1. Spirit Fanfics >
  2. Fever >
  3. Capítulo Único

História Fever - Capítulo Único


Escrita por: IronyMan

Notas do Autor


Perdoem qualquer erro ortográfico!
A CAPA LINDA FOI FEITA PELA MINHA LADY, frisem no Minha.
Espero que gostem.
Ouçam Fever do Adam Lambert <3

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction Fever - Capítulo Único

   A temperatura, há muito deixara de ser amena. O suor que delimitava cada músculo bem trabalhado, a respiração anelante adjunto à batimentos cardíacos erráticos.  Era uma sensação febril, mas, sentia-se bem.

  As mãos que desenhavam por sobre a curvatura de seu corpo, as mordidas nada suaves em sua pele, arranhões que deixariam marcas bem vermelhas.

  Tudo direcionava-os para a sensação orgasmática, sentindo um formigamento de seu ventre à seus pés. Esvaindo-se no lençol de linho, gemendo obscenidades para o travesseiro.

  — PORRA! de novo não!

  Era o quê, a quarta vez naquele mês? Tony sentou-se na cama, observando o próprio peito subir e descer, numa respiração acelerada. O suor tomava conta de cada centímetro de sua pele. Suas vestes, coladas pelo excesso de transpiração.

  — Inferno!

  Levantou-se, irritado consigo mesmo, afinal, qual era a lógica de ter sonhos calientes… com o um homem? Não qualquer homem, mas, justo o mais irritantemente certo e hetero, Steve Rogers.

  — De hétero por hétero… eu também sou, oras! — não tinha certeza em suas palavras. Principalmente levando-se em conta o atual estado de seu membro.

  Estava visivelmente excitado, e sua mente cismava em pensar obscenidades com o Capitão América. Stark começava a se martirizar por ter entrado naquela maldita academia.


 

  — Vai treinar? — a voz de Steve em nada disfarçava sua surpresa ao ver Tony Stark.

  — Não, estava apenas… caminhando por aí.

  Steve deu de ombros, focando sua atenção ao saco de pancadas. Desferindo soco após soco. Tony desconcentrou-se de todo o resto. Focando, única e exclusivamente nas ações realizadas por certo super soldado. Braços bem malhados, pernas torneadas… “que bunda é essa?” Pensou mordendo o lábio inferior.

  — Sei que não tivemos muito tempo para conversar, mas, gostaria de acertar tudo entre nós, Tony. — Steve puxou assunto, percebendo a presença de Stark. — Sei que… você disse que são águas passadas, mas… ainda sinto que precisamos conversar para pôr um ponto final.

  Parou bruscamente os socos, livrando-se das talas em suas mãos. Stark nem ao menos conseguia disfarçar, ou obrigar seus olhos à encararem qualquer outro ponto da grande sala repleta de equipamentos necessários para manter a forma.

  — Claro, não agora. Não hoje. Estou atrasado para alguma coisa. — sorriu meio sem graça, tentando disfarçar seu calor repentino.


 

  Nada, ainda não haviam trocado mais que as palavras necessárias. Ou seja, apenas se falavam quando próximos aos demais membros da equipe. Tony fazia o impossível para se manter distante do Capitão. Principalmente após o início dos sonhos eróticos.

  Levantou-se, rumando para o banheiro. Não havia nada que um banho gelado não pudesse resolver. Pelo menos, ele queria acreditar nisso.

  O relógio marcava quatro e quarenta e cinco, quando Tony saiu do banho enrolado numa toalha. Seria impossível dormir, então, vestiu-se; camiseta e uma calça. E seguiu para a cozinha do complexo, servindo-se de uma enorme caneca de café. A única coisa que poderia fazer para se distrair, era trabalhar.

  No caminho, silencioso, para sua oficina, passou pela academia. Despretensioso quanto a achar alguém àquela hora da madrugada.

  — Não dorme? — perguntou no batente da porta. Roubando a atenção do loiro.

  — Posso te fazer a mesma pergunta. — Steve respondeu sorridente.

  — Insônia.

  — Dormi por uns… setenta anos.

  — Boa resposta. Bom, vou deixar você manter a boa forma. — piscou, instintivamente, arrependendo-se logo em seguida.

  Sem dar tempo do Capitão entender qualquer coisa que fosse, rumou para sua oficina, afogando-se em trabalho. Até às cinco da tarde.

  Seu corpo estava movido, única e exclusivamente, à base de cafeína. Sua escolha de distração caira como luva, afinal, gastou toda a manhã e a tarde, no aprimoramento de sua armadura. Deixando sua mente completamente livre de imagens de um Steve Rogers suado, ou gemendo. Ou ambos.

  — Saco vazio não pára em pé. — Steve aproximou-se, trazendo um prato em mão.

  — PUTA MERDA! — Stark assustou-se com a chegada repentina, deixando uma parte da armadura cair em seu pé.

  Pulando enquanto segurava-se ao machucado, olhou para o causador de sua dor. Steve não conteve um riso, a cena era, de certa forma, encantadora.

  — E nem ouse falar da boca! Você me assustou, é normal xingar! — Tony começou na defensiva, vendo que Rogers estava pronto para algum comentário do gênero.

  — Trouxe um sanduíche. Você ficou aqui o dia todo, achei que estivesse com fome. — falou entregando o prato, com um singelo sorriso nos lábios carnudos.

  — Ah, é. Um pouco. — era atípico ficar sem palavras, afinal, verborragia era parte de seu ser. — Obrigado. — jogou ao vento enquanto Steve distanciava-se à passos largos.

  “Puta que pariu! Tô ferrado!” Cinco palavras, cinco palavras que repetiu enquanto comia o sanduíche, enquanto direcionava seus passos para o quarto, enquanto se afundava numa banheira com água fria. Repetiu-as por muito tempo. Na primeira dose de whisky, até agora, a oitava dose. Quando perdeu o foco de seus pensamentos, recordando do treino intenso de Steve.

  Passava das onze, e após o regresso dos vingadores como um grupo, as missões estavam mais amenas que em qualquer tempo. Natasha, vivia a procura de Bruce. Clint mal pôs os pés no complexo, fez os relatórios necessários e voltou para seu lar, com sua esposa e filhos. Scott Lang, bem, esse nunca esteve presente mesmo. Os únicos que. Residiam ali eram, Rhodes que saia mais do que ficava. Visão, que gastava suas horas com Wanda, nem ao menos Sam permanecia na sede. Saindo sempre que possível. E Steve e Tony, que agora perambulava pelos corredores, disposto a finalmente conversar com Steve.

  — Tony? — perguntou surpreso ao encontrar o moreno recostado na parede oposta à porta de seu quarto.

  — Esperando outra pessoa? — se Steve não conhecesse, até ousaria dizer que Tony tentava seduzi-lo.

  — Não. Claro que não. — apressou-se em dizer, vendo que o moreno nem ao menos esperou por um convite para entrar e se sentar na cama. — Fica a vontade.

  — Não devia dizer isso pra alguém como eu, Steve.

  Ah sim, ele notou o uso de seu primeiro nome. Começava a achar que, talvez e só talvez, Tony estivesse cantando-o. “Impossível.” Pensou o loiro.

  — E porquê não?

  — Steve, eu fico a vontade quando estou em atividades extracurriculares. — se o whisky era seu amigo, agora mostrava-se um fiel inimigo. Deixando-o sem um pingo de trava para certos assuntos. Assuntos que não deveriam ser tratados com Steve.

  Steve ruborizou, atingindo um tom escarlate único. Arrancando assim, uma risada de Tony. O gênio, mesmo alto pela bebida, levantou-se, predatoriamente seguindo a direção de Steve.

  O loiro, nem ao menos recordava de respirar. Travou até os batimentos cardíacos, fixando seus intensos olhos azuis, nos lábios do bilionário.

  — É bem capaz de me arrepender depois. Mas, nunca fui de bolar planos mesmo…

  Tony não esperou que suas palavras fizessem sentido, selando seus lábios aos de Steve. Ao contrário do esperado por Tony, o loiro agarrou-o pela cintura, girando seus corpos, prendendo Tony contra a parede.

  — Por essa… eu não esperava. — comentou quando separaram os lábios, em busca de ar.

  — Não? Você bate a minha porta, senta na minha cama, me beija… e não esperava que fosse corresponder?

  — Não, não esperava. Ainda acho que vou acordar emputecido comigo por sonhar com você. — as palavras, infeliz ou felizmente, saiam sem filtro. Fazendo com que qualquer pensamento fosse logo cuspido lábios afora.

  — Sonhos? — o olhar do loiro entragavam sua total perplexidade sobre a descoberta. — Você sonha comigo? — também? Completou ele em pensamento. Steve chegou a se culpar por nutrir sentimentos tão… carnais. Principalmente com Tony, seu amigo, um homem, mas, um homem para quem mentiu.

  Respostas não seriam de total utilidade, não quando os corpos colados pediam por uma maior aproximação. Mais uma vez os lábios se encontravam, um beijo repleto de luxúria, por ambas as partes. Gemidos abafados e línguas lascivas que buscavam impor o ritmo que mais lhes agradava.

  Steve, sofria uma guerra interna. Seus desejos mais primordiais insistiam em levar as carícias à um novo nível, porém, sua moral insistia em alertar sobre a provável embriaguez de Tony.

  — Tony, não. Não podemos. — afastou-se do corpo quente do moreno. Suas mãos, apoiaram-se em sua cabeça, desgrenhando os fios louros.

  — Eu sei, você sabe, que essa talvez não seja a melhor hora pra isso. Mas, eu faria o mesmo se não tivesse bebido.

  A honestidade de um bêbado é sempre implacável, e Tony começou a notar isso. Mesmo levando em conta seu atual estado.

  A aproximação, quase lenta, e sensual de Steve fez com que cada pêlo do corpo do bilionário eriçasse. Os corpos, quentes, como se estivessem febris. Os beijos, incandescentes, as mãos percorrendo por cada pequeno pedaço de pele exposta.

  Àquela altura do campeonato, Tony estava disposto a tudo para ter seus sonhos realizados. Ou seja, até o final daquela noite, estaria gemendo contra um travesseiro qualquer, na cama do Capitão.

  Repentinamente, Steve sentiu seu corpo ser forçado contra o colchão macio. Sentiu pernas dispostas em cada lado de sua cintura, enquanto um peso pressionava seu baixo ventre. Era quente, era sensual e impossível de não tocar.

  — Tem certeza disso? — sua voz falha entregou seu total desejo e excitação. Era evidente que ele não queria parar.

  — Estou cansado de me deitar sozinho, e pensar em você. Que tal, deitar com você… e você me fazer esquecer todo o resto? — esfregou-se contra o membro já ereto do Capitão.

  Aquelas palavras tinham tamanho poder, que erradicaram a sanidade do super soldado, obrigando-o a adentrar na luxúria que Tony o oferecia. Era impossível tentar frear qualquer ação. Mesmo que sua experiência fosse nula, seu corpo parecia saber exatamente o que fazer.

  Num giro rápido, inverteu as posições, segurando os braços de Tony acima da cabeça, beijando-o os lábios, fazendo trilha até seu pescoço. Sua força, não muito bem calculada, acabou por rasgar o fino tecido da camiseta preta do gênio. Deixando seu torso exposto. Livre para mordidas e beijos, marcas que perdurariam em sua pele bronzeada.

  As roupas, encontraram melhor lugar para jazer, além dos corpos dos ali presentes. Chão, poltrona, abajur… qualquer lugar que não fosse um corpo. Naquele momento, não havia divisão entre experiente e inexperiente. Havia apenas dois homens, tomados pelo desejo, tomados pela ânsia do prazer que lhes convidava.

  Cada toque, cada beijo, cada lambida lasciva que desenhava aleatoriedades por todo o corpo. A única certeza que detinham era o prazer sentido por ambos.

  — Juro que se você não me foder agora, eu volto pros sonhos, onde as coisas aconteciam. — Tony parecia impaciente, principalmente quando o membro de Steve roçava por sua entrada.

  Steve não conseguia sequer projetar as palavras, tamanha sua excitação por ouvir tais palavras. Concluiu que, quando para certos fins, o vocabulário de Tony vinha a calhar.

  Não fora necessário um segundo pedido, nem sequer uma atitude. Tony apossou-se de dois dedos de Steve, levando-o aos lábios, lubrificando-os da melhor mando que pôde. Steve sentiu seu corpo oscilar, ao pensar no que sucederia àquela gesto. Apesar do nervosismo, em nada deixou transparecer. Guiou os dedos até o orifício anal, massageando, para lhe facilitar na penetração que seguiria.

  Os ofegos, abafados por seus próprios lábios prensados um no outro.  Suas costas arqueadas, demonstrando seu prazer, apesar do desconforto inicial da penetração. Aquilo por si só, já levava o Capitão ao delírio. O calor do interior de Tony, a pressão que fazia em seus dedos, os gemidos.

  — Agora Steve! Me fode agora!

  Relutante, retirou os dedos do interior aconchegante, quase se surpreendendo pela posição escolhida por Tony. Agora, o bilionário estava de bruços, esperando sentir o peso do corpo de Steve, contra o seu.

  Seria menos apressado, mas, mal chegou a tocar o interior de Tony, que o mesmo empurrou o próprio corpo de encontro ao de Steve, ocasionando num típico tom de baque, adjunto a gemidos nada contidos, por ambos. A temperatura era elevada, as respirações anelantes, corações se auto espancando contra as caixas torácicas. Arranhões e mordidas, tal como os sonhos de Tony… e de Steve.

  As estocadas fortes, rápidas e erráticas, por vezes, acertando o ponto mais sensível - e mais prazeroso - de Tony. O suor delimitava toda a pele, cada músculo. Os gemidos, ora altos, ora escandalosos - por parte de Tony -.

  O clímax era inevitável, as peles suadas encontrando-se, friccionando, instigando. Tony sentia-se roçar no emaranhado que se tornara os lençóis de Steve.

  — Steve… PORRA! — se ele tinha qualquer ciência do que diria, havia perdido naquele instante, quando habilmente Steve enroscou os dedos em seus fios, puxando-o para trás. Forçando-o à apoiar a cabeça no ombro do loiro.

  Steve segurava-se ao máximo, queria aproveitar cada segundo possível, antes da tão famosa sensação orgasmática.

  — Me toca. — Tony dava instruções para que melhor aproveitasse a noite.

  — Com prazer.

  O simples fato de ouvir o Capitão dizer tais palavras, fez com que o bilionário se segurasse para não gozar, contraindo assim, seu interior. Recebendo como gratificação, um gemido - urro - de Steve.

  A mão de Rogers fazia movimentos tão rápidos quanto os movimentos de seu quadril. Era impossível aguentar mais daquela prazerosa tortura. Logo, Tony gozava entre os dedos do Capitão, relaxando tanto seu corpo que se não estivesse bem fixo ao corpo de Steve, teria caído sobre os lençóis.

  — Ah, Tony… — foram as últimas palavras, enquanto desfazia-se em um gozo tão esperado.

  Um singelo beijo no pescoço fora depositado, antes de desvencilharem os corpos suados pela atividade.

  — Agora só falta acordar na minha cama, sozinho e excitado. — Tony comentou, pensando em voz alta.

  — Acho que foi bem real, Tony. Não lembro de ter uma criatividade tão grande assim para sonhar.

  Gargalhou, sim, Tony gargalhou. Steve tinha um jeito único de se expressar. Talvez fosse a época da qual o soldado era. Talvez, sua inocência… tudo naquele maldito soldado encantava Tony. Talvez por isso o gênio havia mexido os pauzinhos para a reintegração dos vingadores.

  — Bom, uma coisa é certa… foi bem melhor do que sonhei. Mas, ainda estou com dúvidas. Vamos ter que fazer tudo de novo.

  O sorriso nos lábios de Steve indicava sua total conformação com as atitudes que seguiriam. Seus corpos, quase febris, suados e almejando por mais um pouco do contato. A noite seria bem longa. E aproveitariam ao máximo da insônia que, aparentemente, compartilhavam.

 

"Oh baby, light's on

But you're mom's not home

I'm sick of laying down alone, hey

With this fever fever, yeah

My one and own

I wanna get you alone

Give you fever, fever, yeah

 

There it goes

You're still my soul and so

'cause, sweetheart

No-no-nobody a-kno-kno-knows me

Or can find me ooh

Time to be m-mine, mine."


Notas Finais


OUÇAM FEVER, FAÇAM SECSU SEGURO, AMEM STONY <3
beijos da tia procês!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...