História Feridas - Capitulo 7

-Rin e Kagome, vou precisar ir à capital junto com Inuyasha. Seshomaru nos chamou pra reuniões da empresa. Sei que é só uma desculpa porque nos quer por lá. Mas ele é orgulhoso demais pra assumir que sente nossa falta. Vou deixar a pousada ao cuidado de vocês.

-Tudo bem Inu. Eu e a Rin vamos cuidar bem de tudo.

-Cuidem bem da minha neta também. Prometo vir no aniversario dela daqui um mês. Nem que venha num dia e volte noutro.

-Não precisa se preocupar Inu. Vá com calma e resolva tudo. – Sei que no fundo so digo isso porque quero que ele mantenha o Seshomaru longe.

-Tchau meu amor. Logo, logo estarei de volta. –A olho admirado. Quanto mais o tempo passa mais amo a Kagome.

-Vocês se cuidem também.

“O Simas faltou hoje. Esta doente. Espero que melhore. O Senhor Inu me chamou em seu escritório. Provavelmente quer que eu substitua o Simas nesses dias que ele não vier. Vou pegar o elevador. Esta quase fechando. Peço que segure-o para eu entrar. Quando entro vejo que é o Seshomaru que esta dentro.

-Hum...Oi...hum..Bom dia! Obrigada pela carona ontem.

-Voce já me agradeceu. Não precisa puxar conversa. Não estamos aqui pra conversar.

Sabia que ontem ele estava educado de mais. O senhor ignorância voltou. Já próxima de meu andar o sinto se aproximar.

Ele circula minha cintura por trás com o braço. Me puxa pra perto dele. Afasta meu cabelo do pescoço e me cheira.

Todo meu corpo reage. Ele passa o nariz por toda a extensão de meu pescoço. Minhas pernas estão mole.

Ele esta me cheirando?! Me cheirando! Entro em estado de alerta. Me afasto.

-O que você pensa que esta fazendo.

-Seu cheiro é tão doce. Tão viciante. É como uma heroína.

-Não lembro de ter te dado direito de sair me cheirando!

-Mas você gostou. Dava pra sentir seu cheiro de excitação. –Ela cora. Morde os lábios envergonhada. Ah se ela soubesse o quanto fica irresistível mordendo o lábio assim. Não sabe o quanto estou me segurando pra não agarrá-la.

Ele me encara. Parecendo um animal feroz preste a atacar sua presa. E eu sou a presa. Começo a encará-lo de volta. Começo a me sentir hipnotizada por ele. Como se tivesse um ima que me puxasse pra ele. A porta do elevador abre. Saio do transe.

-Ate mais senhorita Rin.

Ele me olha com um sorriso torto. Minhas pernas amolecem. A porta do elevador vai fechando e me seguro pra não impedi-las de fechar so pra continuar olhando pra ele.

Vou ao banheiro antes de ir ao escritório do Inu. Preciso me recompor...”

-Verdade que o Inu vai viajar por alguns meses?

-É sim Kohaku. Ele e o Inuyasha. Porque?

-Por nada. –Preciso chegar logo ao motivo da conversa. – E você e a Kagome que vão cuidar de tudo? Vão ficar bem mais ocupadas agora ne?

-Nem tanto. No geral vai ser o mesmo trabalho já que somos gerente. È só se caso tiver alguma necessidade ai vamos responder por eles.

-Então, você não vai ta tão ocupada sábado?

-Ta me chamando pra sair?

-E se for?

-Me pegue as oito.

-Voce ta falando serio?

-Sim. Resolvi que preciso seguir em frente. Mas não crie expectativas Kohaku. Não posso prometer nada.

-Tudo bem. Vou seguir seu tempo.

No refeitório.

-Então quer dizer que vai sair com o meu irmão?

-Serio Rin. Vai finalmente dar uma chance ao Kohaku?

-Sim meninas eu vou. Preciso voltar a me amar. Voltar a sair de novo. E Kohaku é um bom homem.

-E sem querer me gabar. Mas não é porque ele é meu irmão não. Mas ele é um gato.

Todas rimos com o comentário as Sango. Agora é esperar e ver no que vai dar.