História Fennel - Lemon.

 Baekhyun não fazia a mínima ideia de aonde estava, mas aquele cheiro estava o fazendo mal, era um misto de carne podre com comida azeda, não sabia direito da onde vinha mas sabia que era próximo ali. Ouviu vozes se aproximando e resolveu deitar-se como estava antes.

— Eu tenho dó desse ômega. - Falou a voz mais aguda.

— Kris, não podemos nos meter novamente, se lembra o que ele fez da última vez certo? - Dessa vez a voz estava mais baixa e diferente.

— Mas Taozi não é certo, não devíamos.. - Logo a voz se calou e pode ouvir outro alguém se aproximando. 

— Ele ainda está desmaiado? - Perguntou Kyungsoo.

— Sim, acho que por ele estar grávido e consequentemente fraco. - Falou o alfa e logo encarou o outro mais baixo.

— Tanto faz, eu quero ele acordado antes do anoitecer, entendido Tao?

— Claro. - Respondeu o alfa.

Kris abominava a forma que seu alfa se rebaixa a um ômega, ele nunca foi lá essas coisas de valente porém  isso não justifica nada, como poderia ter um alfa tão medroso? Seu lado lobo tinha uma enorme vontade de arrancar a cabeça de Do, mas, por serem ômegas ele perderia bonito, já que como prova havia ficado cego de um olho por conta desse atrevimento. 

Já Tao achava melhor não colocar novamente a vida de seu ômega em perigo. 

— Ei, rapaz, acorde. - Chacoalhava o pequeno Byun que abriu os olhos com calma para assim encarar o alfa à frente.

— O-onde eu estou? - Perguntou baixinho não obtendo respostas.

— Wu, leve-o até ele. - Tao falou referindo-se o "ele" a Kyungsoo.

Kris na mesma hora atendeu e levou o pequeno ômega até os aposentos de Do, e assim que chegou a sala foi largado de qualquer jeito.

— Ei, Baekkie! - Falou. —Sabe, eu sinto muito por tudo mas entenda que era para ser eu, você me compreende certo? - Susurrou enquanto se agachava à frente do ômega. 

— Kyungie, e-eu não sei do que se trata tudo isso, mas por quê fazes isto comigo? Eu confie tanto em você, devo quase minha vida em dívid—

— Então a pague! Pague sua dívida com sua vida, ahn??! - Exaltou-se. — Seu merda, depois de tudo qu- aaaaah! — Gritou colocando as mãos sobre a cabeça e fechando os olhos com força. — Pare! Pare! Pare! - Implorava enquanto chorava, mas a realidade era mais cruel que a si mesmo. 

 Histórias ou até mesmo lendas nunca são contadas de uma maneira certa, sempre há quem retorça algo ou diminua, a verdade sobre tudo o que aconteceu é que não foi uma lenda e sim uma realidade.       Quando jovem o imperador havia recebido um presente dos deuses, ele era especial, sabia disso, mas não sabia que era tanto. Seu presente foi uma pequena visão de que ele seria o escolhido, o escolhido a receber as ervas-doces. Nunca ouviram se quer falar disso naquela época, nem ao menos sabiam que existiam, e quando este presente foi dado ele passou a existir somente para ele, ninguém sabia como surgiu ou como era seu cheiro e até mesmo o sabor. 

O imperador Park acolheu com carinho a semente e ao passar do tempo notou que foi o único a conhecer tal, não questionou, pois desde que nascerá seus pais o avisaram que ele era o escolhido.

Anos mais tarde conheceu o seu único amor, Hyun Byun, a qual se entregou de cabeça, e soube que aquela mergulhou foi certo pois não nadarás em águas rasas. Conforme o tempo passava mais a sementinha progredirá, isso o agradará de uma forma enorme, porém o inevitável sempre acontece. Lhe tomaram o amor, o imperador não sofreu pois sabia que tudo estava planejado, apenas sentou-se e esperou, passou-se  três dias e seu amado voltou, sem arranhões ou qualquer marca, apenas com um fruto de seu amor no ventre, a pessoa que tentou tirar aquela pequeno broto morreu, dizem que a dor em sua cabeça foi tão forte que o fez ficar louco e cometer suicidio por tentar matar o fruto que o destinado carregava. A família Do naquela época não entendia o porque do filho ter feito isso, mas sabia do amor a qual tinha pelo Imperador, um amor tão grandioso que lhe custou a vida. 

Depois de muito tempo o imperador veio a falecer e deixou as seguintes palavras; “Não será a primeira vez que os deuses presenteiam os Park mas, acontecerá do mesmo jeito a qual vivi.” E assim o imperador Park veio a falecer. 

Antes mesmo do supremo falecer os Do juraram vingar o filho falecido, não aceitavam o fato de ter perdido o primogênito. No entanto, a dor que se fazia presente era mínima comparando-se à raiva que lhe preenchia em grandes partes, se vingariam, se não hoje, amanhã talvez, mas não esqueceriam! Porém, a única coisa que não sabiam é que não há como se vingar do destino.