História Festival de loucuras - Ciúmes

Pov Bruno on

-Bom dia minha princesa. –falei beijando as costas da Sam.

-Bom dia Bru. –ela falou se virando pra mim com aquela carinha mais linda de preguiça.

-Dormiu bem meu amor? –perguntei acariciando os cabelos dela, eu nunca ia cansar de admirar a Sam, eu estava completamente louco por aquela mulher.

-Dormi muito bem. –ela falou acariciando o meu rosto, fechei os olhos sentindo seu carinho, eu só queria sentir aquilo para sempre. –Preciso tomar banho. –ela falou me tirando dos meus pensamentos.

-Eu acho que podemos tomar um banho juntinhos, não? –falei a abraçando e colando seu corpo nu ao meu.

-Eu não posso chegar atrasada na CBI hoje Bru, e você sabe que se a gente for tomar banho juntos isso não vai ser rápido. –ela falou com aquele sorriso malicioso que me deixa louco.

-Oh, é eu sei. –falei e ela riu. –Tudo bem, então vai tomar banho que eu vou descer e fazer um café da manhã delicioso pra nós dois. –falei beijando sua bochecha, eu tinha dado folga a minha governanta naquele mês e estava tendo que me virar sozinho, mais como eu estava dormindo bastante lá na Sam eu mal parava em casa, a não ser quando a casa super lotava de casais e ai resolvíamos vir dormir aqui na minha casa, afinal lá era Brian e Conner fazendo barulhos indiscretos na madrugada no quarto ao lado e Ryan e a Alisson, os loucos, sendo loucos, ou seja, privacidade e paz era complicado, ai eu a sequestrava e vínhamos dormir aqui na minha casa.

Ela concordou com o que eu disse, me deu um selinho rápido e levantou da cama completamente nua indo em direção ao banheiro, suspirei ao ver aquele corpo maravilhoso na minha frente, ela ouviu e corou completamente envergonhada e saiu andando rápido até o banheiro.

-Até parece que você é tímida assim. –falei gargalhando.

Levantei e fui em direção ao closet pegar uma cueca limpa quando um celular tocou, me vesti e voltei para o quarto achando que era o meu celular mais não era, era o da Sam e tinha uma chamada perdida com o nome de Taylor Johnson, fechei a cara ao ver, o que aquele cara queria com a minha Sam?

O celular tocou de novo mais agora era uma mensagem, dele, mesmo sendo errado mexer no celular dela eu não aguentei e li a mensagem.

“Hey Sam, você sumiu desde aquele dia que nos vimos, como você está? Saudades, Tay”.

Eu tive vontade de soca-lo até a inconsciência com essa mensagem, mais algo a mais chamou a minha atenção, o que aquele idiota quis dizer com “desde aquele dia que nos vimos”? Que dia ela viu ele? Porque ela não me falou? Eu só conseguia sentir raiva e ciúmes dessa situação então me sentei na cama, com o celular dela na mão e esperei ela sair do banho para termos uma conversa séria.

Ela demorou um pouco mais eu esperei, sem mover um músculo, eu queria saber que história era aquela e ela ia ter que me contar. Ela saiu do banheiro já arrumada para ir trabalhar, com um vestido social que delineava seu corpo, cabelo preso em um rabo e maquiada, ela só estava sem seu sapato, eu por um momento quase me distrai com seu corpo mais ai me lembrei o motivo de eu estar ali esperando por ela para conversarmos e voltei a fechar a cara novamente.

-Ué, você não ia preparar nosso café? –ela perguntou estranhando eu estar ali na cama ainda.

-É eu ia, mais eu teria uma indigestão se eu comesse antes de saber mais sobre essa história. –falei entregando o celular para ela, ela leu a mensagem e fechou a cara pra mim.

-Quem te deu o direito de mexer no meu celular? –falou irritada.

-E que história é essa de se encontrar com o Taylor? –a respondi com outra pergunta.

-Bruno não muda de assunto, é o meu celular, a minha privacidade, quem deixou você mexer nele? –perguntou irritada. –Nós dois nem namorados não somos ainda, e mesmo se fôssemos você não pode sair por ai mexendo nas minhas coisas, VOCÊ NÃO É MEU DONO. –falou brava.

-EU SEI SAM. –respondi. –Eu sei, mais eu quero saber dessa história, me explica que porra está acontecendo aqui porque eu estou me sentindo um trouxa. –falei bravo.

-Trouxa? Porque eu vi o Taylor um dia? Para Bruno, menos. –falou irritada. –Olha você não tem nenhum direito de ficar brava comigo por ver ele e você mexeu no meu celular. –ela insistiu.

-Ah então você admite que viu ele? E acha que eu vou amar ouvir isso? O que é agora, vocês estão juntos também? –falei bufando de raiva.

-VOCÊ É UM IDIOTA. –ela gritou. –Ele me mandou uma mensagem no dia do meu aniversário, foi ele que mandou a mensagem aquela hora que estávamos no sofá e você começou a falar umas coisas bonitas pra mim, eu não o respondi e um dia, dias depois do meu aniversário, ele apareceu de manhã lá no meu escritório na CBI, dizendo que eu tinha sumido, que ele tinha viajado para negócios por isso sumiu por um tempo e que gostava de mim mais ia deixar eu ser feliz com você, que não ia atrapalhar nada, FOI SÓ ISSO, agora ele mandou essa mensagem, só isso, eu não tenho nada com ele, larga de ser paranoico, eu mal vejo o Taylor, eu o vi porque ele foi atrás de mim mais eu expliquei que estava tendo algo com você e que estava feliz com isso, mais sinceramente agora eu não estou feliz, na verdade eu estou bem brava e você está sendo bem idiota. –ela falou bufando e jogando os sapatos que estavam em sua mão, no chão. –Eu vou trabalhar. –falou irritada e virou as costas pra mim indo em direção ao closet pra pegar as suas coisas.

-Sam espera. –pedi mais ela não me respondeu. –Meu amor. –falei chegando perto dela e segurando a sua cintura. –Me desculpa. –pedi sincero.

-Por mexer no meu celular, gritar comigo, me acusar de estar com outro ou ser um idiota? –ela perguntou magoada.

-Por tudo. –falei abaixando o olhar, eu sempre passava dos limites por ciúme. –Eu fui um idiota eu sei mais eu fiquei com ciúmes, quando eu vi ele te ligando, depois vi aquela mensagem eu comecei a tomar conclusões precipitadas, me desculpa Sam.

-Ta Bruno, tanto faz, eu só quero ir embora agora. –ela falou séria.

-Me desculpa, deixa eu fazer nosso café, eu te levo para o trabalho, por favor. –pedi.

-Não precisa. –respondeu.

-Sam eu só fiz toda essa merda porque eu amo você, e eu tenho ciúmes de quem eu amo, quando eu vi a mensagem e a ligação eu me senti inseguro, aquele cara é uma ameaça pra mim, ele quer você e eu tenho medo de te perder, eu sei que eu passei dos limites e fui um babaca mais me perdoa, eu só tenho é medo de perder você Sam, você me faz tão bem e eu me sinto tão feliz e apaixonado que eu enlouqueceria se ficasse sem você, eu só agi por medo e insegurança, me perdoa, eu prometo que isso não vai mais acontecer, eu não vou mais mexer nas suas coisas nem desconfiar de você e prometo que antes de eu dar um piti de ciúmes eu vou conversar com você civilizadamente e não sair gritando e te ofendendo, me perdoa por favor. –pedi sincero e de coração.

-Eu só vou ficar para o café da manhã porque estou com fome. –ela falou relutante e ainda parecia magoada. Colei meu corpo ao dela passando meu nariz no seu.

-Então eu vou fazer um café delicioso pra gente. –falei beijando sua bochecha. –Eu prometo que isso não vai mais acontecer meu amor. –falei novamente e ela assentiu.

Peguei algumas coisas gostosas e coloquei na mesa, geleias que ela gostava, frutas com chantilly, pães, manteiga, café e estava fazendo panquecas quando ela desceu.

-Que cheirinho bom. –ela comentou descendo as escadas maravilhosamente linda, ela só parecia com o rosto ainda magoado, uma expressão triste, eu realmente me odiei por isso.

-Senta aqui, estou terminando as panquecas. –falei e ela sorriu se sentando.

-É a nossa primeira briga como um casal? –ela perguntou.

-Eu acho que é. –falei colocando as panquecas na mesa e sentando na cadeira ao lado dela.

-E isso é bom ou ruim? –me perguntou.

-A briga é ruim, toda briga é ruim, mais a parte do casal eu considero maravilhosa. Dizem que brigas são saudáveis para casais sabe porque? –perguntei e ela negou. –Por causa da reconciliação. –falei a puxando para sentar no meu colo e beijei seu pescoço, ela sorriu tímida. –Me desculpa minha princesa, eu não queria deixar você com essa carinha triste, foi uma briga boba por ciúmes.

-Está tudo bem. –ela falou. –Afinal brigas são normais não são? –ela perguntou e eu assenti.

-Com casais sim, principalmente porque eu amo você e sinto medo de te perder. –falei.

-Somos mesmo um casal? –ela perguntou.

-Se quiser que sejamos um, nós vamos ser. –falei para ela que sorriu então eu a beijei.

[...]

Depois da manhã agitada de hoje e depois de finalmente a Sam ter me desculpado pela crise de ciúmes eu a deixei na CBI e ao invés de eu ir para a Atlantic Records eu mudei a minha rota e resolvi tentar tirar um problema da minha vida, o problema que me fez brigar com a mulher que eu amo hoje cedo, o cara que resolveu entrar na minha vida para encher o saco e atrapalhar e ainda se fazer de bonzinho, o tal de Engenheiro Taylor Johson, e era na empresa dele que eu ia resolver isso.

Não foi difícil de imaginar onde era a empresa dele, só tinha apenas uma Johnson’s em Las Vegas que era um prédio de engenheiros civis, portanto foi exatamente lá que eu fui.

Entrei no prédio e fui direto à recepção.

-Bom dia, é aqui que eu encontro Taylor Johnson? –perguntei a moça da recepção.

-Bom dia, muito prazer Bruno Mars, é aqui mesmo que o encontra, tem horário marcado? –ela me perguntou.

-Na verdade não, somos velhos amigos e eu queria fazer uma surpresa a ele. –falei e ela pareceu acreditar.

-Tudo bem, andar 4 sala 408. –ela me informou.

-Muito obrigada... seu nome? –perguntei para não ser indelicado.

-Amanda, Amanda Martinere–ela respondeu.

-Muito obrigada Amanda. –falei indo em direção ao elevado para ir a sala daquele idiota.

Cheguei na porta da sala dele e respirei fundo, eu não ia ali para fazer nada de mais, eu só queria deixar bem claro que ele tinha que sair da vida da Sam e nos deixar em paz. Bati na porta e ouvi ele dizer “pode entrar” então eu fiz.

-O que é que você está fazendo aqui? –ele perguntou assim que me viu.

-Não é assim que se trata um ídolo. –falei irônico.

-Bruno você não foi convidado e eu não liberei a sua entrada então por favor saia da minha sala. –falou sério.

-E você nunca foi convidado para entrar na vida da Sam e ninguém nunca permitiu que você ficasse ligando e mandando mensagens para ela, então estamos quites. –respondi sério.

-Então o problema é a Sam? –ele me perguntou

-Para você Sammantha, e nós não precisamos ter um problema desde que você fique longe dela, olha pelo que eu sei ela deixou bem claro que estava comigo e estava feliz então pare de procurar por ela, pare de insistir nessa merda e deixa a Sammantha em paz cara.

-Isso é uma ameaça Mars? –ele falou vindo na minha direção.

-Isso é um aviso. –falei sério. –Eu só quero que você cumpra com o que disse para ela e pare de atrapalhar as coisas, a Sam está comigo então sai de cena, vai viver sua vida, esquece ela, mais que merda. –falei irritado.

-Eu acho que ninguém ia gostar de saber que Bruno Mars anda ameaçando pessoas inocentes por ai, nem as suas fãs, nem a mídia e muito menos a Sam. –ele falou.

-Isso sim me parece uma ameaça. –observei nervoso.

-A diferença é que eu posso ferrar com a tua vida se você pensar em fazer algo contra mim. –ele falou.

-Olha cara eu não vim aqui ferrar com ninguém eu só vim te avisar pra ficar bem longe da Sam, é só isso deixa ela em paz e vai viver a sua vida, eu não preciso sujar as minhas mãos, eu não sou essa pessoa que você pensa, eu só quero que você pare de atrapalhar a vida dela, ela está comigo e é isso. –falei me afastando dele.

-Eu acho bom mesmo você não fazer nada contra mim, afinal digamos que eu acabaria com você. –ele ameaçou me deixando irritado.

-É sério que você quer levar uma surra nessa sua cara? –falei nervoso e com vontade de encher o idiota de porrada.

-Eu quero é que você vá embora Bruno, eu não vou desistir da Sam, ela pode até estar com você agora e eu posso até tirar meu time de campo no momento mais um dia, ouve o que eu vou dizer, um dia, e não vai demorar para isso acontecer, você vai cometer alguma burrada, vai decepcionar ela e eu não vou precisar fazer absolutamente nada para que ela venha correndo até mim e ai o cara mal da história vai ser você, eu vou só ser o cara que salva a mocinha indefesa e eu não vou precisar fazer nada por isso, você é uma bomba Bruno, pronta para a autodestruição, você acha mesmo que eu um cara que nunca amou de verdade, um cara que sempre traiu as namoradas e um cara que não sabe o que é ser amado vai saber lidar com um relacionamento? –ele falou me deixando a beira de bater na cara dele. –Eu duvido mesmo que as pessoas a sua volta gostem de você, deve ser difícil saber mesmo se você tem algum amigo ou se são só todos interessados na sua fama e dinheiro não é? –ele falou e isso foi o fim.

-Cala a boca babaca. –falei segurando o colarinho da sua camisa e dando um soco na cara dele. –Seu merda. –falei batendo mais uma vez. –Eu nunca vou fazer nada para que a Sam corra atrás de você, e quando você ver que estamos felizes juntos e que nada vai atrapalhar isso, vai perceber que você não passa de um perdedor. –falei irritado.

-Só não esquece que quem ri por último, ri melhor. –ele falou isso me empurrando e batendo do lado da minha boca, seu olho estava roxo e ele sangrava pelo nariz, senti minha boca começar a sangrar.

-O recado está dado, some da vida da Sam. –falei isso indo em direção a porta e quando eu a abri vi a secretária dele, a Amanda com os olhos arregalados ao ver que nós dois sangrávamos.

-Amanda, pega a porra da caixa de primeiros socorros. –ouvi o Taylor gritar para ela, aproveitei a distração e tentei sair do prédio sem que eu me complicasse por ter batido nele.

-Hey, Bruno. –ouvi alguém cochichar pra mim e me virei vendo que era a Amanda. –Você fez o que eu sempre quis fazer o tempo todo, ele é um lobo em pele de cordeiro, ele não é o cara bonzinho que parece e se ele quer algo, ele não desiste. –ela falou cochichando. –Valeu pelo soco. –falou piscando para mim e saiu correndo até a sala dele, segurei a gargalhada e sai daquele prédio ainda com mais raiva daquele cara mais com a certeza de que nada iria me atrapalhar de ser feliz com a Sam.

[...]

-Eu não acredito que você deu na cara dele Bruno. –o Phil falou enquanto eu limpava a minha boca que estava com um pequeno corte.

-Eu tinha que deixar o meu recado, agora eu tenho certeza que aquele idiota vai ficar longe da gente. –falei jogando o algodão fora quando o sangue estancou.

-Okay, mais se a própria secretária dele disse que ele não é bonzinho, você acha que ele vai mesmo desistir de lutar pela Sam? E agora você ainda bateu nele, você pode se encrencar com isso.

-Ninguém tem provas e a única pessoa que viu foi a Amanda, que pelo que eu vi também odeia ele então fica de boa que eu não vou me ferrar, eu só quero que esse cara suma, quero ficar bem com a Sam, ser feliz, será que é tão difícil? –perguntei irritado.

-Não precisa ser tão difícil. Só para de fazer besteira, agora esquece esse cara, esquece essa surra e nunca mais comenta sobre nada disso com a Sam, para de fazer burrada e vai fazer a mulher que você ama feliz besta. –o Phil aconselhou e eu concordei.

-Eu vou fumar um pouco, preciso desestressar. –falei e ele assentiu, sai na varanda e peguei um cigarro.

“My neighbours think I'm crazy, but they don't understand, you're all I have”. (Talking to the moon) [Meus vizinhos pensam que eu sou louco, mas eles não entendem, você é tudo que eu tenho].

[...]

-Então eu passo ai para te buscar? –perguntei ao telefone para a Sam.

-Aham, passa aqui em casa, ai depois eu durmo com você porque hoje o Conner vai vir pra cá e o Brian já expulsou eu e a Ali de casa porque disse que quer fazer algo especial, enfim você sabe, eu não quero mesmo segurar vela, então se eu poder dormir ai... –a interrompi.

-Amor você não precisa nem pedir pra dormir aqui né. –respondi.

-Ta bom, então te espero as 20:00. –ela falou e desligou.

-Era a Sam? –o Ryan perguntou.

-Era, me avisou do nosso jantar de casais e que depois foi “expulsa” de casa pelo Brian. –comentei e ele riu.

-E, está tudo bem? –ele perguntou.

-Está, porque?

-Você está esquisito Bruno. –comentou.

-Só preocupado. –falei.

-Preocupado com o que? Sua carreira está uma beleza com o novo álbum, você está com a Sam e sua família está super bem, você deveria era estar feliz. –ele me falou.

-É que eu tenho medo de perder tudo isso. –comentei com ele.

-Bruno, você está com medo porque as coisas nunca estiveram tão certas e boas para você mais não vive pensando no “se não der certo” não, aproveita que estão dando certo, só isso e claro faz de tudo para que continue assim. –ele me aconselhou.

-Valeu brow, agora vamos ensaiar. –falei e ele me seguiu até o estúdio.

Cheguei na casa da Sam na hora marcada e ela já me esperava na porta, maravilhosamente linda com um vestido vermelho que vinha colado ao seu corpo até a cintura e depois descia rodado até os seus joelhos, com os cabelos cacheados e uma maquiagem leve, ela era a mulher mais linda que eu poderia ter.

-Você está magnífica sabia. –falei abrindo a porta do carro para ela.

-Obrigada. –ela respondeu entrando. –O Brian e o Conner já estão lá e o Ryan e a Ali devem estar a caminho. –me informou.

-Tudo bem. –falei ligando o carro e dirigindo até o endereço do restaurante.

No caminho fomos conversando sobre o dia de cada um, sobre o trabalho e os acontecimentos, é claro que eu não citei sobre a minha pequena discussão que levou a uma briga que eu tive com o Taylor, ela realmente não precisava ficar sabendo disso e eu mesmo queria esquecer esse acontecimento. A nossa briga de mais cedo também não foi citada na conversa mais eu sentia que mesmo que ela tivesse mesmo me desculpado, ela ainda estava magoada porque falava baixo, pouco e parecia tímida o tempo todo, como se não nos conhecêssemos direito e ela tivesse medo de fazer algo de errado ou que me incomodasse e isso realmente esmagava o meu coração e doía mais do que o soco que eu levei do idiota do Taylor.

Estacionei e a ajudei a descer do carro e fomos em direção ao restaurante, graças a Deus não havia nenhum paparazzi por ali mais a nossa chegada já chamou a atenção de algumas pessoas que estavam por ali perto. Aproveitei que algumas pessoas olhavam para nós dois e entrelacei a minha mão na dela, eu queria que as pessoas soubessem que estávamos juntos, queria que soubessem que eu a amava e que eu pertencia agora aquela garota, eu queria que o mundo soubesse de Sammantha Collins, apesar de ela odiar ser o centro das atenções.

-Olá casal. –o Brian falou ao nos ver. –Vocês ficam deslumbrantes juntos sabiam, casal de calçada da fama. –ele falou e vi a Sam rir revirando os olhos.

-Pra calçada da fama prefiro você e o Conn. –ela falou cumprimentando os dois e nos sentamos na mesa com eles.

-Olha lá quem vem chegando, o casal loucura. –o Brian falou e nos viramos para ver a Alisson e o Ryan entrando no restaurante, realmente eles combinavam.

-India Potira. –a Sam falou ao cumprimentar o Ryan levando um tapa da Ali, gargalhei horrores com o apelido.

-Você está abusadinha né Collins. –ele brincou com ela.

-Gente vamos logo pedir algo para beber por favor porque eu preciso encher a cara. –a Ali falou sentando na mesa, rimos e então pedimos as bebidas.

O jantar foi maravilhoso, era bom sair com pessoas divertidas e normais, que não pensam em fama, mídia e nem nada parecido, que tem assuntos normais e que não se importam em pagar mico ou no que os outros vão pensar de si, eu me senti bem em estar ali com eles e talvez seja exatamente por isso que eu me sentia bem com a Sam, porque com ela, eu era só eu mesmo e mais ninguém, somente, o Peter.

A única coisa que eu percebi que incomodou, foi que eu podia tentar ser uma pessoa normal em qualquer lugar do mundo, que sempre alguém ia me reconhecer e ficar agindo para chamar a atenção, e isso aconteceu lá no restaurante, mais eu não me importava mais com isso, quem eu vi que se sentiu incomodada foi a Sam.

-Amor, tudo bem? –perguntei quando eu vi ela fechando a cara para uma garota que já tinha passado três vezes ao lado da nossa mesa.

-Tudo. –respondeu. –Acho tão fofo você me chamando de amor. –ela falou sorrindo e dessa vez quem ficou tímido fui eu.

-Olha não liga para essas provocações, é normal, sempre tem alguém que quer chamar a atenção e na maioria das vezes são garotas mais eu não ligo. –falei a ela.

-É só que irrita essas garotas verem que você está acompanhado e mesmo assim ficarem dando em cima descaradamente de você, como se eu não existisse aqui. –falou brava e eu percebi que ela ficava linda com ciúmes.

-Não precisa ficar com ciúmes porque eu estou muito bem acompanhado e não quero mudar isso. –falei e ela sorriu.

Mais uma vez a mesma garota, mais agora acompanhada de outra menina passaram do lado da nossa mesa e quando a Sam ia fechar a cara mais uma vez eu me aproximei mais dela, segurei em sua nuca e a beijei. Eu não me importei naquele momento se todo mundo estava olhando, se alguém ia fotografar e se estaríamos em todos os sites de fofocas no outro dia, eu só queria provar pra Sam, e pro mundo que eu era dela e que não queria mais nada além de ficar com ela.

-Seu doido. –ela falou rindo.

-Acho que amanhã minha amiga Sam vai ser a mais nova Sra. Mars para os internautas e hooligans do mundo. –a Ali comentou.

-Pelo que eu estou percebendo, dessa vez não tem escapatória. –a Sam falou isso escondendo o rosto no meu pescoço.

-E eu vou ter orgulho de dizer ao mundo se eles me perguntarem que sim, nós estamos juntos. –falei a ela beijando seus cabelos.

-Opa, opa, você por acaso me pediu carinha? Acha que é assim? Chega assim do nada, vai pegando a minha garota, pode parar, pede, agora. –a Ali falou nos fazendo rir. –Gente eu estou falando sério, será mesmo que eu não passo credibilidade pra ninguém? Pode pedir. –ela continuou e eu mesmo rindo resolvi pedir afinal ela era louca e brava.

-Alisson, Brian, eu queria pedir para namorar com a amiga/ irmã de vocês. –falei e eles me olharam como se fossem realmente os pais dela e estivessem me avaliando para ver se eu era um cara digno dela, se eu estava nervoso de fazer isso com os amigos dela imagina quando forem os pais de verdade.

-Olha, eu deixo, Se... –O Brian começou. –Você prometer cuidar dela, amar ela, protege-la e NUNCA fazer a Sam sofrer, eu disse nunca.

-Eu prometo. –falei sorrindo.

-Você é muito fácil Brian, já eu deixo só se você fizer tudo isso e claro se você não fizer você pode esquecer que um dia teve bolas. –ela falou isso sorrindo com uma cara macabra.

-Alisson. – a Sam a repreendeu rindo.

-Amor, eu tenho medo de você. –o Ryan falou para a Ali.

-O que é? Eu tenho que defender a minha amiga. –ela falou séria e rimos. –Não se esqueça disso Peter. –ela falou com uma cara séria e eu engoli em seco e acabei rindo também, eu nunca esqueceria e claro eu nunca faria a Sam sofrer, era questão de honra fazê-la feliz.

[...]

-Oi meu bebezão. –a Sam mal chegou em casa e já foi correndo dar atenção ao Gerônimo, ele já amava ela e era todo vendido pelos carinhos da Sam.

-Mais um completamente apaixonado por você. –falei indo até eles.

-Será que sua família vai gostar de mim? Suas fãs? Bruno eu vou ser odiada. –ela falou isso sentando no tapete ao lado do Gege.

-É impossível te odiar, você é meiga, amorosa, legal, simpática, linda. Minha família já te adora Sam, minhas irmãs meu irmão e meu pai te conheceram no meu aniversário e já te viram algumas vezes lá na gravadora e adoram você, as meninas vivem me pedindo para te conhecer melhor e tudo mais. Sobre as fãs algumas vão gostar, outras não mais isso é normal, não se preocupa não. –falei me ajoelhando perto dela e lhe dando um selinho.

-Sabe, você pediu pra todo mundo pra namorar comigo, mais não pediu hora nenhuma pra mim. –ela falou isso com um sorriso divertido nos lábios.

-Jura? –perguntei beijando seu pescoço.

-Aham. –ela confirmou.

-Então vem cá. –falei pegando ela no colo e levando para o meu quarto, quando ela abriu a porta viu o quarto cheio de pétalas de rosas na cama e com um carrinho com frutas e champanhe.

-Bru, meu Deus. –ela falou com as mãos na boca, surpresa. Quando saímos, pedi para a Press e a Jamie, minhas irmãs me ajudarem com uma surpresa, a Tiara estava junto com elas e as três vieram aqui e arrumaram tudo para eu fazer algo a altura da Sam, eu não era bom com essas coisas românticas e tudo mais, mas ela era uma garota toda meiga e por ela eu faria qualquer coisa.

Ela entrou no quarto e caminhou até o meio dele, entrei, fechei a porta e fui até ela, me ajoelhei na sua frente e ela sorriu largamente.

-Eu demorei para fazer isso porque eu queria ter certeza de que eu era a pessoa certa pra você, porque eu sabia desde o primeiro momento que você era a pessoa certa pra mim, mais eu queria ter certeza de que você confiava em mim e queria isso tanto quanto eu, e hoje cedo quando tivemos a nossa primeira briga como casal, como um casal normal que briga e depois se reconcilia da melhor forma possível, eu vi que nós tínhamos mesmo que estar juntos, que era para ser e que eu tinha que fazer tudo isso e muito mais pra você, que eu quero tentar fazer você a mulher mais feliz, que eu quero te amar, cuidar de você e te proteger, que eu quero que o mundo saiba que somos namorados, quero conhecer seus pais e fazer programas de casal com você, quero enfrentar a mídia com você e quero você na minha vida Sam, você me mudou tanto desde aquele festival e eu quero continuar mudando por você e com você, porque eu te amo, amo muito. –falei e vi que ela chorava emocionada. –Sammantha Collins, aceita namorar comigo? –perguntei.

-Meu Deus, é claro que eu aceito Bru, é claro. –ela falou isso e eu levantei a abraçando. –Eu quero que sejamos um casal Peter. –ela falou e eu olhei para ela estranhando.

-Você nunca tinha me chamado de Peter. –falei sorrindo.

-Mais esse é você, pra mim você não é o Bruno Mars que eu sou fã, você não é o Bruno meu ídolo, você é o Peter, meu namorado, e eu tenho orgulho de conhecer os seus dois lados e estar completamente apaixonada por você. –ela falou isso me fazendo abraça-la mais forte.

-Eu prometo que vou fazer você feliz. –falei.

-Você já me faz feliz. –ela falou isso me beijando e me empurrando pra cama, estranhei a iniciativa já que a Sam sempre foi tão tímida.

-Que menina ousada essa minha namorada. –falei sorrindo.

-Você ainda não viu nada. –ela entrou na brincadeira enquanto desabotoava o seu vestido sentada em cima de mim, ela o tirou lentamente e eu tenho certeza que aquela era a visão do paraíso. O tirando completamente ela jogou a peça para qualquer canto do quarto, ela estava sem sutiã e ficou apenas de calcinha sentada em cima de mim e eu não podia pedir por visão melhor.

-Você é tão linda. –comentei e ela corou, até tentando ser ousada ela era tímida e eu achava isso tão lindo. Não aguentando ver ela assim tão linda, nos virei na cama a deixando por baixo. –Olha pra mim meu amor. –pedi e ela obedeceu. –Hoje eu quero que você olhe nos meus olhos o tempo todo, porque eu quero que você veja o quanto eu amo você. –falei e ela assentiu. E então eu comecei a beijá-la, acariciar o seu corpo e a estimular, sempre olhando para os olhos dela para que ela visse o desejo que eu sentia por ela, a paixão, o amor e o quanto ela me enlouquecia. E quando finalmente eu estava dentro dela, a sentindo em mim, eu percebi que não havia lugar melhor no mundo para se estar do que com ela, a mulher que me passava amor, segurança, felicidade, me dava prazer, me levava a loucura somente com um sorriso e que eu queria que estivesse ao meu lado para sempre e eu lutaria para que isso acontecesse.

-Eu amo você. –falei ofegante ao chegarmos juntos ao ápice, olhando um nos olhos do outro e demonstrando todo o amor mais puro do mundo de um casal tão diferente, tão complicado, mais que só queria sentir na pele a felicidade do amor recíproco.