História Feridas - Capitulo 4

“-Oi Seshomaru, você me chamou? –Fiquei na ponta dos pés para beijá-lo. Mas ele me afastou. –Por que me afastou? Fiz algo errado?

-Quero que você vá embora Rin Yamamoto.

Escutei isso mesmo. Ele me chamou pelo nome completo. O que esta acontecendo.

-O que houve? Não estou entendendo.

-Vi que foi um erro termos reatado depois da ultima briga. –Respirei fundo. Precisava deixar claro que a queria longe. Mesmo que minhas palavras pudessem machucá-la. Precisava ser dito.

Ansiosa esperei por uma resposta. Ele devia estar brincando comigo. Ele estava brincando comigo. Isso não podia ser verdade.

-Vamos Seshomaru. Diga logo o que tem pra dizer então.

-Eu sou um ioukay Rin. Você achou mesmo que eu me casaria com uma humana. Marca-la. Deixá-a imorta. Passar minha eternidade com você? –Dava pra ver que ela segurava o choro. Mas preciso continuar. –A pedi em casamento por impulso. Só pra provar que não seria rejeitado por você. Que a teria de volta quando quisesse independente do meu erro. E já provei isso. Agora quero que suma da minha vida. Comece deixando minha sala agora. Tenho muito o que fazer.

-Tem certeza disso Seshomaru? –Estava tentando me controlar ao Maximo pra não fraquejar na sua frente. – Se eu sair por essa porta... Não espere me ver novamente.

-Já foi?

Sai correndo. Não consegui controlar o choro. Kagome me ver e me segue ao banheiro.

-Rin?! Rin?! –Encontro ela no canto do banheiro aos prantos.-O que aconteceu? Você contou pra ele?

-Não Kah! Não contei. E não vou contar nunca. Eu vou sumir daqui. E vou ter e criar essa criança só.

-Mas o que houve?

-Ele terminou comigo Kah! Disse que jamais se casaria com uma humana. Que me quer bem longe daqui. –Abracei a Kagome e cai no choro de vez.

-Voce precisa falar com o Inu, Rin. Ele sempre quis netos.Vive cobrando isso de mim e do Inuyasha. Ele vai te apoiar.

-Não dá Kah. Eu vou embora. Vou dar um jeito. E peço que por favor não conte nada pra ninguém.”

Estou na minha sala quando alguém bate na porta.

-Entre.- É a Sango. – Bom dia Sango. Aconteceu algo?

-Bom dia Rin. Desculpa se estiver atrapalhando. Houve um problema com reserva dos quartos. O Kohaku fez o favor de reservar o mesmo quarto pra dois hospedes. –Ai meu irmão abençoado so me causando problemas...- E eles são estrangeiros e ta complicado de resolver. Querem falar com você.

-Tudo bem. Vou dar um jeito nisso não se preocupe.

Entrado no refeitório mais tarde. Vejo Sango dando carão no Kohaku.

-Vou acabar perdendo meu emprego por sua causa. Ainda mais de te empregarem você fica com essas desfeitas. Ta bom de aprender a prestar mais atenção no que faz Kohaku.

-Voces dois não briguem. –Não segurei o riso. Sempre quis ter irmãos. Mas nem pais eu tinha. Entao sempre que os vejo brigando sinto uma sensação de felicidade.

-Desculpa Rin. Não vai mais acontecer.

-Tudo bem Kohaku. Voce é jovem. Tem tempo de aprender. Mas que não se repita. Dessa vez consegui contornar. Precisa ter mais atenção.

-Não sou tão jovem Rin. Embora seja três anos mais novo que você. Já sou um homem. E ainda vou lhe provar isso. –Eu a desejo desde a primeira vez que a vi na cidade. Mesmo na época ela já estando grávida da Sarah. Se ela me aceitasse não teria problema em cuidar da Sarah como minha filha. Mas ela insiste em me ver como um irmão mais novo. Mais ainda vou contornar isso.

-Hum. –Fico constrangida. Ele nunca negou suas investidas em mim. Mas não me sinto preparada ainda pra me relacionar com ninguém. Embora sinta falta. Já fazem quase 6 anos.. –Vamos voltar ao trabalho. E Kohaku estou de olho.

-Espero que sim.

-Esse meu irmão não muda nunca. Mas você devia dar uma chance a ele Rin.

-Eu sei. Eu sei Vou pensar no caso. –Talvez!