo ao meu lado junto com uma pequena travessa com as frutas silvestres, eu sorrio e agradeço:

- Delicia, obrigado tio.

- E como foi ontem? – Tio Ross se senta na cadeira e se apoia nos cotovelos, empolgado com o que eu diria, eu apenas dou uma garfada na primeira panqueca e falo a mordendo:

- Péssimo.

- Péssimo? – Ele pergunta com uma face de decepção, quando eu percebo, falo ainda de boca cheia:

- Sim, ele é chato e vazio como todo mundo no colégio.

- Ah, que pena Harvey. – Ross pareceu muito decepcionado com o que eu falei, por isso tentei mudar de assunto para anima-lo:

- Mas tem alguém por quem me interesso na verdade.

- Quem é? –Seu tom muda e eu percebo que consegui o que queria, eu mastigo e digo sem parar meu trabalho:

- O Tyler.

- Esse sim é um partidão. – Tio Ross já se levanta todo animado, touche, era a hora de me livrar dele por hoje:

- Eu sei haha, hoje vou sair com as meninas e ir ao shopping comprar umas roupas.

- Tudo bem, eu vou ter que passar em uma loja de construção e jardinagem. – Ele me explica o que vai fazer no final de semana e eu vendo como isso é coerente eu respondo continuando com meu plano:

- E depois tio eu vou sair pra dançar, tem problema?

- Claro que não, hoje é sábado. – Ele me dá passe livre, eu sorrio e dou as especificações de como farei hoje:

- Tudo bem, não se preocupe, irei almoçar fora e vamos nos trocar na casa da Stacy e de lá vamos para a festa, chegou de madrugada.

- Olhe mocinho, me ligue de três em três horas pra eu saber se está bem. – Ross pede olhando seu celular, eu sorrio e respondo:

- Mando mensagens toda hora tio.

- Combinado, juízo. – Ele diz afagando meus cabelos enquanto eu falo tranquilamente:

- Sempre tenho.

- Eu te amo baixinho. – Meu tio me da um beijo na testa e eu respondo com doçura:

- Eu também tio.

- Fácil demais, hoje eu estava completamente livre. Ao terminar o café me coloco no caminho da estrada em direção ao meu esconderijo, meu antigo lar, onde teoricamente é propriedade da senhora Harley. Eu precisava treinar um pouco, fazia tempo que eu não praticava minhas habilidades. Passei tanto tempo tentando ser um adolescente normal que quase me perdi e quem eu realmente sou, o Felino.

Chego a minha antiga casa, tudo parecia tão tranquilo, tão comum, tão igual, como se nada tivesse ocorrido, como se meu pai ainda passasse por lá... Enfim, desci até o porão, atrás das caixas possui um pequeno painel de botões, senha “Projeto 98”. O alçapão no chão se abre e eu desço para nosso covil. As armas de fogo, as armas brancas, os sacos de pancada, o computador mestre... Ah, como meu pai ficava horas aqui, pesquisando seus contatos... Vamos lá!

 Ok, o primeiro que teve minha visitinha sentiu o poder do Felino, o próximo é Cristopher Laxus. Companheiro de negócios de Anthony possui um cassino ilegal onde ocorre no andar de baixo leilão de mulheres exportadas da china... Isso me dá nojo, me da muito nojo, foto: É, ele é bem bonitão, loiro, olhos azuis, alto e forte. Nas observações diz “Depravado, gosta de meninos e meninas jovens entre 16 e 21 anos.” Perrrrfeito.

Desligo o pc depois de pegar seu endereço e vou até nosso pequeno campo de batalha pratica todas as minhas habilidades de combate. Começo a lançar diversos golpes no saco de areia. Eram socos, chutes e pontapés certeiros, sentia meu pulmão queimar, com estrelas e cambalhotas arremessava estrelas ninjas, facas de lançamento e atirava com meu pequeno nos alvos em todas as paredes, perfeito, sempre no centro, minha mira nunca falha. Aquilo me fazia me lembrar do meu pai, ele era um anjo, mas sua sede de vingança lhe consumiu, mas em resumo, eu vou vinga-lo sem deixar esse sentimento me dominar como o dominou, eu seguirei em frente.

Foram cinco horas de treinamento constante, tomo um banho gelado e refrescante, me alimento com apenas alguns pedaços de frango grelhado e legumes o vapor, saudável e nada pesado, só então visto meu uniforme apertado. Miau! Que saudade estava de sentir o poder desta roupa de gato. Olhava-me no espelho e me sentia bem mais... Apetitoso.

Sem mais delongas me equipo com tudo o que preciso, e vou para as ruas onde tudo acontece, levo comigo uma pequena bolsa lateral contendo tudo o que queria usar hoje à noite, adagas de arremesso, boleadeiras, estrepes e um brinquedinho que meu pai ganhou ao ajudar a união soviética para Stacy amanhã segunda-feira de manhã. Um chicote fino e longo era bem útil para saltos e acrobacias mais difíceis por isso o levarei comigo.

Corro pelas ruas escuras, evitando todo e qualquer olhar, subo no primeiro prédio que vejo a oportunidade de escalar facilmente. Enfim nas alturas, pulo de telhado em telhado com cambalhotas, acrobacias diversas, com o auxilio de meu chicote até chegar o local que desejava o Cassino Lá-xus. Nunca mais tento entrar nesse tipo de lugar como convidado, na porta tinha dois seguranças que passavam da porta, tinha que haver outra maneira... Eu então salto até o teto deles, ali acho uma pequena entrada, apertada, mas conseguia me esgueirar com minha veste de couro. Entre as tubulações eu escuto algo que parece ser dois capangas do loiro conversando, ali me instalo e fico em silêncio.

- Cara chegou um carregamento agora lá embaixo. – Um deles diz e seu amigo responde malicioso:

- Tomara que não vendam todas.

- Sim, depois a gente pode fazer um test drive hehehe. – O primeiro fala e inicia sua risada, seu parceiro continua:

- É isso mesmo que eu quero. Onde está o chefe?

- Lá no cassino, você sabe como ele adora a apresentação da Cassandra. – Ele diz apontando para cima e o segundo termina:

- Isso é verdade, aquela gostosa.

- Eles me deixam enjoado. Nojentos, são mulheres e não objetos. Cassandra? Interessante. Mas o meu foco no momento não é esse, é chegar ao ultimo andar aonde chegou o carregamento com as chinesas e resgatá-las. Continuo pelas tubulações até ouvir o choro de mulheres estrangeiras. Preocupadas, assustadas e aos prantos, as observo por uma grade, sorrateiro. São seis guardas, todos armados, não vai ser difícil. Nem um pouco. Uma delas nota a minha presença e se assusta, no mesmo segundo eu coloco o dedo nos lábios em sinal de silêncio, ela entende que estava lá para salvar elas.

- Queria estar lá em cima. – Um deles fala e seu parceiro o zoa:

- Você é bem musical mesmo, bichinha.

- Eu vou atirar na sua cabeça John. – Ele responde a zoação e o amigo continua:

- Hahaha é seu desejo mesmo.

- Enquanto eles conversavam eu saio dos tubos como uma sombra e me esgueiro atrás de um deles, com a minha perna tampo sua boa e o derrubo no chão o asfixiando até ele desmaiar. Quando ele fica inconsciente eu o jogo na tubulação e caminho devagar para o próximo. Ao ver o segundo alvo ele estava na luminosidade, assim iriam me ver... Por sorte o teto possuía uma tela, eu pulo e fico de cabeça para baixo, andando nela como uma aranha traiçoeira, quando chego acima dele enrolo o chicote em seu pescoço e aperto o vendo perder o ar, sem conseguir gritar ou fazer qualquer outra coisa. Quando ele desmaia é hora de ir para o terceiro. Por uma das grades no chão, provavelmente uma espécie de ralo eu entro e me rastejo até o terceiro, quando chego atrás do capanga torço eu pescoço com força o fazendo perder a consciência rapidamente e o jogo na vala de que sai. Faltam três, nada daria errado se não fosse por uma coisa.

- Caras venham aqui eu achei o Roy desacordado!

- Nada bom, eu pulei pela parede e escalei até o teto e fiquei observando, quando perceberam que só havia três deles, entraram em atenção máxima, tinha que ser sorrateiro e derrubar um a um.

- Vamos nos dividir e procurar, esse maldito deve estar em algum lugar aqui ainda! – Um dos três grita e o segundo aponta a arma para as chinesas:

- E se foi uma delas?

- Ai eu mato a vadia. – O terceiro diz engatilhando sua arma. Pobres garotas, eu preciso fazer algo. Via eles se dispersando e seguia um deles até um corredor onde ele para e respira fundo antes de virar, quando o faz, já mira a arma para o fundo do recinto, aliviado por não ter ninguém, solta o ar que segurava, nessa hora eu desço por trás dele e pego sua cabeça, com força a jogo contra o meu joelho e ele apaga no mesmo instante, foi tudo tão rápido que nem um grito de dor ele soltou.

Era hora de pegar os dois últimos, vou engatinhando lentamente até os dois, estavam juntos, cada um olhando para um lado, chego por trás deles e bato as duas cabeças com toda minha força física e eles caem como frutas maduras, fácil demais, chega a ser decepcionante. Ao terminar chego perto das garotas e elas começam a gritar, por sorte falo mandarim... E mais 20 línguas de modéstia parte:

- Calma, não gritem! Vim ajudar vocês. Precisam confiar em mim. – Digo, Mei Ling, a garota que me viu antes fala:

- Eu confio em você. Sou Mei Ling.

- Obrigado, sou o Felino. – A respondo, quando todas se organizaram, eu achei no bolso de um dos capangas as chaves para a porta dos fundos e também a da van que as trouxe, dei para uma delas e disse:

- Confio em você, vai embora e não olhe para trás.

- Sim, muito obrigado Felino. – Mei Ling me disse e aquilo me fez me sentir estranho por isso apenas falei:

- Não agradeça... Agora vai!

- Ao ver a van sumir no horizonte volto para dentro do local, chegou a hora de pegar quem realmente importa... Cristopher.

Pelos mesmos dutos que cheguei ao ultimo andar subo e escalo até começar a ouvir música, clássica, suave. Olho pela pequena fresta do tubo de ventilação e lá estava ele, no pódio, acima de todos os normais que assistiam ao show em seu universo particular. A mulher que cantava era realmente linda, Cassandra certo? Bom, fui até ele pela ventilação, quando cheguei bem abaixo dele, sai devagar e sentei ao seu lado sem ele perceber.

- Ai adoro está parte. – Digo para ele me notar, ao ver minha pessoa ele arregala os olhos e pergunta:

- O que? Quem é você?

- Gostou das unhas? Acabei de fazer. – Mostro minhas garras e o dedo do meio em seguida. Antes de uma resposta concreta arranho sua face de leve e o loiro grita:

- Ai!

- Opa, foi mal. – Subo em cima dele e o imobilizo enquanto ele fala:

- Tire suas patas sujas de cima de mim.

- Agora não, preciso de informações do seu amiguinho Anthony. – Falo enquanto ele olha para os lados em busca de socorro falando para mim:

- O que? Eu não sei nada dele.

- Mentira, são amigos de longa data, ele encobre seu comercio ilegal de escravas sexuais e você o da parte do lucro. – Lanço as informações em seu ouvido e o homem assustado me pergunta:

- Como sabe disso?

- Eu fiz minha lição de casa, agora me conta, o que sabe sobre o tal de Montanha? – Questiono o dono do cassino que diz sem alternativa:

- Ele é o guarda costas do Anthony, dois metros de altura, puro músculo, rosto coberto com óculo escuros, luvas e uma cicatriz em “x” na cabeça.

- Interessante. Por onde anda? – Continuo minhas perguntas e ele me da as informações que preciso de verdade:

- Em todo lugar, ele faz o serviço sujo pro Anthony, esses dias ele estava nas docas atrás de um cara chamado Guts.

- CHEFE! – Um dos capangas entra desesperado, provavelmente para avisar das garotas que salvei, mas ao me ver enfia a mão no bolso em busca de armamento, eu olho o loiro nos olhos e digo antes de saltar de seu pódio para o palco:

- Acabou o nosso tempo, até mais.

- Peguem ele seus inúteis! – Ele grita enquanto eu caio de pé ao lado de Cassandra que se assusta e eu peço:

- Com licença querida.

- Não tem pra onde fugir gatinho. – Um dos homens que trabalha para Cristopher me diz, outros vão chegando e eu percebo que nos bastidores bem perto de mim possui a caixa de força e pergunto enquanto puxo os fios com minhas garras:

- Levantem às mãos rapazes, quem enxerga no escuro? Eu enxergo.

~ Continua ~


Notas Finais


Muito obrigado por ter lindo até aqui, se não favoritou ainda não perce tempo e comente o que achou do capítulo :3 Meow!


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