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História FÉRIAS INESQUECÍVEIS COM JAY PARK. - TUDO APENAS FOI UM PESADELO


Escrita por: OPPAJIMINNIEHOT

Notas do Autor


CAPITULO 26.

Capítulo 26 - TUDO APENAS FOI UM PESADELO


Fanfic / Fanfiction FÉRIAS INESQUECÍVEIS COM JAY PARK. - TUDO APENAS FOI UM PESADELO

[…]

Jay: Gray? Onde vai?! – corro ate ele, mais locais vazios! O QUE ESTA ACONTECENDO! – olho para baixo, o chão esta sujo de sangue, esta vindo do pano…deixo o pano cair no chão…- O QUE ESTA ACONTECENDO?!! PORQUE NINGUÉM ME DIZ O QUE ESTA ACONTECENDO?!

Gray: Jay? É a S/n…acorda, Jay acorda…

Acabo acordando num sobressalto, estou todo molhado de suor…foi um pesadelo…foi um pesadelo, nada disso foi real, nada disso aconteceu…esta tudo bem…

Gray: Jay esta tudo bem? Voce esta suando muito…

Jay: Apenas olho para ele não digo nada, saio da li e vou para o corredor, fico parado no meio, observando…tem portas…não é um corredor vazio…

Gray: Jay, foi um pesadelo?

Jay: - apenas concordo com a cabeça, viro para ele – a S/n, onde ela esta?

Gray: Estamos aguardando o medico chegar.

Jay: Esta tudo bem com ela?

Gray: …eu não sei…eles já estão vindo, vem, vamos nos sentar e aguardar.

[…]

Medico: Senhor Park?

Jay: - levanto do banco – Sim. A S/n esta bem?

Medico: Por favor, me acompanhe.

Jay: Gray?

Gray: Vai lá, eu vou ficar aqui…

Acompanho o medico, ate a sala…S/n…

Jay: Porque ela continua inconsciente?

Medico: Foi a anestesia. Ela vai despertar quando estiver pronta. Basta esperar.

Jay: E o bebe? – minhas palavras saem ofegantes, angustiadas.

Medico: O bebe esta bem, Senhor Park.

Jay: Ah, graças a Deus. – as palavras soam como uma suplica…uma oração. – Graças a Deus.

EU ONN.

TUDO PESA E DÓI: membros, cabeça, palpebras, nada se mexe. Meus olhos e minha boca estao resolutante fechados, negando-se a abrir, deixando-me cega, muda e dolorida. A medida que emerjo das névoas, a consciência começa a pairar sobre mim, como uma sirene sedutora mas fora de alcance. Os sons se transformam em vozes.

 Jay: Não vou sair de perto dela.

Jay! Ele esta aqui…tenho que acordar – sal voz é um sussurro tenso e angustiado.

Medico: Voce precisa descansar um pouco.

Jay: Não. Quero estar aqui quando ela acordar.

A névoa me encobre.

[…]

A NÉVOA SE DISPERSA, mas não tenho nenhuma noção de tempo.

Appa: Como eu queria bater nos dois…onde vocês estavam com a cabeça?!

Jay: Voce quis me prender…

Appa: Eu estava sendo um bom appa.

Jay: Voce mandou me matar…é culpa sua, por ela estar aqui.

Appa: Se voce não tivesse fugido, isso não teria acontecido.

Jay: Se voce não tivesse chamado a policia, eu não teria fugido.

Appa! Ele esta aqui. Luto contra a névoa…tento…mas mergulho novamente na inconsciência. Não…

Omma: Ah querido, se controla, agora não é hora…

Jay: Por que ela não acorda? – sua voz fica embargada. – eu quase a perdi.

Jay! Ouço soluços contidos. Não…

Ah…A escuridão me envolve. Não…

[…]

Sinto, meus dedos, sendo apertados, contra o seu rosto.

Jay: Ah, S/n, por favor, volte para mim. Eu sinto muito. Por tudo. Acorde. Estou com saudades. Eu amo voce…

Eu tento. Tento. Quero vê-lo. Mas meu corpo não me obedece, e caio no sono mais uma vez.

[…]

SINTO UMA NECESSIDADE enorme de fazer xixi. Abro os olhos. Estou no ambiente limpo e estéril de um quarto de hospital. Está escuro, a não ser por uma janela, e tudo quieto. Minha cabeça e meu peito doem, mas o pior é a bexiga prestes a estourar. Preciso fazer xixi. Testo meus membros. Meu braço direito dói, e reparo no soro preso…fecho os olhos rapidamente. Girando a cabeça e fico satisfeita ao ver que ela responde a minha vontade, abro novamente os olhos. Jay esta dormindo sentado ao meu lado, debruçado na cama com a cabeça sobre os braços dobrados. Levanto a mão, mais uma vez feliz em ver que meu corpo reage, e passo os dedos pelo seu cabelo macio.

Ele acorda assustado, e levanta a cabeça tão bruscamente que minha mão cai fraca na cama.

Voce: Oi – falo, num arremedo de voz.

Jay: Ah, S/n. – sua voz parece contida e carregada de alivio. Ele pega a minha mão e a aperta com força, encostando-a em seu rosto.

Voce: Preciso ir ao banheiro – murmuro.

Ele fica perplexo, depois enruga a testa por um instante.

Jay: Tudo bem.

Tento me colocar sentada.

Jay: S/n, não se mexa. Vou chamar a enfermeira.

Levantando-se rapidamente, ele aperta uma campainha ao lado da cama, alarmado.

Voce: Por favor – murmuro. Por que será que esta tudo doendo? – preciso levantar. – Caramba, eu me sinto tão fraca.

Jay: S/n, espera, ela já esta vindo, não é para se mexer – reclama ele, exaltado.

Voce: Eu preciso muito fazer xixi. – minha voz continua fraca e aguda. Minha garganta e minha boca estão tão secas…

Uma enfermeira irrompe no quarto. Ela deve ter uns cinquenta anos, apesar do cabelo preto retinto.

Enfermeira: Senhora Park, bem-vinda de volta. Vou avisar ao Doutor, que a senhora acordou. – Ela se aproxima da cama. – A senhora sabe onde esta?

Voce: Sei, Hospital. Preciso fazer xixi.

Enfermeira: A senhora esta com um cateter.

O que? Ai, que nojo. Olho tensa para o Jay, depois me volto para e enfermeira.

Voce: Por favor. Eu quero me levantar.

Enfermeira: Senhora Park…

Senhora Park???

Voce: Por favor.

Jay: S/n – adverte Jay.

Novamente faço esforço para me levantar.

Enfermeira: Vou retirar o cateter. Senhor Park, tenho certeza de que a sua esposa vai querer um pouco de privacidade. – Ela olha incisivamente para o Jay.

Jay: Não vou a lugar nenhum. – Ele a encara.

Voce: Jay, por favor – murmuro, pegando sua mão. Ele aperta minha mão por um segundo e depois me fita exasperado. – por favor – suplico.

Jay: Tá bom! – Ele passa a mão pelo cabelo. – Voce tem dois minutos – diz, rápido, a enfermeira, depois se abaixa e beija minha testa antes de se virar e deixar o quarto.

JAY IRROMPE de volta no quarto dois minutos depois, no momento em que a enfermeira esta me ajudando a sair da cama. Estou vestindo uma fina camisola hospitalar. Não me lembro de terem tirado minha roupa.

Jay: Deixe que eu a levo – diz ele, e vem apressado ate nos.

Enfermeira: Senhor Park, eu posso fazer isso – repreende-o a enfermeira.

Ele lança um olhar hostil para ela.

Jay: Mas que droga, ela é minha mulher. Eu é que vou leva-la – diz ele entre-dentes, e afasta do seu caminho o suporte para o soro.

Enfermeira: Senhor Park! – protesta a enfermeira.

Ele a ignora, abaixa-se e gentilmente me levanta da cama. Passo os braços ao redor do pescoço dele, sob protestos do meu corpo. Nossa, esta doendo em tudo quanto é lugar. Ele me carrega ate o banheiro enquanto a enfermeira nos acompanha, empurrando o suporte  do soro.

Jay: Senhora Park, voce esta muito leve – murmura ele em tom de reprovação, e me coloca de pé com cuidado.

Eu me desequilibro. Minhas pernas parecem gelatina. Jay aperta o interruptor e fico momentaneamente cega pela luz fluorescente que estala e treme, ganhando vida.

Jay: Sente-se para não cair – diz ele como se me desse bronca, ainda me segurando.

Hesitante, sento-me no vaso sanitário.

Voce: Saia. – Tento enxotá-lo.

Jay: Não. Faça logo, S/n.

Que coisa mais constrangedora!

Voce: Não consigo, não com voce aqui.

Jay: Voce pode cair.

Enfermeira: Senhor Park!

Ambos ignoramos a enfermeira.

Voce: Por favor – suplico.

Ele levanta a mão, aceitando a derrota.

Jay: Estou aqui fora, de porta aberta.

Ele da alguns passos ate se postar de pé logo após a porta, junto com a enfermeira irada.

Voce: Vire de costas, por favor – peço.

Por que me sinto tão ridiculamente tímida com este homem? Ele revira os olhos, mas obedece. E quando ele me da de costas…eu solto a bexiga, e me alivio.

Verifico me ferimento, esta tampado. A cabeça doí.

Além disso, estou com sede e com fome. Minha nossa, muita fome. Eu termino, feliz de não ter que levantar par lavar as mãos, já que a pia é bem próxima. Simplesmente não tenho forças para me levantar.

Voce: Pronto – chamo, secando as mãos na toalha.

Jay retorna, e, antes que eu possa perceber, estou em seus braços novamente. Como senti falta destes braços. Ele faz uma pausa e enterra o nariz no meu cabelo.

Jay: Ah, eu estava com saudades… - murmura ele, e, com a enfermeira na sua cola, me deita de novo na cama e me solta, relutantemente, eu acho.

Enfermeira: Se o Senhor já acabou, Senhor Park, eu gostaria  de verificar a condição da Senhora Park agora. – A enfermeira esta irritadíssima.

Ele se afasta.

Jay: Ela é todo sua – diz, em tom mais contido.

Ela olhada irada para ele, depois volta a atenção para mim.

Enfermeira: Como se sente?

Voce: Dolorida e com sede. Muita sede – murmuro.

Enfermeira: Vou buscar agua depois que verificar seus sinais vitais.

Ela apanha um aparelho de medir pressão e o envolve em meu braço. Olho ansiosa para Jay. Sua aparência é horrível, parece ate um fantasma, como se ele não dormisse há dias. O cabelo esta desgrenhado e a camisa esta toda amarrotada.

Jay: Como esta se sentindo?

Voce: Confusa. Dolorida. Faminta.

Jay: Faminta? – Ele pisca, surpreso.

Aquiesço.

Jay: O que quer comer?

Voce: Qualquer coisa. Sopa.

Enfermeira: Senhor Park, precisamos ter o consentimento do medico antes de a Senhora Park começar a se alimentar.

Ele a fita impassível por um minuto, tira o celular do bolso e pressiona um numero.

Jay: Gray, me faça um favor pode trazer, uma sopa para a S/n…sim ela acordou, ela esta bem…obrigado. E desliga.

Dou uma espiada na enfermeira, que estreita os olhos para ele.

Voce: Gray, ele esta bem?

Ele confirma.

Enfermeira: Sua pressão esta normal, Senhora Park. Vou chamar o medico.

Ela retira a braçadeira e, sem mais nenhuma palavra, sai a passos largos do quarto...

Voce: Acho que voce deixou a enfermeira zangada.

Jay: Eu não ligo – ele ri com sarcasmo.

Dou uma risada, mas paro subitamente porque a dor se prolonga no meu peito.

Jay: Ah, é bom ouvir voce rir.

A enfermeira volta com uma jarra d´ agua. Ambos ficamos em silencio, olhando um ao outro, enquanto ela enche um copo e me oferece.

Enfermeira: Pequenos goles por enquanto – avisa ela.

Tomo um gole, tomo outro…outro, ele me observa intensamente.

[…]

Voce: Eu quase morri!?

Ele fecha os olhos, deixando transparecer o terror no rosto.

Jay: Eu morri mil vezes nessa quinta-feira.

Quinta-feira?

Voce: Que dia é hoje?

Jay: Quase sábado – diz ele, olhando o relógio de pulso. – voce ficou inconsciente por mais de vinte e quatro horas.

Ah.

[…]

O medico vem faz um exames…receita uns analgésicos…Alguém bate na porta, era o Gray, olho para ele, também estava com uma aparência horrível…

Voce: Oi Gray.

Gray: Bom ouvir a sua voz, de novo, S/n. Trouxe a sua comida.

Medico: Comida?

Jay: A S/n esta com fome – retruco.

Medico: Nada pesado.

Jay empurra a bandeja com rodinhas na minha direção e o Gray coloca.

Jay: Gray voce pode ir embora…

Gray: Ok, eu preciso mesmo dormir e tomar um longo banho. Estou indo, esta sendo muito bom, ver voce S/n, deu um enorme susto em todos nos…

Voce: Desculpa…

Gray: - dou um beijo na sua testa – é bom ter voce de volta…tchau.

Voce: tchau.

Jay: Obrigado Gray...

 

 

 


Notas Finais


ESPERO QUE GOSTEM. :3


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