História Fenômenos Paranormais I - Fim

- Ali! – foi a primeira palavra dita após terem se retirado do cômodo em que viram Liam ser morto. Os adolescentes avistaram mais à frente o mapa caído no chão, logo Zayn disse:

- Eu avisei que havia sido o vento.

- Cala boca. – Selena falou e foi até a folha, pegou-a e a abriu para que analisassem com mais facilidade o mapa do hospital inteiro.

- Cara, esse lugar é tipo um labirinto! – Niall falou. – Antes eu não havia notado isso direito, pois o mapa estava dobrado na parede.

- Olha o refeitório! – Selena falou.

- E onde estamos agora? – Zayn perguntou.

- Estamos próximos ao local que a garotinha circulou. – Demi respondeu. – Tentem encontrar o sótão!

- Achei! – Harry exclamou. – Ah não acredito! O sótão é do outro lado do sanatório. – reclamou.

- Não tem jeito, vamos ter que ir até lá! – Niall disse.

- É óbvio que nós vamos! Precisamos ir embora daqui o quanto antes. – Selena disse fechando o mapa que estava em suas mãos.

Começaram a caminhar novamente pelos corredores do sanatório, agora sabiam para onde deveriam ir, e sabiam por onde teriam que passar para chegar até o local desejado. Enquanto iam, conversavam sobre diversos assuntos.

- Será que vamos conseguir? – Selena perguntou.

- Claro que vamos! Temos tudo para dar certo. – Zayn respondeu.

- Isso soou um pouco estranho. – Selena disse.

- Como será que nossas famílias estão? – Niall perguntou.

- Preocupadas. Bem preocupadas. – Demi respondeu.

- Qual vai ser a primeira coisa que farão quando saírem daqui? – Harry perguntou. – Quer dizer, após sairmos daqui, darmos queixa na polícia e vermos nossos pais. – corrigiu.

- Ah, acho que nem adianta irmos à polícia! Dar um tiro em um fantasma não daria muito certo. – Zayn disse. – Bom, a primeira coisa que farei, será ir á um estúdio de tatuagem.

- O que irá tatuar? – Selena perguntou.

- Irei tatuar ‘’Sanatório Municipal, eu fui e sobrevivi’’. – respondeu Zayn.

- Nossa! Como você é engraçado. – Niall falou ironicamente. – A primeira coisa que farei será ir ao colégio falar a verdade ao diretor, dizer que quem colocou fogo no carro dele foi eu mesmo.

- Você não precisa fazer isto! A história já passou. – Zayn disse dando dois tapas de leve nas costas de Niall.

- Galera. – Demi os chamou. – Lembram-se daquela vez que todo mundo conseguiu sair do sanatório, mas de algum modo voltamos? Eu lembro que meu grupinho pegou o táxi e fomos ao hotel, mas daí o Zayn lembrou que o taxista era o zelador e, quando abrimos umas portas estranhas que estavam dentro do próprio quarto de lá, estávamos no refeitório daqui novamente.

- E eu lembro que o nosso foi a van, fizemos mil vezes o mesmo caminho e sempre dava aqui na frente. – Harry respondeu. – Andávamos em círculos!

- Más lembranças! – Selena disse.

Ficaram em silêncio por mais alguns minutos, mas este foi quebrado com vozes que vinham de trás de alguma porta daquele corredor em que estavam andando, não era possível entender o que diziam, pois dialogavam em um idioma desconhecido.

- Acho que tem gente aqui! – Harry disse.

Curiosos para saber o que ou quem estava por trás de uma daquelas portas, começaram a abrir lentamente uma por uma, até que Selena encontrou a que procuravam.

- Venham até aqui! – sussurrou, os quatro foram até Selena e ficaram atrás da garota apenas espiando por uma pequena fresta o que se passava lá dentro.

Na parede da sala havia várias cruzes penduradas de cabeça para baixo, velas presas à parede, no centro da sala uma cruz pegando fogo, e em frente a essa cruz ficava um homem que estava usando um capuz e uma capa brancos e, em volta dele haviam aproximadamente sete pessoas sentadas vestindo a mesma roupa na cor vermelha.

- Será que isso é um tipo de seita? – Harry sussurrou.

- Deve ser! – Zayn respondeu.

Continuaram a olhar o que se passava dentro da sala, mas após Niall espirrar algumas vezes, fez com que o homem de branco parasse de falar e retirasse seu capaz olhando diretamente para a porta, entraram em pânico ao ver que o homem que estava embaixo daquela roupa, era o zelador do prédio. As pessoas que estavam à sua volta viraram a cabeça lentamente para olhar os cinco, devagar foram caminhando até a porta, no mesmo instante o grupo começou a correr, subiam escadas, desciam escadas, se escondiam dentro de salas, e logo saíam para continuar a fugir do zelador e seus acompanhantes.

- Não dá mais para continuar assim! Se escondam lá! – Niall gritou apontando para uma porta de madeira que estava entreaberta.

- Eu sabia que nunca deveríamos ter confiado naquele zelador. – Selena falou colocando as mãos sobre o coração.  

- E o sótão nada! – Demi falou.

- Vocês estão perdendo tempo demais, se distraem com coisas muito bobas! – a garotinha disse aparecendo de repente na frente deles.

- Mas o que a gente tem que fazer? Não encontramos o sótão! – Zayn respondeu.

- Eu não posso dizer onde fica, mas saibam que vocês estão mais próximos do que imaginam.

- E quanto ao cutelo? – Harry perguntou.

- Sabia que não iriam ter tempo para encontrar um, então deixei a faca separada logo ali. – disse apontando para o objeto que estava atrás da porta. – Boa sorte. – ela disse e desapareceu.

- Estamos mais perto do que imaginamos. – Zayn falou encostando-se a parede.

- Zayn! A cor dessa parte que você está encostado! Olhem, é diferente das outras! – Selena disse.

- Grandes merdas. – Harry falou.

- Deixa de ser burro! Vocês não entenderam o que a garota falou? – Selena perguntou e seus amigos ficaram a olhando sem entender o recado que ela queria passar a eles. – Liguem os pontos! Nós estamos dentro do sótão! Por que vocês acham que ela trouxe o cutelo para cá e já estava nos esperando justamente aqui dentro?

- Não estou colocando muita fé nisso não. – Demi disse.

- Mas não custa nada tentar! – Selena falou. – Rápido, peguem aqueles pedaços de ferro espalhados pelo chão e tentem quebrar essa parede.

Obedecendo os pedidos da amiga, os garotos foram até alguns pedaços de ferro que estavam no piso e começaram a bater na parede, aos poucos iam conseguindo trincar o cimento, minutos depois já haviam destruído tudo e, pensativos, ficaram olhando o que estava por trás daquela parede que haviam acabado de destruir.

- É impressão minha ou isso é um...

- Caixão?

- Selena, você tinha razão!

- Será que o corpo dele tá aí?

- Não saberemos se não abrirmos!  – Selena respondeu, então se juntaram e, com toda a força possível, retiraram o caixão de dentro do buraco que haviam criado na parede.

- Será que a gente abre? – Niall perguntou.

- Ah eu to meio assim de abrir. – Selena disse.

- Ah deixa de frescura, vamos abrir logo essa merda. – Harry falou. – Alguém me alcança o cutelo.

Selena foi até o cutelo e pegou-o, levou até Harry e então todos se entreolharam.

- É agora, – Zayn disse.

Calmamente abriram, juntos, a tampa do caixão e arrepiaram-se ao ver o corpo do médico ali dentro. Inesperadamente, todos os fantasmas que eles viram e viviam naquele sanatório apareceram em volta deles, mas não era para atacá-los, parecia que aqueles fantasmas estavam esperando por aquele momento faziam mais de anos, pois aquele poderia ser o dia da libertação de suas almas.

- Vamos ignorar a presença deles. – Niall cochichou.

- Quem vai cortar? – perguntou Demi.

- Eu. – Harry respondeu levantando o braço esquerdo onde estava segurando o cutelo e, com toda a força, desceu para o pescoço do corpo do médico, mas algo os surpreendeu, Harry estava quase cortando a cabeça, quando o homem abriu os olhos e rapidamente segurou o braço do garoto, que deixou o cutelo cair no chão.

- Nada é tão fácil assim. – o terapeuta falou e começou a rir. Ainda segurando o braço de Harry, o homem foi sentando-se no caixão lentamente, mas subidamente o cutelo começou a se mexer sozinho e na maior velocidade estava indo até Zayn.

- Zayn, saia daí! Vão cortar sua cabeça! – Niall gritou, mas ao invés do cutelo cortar o garoto, ele foi parar em suas mãos.

- Obrigado. – Zayn disse.

- Zayn, agora! – Demi gritou.

Rapidamente Zayn pegou o cutelo e correu na direção do clínico, sem medo, atravessou o objeto no pescoço do homem, fazendo sua cabeça cair para fora do caixão indo parar do outro lado do sótão.

De repente, os fantasmas que estavam ali começaram a desaparecer, alguns sendo sugados para o Céu e outros saindo atravessando pelas janelas. Alguns agradeciam antes de se retirarem.

- Obrigado.

- Obrigada por nos ajudar.

- Vocês foram muito corajosos!

- Agora corram! Corram e encontram a porta de entrada para conseguirem sair! Rápido! Muito obrigada por tudo! – a garotinha fantasma, que os ajudou desde o começo, disse e desapareceu, sendo puxada para o Céu.

Os cinco ficaram parados no meio do sótão sem saber o que fazer, seria difícil encontrar novamente a porta de entrada, mas começaram a agir quando perceberam que o prédio todo começou a tremer e pedaços do teto começaram a cair.

- O que está acontecendo?

- Vamos sair daqui!

- Tarde demais! – Niall gritou ao chegarem à escadaria que os levaria para os andares abaixo, pois esta havia desabado por conta da vibração.

- Um elevador! – Harry disse apontando para uma porta de elevador ao fundo de um corredor, as paredes que davam para o elevador estavam se fechando, os cinco passaram por lá correndo e apertaram o botão para que as portas se abrissem, a cada segundo as paredes estavam se fechando mais, estavam quase sendo esmagados, quando a porta abriu e, no mesmo segundo, entraram lá, clicando diretamente no botão do térreo.

- Conseguimos! – Zayn começou a gritar de alegria.

- Porra! Conseguimos! – Harry dizia sorridente, todos estavam felizes por terem conseguido se livrar do médico e terem ajudado as boas almas do lugar.

Ao olharem para o pequeno painel do elevador, perceberam que haviam passado do andar térreo a tempo, e naquele momento estavam descendo para andares inexistentes.

- O que está havendo?

- Não era para termos saído daqui já?

O elevador parou de descer, as portas se abriram e o grupo se deparou com uma pequena ponte feita de madeira, e em volta dela havia fogo, fogo por todos os lados.

- O filme daquele pequeno cinema!

- Mas está se passando no fogo ao invés da água!

- O que nós vamos fazer? Morreremos queimados!

- Vamos ter que passar engatinhando por ela, lá do outro lado deve estar a nossa saída! – Niall disse.

Decidiram seguir o plano de Niall, abaixaram-se e foram engatinhando pelo caminho, estavam na metade da pequena ponte, quando ela começou a tremer.

- Pessoal o que tá acontecendo? – Selena perguntou, ela era a última da fileira.

- Selena, se segura ai atrás! – Harry gritou, a passarela começou a cair aos poucos, começou pela porta do elevador e foi indo na direção deles, o que eles não queriam que acontecesse, aconteceu. Selena caiu no fogo, logo Harry caiu.

- Niall, nós te amamos! – Zayn gritou e, em seguida, caiu em meio às chamas.

- Niall, eu te amo, desculpa por tudo que fiz para ti e te falei. Nunca se esqueça de mim, tá bom? – Demi disse chorando, Niall nem conseguiu responder, pois a garota já havia caído no fogo. O fogo estava chegando nele, e então, sabia que agora era a sua vez, caiu e...

E foi nesse exato momento que Niall acordou no salão de entrada do sanatório...

Niall estava suado, seus batimentos cardíacos estavam a mil. Olhou em volta daquele terrível lugar e tranquilizou-se ao ver seus amigos dormindo, sem pensar duas vezes começou a chamá-los para levantarem.

A cada um que ele chamava, ele ficava menos assustado com o que acabara de acontecer, cinco minutos depois todos já estavam de pé se espreguiçando e esfregando as palmas das mãos nos olhos.

- O que aconteceu? – Miley perguntou esticando os braços para o alto.

- Estamos no sanatório? – Ariana perguntou.

- Parece que dormimos por meses! – Austin disse.

- Gente! – Niall gritou e todos o olharam para ver o que tinha para falar. – Eu tive um sonho muito estranho! Ontem começamos a andar pelos demais andares do prédio e...

- E depois mataram a Ariana? – Louis perguntou.

- Sim, mas como você sabe? – Niall questionou.

- Eu também sonhei algo assim. – Louis respondeu arrumando sua camiseta que estava amassada.

- Espera, mas eu também tive esse sonho! – Selena falou em um tom alto de voz.

- Selena, eu me lembro de que no meu sonho, você ficou endemoniada e, jogou o Justin pela janela! Muito estranho, não? – Harry disse cruzando os braços.

- No meu sonho também aconteceu isso! – Liam disse.

- Sim, e também teve aquela parte que entraram em uma sala de cinema aqui nesse sanatório mesmo, em que só alguns que sobraram vivos, viram-se morrendo afogados naquela pequena ponte que nos trouxe para cá! – Kaya acrescentou.

- E a parte que nós achávamos que tinhamos saído, mas foi tudo errado! Uns foram para o hotel e outros na estrada e no final estávamos aqui de novo. – Demi falou relembrando.

- Pior! E aquela hora que jogamos o jogo do copo e, por culpa do sangue do Harry, a pedra, que utilizamos como copo, começou a mexer-se sozinha! – Zayn falou apontando para as escadas que levavam para o segundo andar.

- Cara, isso não faz sentido. – Justin disse.

- Não faz sentido mesmo, como todos nós tivemos o mesmo sonho? – Zayn perguntou.

- Muito estranho isso. – Ariana falou.

- Estranho demais, mas foi só um sonho... Não é? – Miley perguntou.

- Claro que sim, apenas um sonho! Até porque essas coisas não existem. – Niall respondeu, no mesmo segundo ouviram um barulho vindo da porta de entrada, rapidamente ela foi aberta e por ali entrou ele, o zelador. Quando viu a cara dos adolescentes imediatamente sorriu encarando um por um, aquele sorriso era assustador, com a cara que ele fez parecia que já soubesse do que havia acontecido no ‘’sonho’’.

- Bom dia, queridos. – o senhor falou se aproximando dos doze. – Desculpa, eu estava em horário de trabalho no momento que vocês chegaram naquela sexta de noite, no dia seguinte eu estaria de folga e esqueci-me de avisar vocês. Vocês doze ficaram um dia inteiro aqui, e pelo visto nem acordaram! Ou talvez tenham acordado.

- Não, não acordamos porque lembramo-nos de tudo! – Selena disse.

- E sabemos o jogo que o senhor está querendo fazer. – falou Ariana.

- Eu vou te processar, seu velho vagabundo! – Louis o ameaçou.

- Não acredito nisso! O que meus pais devem estar pensando? – Miley perguntou. – Por sua culpa, eles vão me proibir de atravessar uma rua agora!

- Você vai falar com o meu advogado. – Austin gritou encarando o velho.

- Vou quebrar tua cara, ordinário. – Zayn falou enfurecido, primeiro pelo homem ter os esquecido ali e depois por saber que iria levar bronca de seus pais por não ter voltado para casa no horário prometido.

- Olha, ignore eles, mas, tivemos um sonho muito estranho, e o pior é que o de todos foi o mesmo! – Niall falou se aproximando do zelador.

- E você estava em todos. – Justin disse.

- Não se preocupem jovens, esse sanatório tem um histórico de coisas estranhas, já veio mais de vinte equipes de pesquisa, ninguém nunca descobriu o que ocorre, mas fiquem tranquilos! Foi apenas um sonho. – o zelador falou, e logo repetiu. – Somente um sonho.

- Então é normal isso ocorrer? – Liam perguntou.

- Exato. – o zelador respondeu e em seguida abaixou a cabeça, rindo baixo. – É melhor vocês irem embora. – ele disse abrindo mais as portas para que os adolescentes passarem.

- Vamos embora mesmo! – Zayn falou passando pelo velho e saindo pela porta, os outros onze fizeram o mesmo. Sem se despedir do homem, foram em direção a van que Justin havia alugado.

- Eu não acredito que isso aconteceu! – Liam falava quando todos já estavam acomodados dentro do automóvel, indo em direção à cidade.

- Espera aí. – Zayn falou. – Para o carro!

- O que foi? – Justin perguntou freando a van.

- Estou com queimaduras nas pernas. – respondeu.

- Ei, eu também estou com queimaduras! – Selena disse.

- Harry, eu e Niall também! Mas que estranho! – Demi falou olhando as marcas escondidas embaixo dos seus trajes.

- Galera, estou assustado! Tem uma cicatriz no meu pulso! – Liam exclamou ao ver a marca no seu braço.

Notando que havia algo de errado, os outros do grupo começaram a se olhar e também encontraram marcas pelos seus corpos.

- Estão pensando o mesmo que eu?

- Será que...

- Que nada foi um sonho?

- Como não foi um sonho, caras? Estamos vivos aqui!

- Eu vou fazer retorno e vou arrebentar aquele velho, assim conseguirei dormir bem esta noite! – Justin disse, mas Selena o impediu:

- Não volta naquele lugar! Não volta! Vamos ir para um hospital chamar nossos pais e falar com qualquer médico que estiver por lá!

Os outros não tiraram a razão de Selena, não podiam voltar naquele sanatório novamente depois de tudo que havia ocorrido.

Duas horas depois, todos estavam na sala de espera do hospital da cidade acompanhados de seus pais. Os familiares daqueles adolescentes estavam apavorados com o que haviam ouvido de seus filhos, no início achavam que eram apenas desculpas esfarrapadas, mas após verem as marcas nos corpos deles, tiveram certeza que aquilo realmente havia acontecido.

- Filha, tem certeza que não te estupraram? – o pai de Miley perguntava à ela.

- Claro que não, pai! Eu ainda sou virgem! – ela respondeu.

- Mas quem foi o esperto que deu a sugestão de irem até esse lugar? – a mãe de Harry perguntou e, nesse momento, todos apontaram para seu filho, o próprio Harry havia apontado para si mesmo.

- A Selena será proibida de sair de casa até chegar o dia do início das aulas dela da faculdade. – a mãe da morena dizia. – Se eu fosse vocês, faria o mesmo com seus filhos! O mundo anda muito perigoso ultimamente.

- Mãe! Não coloca pilha na cabeça deles! – Selena pediu dando um pequeno empurrãozinho na perna de sua mãe.

- Boa tarde. – uma enfermeira disse se aproximando do grupo. – Niall Horan, o médico quer falar a sós com você por primeiro!

O garoto levantou-se do seu banco e seguiu a enfermeira, ela abriu a porta do consultório para que ele entrasse, agradeceu e ao pisar dentro da sala, percebeu que a cadeira do médico estava virada de costas.

- Entre, fecha a porta e sente-se, por favor. – pediu e assim Niall fez, ao sentar-se na cadeira em frente à mesa do homem, disse:

- Por que o senhor me chamou sozinho aqui?

- Queria lhe fazer uma pergunta privadamente. – o médico disse. – Tem tido pesadelos, meu jovem? – e, no mesmo instante, girou a cadeira. O coração de Niall só faltou sair pela boca, ao perceber que o médico que estava à sua frente, era o mesmo do sonho que teve no hospital psiquiátrico.

Fim.