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História Fera (EM PAUSA) - Apenas fique.


Escrita por: poetyeeun

Notas do Autor


Hallo!
Peço perdão pela imensa demora, mas aqui está mais um capítulo. Muito obrigada pelos favoritos e comentários, este suporte me deixa feliz e é um grande incentivo.
Espero que gostem. Boa leitura. MWAH!

Capítulo 3 - Apenas fique.


Fanfic / Fanfiction Fera (EM PAUSA) - Apenas fique.

Eu preferia estar de ressaca. Ao menos assim teria uma explicação para a dor de cabeça enlouquecedora que estava sentindo. Os reflexos solares que batiam em meu rosto eram um alerta para que eu abrisse meus olhos, pois o dia já havia amanhecido e eu tinha que me levantar. Mas, preciso de um tempo para conseguir abri-los. Arrependo-me na exata fração de segundos que o faço. Pisco uma, duas, três vezes.

Não era o teto do meu quarto. Embora também fosse branco, não tinha as estrelas florescentes coladas nele. Por morar em um prédio com uma vista pouco agradável, raramente tinha a vista das estrelas, a menos que eu fosse para o terraço ou estivesse voltando do trabalho e fizesse uma pausa para olhar para cima, antes de entrar em casa. Eu gostava das estrelas, tanto quanto gostava das flores. De alguma maneira, olhar para o céu estrelado, fazia-me sentir como se estivesse sendo observada pelos meus pais. Era isso que eles me diziam.

Sempre que se sentir sozinha, procure pelas estrelas.

Os dias de tempestade eram um pouco decepcionantes, no entanto. Porque não tinha estrelas, nem mesmo sinal da Lua. Então, trapaceei um pouco e comprei minhas próprias estrelas. E elas não estavam no teto. Sento-me na cama, observo o colchão e o cobertor sobre minhas pernas. Não era a minha cama e o meu cobertor, também.

Não era o meu guarda roupas. Não era a minha cômoda. Não era o meu tapete. Não eram as minhas coisas. Nem mesmo a cor e a extensão do quarto se pareciam com o meu.

Lapsos de memória fazem-me fechar os olhos por um tempo, sentindo a dor em minha cabeça afetar-me pouco mais do que eu gostaria. Meu corpo também doía, como se tivesse sido atropelada por um trem ou por uma família de elefantes. Meus lábios estavam latejando, e ao erguer meus dedos e tocá-los, sinto o quão inchados aparentam estar.

Aquele homem que me salvou anos atrás me salvou, novamente.

Mas, o que eu faço neste lugar?

Afasto o cobertor macio das minhas pernas e coloco meus pés no chão. Sentando-me na beira da cama antes de me colocar de pé, realmente. Meus olhos varrem o ambiente limpo e que cheirava a lavanda, completamente iluminado, mesmo que as janelas estivessem protegidas por cortinas em tons pastéis. Meu olhar cai em meu corpo, envolvido por uma camisa preta de botões. Seu cumprimento não era muito longo, mas as barras tocavam um pouco abaixo da minha virilha e ao erguê-las, avisto uma cueca cinza.

Bom, isso é algo que não me lembro.

Olho para a porta de madeira branca e ando até ela, girando a maçaneta dourada. Coloco apenas parte da minha cabeça por entre o vão da porta e o batente, espiando o corredor extenso. Não consigo contar quantas eram as portas fechadas do outro lado do corredor e do mesmo lado em que eu estava, mas eram muitas. O que posso deduzir ser uma grande casa, e luxuosa também, levando em consideração a quantidade de quadros nas paredes e os vasos bem alinhados sobre algumas mesas com pernas bonitas e bem planejadas.

Encorajo-me a colocar um pouco mais do meu corpo para fora, até estar completamente do lado de fora do quarto e no meio do corredor. Eu podia seguir para a frente ou para trás de mim, mas apenas um lado devia me levar até as escadas. Então sigo para frente, olhando para os lados, como curiosidade. Não compreenderia as pinturas, mas eram bonitas e intensas. Todas as molduras eram douradas e não me surpreendo ao avistar o corrimão de mesma cor, levando a uma escada em formato curvilíneo. Vagarosamente, piso em cada um dos degraus, sentindo meus pés tocarem o carpete macio.

Ao pisar no último degrau, olho para os lados. A extremidade do que se parecia com uma sala de estar, rouba-me o fôlego. Ainda mais elegante que o andar de cima, os móveis bem alinhados são rústicos e todos em tom de madeira escura e envelhecida. Há lustres pelo teto e um grande relógio com um pendulo em uma das paredes. A decoração de vasos e quadros continua, todos em mesmo tom; o fascinante dourado.

Solto minha respiração e em passos incertos, sigo a minha falha intuição e sigo para o lado esquerdo, sem deixar de olhar para os lados. Passo por dois corredores e torno a dobrar a esquerda, entrando no que se parecia com uma cozinha extremamente grande. Uma mulher estava virada de costas, cortando algo sobre a bancada da pia da cozinha. Não sei se minha respiração estava um pouco ofegante demais, mas ela percebe minha presença e vira-se para mim abrindo um largo sorriso, enquanto seca suas mãos no avental que usava.

— Minha nossa! – ela balbucia com um sotaque sulista. — O meu menino não exagerou quando disse que você era bonita.

Meus lábios parecem secos, assim como minha garganta.

— Uh... Olá?

— Perdoe a minha falta de educação. – o seu sorriso não se desfaz, ela da a volta na ilha da cozinha e para em minha frente, estendendo sua mão direita para mim. — Sou Olivia.

A mulher aparentava ter pouco mais que cinqüenta anos. Alguns fios de cabelo grisalho escapavam por entre os outros ainda escuros, sustentados em um coque impecável. Seus olhos castanhos eram grandes e bonitos, tão reconfortantes quanto o seu sorriso.

— Roselie. – aperto sua mão, recebendo o seu cumprimento.

— Você está com fome? Imagino que sim, estou preparando o almoço, mas guardei o bolo que fiz esta manhã no forno. – ela solta minha mão e aponta para um dos bancos atrás do balcão. — Sente-se, querida. Irei servi-la.

Eu estava com muita fome. Mas estava muito confusa também.

Encaminho-me até um dos bancos, arrasto-o para trás e me sento, sentindo certo incomodo em meus joelhos no instante em que minha pele estica-se ao dobrá-los para apoiar meus pés na parte inferior do banco.

— Porque estou aqui? – pergunto. A senhora vira-se para mim, segurando uma grande forma de bolo em suas mãos.

— Devo imaginar que ele não falou muito com você, não é? – ela suspira, pousando o bolo em minha frente e colocando uma faca logo ao lado. — Quando ele a trouxe para cá, ainda pela noite, você estava ferida e desacordada. Ele me pediu ajuda, muito agitado, e meu marido o ajudou com algo sobre seu carro.

— Está roupa... – hesito em perguntar, porque não sabia se queria mesmo a resposta.

Ela sorri e meneia sua cabeça.

Não sei onde poderia afundar a minha cabeça, mas não me sentiria satisfeita em saber que ele me despiu.

— Eu a troquei. A sua roupa estava muito suja e imaginei que fosse ficar mais confortável em outra roupa. Como minhas roupas poderiam ficar muito largas em você, o menino se ofereceu a ceder algumas peças dele. – ela apanha na geladeira uma caixa de leite e uma jarra com algum tipo de suco. — Mas, suas roupas estão limpas e secas. Ia deixar no quarto, mas temi que fosse acordá-la. Você merecia um descanso.

Nada ainda fazia sentido.

— Coma, Roselie. Você está muito pálida. Se estiver sentindo dores, avise-me que lhe darei um remédio para aliviar.

Por um tempo, não faço perguntas, apenas me alimento.

Devorei quatro fatias de bolo e beberiquei um pouco de suco de laranja, sentindo um pouco de dificuldade em manter meu lábio inferior no contato do meu lábio de cima, pois o ferimento na superfície macia da minha boca estava inchado e ardia também. Ao sentir-me satisfeita, insisti a Olivia que me deixasse lavar o copo e o prato que sujei, mas ela não permitiu. Então, viro-me para ela e analiso-a por alguns segundos.

— Onde ele está? – ela ergue suas sobrancelhas grossas.

— Na estufa. – diz e olha pela janela.

— Eu posso ir até lá? – pergunto, mas antes continuo. — Nada está se encaixando em minha cabeça, ainda. Preciso saber o motivo de estar aqui, e como ele me salvou.

Olivia para de mexer na panela com algum tipo de molho e vira-se, completamente, para mim.

— Eu imagino que muitas perguntas estejam rondando sua cabeça. Mas, se posso lhe pedir algo... – ela suspira e não sorri agora. — Confie nele. Mesmo que possa parecer algo incerto ou confuso, confie nele.

As rugas ao redor de seu rosto tornam-se um pouco mais evidentes quando ela franze o seu cenho, analisando a minha expressão. O fato era que eu não sabia o que pensar e nem o que lhe dizer. Eu não conhecia o homem que me salvou, nem mesmo sabia o seu nome. Como poderia confiar nele?

Confiança é uma palavra com significado forte demais para mim. Há muito tempo eu não confio em alguém além de Anastasia e Cap. Pode parecer um pouco melancólico ter em sua vida apenas duas pessoas em quem confiar, mas é o suficiente para mim. Não estou disposta a dizer que confio em alguém que não sei absolutamente nada.

Às vezes chego a pensar se devo confiar até mesmo na armadura protetora que construí ao meu redor.

— Onde fica a estufa? – pergunto e ela torna a sorrir, desta vez, minimamente.

— Venha comigo. – diz e acena com sua cabeça, em direção a porta da cozinha.

Sentia-me vestida de maneira inapropriada para deixar a casa, mas não podia esperar mais tempo antes de confrontá-lo. Eu precisava estar diante dele para lhe fazer perguntas e exigir respostas. Também, ansiava por matar a minha curiosidade e finalmente ter a chance de ver o seu rosto.

Ao deixarmos a cozinha atravessamos uma estreita passarela, nos levando até um magnífico jardim. Sinto meu queixo cair um pouco, enquanto observo a variedade de flores de todos os tipos e cores, não posso nem mesmo dizer onde o jardim acaba, mas cada flor e cada uma das pétalas, fazem-me eu me lembrar de casa, por algum motivo.

Minha mãe sempre amou as flores. Todos os dias, enquanto eu crescia, gostava de me sentar no gramado e observá-la cuidar das suas flores, vez ou outra a  ajudava também, mas tinha receio de tocar nas flores delicadas e deixá-la triste ou zangada por isso. Uma vez, tentando ajudá-la, cortei algumas folhas ruins e secas, mas acabei pisando no rabo de BamBam, meu antigo gato e acabei assustando-me com o seu miado exaltado, cai sobre suas flores prediletas e matei-as, obviamente. Mamãe não brigou comigo, por mais que eu chorasse, ela apenas cultivou novas, plantando uma bonita roseira amarela no lugar.

— Querido, pode levar Roselie até a estufa? – Olivia pergunta ao homem que estava sentado em um pequeno banco de madeira, enquanto podava alguns galhos.

Ele ergue o seu olhar, limpa sua testa com o seu antebraço direito e sorri para mim, erguendo o seu bigode grisalho e engraçado.

— Claro. – ele se levanta e esfrega suas mãos em um lenço que puxa de sua jardineira em um jeans gasto e desbotado.

— Este é o meu marido, Easton. – Olivia nos apresenta. — E está é Roselie.

Ele estende uma de suas mãos em minha direção e eu a aperto, brevemente.

— Irei levá-la. Venha comigo. – ele diz e eu me sinto desconfortável por estar atravessando toda esta casa desconhecida vestindo apenas uma camisa masculina e uma cueca.

— Posso trocar de roupa? – questiono, olhando para Olivia.

Ela enruga o nariz e bate as pontas de seus dedos em sua testa.

— Que descuido o meu. Sinto muito, menina. – ela diz e começa a andar na direção oposta a que seu marido estava. — Venha comigo. Suas roupas estão na lavanderia.

Atravessamos apenas uma parte dos fundos da casa que se comparava a uma mansão. Ao passarmos por uma pequena porta, ela me estende minhas roupas da noite anterior. Visto tudo e procuro por meus sapatos, ao encontrá-los, calço-os e ajeito o meu cabelo, enrolando-o no alto da minha cabeça. Deixando a lavanderia, Olivia acena para mim enquanto ando até Easton que me esperava com paciência.

Ando logo atrás dele, sempre olhando para o jardim que parecia se estender até boa parte dos arredores da casa. Passamos por um coreto um pouco velho, na verdade, sem qualquer tipo de utilidade. As madeiras soltas estavam cedendo aos pregos, parecia com algo velho ou descuidado, mas ainda assim, algum dia, foi um bonito coreto. Olhá-lo leva-me as lembranças de quando eu tinha quinze anos e pedi um destes como presente de aniversário ao meu pai, e ele se esforçou para tentar montá-lo, trabalhando dia e noite com as madeiras. Ele fez montou o assoalho do piso de madeira cor de rosa, mas nunca foi finalizado. Tempo depois, aquele noite chegou e levou tudo.

— Ele está lá dentro. – Easton aponta para a estufa a alguns passos de distância de onde paramos, rodeada por alguns arbustos. — Não sei se Olivia lhe disse, mas tente não olhar para o seu rosto.

Olho para o senhor que me analisa com cautela.

— O que há com ele?

— Isso é algo que não posso dizer. Mas, tente não fazer isso, não invada o seu espaço.

Suspiro.

O homem vira-se e refaz o seu caminho de volta.

Eu quase faço o mesmo. Quase.

Olhando para todos os lados, piso em direção a estufa. Estudo-a e toco os vidros que a contornavam, desde o formato oval de sua extensão bem arquitetada até o teto pontiagudo, tendo um pequeno detalhe no topo. As portas estavam abertas, então eu entro e logo sou atingida por um cheiro familiar de rosas. Em todos os cantos tinha roseiras, de todas as cores devo dizer e de todos os tamanhos. Algumas ainda eram apenas botões, tão pequenos que chegavam a ser mais delicados que uma pedra de diamante, os demais já estavam abertos, com pétalas estonteantes e convidativas. Toco as rosas azuis que avisto ao meu lado direito, nunca tinha visto desta cor antes.

Sinto-me fascinada, não contenho minha vontade de cheirá-la, também. O cheiro não era exótico como os de outras flores, mas ainda assim era uma rosa azul, e isso podia torná-la a minha nova rosa favorita.

Afasto-me da roseira quando ouço um barulho em um canto mais a frente. Eu não tinha o visto ainda, mas ele estava abaixado ao lado da outra porta da estufa. Ele parecia concentrado no que quer que estivesse fazendo e não havia notado minha presença. Só então percebo que não estou respirando e meus passos são minimamente pensados. Estou com medo de ser pega em flagrante, ou com medo dele não gostar da minha presença em seu lugar. Ou os dois.

Penso em recuar, realmente, mas não o faço. Fico apenas parada, vendo-o nas sombras, completamente distante de qualquer ponto de luz solar que possa me dar ao menos um centímetro de visão do seu rosto. Mas no instante em que ele fica de pé e bate as palmas de suas mãos, como se estivesse limpando-as, desejo ter força e coragem para correr. Ele faz menção de se virar para trás, mas parece perceber que não está mais sozinho. Seu rosto vira por cima de seu ombro, não sei se é o suficiente para que ele me veja. Em um movimento rápido, ele cobre a sua cabeça com o capuz de seu casaco.

Droga!

Ele nunca deixa este casaco de lado?

— O que está fazendo aqui? – sua voz ruidosa preenche toda a estufa.

Seu timbre era grave, como a memória da noite passada.

Sua postura firme, era como eu me lembrava, também.

— Eu só... – umedeço os lábios. — Quem é você?

Bom, eu não queria soar assim. Mas eu merecia respostas, ao menos uma vez em minha vida.

— Eu me chamo Justin... Bieber. – ele diz e este nome não se parece com algum nome que eu já tenha ouvido falar antes.

Eu me lembraria, se tivesse.

— Como me encontrou? – meneio minha cabeça, frustrada. — Quero dizer, porque me salvou?

— Estava andando pela rua, ouvi gritos e a encontrei. – não há emoção em sua voz. — A salvei porque estava em perigo. Qualquer pessoa em meu lugar faria o mesmo.

— Isso não faz sentido... – murmuro para mim mesma.

Não faz sentido.

Este é o termo que se encaixa perfeitamente em minha vida.

— O que não faz sentido? – ele pergunta.

Eu queria tanto que ele se virasse para mim.

— Tudo! – realmente tudo. — Porque me trouxe para a sua casa?

Estávamos tão próximos, mas tão distantes.

— Eu não sabia onde morava, e você estava ferida.

Bufo e aperto minhas próprias mãos.

Quanto mais ele fala, menos eu compreendo.

— Eu perdi tudo ontem... Minha bolsa, meu carro...

— Sua bolsa está no quarto, pensei que a encontraria quando acordasse. – ele faz uma pausa. — Seu carro está na garagem. Pedi Easton para buscá-lo, por pouco o guincho não o levou.

Isso não me alivia.

Eu não devia estar em sua casa.

— Olha, não estou entendendo nada. Estou confusa, não sei o que aconteceu ontem à noite... – balanço minha cabeça. — Eu preciso ir até a polícia, e preciso voltar ao trabalho, também.

— Não acho que seja seguro você ir embora. – seus músculos parecem tensos. Eu consigo notar, mesmo por baixo de seu casaco grosso.

— Por quê? – minha voz se arrasta.

— Aqueles homens... Eles não a querem viva. – ele diz e isso torce um nó apertado em minha garganta. — Sei que não irá confiar em mim, nem mesmo irá querer a minha ajuda. Mas, você não está segura lá fora.

— E aqui, eu estou? – a pergunta simplesmente deixa meus lábios.

— Sim. – responde com convicção.

Permito que um suspiro pesado escape.

— Não posso parar de trabalhar, de qualquer modo.

— Podemos dar um jeito nisso, mais tarde. Apenas... – ele parece incomodado. — Não agora. Conversamos durante a noite, no jantar.

— Porque não podemos falar agora?

Como eu queria fazê-lo virar-se de frente para mim.

— Por que... Eu só... – sua voz vacila.

Em passos rápidos, ele avança em direção as portas em sua frente, mas não desaparece de imediato, antes, ele vira o seu rosto me minha direção, mas não revela o seu rosto.

Isso é uma droga.

— Apenas fique. – são as últimas duas palavras que ouço.

Por algum motivo, eu fiquei.

E por um motivo ainda mais distante do meu entendimento, eu achava que poderia confiar nele.


Notas Finais




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