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História Fetish - Único


Escrita por: jiwont

Capítulo 1 - Único


Fanfic / Fanfiction Fetish - Único

 

Yoongi era bonito, tinha uma beleza delicada, pele macia como de um bebê, era pequenino e adorável; mas não faça a burrice de subestima-lo, de desconsiderar sua dominância por sua aparência, sua estatura ou sorriso gengival que lhe dava uma aparência infantilizada.

Ele era dominante, tamanha bravura e instinto sádico explodia por todas as partes do seu pequeno corpo. Ele era bruto, quem o olhasse sorrir não diria que um tapa doía tanto, e ficava marcado por tanto tempo na pele. Experimentava de tal sensação quase toda semana, particularmente adorava, antes de conhecê-lo quem encostasse em mim da forma como ele encostava não tinha um bom final, ou eu revidava ou tentava ser tão dominador quanto.

Mas Yoongi fazia bem seu papel de dominador, dominando não só meu corpo, mas a minha mente, meu ser, ele me fazia ter vontade de servi-lo por inteiro, eu o devia obediência.

Uma relação entre um mestre e um submisso nunca me passou pela cabeça antes, mas quando eu entrava naquele quarto, via seu olhar, seu sorriso e a forma como ele mergulhava em uma luxúria satisfatória, não resistia. Eu queria satisfazê-lo de toda forma, eu queria ver seu olhar orgulhoso de mim quando eu era um bom garoto, eu queria mostrar que podia ser bem educado. E com o tempo a dor que ele me causava transmitia tanto tesão que me enlouquecia, eu queria ser dominado, chicoteado e vê-lo exercer poder sobre mim, porque isso era o que eu era, a sua propriedade, de seu completo e total domínio.

[...]

“Porque você está sendo castigado Namjoon?”

Aquela noite fazia mais calor que o habitual ou meu corpo estava tão quente que meu peito continha uma leve camada de suor. Meus punhos queimavam com a corda que ele me amarrara momentos antes, minha respiração sem um motivo especial se tornara dificultada e pesada. Meu membro estava tão duro que um único toque e logo eu me desmancharia o deixando ainda mais irritado. Senti o couro grosso do seu chicote rosa bebê passear pela pela da minha clavícula, e ele guiou o acessório até abaixo de meu queixo, forçando-o para cima, para que eu o encarasse. Mordi o lábio inferior vendo seu olhar furioso sobre mim, ele estava puto.

“Não vai me responder, cãozinho? Você sabe o que acontece com cãezinhos que não obedecem o seu mestre, Namjoon” Ele sussurrou, e um sorriso sádico adornava seus lábios rosados. Minha respiração se tornara difícil de controlar, eu de fato não sabia o que tinha feito. Não tinha ideia do que havia o deixado irritado, ele simplesmente me puxara para casa após uma festa espumando em puro ódio. Senti uma queimação inegável em uma parte do rosto, o tapa que recebi fora tão forte que achei que ficaria dormente.

“Porra…” Gemi, entre dentes.

“Você xingou Namjoon? Eu ouvi direito? O que merda está acontecendo com você hoje? Eu me sinto a porra de um dominador ruim agora, você quer que eu me sinta assim? Por que você tem que me desobedecer Namjoon?” Quando seus dedos se enroscaram nos meus cabelos e ele puxou com força eu pensei em soltar outro xingamento em um gemido doloroso. Mas não queria desobedece-lo, aprendi a ser um bom garoto e queria mostrar que ele me ensinava bem.

“Me perdoe, mestre…” Sussurrei, em um fio de voz. Seu rosto estava tão perto do meu, que em meio a toda aquela dor, senti uma vontade estúpida de beija-lo. No entanto, não o fiz, ele odiava que eu tomasse a iniciativa, seja lá com o que.

A regra era; tocar somente e unicamente quando ele permitia e, se permitia.

“Agora Namjoon, me responda; porquê você acha que merece ser castigado?” Ele falava tão perto, tão rouco. Apertava com tanta força os dedos em meus cabelos que eu simplesmente suspirei. Tão possessivo.

“Eu não sei o que eu fiz, Min.” Após dizer àquilo eu até pensei em me corrigir rapidamente, mas antes que fizesse outro tapa me era dado com força. Ah, tão sádico…

“Você não aprende, não é? Você gosta de me ridicularizar, Namjoon? Onde está a porra do seu respeito?” Ele já não segurava meus cabelos, mas cada tapa fazia todo meu corpo tremer. Concentrando todo aquele tesão em apenas uma área do corpo, esta que eu sabia que não seria tocada tão cedo e era presa por um anel que me causava ainda mais agonia. Pode soar masoquista, mas, eu não podia negar que adorava aquela tortura.

“Me desculpe, mestre…”

“Amanhã você vai aparecer assim na faculdade, com esse seu rostinho cretino machucado, com esse pescoço roxo como se essas manchas fizesse um lindo cordãozinho que te darei de presente, porque você sabe, algumas pessoas precisam saber que um cãozinho como você tem um dono. Pode ser vira-lata, mas tem dono”

E então eu soube. Era mais uma de suas crises de possessividade e ciúmes. Não posso negar que amava que meu pequeno gostasse de deixar claro que eu o pertencia, eu gostava que ele fizesse questão de me exibir por aí como se eu fosse seu bem mais caro ou precioso. Eu amava suas crises de ciúme.

“Porque está sorrindo? Esta achando engraçado?”

“Não, mestre. Me perdoe!” Passei a língua sob os lábios. Me contendo, contendo a minha satisfação e tesão.

“Você quer gozar essa noite?”

Ele sorriu para mim, daquele jeito devasso e perverso. Minha respiração tornou-se descompensada outra vez, e senti uma dor lancinante quando o couro do seu chicote me queimou a pele do peito.

“Você quer mesmo gozar agindo desse jeito? Você sabe bem que seu mestre não permite que trate o outro daquela forma… Você acha mesmo que merece gozar essa noite depois disso?”

“Eu mereço o que achar melhor para mim, mestre” Sussurrei. Só em pensar em não gozar naquela noite eu simplesmente tinha vontade de choramingar, minha garganta secara, meu pau doía tanto que eu poderia implorar para que ele não me castigasse a aquele nível.

“Me chupa, cãozinho, você só vai gozar se me fizer gozar usando apenas essa sua boquinha.” Ele sorriu, lascivo.

Eu passei a língua pelos lábios vendo-o se aproximar. Meu corpo inteiro vibrava, tanto pelas punições anteriores quanto pela ansiedade de poder lhe proporcionar prazer. Ele se aproximou mais, ficando bem a minha frente, até então usava apenas uma cueca boxer branca, que vez ou outra eu não conseguia deixar de olhar o volume e cobiçar, ele estava tão excitado quanto eu, e ao menos havia sido tocado.

Com os próprios dentes eu tive que abaixar sua boxer, pois ele não fez por si só o ato de retira-la. Abaixei o suficiente para que pudesse liberar o membro turgido e umedecido de pré-gozo. Yoongi voltou a infiltrar seus dedos pelos meus cabelos, puxando-os para que eu o encarasse.

“Olhe para mim, enquanto faz”

assenti e não abaixei os olhos nos movimentos seguintes. Mesmo sendo de início desastrado por não ter auxílio das mãos, logo eu o tinha por completo em minha boca, mantendo um ritmo lento porém intenso que eu sabia que ele adorava, até que ele pedisse para que eu apenas parasse e deixasse que ele se movesse, e foi entre uma estocada e outra, com sua glande quase tocando a minha garganta e seus dedos puxando meus cabelos com força que em minutos ele enchia minha boca com sua porra. Tudo era melhor quando eu o olhava nos olhos enquanto ele gozava, eu poderia chegar ao meu limite apenas com aquela visão, apenas por saber que só eu poderia contemplar um momento como aquele. Engoli todo seu prazer liberado em minha boca e passei a língua sob os lábios, contendo o ímpeto de sorrir com satisfação por não decepciona-lo. Afinal, eu gostava de ser obediente, cumprir suas ordens com êxito.

“Levanta!” Ele ordenou após deixar outra vez o couro do chicote bater contra a minha pele. Eu estava tão excitado que tive que reunir forças nas pernas amolecidas pelo êxtase e pelo tesão para me erguer do chão. Deixando de me sentar sobre os próprios joelhos.

Ele não gostava que eu ficasse de pé, porque não gostava de ser pequenino diante de mim. Ele gostava de mostrar superioridade, me olhar de cima, tão bonito daquele angulo. Ele mandou que eu me virasse e assim o fiz, o dando as costas, em silêncio, com obediência. Eu adorava agrada-lo. Ele desamarrou a corda que me machucava os punhos, e me surpreendi quando ele acariciou o local livre das cordas. Eu senti meu corpo tremer por inteiro, em meio a todo seu sadismo e o masoquismo que criei, havia uma brechapara a sua implícita gentileza. Porque ele não conseguia interpretar cem por cento seu papel de mestre a ponto de ignorar marcas que não eram sua intenção causar. Ele ordenou que eu fosse para a cama, e então eu o fiz em silêncio outra vez. E na cama ele voltou a me prender, agora com os braços abertos, com os punhos presos por algemas, enquanto em me sentava escorado na cabeceira.

Soltei um urro, ofegando em seguida ao ser atingido de surpresa naquele local que se encontrava tão sensivel e dolorosamente duro. Gemi em um prazer incomum, qualquer toque naquele momento me derretia por inteiro.

“Você precisa saber a quem pertence. Diga, quem é o seu dono cãozinho?” Outra vez eu fui atingido, gemi com ainda mais voltade, despudoradamente.

“O… O senhor, Mestre!” Sussurei, ofegante.

“O que? Eu não ouvi direito, responda com clareza, quero que me diga e que se ouça também”

“O senhor, Mestre. Eu sou seu!” Minha voz era falha mas ainda assim tentei usar toda a determinação que me restava.

Ele sorriu e parecendo satisfeito deixou seu chicote rosa bebê de lado e se esgueiro pela cama, até estar sentado sobre as minhas coxas. Gemi em agonia, apenas por sentir sua pele contra minha, seu calor, e seu bumbum tão perto de estar sobre meu pau. Eu queria fodê-lo.

“Você me quer, Namjoon? Quer ter o prazer de me tocar? Quer que eu te faça gozar?” Perguntava e eu senti meu membro doer, quando ele se remexeu em meu colo.

“Quero, mestre”

Recebi um tapa tão bem dado que outra vez cheguei a pensar que meu rosto ficaria dormente. O olhei um pouco surpreso, mas, a quem eu queria enganar? Eu adorava ser pego de surpresa.

“Peça por favor!”

“Por favor, Mestre Yoongi”

Ele pareceu satisfeito com a forma rápida e submissa com a qual eu implorei. Uma vibração avassaladora me tomou todo o corpo quando seus pequenos e quentes dedos envolveram meu pau.

“Tão sensível” Ele me apertou, um urro  em mescla de dor e prazer me rasgou a garganta. Eu fechei os olhos com força, mordi o lábio inferior, não sabia como suportar tanto prazer. “Você precisa aprender que quando se torna meu, outro não pode se quer te olhar, imagina tocar…”

Ele me beijou, me beijou de forma faminta, grosseira, arrancado-me suspiros e ofegos. Os dedos apertados em volta do meu membro aos poucos se movimentavam. Ele sabia exatamente como me torturar, de que maneira fazer, a masturbação era tão lenta mas a pressão que ele fazia era tão intensa que de suspiros passei a despejar gemidos roucos contra a sua boca. Ele em nenhum momento deixou de me beijar, sua língua se enroscava com a minha, em um ósculo sedento e molhado, eu sentia vontade de me soltar só para poder toca-lo, mas estar preso deixava tudo tão mais excitante. Aquela era toda a questão de se ter aquele tipo de fetiche afinal. Ele mordeu meu lábio, chupou minha língua, e quando seu dedão foi pressionado sobre a fenda no meu membro eu senti espasmos, achando que me liberaria naquele instante. Estava prendendo a tanto tempo que sabia que a qualquer instante viria. No entanto eu não queria agora, queria ir até o fim, até estar em suas extremidades. E então como se ele soubesse disso, ele apertou um pouco mais o anel que estava ali, me prendendo durante todo aquele tempo.

A sua boca pequena gostava de causar grandes estragos, agora mordendo com força meu pescoço, deixando sua marca, chupando de forma dolorosamente gostosa, fazendo-me rolar os olhos em puro regozijo. Eu adorava carregar tuas marcas em minha pele, eu amava o ter gravado em mim. Ele sabia que eu o pertencia mas ainda assim queria deixar tua assinatura em mim.

Minutos mais tarde eu finalmente tinha aquilo que queria e almejava durante toda a noite, bem devagar, para me torturar, ele se encaixou em mim como se fossemos peças de encaixe de um quebra-cabeças. Ele gemeu de forma tão única e maravilhada, arranhou-me os braços, ombros, e costas, cavalgou sobre mim ditando seu próprio ritmo e gosto, se apertava tanto que eu poderia gritar seu nome a qualquer momento, como em um louvor, um louvor ao meu Mestre. O quarto cheirava a sexo, o barulho de nossas pelas se chocando era obsceno e erótico. Ele rebolava o quadril de forma tão gostosa que, supostamente ninguém diria que ele era um dominador sádico e perverso, gemia de forma tão manhosa e doce ao alcançar outra vez seu orgasmo que mal parecia que me torturara por toda a noite apenas por ciúme.

E essa se era a sua magia, não importava que aparência tinha, ou sua estatura, e se no fim quem seria fodido fosse ele, afinal não existia regra de perfil para ser um sádico. E muito menos para ser masoquista.

Nos completavamos bem afinal.

Naquela noite, depois de alcançar um dos mais esperados orgasmos. Ele me soltou, e eu o abracei, apertei seu corpo pequeno e magro enquanto o beijava. E com toda submissão e obediência, eu disse que o amava.

Eu amava meu Mestre pequenino, do sorriso gengival, e da pele delicada. O amava pra caralho.



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