História Fever - Capitulo 1

- Shh... Não podemos fazer barulho. - Graham tentava controlar seu tom de voz. 

- Vem, meu amor... - Regina abriu o zíper do vestido que ficava na lateral de seu corpo. 

Foram os últimos a chegar da festa, seus pais e sua irmã já dormiam tranquilamente, bom.... Isso era o que eles achavam. 

Fazia exatamente uma semana que Regina Mills tinha conhecido a família do mesmo, Graham e a morena estavam se envolvendo há quase um mês. Mas, nada que pudesse ter um futuro concreto, a moça nunca foi um exemplo de pessoa nesse quesito. 

Entraram aos beijos no corredor, Graham prensou Regina na parede e a mesma abriu o zíper da calça que o homem vestia. 

— Já? - Sorriu maldosa.  

— Sempre para você. - Apertou intensamente as nádegas da morena e a puxou para o quarto. 

Logo Regina estava completamente nua e sendo empurrada contra a cama, Graham tirou a última peça que lhe cobria e deitou sobre a mesma. 

— Me chupa, amor... - A morena disse lentamente. - Me chupa bem gostoso. - Sussurrou e o homem sorriu maldoso. 

O mesmo colou seus lábios intensamente ao mesmo tempo em que apertava os seios da morena. Regina gemia baixinho apenas para provoca-lo, alguns diziam que ela era o demônio em pessoa. 

Graham desceu os lábios para o pescoço da morena e passou a distribuir fortes chupões no local, Regina levou as mãos para seus cabelos e os puxou intensamente enquanto sentia o próprio corpo reagir. 

A porta estava entreaberta, Emma Swan era irmã mais nova de Graham, uma jovem doce e aparentemente inocente que acordou quando escutou barulhos vindo do corredor.  

Emma olhou para a porta do irmão e andou silenciosamente até o local. Seus olhos se arregalaram ao ver a cena, o moreno estava entre as pernas de Regina enquanto a mesma gemia intensamente seu nome. 

A morena sentiu a presença de mais alguém no local e seu olhar encontrou os olhos verdes que os observava curiosamente. 

Regina sorriu para a cunhada e gemeu manhosa ainda lhe encarando. Emma sentiu seu corpo reagir a uma sensação desconhecida até então e fechou os olhos brevemente. 

A loira suspirou e saiu lentamente do local, seu coração estava disparado por ter presenciado aquela cena. Mas, ao mesmo tempo, sua mente estava a milhão por ter sido flagrada por Regina e por ter sentido coisas quando a mesma gemeu lhe encarando. 

Tomou um banho gelado e deitou novamente, fechava os olhos em uma tentativa falha em dormir, pois o olhar de Regina atormentava seus pensamentos. 

Graham dormiu após algumas horas e a morena ainda tinha seu pensamento fixo na loira. Levantou discretamente e foi até o quarto da mesma, não conseguia se importar com o homem a ponto de não desejar a mulher que possivelmente seria sua cunhada. 

Abriu a porta silenciosamente e sorriu ao ver a mesma dormindo tranquilamente, Emma parecia um anjo... Mas, Regina queria corromper cada pedacinho de inocência que habitava aquele corpo. 

Regina fechou a porta da garota e voltou para o quarto, estava totalmente sem sono... Mas, não se sentia confortável o suficiente para ligar a televisão ou inventar algo na cozinha.  

Passou a noite em claro, o olhar curioso de Emma dominava sua mente, o que será que a mesma tinha pensado? A morena não tinha como negar que sentiu tesão ao ver os olhos verdes queimando em seu corpo enquanto Graham lhe chupava intensamente. 

Logo percebeu os raios de sol sendo refletidos na janela, pegou o blazer do moreno que estava jogado em uma cadeira e caminhou novamente até o quarto da loira. 

Entrou em silêncio e deitou ao lado de Emma, que já estava acordada e mantinha os olhos fechados. 

— Oi... - Regina sussurrou contra seu ouvido. - Acorda, Em.... - Mordeu o lóbulo da cunhada e deixou sua língua brincar pelo local. 

Emma sentiu seu corpo arrepiar e mordeu fortemente o lábio. 

— O que você quer? - Encarou a mesma. - Não deveria estar aqui, Regina. - Sussurrou em um tom quase inaudível. 

Regina sorriu maldosa ao perceber o olhar da loira queimar em seus seios parcialmente expostos. 

— Eu quero você, Emma. Você e seu irmão... - Brincou com o indicador no decote de sua camisola. 

— Você é louca? - Se afastou. 

— Vocês são tão gostosos, Em.... Não consigo parar de pensar em você desde ontem. Eu não consegui dormir, porque fiquei imaginando tudo o que nós duas podemos fazer nessa cama... - Aproximou seu rosto ao da mesma. 

— Sai daqui, Regina... Por favor. - Fechou os olhos e respirou fundo. 

A morena riu maldosa ao ver a respiração da loira se alterando e a mesma apertar o lençol enquanto tentava se controlar. 

— Você não quer que eu saia, seu corpo está demonstrando que quer tanto quanto eu. - Levou uma das mãos para sua cintura. 

— Eu nunca fiz isso com uma mulher... - Sussurrou e corou. 

— Então, deixe eu lhe mostrar como é.. - Sussurrou e enquanto a loira se deitava, Regina subia lentamente em cima da mesma. 

— Meu irmão... Você está com ele. - Tirou o blazer que cobria o corpo da morena. 

— Eu estou com os dois, Em. Eu sou o que vocês dois precisam.... - Roçou o nariz na bochecha da loira. 

— Mas... - Foi interrompida com o indicador da mesma sobre seus lábios. 

— Deixa eu te mostrar como é bom.... - Sorriu docemente. 

A loira assentiu com a cabeça e mordeu o lábio. 

— Faça o que quiser... - Suspirou. 

Regina acariciou o rosto da garota e passou a outra mão em sua coxa subindo a peça que lhe cobria. 

Emma observava atentamente os movimentos de Regina, seu corpo se arrepiou ao sentir a mão macia e quente passear por sua coxa. Dentro de sua cabeça mil coisas se passavam, uma parte dela gritava que era loucura, que era errado e que ela precisava parar, mas a outra parte gritava que continuasse, que se entregasse, bom, essa parte estava sendo mais forte.  

Timidamente a loira levou suas mãos até os braços de Regina passando a ponta de seus dedos no local, seu olhar caiu sobre os seios perfeitos e expostos da morena, Emma mordeu o lábio involuntariamente, fazendo com que Regina sentisse um calor eminente dentro de si. Era incrível como aquela garota havia mexido com ela, aqueles olhos verdes ansiosos, confusos, eram a coisa mais linda de se ver. A pele de Emma era tão clara e macia, Regina queria poder beijar cada parte, desceu seus lábios suavemente até o pescoço da loira despejando alguns beijos pela região, beijos esses que fizeram a loira cruzar as pernas e soltar um gemido abafado. 

— Isso, Emma... Deixa seu corpo falar comigo. - Sussurrou ainda com os lábios em seu pescoço. 

A loira sorriu e levou uma das mãos para os cabelos negros acariciando e puxando levemente os fios. Emma sentia seu sexo molhar a cada toque da morena e aquilo lhe impressionava, pois, nunca havia se excitado tão rápido. 

Gemeu manhosa ao sentir a língua quente da mesma brincando em seu ombro e trilhando um caminho perigoso até seus seios. 

— Regina... - Sussurrou baixinho. 

A morena lhe encarou brevemente e apertou um de seus seios quando a loira jogou a cabeça para trás entreabrindo os lábios para respirar. 

— Olha para mim, Em... - Chupou fortemente um de seus mamilos. 

Emma gemeu alto quando sentiu os dentes da morena roçando no local e arranhou suas costas.

— Isso, geme... Grita. Quero que todo mundo saiba que eu estou comendo você. - Sussurrou enquanto deslizava suas unhas pela barriga da mesma.

— Não.. – Emma tentou lhe dizer. – Ninguém pode saber.  

 - Aí não tem graça. – Regina riu e desceu os lábios deslizando-os pela barriga da loira enquanto seus dedos deslizavam para dentro da calcinha de sua calcinha. – Quero que grite meu nome até perder a voz, até sentir que não pode mais controlar seus instintos. – Sussurrava, em meio as chupadas na barriga, com dois dedos indo contra o sexo da mesma sem esforço algum. – Quero você pedindo mais em alto e bom tom. – Subiu à cabeça lhe encarando, enfiando o dedo de uma vez. 

 Emma gritou, susto, desejo, tesão, excitação, seu corpo foi tomado por uma descarga de emoções e sensações as quais nunca havia sentido. Regina a olhava mordendo os lábios de modo sexy, enquanto seus dedos iam mais fundo dentro da menina, que puxava os lençóis quase em desespero. 

 - Geme, Emma... Você não está gostando? –Sussurrou as palavras em seu ouvido. – Seja minha... 

 - Regina... – Emma atendeu quase prontamente, gemeu manhosa.

 - Alto! – Estocou com força, a garota deixou escapar o nome da morena de seus lábios em alto tom, grave, rouco.  

 - Por Deus, Regina! – Emma disse gemendo, agora com as mãos em suas costas, arranhando fortemente e se perdendo em desejo, sem conseguir raciocinar qualquer coisa. 

— Você quer que eu pare? – A morena levantou o corpo sorrindo, tirando os dedos. 

 Emma a olhou por breves segundos, o corpo em brasa, tremulo, Regina havia parado pois sentiu as contrações e o orgasmo vindo a menina. Emma ficou desnorteada, algo dentro dela estava realmente fora de controle e foi isso que a fez levantar como uma fera e jogar-se sobre Regina, que caiu deitada na cama. A garota ficou de quatro sobre a morena, pegou sua mão e dirigiu a seu sexo. 

 - Você precisa de mais para eu gritar. – Disse, arqueando a sobrancelha. 

 Regina encarou como um desafio. Os dedos deslizaram para dentro, sem enrolação, sem dó, indo e voltando, com pressa, com força. O corpo de Emma mexia sobre ela, os seios passavam por seu rosto, a deixando com a boca aguando. Enfiou os dedos mais fundo que pode enquanto mordeu o mamilo esquerdo com força. Mordidas e estocadas. Emma estava louca, gritando por mais, enquanto seu corpo perdia as forças lentamente. 

 - Mais! – Sussurrou pendendo o peso sobre o corpo de Regina. 

 - O que quiser... – A morena lhe virou na cama e destruiu beijos por seu sexo enquanto a estocava.

 A menina estava perdendo a razão, Regina prendeu sua cintura a devorando, chupando fortemente, estocando firmemente, os gritos de Emma poderiam acordar todos da casa, mas a morena não se importava, queria ouvi-los todos os dias, queria poder toma-la e domá-la daquele modo para sempre. 

 O orgasmo pegou Emma violentamente. Sem mais gritos, exausta, ofegante, solta na cama, com o corpo tremendo dos pés à cabeça. 

 - Porque? – Sussurrou virando para o lado, enfim se dando conta do que fez. 

 - Porque você é assim... Uma flor que se abre e surpreende. Eu sabia. Eu precisava... – Regina deitou ao seu lado, em preocupação alguma, sorrindo. 

 - Está errado, ele é meu irmão, você não deveria! – Emma se virou para ela, com os olhos vermelhos, ia chorar, a culpa lhe pesou nos ombros. Puxou o lençol cobrindo o corpo nu. 

 - Não é culpa sua, não faz isso. – Regina balançou a cabeça negativamente, abraçando Emma, a puxando para seu corpo.  

 Dentro da casa começou uma confusão. Regina estava com Graham, mas, queria Emma também. Pelas manhãs enfiava-se no quarto da loira, roubando-lhe beijos e carinhos. Emma não lhe negava nada, mas a ideia de que as noites seu irmão a tocava, causava enjoos.

 Os sentimentos de Regina por Graham nunca existiram, sustentava dentro de si desejo nu e cru, mas com a irmã, com Emma seu coração parecia bater mais forte, os gemidos da loira, chamados por seu nome ora baixo, ora altos lhe fazia perder qualquer foco, mas além disso apegou-se ao carinho as mãos tímidas de Emma passando em seus cabelos, enquanto lhe contava coisas do dia 

 Um grande jantar foi organizado, Regina não sabia porque, nem mesmo Graham. Apenas Emma e a mãe. A menina escondia algo de Regina, seus sentimentos aumentavam mais a cada manhã e sentia que estava agindo errado, o que ajudou mais a tomar tal decisão.  

 Todos estavam a mesa, Graham ao lado de Regina, Emma de frente para ela e os pais nas extremidades da mesa, uma animada conversa sobe viagens e pontos turísticos se iniciou. 

 - Emma vai à casa de Ingrid. – Mary disse, 

 - Emma vai mudar de país? – Graham abriu um sorriso, sabia que esse era um dos maiores desejos da irmã. 

 - O que? – Regina arregalou os olhos, não podia acreditar. 

 - É... Abriu vagas para um curso e é uma oportunidade muito boa. – Emma olhou para ela, como se a desafiasse a algo que sequer sabia. – Preciso... – Enfatizou. – De um tempo daqui. Preciso colocar minha cabeça em ordem... – Sorriu fraco.

 - Aproveite, bastante. – Seu irmão lhe disse. 

 - Obrigada, com licença, já volto. – Emma disse, ainda antes do almoço ser servido. 

 Seguiu para seu quarto, precisava respirar. Ir embora lhe doeria, mas ficar e ver seu irmão decepcionado se descobrisse seus atos, seria bem pior. Antes que pudesse fechar a porta, Regina entrou e a trancou. 

 - Você não pode ir. – Disse, empurrando Emma até a parede da frente. 

 - Não estou vendo nada que me impeça. – Emma disse, tentando se soltar. Porém Regina levantou seus braços na parede, encostando seu corpo ao dela, sorrindo. 

 - Nada? – Sussurrei, puxando os lábios de Emma com os dentes.  

 - Nada. – Emma disse pausadamente enquanto segurava em sua cintura dando-lhe um selinho e soltando-se logo em seguida. 

 - Droga, Emma! Você não sente nada? Simplesmente vai embora? – Regina irritou-se, mas não queria se sentir assim, não entendia porque ao saber daquilo seu coração pareceu esmorecer-se e nem Graham pareceu atraente. 

 - Eu não sinto? – Emma riu. – Sou eu quem passa as manhãs com uma mulher e as noites com um homem? Fala Regina! – Gritou e sentou-se na cama irritada, seus olhos estavam marejados e seu coração parecia estar sendo esmagado. – Fala que sou eu a puta que desgraça com os sentimentos alheios! 

 - Eu não sou isso! Eu gosto de você! Muito mais do que eu planejei.... Eu amo você, idiota! – Regina foi até a porta, as palavras de Emma haviam lhe machucado, seus olhos teimavam em lacrimejar, assim como os de Emma.

 Ambas se perguntavam o que estava acontecendo naquele momento, estavam confusas. 

 - Você deveria ter terminado com isso. – Emma sussurrou, magoada. 

 - Não importa mais. – Regina fechou a porta atrás de si. 

 Foi ao banheiro, limpou o rosto, não chorou, não se permitia fazer isso. Deu uma desculpa e foi embora. Emma não quis explicar a família o que aconteceu entre elas, pois haviam ouvidos gritos desconexos da cozinha.

 A mais nova passou a semana ocupada demais arrumando as coisas para a viagem. Acordava cedo pelas manhãs, sempre na expectativa de ter Regina, mas ela nunca estava, não voltou e nem com Graham se comunicava. O fim? Se perguntava a loira. Longos suspiros ao pensar em tais coisas.

 O dia chegou e a porta do quarto fechou-se guardando seu maior segredo, as paredes escondiam os gemidos e longas conversas das duas. Lágrimas ainda serpenteavam por seu rosto ao pensar em Regina e seu desaparecimento sem mais nem menos. Convenceu-se que era apenas uma aventura dela e havia sim acabado. 

 Despediu-se de todos em casa, Graham estava chateado com a atitude de Regina, mas já tencionava procurar outra amiga para envolver-se, seu irmão era um cafajeste de carteirinha.

 Seus pais repetiam constantemente: juízo. Saiu de casa de taxi e em poucos minutos o aeroporto movimento ganhou seus olhos. Suspirou e decidiu que aquele seria o último suspiro de pesar pelo que houve. Sorriu e seguiu para o avião, já havia se passado duas chamadas. Olhou o céu, sem nenhuma nuvem, nada de vento para bagunçar seus longos cabelos loiros e a sua frente apenas a certeza de que tudo mudaria. 

 Entrou no avião procurando sua poltrona. Era bem no fundo, andou sorrindo para algumas pessoas que olhavam curiosas e quando chegou a sua, sentiu que o chão em que pisava estava mole e seu coração havia travado. 

Regina estava lá, tirou os óculos escuros assim que a viu e sorriu.  

 Regina estava lá. 

 Regina estava mesmo lá. 

 Emma perdeu a capacidade de falar e raciocinar qualquer coisa. Seu coração voltou a bater com força total ao ouvi-la: 

 - Talvez ao invés de ficar na casa da sua tia, você possa ficar na minha. – Disse lhe dando um selinho enquanto entrelaçava seus dedos aos da garota.

 - Você... – Emma tentou, mas estava atônita demais com a presença, as palavras e os dedos de Regina firme junto aos seus. 

 - Shhhh... Agora somos só nós duas. Eu disse.... Eu amo você, Emma Swan!