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História Fetish - You Got A Fetish For My Love


Escrita por: Lusso e airallis

Notas do Autor


Enjoy It!

Capítulo 1 - You Got A Fetish For My Love


    Robin e Regina trabalham juntos há quase quatros numa empresa de advocacia. Regina é assistente de Robin, ela o acompanha em todos os casos, o ajudando a solucionar e apontar coisas das quais passe despercebido com ele.

Na realidade, Regina Mills é filha de um dos advogados mais ricos do país, e um dos mais respeitados também, o que explica então ela estar trabalhando em um escritório do qual não pertence a sua família? O motivo é simples: Rixa.

A rixa entre as famílias era algo novo, já que o escritório da família Locksley também era recente, mas não menos visada e valorizada, isso fez com que um ódio sem igual despertasse em Henry, pai de Regina, levando com que esta também tivesse uma porcentagem de tal rancor.

Regina assim entrou no Direto e agora estagia na empresa dos Locksley. Nenhum destes sequer imaginavam o plano de Mills, a mais nova, para derrubá-los, então a acolheram sem nenhum tipo de receio em relação a compostura dela.

O plano dela era simples: ser amiga, sabotar e fugir. Parecia simples em sua cabeça, mas somente nela.

*

Acordei com uma dor de cabeça dos infernos. Isso que dá você beber demais. Parabéns, Regina Mills! Muito bem merecido.

A noite de ontem fui muito bem aproveitada, uma morena gostosa de vestido curto, eu, e um loiro gostoso de camisa social, meu chefe.

Já não consigo mais pensar com clareza, ele anda mexendo comigo e, se depender de meu pai, eu nunca teria um relacionamento com algum Locksley.

Meus sentimentos são confusos, mas de uma coisa estou ciente: não quero compromissos por agora. Estou quase me formando e não quero já começar com empecilhos.

Sinto braços me apertarem e me viro em sua direção. Robin Locksley está em minha cama, maravilhosamente nú. Lembrar de seu tamanho e, consequentemente, de sua performance fez com que meu corpo acordasse e montasse nele.

— Bom dia — ele disse, com sua voz rouca, ainda mais sexy do que ele poderia imaginar ser em meus ouvidos. — Com fome de novo? Por que não estou surpreso?

Robin inclina parte do tronco e, com a mão esquerda, segura meus fios de cabelo firmemente, me puxando para um beijo cheio de malícia.

Apoio meus braços ao lado do seu corpo, e sei que ele pode sentir meu bumbum empinar sobre seu membro. De repente posso sentir suas mãos saindo de minha nuca, e as mesmas agarrarem minhas nádegas com força, as apertando.

— Pelo jeito não fui apenas eu quem acordou com fome, não é? — pronuncio, de forma sensual, com meus lábios ainda próximos da boca do homem, enquanto o beijo era travado.

— Você nem tem idéia — ouço meu chefe dizer, enquanto ele me joga para o lado e fica por cima de mim, sobre os lençóis brancos que nos aqueceram durante a noite. — O que você acha de chegar um pouco atrasada no trabalho hoje? — diz, ao pé do meu ouvido, enquanto esfregava seu pênis no meu clitóris, fazendo-me recordar de suas mãos quentes ali mesmo, e seu membro penetrando-me a toda a força, provocando delírios em minha mente.

— Não sei se meu chefe iria gostar disso — explico, criando um jogo. — Sabe... — mordo meu lábio inferior — Ele é tão exigente.

Robin sorri, demonstrando gostar do quê estávamos fazendo. O vejo se abaixar e começar a beijar meu pescoço, no ponto onde o mesmo sabe que é sensível, me fazendo arrepiar e fechar os olhos, segurando um suspiro. Seu cheiro penetra minhas narinas. É de longe um homem rico, pois o perfume de ótima qualidade ainda se faz presente em sua pele calorosa, despertando em mim uma imensa vontade de beijá-lo ainda mais.

— Me conte mais sobre seu chefe — ele me pede, e posso sentir que quer ter o próprio ego massageado por mim. Mas aqui, dentro desse quarto, não é ele quem manda.

Posiciono minhas mãos em seu peito, e o empurro o suficiente para que eu consiga me esquivar de seus beijos.

— Ei, morena. O que foi?

— Tenho mais compromissos, sabia? Não posso ficar aqui com você.

Quando me levanto da cama, posso senti-lo tentar me alcançar e puxar meu corpo de volta, mas consigo ser mais rápida que ele.

Procuro meu sutiã pelos cantos do quarto mas não o encontro em lugar algum. Posso ver meu vestido sobre a cadeira, minha calcinha já está em mim, mas tento me lembrar onde a peça foi jogada quando entramos às pressas no cômodo para saciar nossos desejos na noite anterior.

— Que compromissos?

— Robin, você viu meu sutiã?

— Você pode resolver a tarefa que for mais tarde — diz ele, ignorando minha pergunta. — Volta pra cama, por favor? — implorou.

Sem olhar pra ele, confiro as horas no relógio digital na parede, e noto que já estamos atrasados. Caminho até a porta e a abro, tomando cuidado para nenhum empregado presenciar tal cena.

— Vai sair assim? Confesso que, se alguém ver você, estará realizando uma fantasia minha — ele contou, e pude imaginar sua cara. Seus dentes mordendo o lábio sensualmente, enquanto admira meu bumbum com lascívia.

— Eu estou falando sério! — Fecho a porta, estressada por não encontrar o que procuro. — Você lembra onde está o meu... — Sou interrompida quando direciono os olhos pra ele, e o vejo segurar a peça de minha lingerie branca próximo ao nariz.

— Seu sutiã? Acabei de encontrá-lo. — Sorri de canto, fecha os olhos e aspira meu aroma que com certeza estava impregnado no tecido.

— Ia me deixar ficar aqui procurando até quando? — Caminho até a cama e engatinho até ele, levando a mão àquilo que é meu. Mas ele se esquiva, me impedindo de segurá-lo. — Robin, me devolve!

— Terá que fazer por merecer.

O que ele está pensando? Que eu sou sua namoradinha que, por acaso, estaria pronta para fazer o que ele quisesse? Confesso que menti quando o informei que tinha compromissos para aquela manhã, mas fora por uma boa causa. Para mim, pelo menos. Entrei na advocacia de Locksley com um único objetivo, mas meus sentimentos me traem a cada dia que eu passo ao lado desse homem. Portanto, sempre que posso fugir dele de alguma forma, fujo, para evitar que o que há dentro do meu coração cresça ainda mais.

— Eu não tenho tempo pra joguinhos agora. Devolva, por favor? — eu disse.

— Acho que não. Ele tem um cheiro tão bom — ele pronuncia, afundando o nariz em minha lingerie novamente — Sabe o que também parece ter um cheiro bom?

— O quê?

Para quê fui perguntar? Robin joga meu sutiã para longe, avança em minha direção e se põe sobre meu corpo, como estávamos anteriormente. Posso sentir sua mão escorregar desde a pele que dividia meus seios, até minha calcinha, que ele enfiou um dedo, ameaçando abaixá-la.

— Isso aqui — ouço ele responder à minha antiga pergunta.

Robin se afasta, desaproximando minhas pernas e sentando no espaço que havia no meio delas.

— Deus, Robin, eu já disse que preciso ir — tento me levantar, mas ele segura meu quadril pra baixo — O que foi?

— Se sair daqui, eu corro mais rápido que você e pego o sutiã que você tanto quer — ele volta a se aproximar de mim. — Vamos, Regina, seu olhar confessa que você quer tanto quanto eu.

Sinto um dedo dele passando sobre minha calcinha, acariciando meus grandes lábios, fazendo-me tremer com a expectativa. Não respondo, por causa da guerra entre minha consciência e meu coração. Entretanto, Robin interpretou meu silêncio à sua maneira, imaginando que eu estava consentindo a tudo aquilo, e no fundo eu estava mesmo.

Ele tira rapidamente minha calcinha do meu corpo, e se abaixa iniciando beijos e leves mordidas em minha coxa, descendo lentamente em direção à minha vagina. Começo a sentí-lo sugar minha pele, e com as mãos ele aperta minhas pernas.

No momento em que ele chega até minha genitália, deposita nela um beijo molhado. Consequentemente solto um gemido alto num primeiro momento de surpresa, depois começo a tentar segurá-los para que não saiam em tal volume — já que os empregados estavam em casa — porém, sem sucesso.

Robin preenche todo o meu limite de prazer naqueles movimentos diversos com a língua, mostrando-me sua vontade de estar ali. O vejo fazer uma cara de safado, e olhar pra mim com satisfação. Ele deve estar percebendo que consegue me deixar louca.

É como se descargas elétricas atingissem meu corpo, se iniciando em minha vagina, e se liberando por cada grama do meu ser.

Em dado momento, penso um pouco e tenho a certeza de que estou lubrificando com meu próprio líquido, e não apenas com a esperta língua do meu chefe, mas isso não o para. Ora ou outra ele volta a minha perna, mas não demora até retornar toda a sua atenção paraa minha vagina.

Estou nas nuvens. Não consigo mais segurar os gemidos teimosos, e também não mais me importo se alguém irá ouví-los. Estou fora de mim, sentindo aquelas mãos, aquele calor, aquele olhar e aquela língua tornando-me alguém sem controle, totalmente tomada pelalibertinagem.

Jogo a cabeça para trás, fechando os olhos e gemendo ainda mais, quando sinto um de seus dedos brincar com meu clitóris, fazendo meu quadril se elevar enquanto tento me esquivar daquela sensação indescritível. Robin o puxa para baixo e o segura firmemente, provavelmente adorando saber do efeito que causa em mim. Preciso mudar isso, e mostrar pra ele quem está no controle da situação, mas ele me impede de um primeiro ato para virar o jogo, quando penetra dois dedos em mim.

Mordo meu lábio inferior e grito sem querer. Ele volta a beijar minha vagina, ainda penetrando-me cada vez mais fundo.

Me sinto como uma bomba que pode explodir a qualquer momento. Mas, assim que atinjo meu orgasmo, entendo a expressão.

Fecho os olhos, com a respiração totalmente intensa e descontrolada e minhas pernas enfraquecem, se acomodando sobre o lençol. Meu corpo está fraco e cansado. Robin começa a se deitar sobre mim lentamente, me aquecendo ainda mais do que eu já estava.

— Vamos terminar a diversão no chuveiro, morena? — ele sussurra no meu ouvido.

Admito que fui fraca ao deixar aquele Locksley entrar na minha vida e... Bom, em mim. Já estou a um ponto onde não ligo para o que meu pai quer ou deixa de querer, já vivi na sombra dele por tempo demais. Além disso, não sei mais se ainda quero minha vingança. Não encontrei nenhuma prova que os incrimine. Isso deve querer dizer que não fizeram nada errado, e no fundo, isso me deixa feliz.

*

Assim que entro no bar vejo logo Kath e seu namorado, Joshua.

O dia havia sido péssimo. Além de muitos problemas no trabalho, acabei brigando com meu pai no telefone mais uma vez.

Meu coração ainda estava um pouco perturbado e eu estava carente do meu amor. Eu precisava renovar minhas forças e focar minha concentração em algo que não fosse a decepção por tudo o que meu pai havia me dito.

Paro de andar assim que passo pela porta, observando Joshua e Kath numa mesa do outro lado do bar.

– Algum problema? – Locksley questiona, assim que percebe que minhas pernas travaram.

Ele está lindo, ainda vestido com o terno do tribunal, cheirando a um perfume que me hipnotiza. Vê-lo parado na minha frente, observando-me com seus olhos azuis e seu semblante sereno, me faz ter a certeza de que eu não podia esperar mais nenhum segundo para cair nos seus braços.

Caminho até ele e agarro sua nuca, tomando seus lábios num beijo sedento. Sua boca tinha um gosto maravilhoso de halls de menta, exatamente o sabor que ele sabia que eu adorava.

Ele aperta minha cintura colando nossos corpos. Eu poderia me sentir envergonhada por beijá-lo de tal forma em público, mas isso era algo que não existia entre mim e Locksley. Se estivéssemos juntos, o resto era apenas o resto, e além do mais, estávamos num bar.

– Eu preciso de você – confesso, logo depois de libertá-lo, ofegante. – Agora.

Meu chefe me encara, nitidamente contente pela minha frase sincera. Ele envolve minha cintura com um braço e me vira em direção a porta. Saímos do bar e nos dirigimos até o carro. O loiro logo abre a porta de trás e eu entro primeiro, ele me segue e tranca a porta. Com um botão, ele liga o ar condicionado e se vira para mim.

Robin observa meu rosto. Imagino que deva estar tentando decifrar o que estou pensando, e o que estou sentindo. Contudo, pelo o que eu sei, Locksley já deve ter descoberto. Apesar de tudo, ele me conhece muito bem. Em outra época eu odiaria precisar admitir isso, mas não hoje, e, se dependesse de mim, não pelos próximos tempos.

Ele eleva uma mão e acaricia meu rosto, tentando me confortar de qualquer dor que esteja instalada em meu peito. Se aproxima lentamente de mim e nossos lábios se tocam. Não conseguimos nos segurar por muito tempo e logo nossas línguas se encontram novamente.

Minhas mãos se dirigem ao seu paletó, que tiro apressadamente com a ajuda do mesmo. Numa pausa do beijo, peço que ele coloque uma música para ouvirmos enquanto nos amamos.

Com o celular, ele rapidamente conecta o Spotify ao rádio do carro, escolhendo uma das playlists que nós adoramos ouvir juntos, própria para o momento que estamos vivenciando agora. Enquanto ele faz isso, me levanto ficando de joelhos ao lado dele, e inicio beijos em seus pescoço, me aprofundando ainda mais naquele perfume incrível.

Robin enfia a mão desocupada por baixo da minha saia, apertando minha coxa e meu bumbum – coisa que ele logo da uma atenção especial, apertando com força. O ato me faz empiná-la sem ao menos pensar. Locksley está me apalpando de maneira tão maravilhosa que não consigo deixar de dar sinais para que ele não pare.

Assim que o homem termina de colocar a música e deixá-la no volume certo, ele joga o celular para o banco da frente e da um tapa no meu bumbum.

– Vem aqui, gostosa – diz ele, ativando minha libertinagem.

Ele agarra meus cabelos curtos e negros e me puxa para mais um beijo delicioso. Consigo tirar os saltos com os pés mesmo, para não ter que me desvencilhar dos braços do meu loiro.

A seguir, tiro sua gravata e começo a desabotoar sua camisa social por inteiro. Quando esta está pronta, acaricio seu peito e abdômen, revelando a ele como eu adorava aquele tanquinho.

Paramos o beijo e ele se afasta do banco enquanto tira sua camisa. Eu o ajudo ao passo que passo meus lábios por suas costas largas.

O carro estava num estacionamento próximo ao bar. Escuro, com apenas algumas luzes não tão fortes no teto. Decidimos não acender nenhuma outra dentro do veículo. Aquele momento estava muito mais íntimo do que eu pensava que fosse estar, num lugar pequeno, porém aconchegante, com nossos corpos colados e rostos tão próximos, tanto que vez ou outra abrimos os olhos numa pausa de beijo em beijo e olhamos profundamente um para o outro, confessando nossos segredos ainda não ditos em voz alta.

Nossa playlist favorita tocava uma música sexy, já conhecida por nós dois. Às vezes eu ouvia aquela música apenas para me lembrar dele. Dessa boca, desse cheiro, desses olhos. Mesmo que eu mesma não quisesse admitir.

Robin leva a mão até minha saia e arrasta o zíper em direção ao chão, retirando a peça por completo. Desse modo, fico livre daquilo que me aperta e me impede de fazer o que eu já queria ter feito.

Elevo uma das pernas e sento no colo de Locksley, com uma de cada lado, me acomodando bem em cima de seu membro que me parece estar ereto.

Ele inicia beijos no meu pescoço, faminto, fazendo-me arrepiar.

– Você me quer, Robin? – pergunto, tentando fazer aquilo não soar como um gemido.

– Quero – ele responde, ainda com a boca colada na minha pele. – Eu te quero muito.

– Não, não desse jeito – digo, torcendo para que ele entendesse o que quis dizer e desse a resposta que eu queria ouvir.

Meu chefe para o que estava fazendo e volta a me encarar, com os olhos esperançosos.

– Você é tudo o que eu mais quero, em todos os sentidos imagináveis – diz ele, sem nem piscar. – Eu deveria ter dito isso há muito tempo.

Meu coração dá um salto em tamanha alegria. Há sentimento, e o melhor de tudo: é recíproco. Locksley acaba de dizer a coisa que no fundo eu sempre quis que ele dissesse, mas não estava pronta o suficiente para ouvir.

– Você disse na hora certa – eu respondi, podendo visualizar um sorriso se formando em seus lábios.

Ele desce a mão até meu bumbum novamente e o agarra, apertando e dando mais um tapa em seguida. Depois de sentir o ardor que me excita ainda mais, eu me abaixo, voltando a beijá-lo.

Meu loiro afasta minha calcinha para o lado e começa a esfregar o dedo em meu clitóris, fazendo com que eu pare de beijá-lo e levante a cabeça enquanto fecho os olhos e solto um gemido sem querer. Posso sentí-lo acariciar os grandes lábios e logo depois voltar ao meu clitóris, que cada vez que era tocado, liberava uma descarga elétrica em todo o meu ser.

Eu arrepio, suspiro, solto gemidinhos e, contra a minha vontade, começo a rebolar sobre aquela mão grande e profissional, tentando me esfregar ainda mais nele.

Pouco tempo se passa e eu sinto que estou chegando ao meu ápice. Com as mãos no ombro do meu chefe, eu aperto e arranho sua pele, confessando-lhe o tamanho do meu prazer. Robin, percebendo como me deixava louca, penetra dois dedos em minha intimidade. Não suporto tal atitude, e gozo no mesmo instante.

Me sinto cansada, ofegante, mas ainda não acabou e não quero que acabe tão cedo. Quero ficar aqui com ele por muito mais tempo, portanto, logo dou um jeito em minha exaustão e saio do colo dele.

– Ei – meu amor diz. – O que está fazendo?

Ele pensa que não vou continuar com isso? Oh, querido, se você soubesse... Quero dizer, saberá dos meus planos sim, e saberá agora mesmo.

– Retribuindo – respondo, lembrando-me do sexo oral incrível que eu tinha recebido dele naquela manhã.

Me afasto um pouco e começo a desabotoar sua calça, logo chegando à dádiva que é poder admirar sua ereção bem marcada na Calvin Klein que vestia por baixo. Abaixo bem o tecido para não atrapalhar e seu membro salta para fora, totalmente pronto para mim. Mas ele teria que esperar mais um pouco.

Inclino o corpo para baixo, totalmente preparada para abocanhá-lo. No entanto, Robin me para.

– Temos que fazer algo antes – ele informa.

– O que? – digo.

Meu loiro se aproxima de mim e retira minha blusa branca, e meu sutiã em seguida. Ele coloca as mãos ainda úmidas com o produto do meu orgasmo em meus seios, os acariciando.

– Agora está pronta – Locksley põe a mão na minha cabeça e a abaixa, ajudando-me a fazer aquilo que eu queria já ter começado a fazer.

Começo a fazer movimento de vai e vem enquanto me esforço para enfiar os dezoito centímetros dentro da boca, sem um total sucesso, mas acho que os doze que fui capaz de enfiar estão fazendo um bom trabalho, pois posso ouvir os gemidos de Robin e posso sentir a mão dele espalmando meu bumbum mais uma vez.

– Você é maravilhosa, Regina – ele diz, suspirando. – Isso, gostosa.

Ainda mais confiante, eu intensifico os movimentos, os deixando cada vez mais rápidos e conseguindo colocar cada vez mais daquele pênis em minha boca.

As mãos de Robin vão até minhas costelas e passeiam sobre minha barriga, logo estacionando em meus peitos, com os mamilos enrijecidos. Ele aperta um deles na força ideal, sem deixar que eu sentisse dor, mas ao mesmo tempo com uma firmeza indescritível. Locksley os massageia enquanto geme adjetivos em forma de elogios que são direcionados a mim.

Tiro minha boca molhada com um pouco do líquido que já vem saindo dele e começo e lamber toda a extensão do pênis, desde a base, até a ponta. Gostaria de poder fazer isso olhando em seus olhos e tendo a oportunidade de ver seu rosto admitindo o quão excitado estava, mas por estarmos dentro do carro comigo ajoelhada no banco que ele está sentado, isso não fica muito possível. Mas não tem problema, no próximo oral que eu fizer nele, vou poder encarar sua íris azul se revirando enquanto eu sugo. Isso ainda acontecerá muitas vezes, tenho fé.

Com os minutos se passando, eu posso imaginar que logo Robin irá atingir seu ápice. Dessa forma, paro o que estou fazendo, me levanto e ele me encara, ofegante e perplexo. Nesse momento eu limpo a boca suja de sêmen com os dedos e, em seguida, os limpo, os introduzindo por inteiro dentro da minha boca enquanto olho pra ele.

Meu loiro parece extasiado e entregue ao momento. No entanto, para arrematar a noite, subo em seu colo novamente e afasto minha calcinha para o lado. Seguro o membro de Robin e sento sobre ele, liberando um gemido alto. Abraço seu pescoço, colando nossos troncos, enquanto Locksley passeia com as mãos por minhas costelas indo desde a minha nuca, até meu bumbum. Ele aperta, acaricia, dá mais alguns tapas, e tudo apenas me dá a maior das certezas de que preciso desse homem todos os dias da minha vida. Ele me completa de todas as formas.

Começo a cavalgar sobre o membro do meu amado, e nós dois podemos ter nosso orgasmo a qualquer momento. No entanto, antes disso, uma música específica inicia nas caixas de som do carro. O Spotify havia atualizado a nossa playlist favorita adicionando uma música nova, ainda desconhecida por mim. Pela voz, reconheço a cantora. Selena Gomez. Ela canta uma música sexy, com uma letra que retrata bem minha antiga relação com Robin. Não sei o nome da música, mas ela diz algo sobre fetiche em amor. No meu amor.

Depois de algum tempo, a melodia vem chegando ao fim, assim como o meu fôlego e o de Locksley. Ele me penetra mais um pouco, porém conseguimos gozar quase juntos. Eu primeiro e ele segundos depois.

Ofegantes, cansados, e satisfeitos, nós relaxamos nosso corpo e eu deito minha cabeça em cima do ombro levemente suado do meu chefe. Fecho meus olhos e sei que posso dormir ali mesmo e ter os sonhos mais doces que alguém poderia ter. Eu dormiria em paz, sem recordações duras do meu pai ou qualquer outro tipo de memória ou sentimento ruim. Robin seria minha única visão, e ele existiria no meu mundo dos sonhos, só meu e para sempre meu.

Desperto de minha sonolência que quase me vence quando ele me abraça e começa a querer me deitar no banco. Deve ter percebido como eu estava cansada. Entretanto, antes disso eu me lembro que ainda não retirei seu pênis de dentro de mim, e que quando o mesmo saísse, não poderíamos ficar nesse banco do carro enquanto o mesmo não fosse limpo.

Informei isso a Robin que rapidamente pegou seu paletó e pediu que eu me levantasse. Assim eu fiz. Locksley seca o que cai de minha vagina e, em seguida, pega uma parte seca do tecido e limpa minha intimidade encharcada. Ele afasta aquela roupa de nós a jogando no chão.

– Melhor agora?

– Muito melhor – eu respondo.

    Enquanto eu tivesse aquele amor recém descoberto, eu estaria melhor todos os dias.



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