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História Fernando - Capítulo 9


Escrita por: lavegass

Notas do Autor


Bom dia! O capítulo de hoje é pequeno porque se não a fic vai acabar antes do prometido haha. Espero que gostem (=

Capítulo 9 - Capítulo 9


- Pai, eu não quero essa mulher aqui! – Gritou Rebeca, o rosto dela estava vermelho de raiva e nervosismo.

- Você criou nossos filhos muito mal, o garoto é um viadinho e a outra não tem um pingo de educação. – Falou Márcia sentando-se novamente no sofá.

- Em primeiro lugar eles não são seus filhos, eles são MEUS filhos. Em segundo você não tem nenhum direito de vim até aqui para ofendê-los. Essa é a MINHA CASA e você não é bem vinda. – Gritou Fernando, eu nunca havia o visto daquela maneira. Estava extremamente irritado.

- O que deu em você Fernando? Há um ano você continuava buscando como um louco por mim. Foi essa vadia que mudou a sua cabeça? – Perguntou Márcia me olhando de cima a baixo. Eu não sabia se devia dizer algo, mas antes que eu pensasse, Fernando começou.

- A única vadia que eu vejo aqui é você. – Márcia o encarou incrédula e quando ameaçou em dizer algo Fernando continuou. – Eu não tenho ideia do porque de você ter vindo até aqui e honestamente eu não quero saber, depois de tudo que você vez tudo o que eu te peço é que saia da minha casa e nos deixe em paz.

Rebeca assim como eu apenas obervava aquela conversa. Ela provavelmente estava nervosa demais para dizer qualquer coisa.

- Eu preciso conversar com você Fernando, esclarecer as coisas. – Disse Márcia com a voz calma, parecia outra pessoa.

- Nós não temos nada que conversar. – Falou Fernando.

- Por favor. – Insistiu ela aproximando-se acariciando o rosto dele. Fernando pegou a mão dela e a tirou.

- Tudo bem, mas não hoje. Eu acabei de chegar de viagem e estou exausto. Se quiser conversar nos encontramos amanhã em algum restaurante, mas agora eu quero que vá embora.

- Eu não tenho para onde ir...

- E eu não me importo. – Interrompeu Fernando. – Aqui você não fica Márcia.

Ela o olhou, mas não teve coragem de dizer nada. Rebeca caminhou até a porta da sala e a abriu.

- Você ouviu o meu pai, você não é bem vinda aqui. – Falou.

Márcia mesmo hesitante pegou sua mala e caminhou em direção à porta, ao passar perto de mim ela me olhou e pude notar que seus olhos estavam cheios de lagrima. Rebeca fez sinal para que ela andasse logo e então Márcia foi embora.

...

Fernando continuava nervoso assim como Rebeca, com isso tomei a liberdade de ir até a cozinha e levar uma água com açúcar para os dois.

- Vocês se sentem melhor? – Perguntei e eles apenas assentiram.

- Onde esta o Victor? – Disse Fernando.

- Ele foi conversar com o Gustavo e ainda não voltou. – Respondeu Rebeca.

- Então ele não a viu?

- Não.

- Menos mal. – Falou Fernando.

- Vocês querem que eu vá embora para conversarem melhor? – Perguntei. Pois sabia que aquela era uma situação muito pessoal relacionada a família deles e minha presença ali não parecia fazer sentido.

- Não. – Falou Fernando. – Se possível eu gostaria que você dormisse aqui. Sua companhia me acalma.

- Eu também quero que fique. Vai ser bom poder desabafar com você. – Disse Rebeca.

Eles queriam conversar e foi isso que fizemos. Eu nunca fui boa em dar conselhos, mas sempre fui uma boa ouvinte. E às vezes é exatamente isso que as pessoas precisam: Alguém para ouvi-las. Alguns problemas se tornam menores a partir do momento em que são colocados para fora. Eu não precisava dizer nada bastava que eles soubessem que eu estava ali por eles. Victor chegou e narramos a ele o ocorrido, com isso pude notar que ele era definitivamente o mais calmo da família. Ele sugeriu que assim que Márcia entrasse em contato os três marcasse de encontrar com ela em um restaurante para ouvir o que ela tinha a dizer. Rebeca inicialmente se recusou a fazer parte disso, mas depois foi convencida pelo irmão. Fernando também estava relutante, mas percebi que faria aquilo pelos filhos.

Já era tarde da noite e o sono começou a pegar todos nos.

- Acho que eu vou dormir. – Disse Victor levantando-se, ele se despediu de nós com um abraço e um beijo.

- Eu também. – Falou Rebeca. – A Letícia vai dormir no meu quarto ou no de hospedes? – Perguntou.

- Na verdade ela vai dormir no meu. – Falou Fernando, pegando todos nos de surpresa, nos três o encaramos por um tempo. – Que foi?

- Então vocês dois estão... Juntos? – Questionou Victor.

- Sim. – Respondeu ele. – Quer dizer pelo menos para mim. A Letícia ainda não deixou claro o que somos.

Eu estava me sentindo em um beco sem saída prestes a ser atropelada e arremessada no muro.

- Isso parece... Confuso. – Falou Rebeca. Os três me olharam e eu senti o meu rosto corar. Precisava dizer algo, mas não tinha ideia do que.

- Sim, estamos juntos e eu acho que ao menos por agora essa definição é suficiente. – Falei. – Eu gosto do pai de vocês e quero conhecê-lo melhor.

- Eu aposto que você já fez isso em LA. – Falou Rebeca em meio a uma risada, acompanhada por Victor. Fernando me olhou parecendo desconfortável. – Bem, eu estou feliz por vocês. Eu gosto de você Letícia e desde que te conheci sabia que isso ia acabar acontecendo. Foi mais rápido do que eu pensava, mas... – Victor a interrompeu com uma cotovelada.

- Você é a primeira garota que o nosso pai nos apresenta. Então você deve ser definitivamente especial. – Disse Victor. – Eu e Rebeca vamos dormir vocês dois comportem-se. – Falou conduzindo Rebeca para o andar de cima. Eu e Fernando acompanhamos com o olhar os dois subindo as escadas e depois de perdê-los de vista nos entreolhamos.

- Isso foi estranho. – Falou Fernando. – Mas necessário. Eu sei que pode parecer cedo, mas... Precisamos ser algo. Então eu estava pensando se você, por acaso, não quer... Namorar comigo? – Perguntou.

- Esse foi provavelmente o pior pedido de namoro de todos os tempos. – Falei.

- Então a resposta é não? – Perguntou Fernando apreensivo.

- Não... Quer dizer sim... Ou melhor não... Eu aceito ser sua namorada.

- Isso é ótimo! Então estamos namorando! – Falou Fernando em meio a um sorriso. – Deveríamos nos abraçar agora? – Perguntou.

- Acho que beijar é melhor. – Sugeri.

- Tem razão. – Respondeu ele se aproximando com um sorriso safado. Fernando me puxou para mais perto e me beijou. Ele segurava minha cintura com força na intenção de colar nossos corpos ainda mais, quando o beijo começou a ficar realmente quente ouvimos um raspar de garganta. Ao olhar vimos Rebeca e Victor no topo da escada.

- Pegamos a ficha da Rebeca pai. – Falou Victor. – Você sabia que quando eu nasci, ou seja quando você virou pai ela tinha só oito anos? Novinha não é? – Implicou Victor.

- Vai dormir vocês dois. – Gritou Fernando e eu entrei em uma crise de risos.

...

Assistimos um pouco de televisão e depois subimos para o quarto. Estávamos exaustos demais para fazer qualquer coisa. Rapidamente abraçadinhos caímos no sono. Quando eu acordei, eu estava sozinha. Desci as escadas e pude ouvir a voz de Fernando e Rebeca, vindo da cozinha.

- Bom dia! – Falou ela assim que me viu. Rebeca estava suada e usava uma roupa de ginástica, provavelmente havia voltado da academia.

- Bom dia. – Respondi sentando-me do lado dela.

- Adivinha? Eu liguei para Omar esta tudo sobre controle, não precisamos ir a empresa hoje. – Falou Fernando. – No almoço vamos tentar resolver logo as coisas com você sabe quem. Quer vir com a gente? – Perguntou enquanto me servia uma xícara de café.

- Acho melhor não, mas se precisarem de qualquer coisa é só me ligar. Eu só vou tomar café e ir para minha casa.

- Mas já? – Perguntou Fernando com a voz manhosa.

- Preciso ajeitar as coisas por lá e visitar o Otávio que não para de me mandar mensagens.

- Quem é Otávio? – Perguntou Rebeca.

- É o afilhado dela, não se preocupe. – Respondeu Fernando apertando as bochechas da filha a qual revirou os olhos.

Terminei de tomar café com a adorável companhia dos dois. Assim como Fernando, Rebeca me divertia muito, ela era engraçada, espontânea e muito bem humorada.

Fernando insistiu em me levar até a minha casa, mas como Victor estava de saída para a faculdade preferi pegar carona com ele. Quando cheguei em casa tomei um banho e ajeitei tudo porque estava uma bagunça e depois decidi ir almoçar na casa de Gabriela, assim poderia ver o Otávio antes que ele fosse para a escola.

- Apareceu a margarida. – Falou Lucas assim que me viu.

- Madrinha! – Gritou Otávio pulando no meu colo.

- Oi meu amor! – Falei dando nele vários beijinhos.

- Como foi a viagem? – Perguntou Gabriela gritando da cozinha. Fui até ela junta a Lucas e Otávio.

- Foi boa. – Respondi.

- Ok, mas tarde você me conta direito. – Disse ela olhando para Otávio.

- Madrinha. – Chamou Otávio me puxando pela blusa. – Você viajou com o moço legal da torta?

- Moço legal da torta? – Questionou Lucas.

- Longa história pai, longa história. – Respondeu Otávio.

- Foi sim meu amor. – Falei.

- Você vai casar com ele? – Perguntou.

- Bem... É...

- Otávio! Isso não é o tipo de pergunta que a gente faz para as pessoas. – Disse Gabriela me salvando. – Me ajuda a arrumar a mesa porque o almoço já esta pronto. – E assim fizemos, almoçamos ajeitamos a cozinha e logo Lucas levou Otávio para a escola.

- Agora que estamos a sós podemos conversar. Conte-me tudo, fez o que eu te falei? – Começou ela.

- Sim. – Respondi.

- E ai? Na verdade nem precisa me responder se você esta tão tranquila assim é porque ele não o reconheceu.

- Exatamente. Ele ficou comovido com a minha história e quando mostrei a foto de Rodolfo era como se ele estivesse vendo uma pessoa qualquer, definitivamente Fernando não é o culpado.

- E você vai continuar procurando o responsável? Tinha outros nomes no artigo do Rodolfo.

- Não sei... Eu realmente não sei.

Gabriela segurou minha mão e me lançou um sorriso fraco.

- Talvez seja melhor deixar isso de lado por enquanto. Você parece feliz, esta se dando bem com Fernando?

Apenas assenti com um sorriso de lado, Gabriela rapidamente entendeu o que eu queria dizer com aquilo.

- Sua safada! Eu sabia! Não resistiu mesmo não é? Honestamente eu também não resistiria aquele homem é um...

- Ei!

- Esta com ciúmes Letícia?

- Não é ciúmes, mas...

- Mas nada! Pode me contar como foi! Ele é bom de cama?

- Eu não quero falar dessas coisas...

- Pelo amor de Deus! Quantos anos você tem? 16?

- Gabi, por favor. – Falei entre dentes. Eu realmente não me sentia a vontade de falar desses assuntos com ninguém, nem mesmo com ela que era a minha melhor amiga.

- Tudo bem, tudo bem. Mas eu quero conhecê-lo viu?

- Ok. Depois marcamos um encontro duplo. – Sugeri.

Passei a tarde toda com Gabriela, Lucas estava no trabalho e por isso ficamos ainda mais a vontade para conversar. Após ela insistir muito acabei contando sobre minha noite com Fernando. Contei também sobre a volta de Márcia.

- Tem certeza que ele não tem nenhum sentimento por ela? Não quero que se magoe...

- Bom, eu acho que agora tudo que ele sente é... Raiva.

- E com razão, essa mulher parece um monstro... – Falou Gabriela a qual foi interrompida pelo toque do meu celular.

- É ele. – Falei.

- Então atende! – E assim o fiz.

- Alô?

- Oi! Onde você esta? – Ele perguntou.

- Na casa da Gabriela.

- Vai demorar muito? Eu queria conversar com você.

- Você vai à minha casa ou quer que eu vá até a sua?

- Se não for pedir muito, gostaria que você viesse. – Respondeu Fernando.

- Tudo bem chego ai em meia hora. – Falei, Fernando concordou e logo em seguida desliguei o telefone.

- E então?

- Ele quer conversar, provavelmente sobre o almoço com a Márcia.

Gabriela apenas assentiu e começou a me encarar como se um milhão de coisas estivessem passando por sua cabeça enquanto me olhava, aquilo me deixou aflita e desconfortável.

- O que foi? – Perguntei.

- Quando vai contar para ele?

- Contar o que?

- Que você desconfiou dele e que foi para a empresa só para investiga-lo...

- Eu não vou contar. – Disse a cortando. – Não tem motivo para que eu conte.

- Letícia... Se ele ficar sabendo de outra forma vai ser pior.

- Que outra forma? Você e o Lucas são os únicos que sabem disso tudo. Tente entender Gabriela. Fernando já foi muito magoado pela Márcia, eu na posso fazer o mesmo.

- Eu sei, é por isso que eu digo isso. – Respondeu ela. E eu queria acreditar que estava fazendo a escolha certa em não contar, mas sabia que as palavras de Gabriela não parariam tão cedo de me atormentar.

...

Sai de lá e fui direto para a casa de Fernando, o porteiro já me conhecia e por isso me deixou entrar. Ou Fernando havia o avisado que eu viria. Ele estava na sala sozinho deitado no sofá, assistia atentamente à televisão até que por fim notou minha presença.

- Oi. – Falou. – Senta aqui. – Chamou batendo a mão no sofá. Eu me sentei e inesperadamente Fernando se deitou no meu colo. No inicio fiquei sem reação depois comecei a acariciar seus cachos grisalhos.

- Você esta bem? – Perguntei.

- Eu vou ficar. – sussurrou. – As coisas no almoço foram piores do que eu pensei Letícia. Ela insultou os meus filhos. Principalmente o Victor.

- Você não deve ligar para o que aquela mulher diz. – Falei. – Mas conseguiram resolver tudo? Ela disse por que voltou?

- Sim, ela queria dinheiro. – Respondeu ele levantando-se do meu colo. Fernando estava triste e cansado. Entendia que Márcia ter insultado seus filhos era algo que o tiraria do serio, mas ao mesmo tempo algo me dizia que não foi apenas isso que aconteceu.

- Fernando... O que mais ela falou? O que te incomodou tanto? – Perguntei.

Ele suspirou e percebi que seus olhos se inundaram de lagrimas.

- Ela não ficou fora do país o tempo todo. Quando eu ainda estava envolvido com a política ela viveu aqui, na nossa cidade três anos atrás. – Ele fez uma pausa e suspirou novamente. – Com um dos meus colegas de trabalho, o Alfredo.

- Eu sinto muito Fernando. – Falei.

Ele segurou a minha mão e a beijou.

- Sabe Lety, eu entendo que ela tenha me largado se enjoado de mim... Deixado de me amar. Mas eu não posso, eu não consigo entender como ela pode abandonar o Victor e Rebeca. Como ela pode ter vivido aqui durante quase um ano e nunca ter procurado por eles. Os dois eram apenas duas crianças quando ela se foi.

- Não pense mais nisso esta bem? – Falei segurando em seu rosto. – Ela não fez falta Fernando. Victor e Rebeca cresceram bem sem ela, e sabe por quê? Porque você foi um pai maravilhoso e como recompensa conseguiu dois filhos maravilhosos. É isso que você precisa se lembrar todos os dias.

- Obrigado Letícia. – Falou ele me dando um selinho. – Muito obrigado.

Eu fiquei com Fernando até Rebeca e Victor chegarem, ele estava sentimental e não tive coragem de deixa-lo sozinho. Fernando insistiu que eu dormisse lá novamente, mas dessa vez tive que negar. Não por achar que isso apressaria mais as coisas, afinal já havíamos as apressado e eu não me arrependia disso. Eu sentia falta da minha casa, do meu cantinho e naquela noite tudo que eu queria era me deitar sozinha e pensar sobre todas as coisas que aconteceram comigo nos últimos dias.

E assim o fiz, mas infelizmente dormir foi algo que eu não consegui. Eu não tinha mais duvidas de que Fernando não era o culpado pela morte de Rodolfo, mas ainda sentia que algo estava errado e enquanto eu não descobrisse não ficaria satisfeita. Era como se tivesse um buraco dentro de mim, o qual só seria preenchido com a verdade. Eu precisava da verdade, eu precisava ter certeza.

Levantei-me da cama e fui em direção ao armário onde eu guardava as coisas de Rodolfo, as vasculhei até encontrar o artigo. Lá Rodolfo falava de cinco deputados com possível envolvimento na lavagem de dinheiro. Um deles era Fernando. Como Fernando era ex-chefe do homem que assassinou Rodolfo eu e Lucas o deixamos como mais provável suspeito e depois acabou se tornando o único. Acho que nos precipitamos.

Peguei o artigo e fui até o meu notebook pesquisar sobre os outros quatro nomes. O primeiro deles era Vicente Alencar. Vicente ainda era deputado, estava casado há 15 anos e tinha uma filha. Ele foi investigado pela lavagem de dinheiro, mas acabou sendo inocentado por não terem encontrado nenhuma prova contra ele. Li vários relatos dele sobre o assunto e aparentemente ele era um alvo fácil e por esse motivo foi jogado na forca pelo verdadeiro culpado.

O segundo era Matheus Lucas, Rodolfo havia escrito pouco sobre ele e no pouco que escreveu praticamente deixou claro que de todos Matheus era o menos provável de ter feito isso. Ele não vivia uma vida de luxo como os outros e também não parecia se importar em buscar por uma, então se ele havia participado dessa lavagem de dinheiro o dinheiro provavelmente não chegou ao seu bolso ou foi doado para alguma das instituições que ele ajudava, o que não fazia sentido já que se ele era tão ligado aos princípios jamais roubaria de um para dar ao outro.

O terceiro por um lado eu não poderia descartar. Desde que ele se tornou deputado sua fortuna duplicou, Daniel Lacerda tinha gastos exagerados e várias amantes, seu perfil era definitivamente o de alguém que faria de tudo por dinheiro. Não podia o descartar, pelo menos não agora. Decidi que depois faria uma pesquisa mais detalhada sobre ele com a ajuda de Lucas.

Por ultimo era Alfredo Trancoso, assim que li seu nome minha conversa com Fernando de algumas horas atrás passou por minha cabeça. Ele disse que Márcia três anos atrás morou em nossa cidade com de seus colegas de trabalho e o nome dele era Alfredo. Não poderia ser coincidência não é? Estávamos falando do mesmo Alfredo, eu tinha certeza. Pesquisei o nome dele junto ao de Fernando e logo apareceram diversas fotos dos dois juntos. Era definitivamente ele. Uma sensação ruim tomou conta de mim. Seria Alfredo o responsável por destruir não só o casamento do Fernando, mas o meu também?

 

 


Notas Finais


Estamos perto do fim, logo Letícia vai descobrir a verdade sobre o Rodolfo e consequentemente Fernando descobrirá o real motivo dela ter se aproximado dele. Como vocês acham que ele vai reagir com isso?


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