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História Fica só um pouco mais - Desafio aceito


Escrita por: SraRezende

Notas do Autor


Olaaaá
Adivinha quem voltou?
Isso mesmo,euzinha e trago comigo mais um capitulo haha
Mil perdões pela demora, estou em final de semestre na faculdade (ainda não tive ferias, estou um zumbi ambulante), então minhas ultimas provas estão tomando bastante do meu tempo, mas espero que tenham um pouquinho de paciência haha
A ideia de maratona de capítulos está viva para as minhas férias! kkk
Quero agradecer muito do fundo do meu coração todo o carinho de vocês para comigo, e dizer que estou amando a interação de vocês, continuem! ♥ haha
Enfim, boa leitura meus amores!

Capítulo 6 - Desafio aceito


“Você é o problema que eu quero ter.” As palavras do Bruno ecoavam em minha mente, eu sabia que eu deveria responder algo a ele, mas o que responder?

         -Querer nem sempre é poder... –Eu deixei as palavras soltas no ar e o silêncio ensurdecedor tomou conta da sala.

         Bruno encarou o teto por um tempo, eu queria saber o que se passava pela mente dele naquele momento. Talvez eu me tornar psicóloga tenha um pouco haver com isso, a minha fascinação pelo o que os outros pensam.

         -Desafio aceito! –Ele disse olhando-me nos olhos novamente.

         -Desafio? –Eu perguntei sem entender.

         -Saiba que se eu quero, eu posso Juliana! –Ele sorriu pra mim.

         -Não seja tão confiante assim. –Eu disse sorrindo novamente para ele.

         -A minha psicóloga está me dizendo para mim desconfiar da minha capacidade? –Ele perguntou.

         -Não sou um bom exemplo de psicóloga. –Eu disse.

         -Concordo plenamente! –Falou Bella adentrando o apartamento.

         -Isabella você é minha melhor amiga! – Eu a repreendi.

         -Por isso mesmo eu posso dizer! –Ela riu ao se jogar no sofá.

         -Já disse que te amo Belinha? –Bruno perguntou.

         -Belinha é nome de cachorro! –Ela disse tacando uma almofada nele.

         -Vem aqui minha cachorrinha! –Ele disse bagunçando o cabelo dela.

         -Tô começando a te dar razão pra odiar esse cara! –Ela disse e eu ri. –Falando nisso, se você o odeia, o que ele a fazendo aqui?

         -Ela me ama só não quer admitir. –Bruno disse apertando minha bochecha. –Mas estou aqui porque perdi minhas chaves.

         -Estou apenas retribuindo um favor. –Eu disse me defendendo.

         Eu expliquei para ela a situação com o Rodrigo, desde a boate até a troca de socos com o Bruno. Ficamos ali nos alfinetando por um tempo, até que o sono bateu, obrigando a mim e a Bella a irmos para o quarto.

         Amanheceu e logo eu estava de pé. Fui ao banheiro para fazer minhas higienes matinais, quando sai do banho a Bella ainda estava dormindo, dei um jeito de acorda-la. Enquanto ela tomava banho procurei algo para vestir.

         No caminho para a cozinha passei pela sala, Bruno estava sentado no sofá do lado da pilha de cobertores que ele havia dobrado. A imagem me fez lembrar instantaneamente da minha mãe e as ordens dela de como deveríamos nos comportar quando íamos visitar alguém.

         -Bom dia flor do dia! –Eu disse fazendo-o notar minha presença.

         -Bom dia feiosa! –Ele disse ao olhar em minha direção, e eu mostrei-lhe o dedo.

         -Dormiu bem? –Perguntei.

         -Dormi muito bem! –Respondeu-me sorrindo.

         -Que pena! –Eu sorri de volta e ele revirou os olhos. –Está com fome?

         -Morrendo, mas antes preciso ir ao banheiro... –Ele disse.

         -No final do corredor, terceira porta á esquerda. –Dei as coordenadas da localização do banheiro de visitas. –Tem escovas de dente novas na segunda gaveta.

         -Já volto, muito obrigada.

         Fui para a cozinha preparar o café da manhã. Enquanto cantarolava uma musica qualquer cuidei de montar uma mesa apresentável, com tudo o que eu tinha na geladeira, o que não era muito.

         -Quando é só pra mim não tem tudo isso! –Bella diz ao juntar-se a mim na mesa.

         -Ela me ama mais do que te ama. –Bruno disse ao adentrar a cozinha.

         -Eu ainda te odeio! –Eu disse revirado os olhos para ele. –A diferença é que eu sei das preferências da Bella desde que eu me entendo por gente, então o eu já sei o que devo preparar.

         -Eu prefiro a opção de que você me ama mais. –Ele respondeu.

         -Come isso e cala a boca. –Eu disse enfiando-lhe uma bisnaguinha boca á dentro.

         -Duas crianças! –Bella disse rindo.

         -Ciúmes! –Bruno afirmou.

         -Vai sonhando, chegou agora e já que sentar na janela e dar tchauzinho... –Ela disse fazendo-me rir.

         -Já ligou para o chaveiro? –Perguntei ao Bruno.

         -Ele falou que chegará aqui só na horado almoço. –Ele respondeu.

         -Eu vou ter que sair daqui a pouco. – Disse olhando o relógio em meu pulso. – Quero dizer, agora. Mas você pode deixar as minhas chaves na portaria!

         -Sem problemas, muito obrigada pelo o que fez por mim! –Ele me respondeu.

         -Eu é quem devo agradecer! –Eu respondi e em seguida nos despedimos dele indo em direção à porta.

[...]

         O dia foi bem longo, depois de deixar Bella no aeroporto o taxi me levou até o consultório, hoje tive um numero consideravelmente alto, alguns mais complexos do que outros. A única coisa que eu queria era chegar em casa logo.

         Quando o relógio mostrou a hora de eu ir embora, aconteceu um show pirotécnico dentro de mim. Meus fones tocavam The Lazy Song, e era exatamente a musica do momento, “A canção da preguiça”.

         Cheguei à portaria do prédio e assim que me viu o Danilo entregou-me as minhas chaves que o Bruno havia deixado lá. Tirei meus sapatos no elevador mesmo. Ao entrar no apartamento um calafrio me correu a espinha quando eu escutei um barulho de coisas caindo na cozinha.

         Corri até a cozinha e só pude gritar ao ver um vulto durante o meu percurso. Fiquei aliviada ao descobrir que a Silhueta era do Bruno, tive medo de ser um ladrão, ou sei lá um fantasma...

         -Tá com medinho Jujuba? –Ele perguntou em meio às gargalhadas.

         -Não tô vendo graça... –Eu disse rindo.

         -Tá rindo por que então? –Ele perguntou. E eu apenas fiz careta para ele.

         -Desculpa Ju, só quis fazer uma surpresa para lhe agradecer. –Ele disse encostando-se no balcão. –Espero que goste de massa!

         -Você sabe que não precisava agradecer, agora eu fico até sem jeito, pois eu também tenho muito a te agradecer, porém não fiz nada para você. –Eu disse.

         -Existem outras formas de agradecer! –Ele disse se aproximando de mim e olhando no fundo dos meus olhos.

         -Você disse massa? Eu adoro massa! –Disse desviando o meu olhar do dele.

         -Morar tanto tempo na Itália deve servir para alguma coisa, não é mesmo? –Ele disse e nós rimos.

         O jantar foi bem descontraído, fora os instantes em que eu odeio o Bruno, ele é um amigo e tanto, além de ter mãos talentosas, na cozinha é claro. Conversamos por um bom tempo, sentados na sacada enquanto observávamos as luzes da cidade.

         -Sei que vôlei não é a sua praia, mas o que acha de ir assistir um jogo meu qualquer dia desses? –Ele disse interrompendo um breve momento de silêncio.

         -Posso fazer esse sacrifício. –Nós rimos. –Porém tenho uma condição.

         -Qual? –Ele perguntou sério.

         -Você vai comigo em um jogo do tricolor! –Eu disse.

         -Futebol? Essa é a sua praia? –Ele riu. – Também posso fazer esse sacrifício por você!

         -Então é só me dizer para quem eu devo torcer! – Eu disse e nós rimos.

         -Para mim é claro! –Ele disse, me fazendo rir ainda mais.

         Por um momento Bruno ficou apenas me olhando sem dizer nenhuma palavra. Aquilo estava me deixando agitada, então decidir quebrar o silêncio:

         -O que foi?

         -Você é linda, porém fica ainda mais quando sorri! – Ele respondeu e apertou a minha bochecha. –Preciso ir, mas eu não queria ir.

         -Então fica! –Saiu da minha boca sem eu nem ao menos pensar.


Notas Finais


E ai gente?
Vejo-os no próximo capitulo.
Até logo! Amo ocês!
<3


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