1. Spirit Fanfics >
  2. Fica só um pouco mais >
  3. Podemos tentar?

História Fica só um pouco mais - Podemos tentar?


Escrita por: SraRezende

Notas do Autor


Oi oi
Olha quem voltou!
Sinto em dizer que minhas ferias foram menos produtivas do que eu imaginava, me desculpem!
Bem mais curtas também, porém chega de lamentações e vamos ao que nos interessa kkkk
Capitulo novinho saindo, espero que gostem!
Beijos e boa leitura!

Capítulo 8 - Podemos tentar?


-Isso é bom! –Alexandro sorriu para nós, e eu forcei um sorriso. –Como eu já havia apresentado para os seus outros colegas, a Juliana é a nossa nova psicóloga!

         -O que? –Bruno perguntou após tossir surpreso.

         -A Ju está juntando-se ao time. –Alexandre sorriu.

         -Quando ela vai assinar o contrato? –Bruno perguntou a ele.

         -Pode responder Ju. –Alexandre disse olhando para mim.

         -Assinei hoje. –Eu disse sem demonstrar empolgação.

         -Ju o que eu tinha que mostrar é isso, então caso queira assistir o final do treino dos meninos está liberada. –Alexandre disse para mim. –E você treinando agora. –Ele apontou para o Bruno.

[...]

         O finalzinho do treino foi curto, e eu aproveitei para observar um pouco do comportamento dos jogadores em quadra, o que facilita também na minha analise sobre eles.

         -Se você esperar eu tomar um ducha te dou uma carona. –Bruno disse ao se aproximar de mim.

         A visão dele ali todo suado na minha frente me fez viajar, as lembranças da noite de ontem me pairariam a cabeça, o que me fez entender o quão sofrido será vê-lo assim e não poder toca-lo do jeito que eu quero.

         -Terra chamando Ju! –Ele disse após a minha falta de respostas.

         -Desculpa o que disse? –Eu disse rindo dos meus pensamentos.

         -Disse que se você não fechar essa boca vai entrar mosca... –Ele disse rindo e eu mostrei a língua para ele.

         -E se ficar me mostrando a língua, a minha língua é que vai entrar na sua boca. –Ele disse no meu ouvido e logo em seguida lançou-me um sorriso safado. –Vou tomar uma ducha, me espera que eu te dou uma carona.

         Continuei sentada ali esperando por ele. Alguns jogadores passaram por mim e me cumprimentaram, alguns rostos que eu não vi durante o treino também passaram por ali.

         Não demorou muito tempo eu o avistei, ele caminhava vagorosamente em minha direção, ele vestia uma bermuda preta e uma regata do time, para completar o look ele estava com um chinelo com dois tons de verde, além da toalha jogada sobre os ombros. Eu definitivamente preciso tomar uma agua benta para me livrar dos meus pensamentos pecaminosos.

         -Podemos ir? –Ele perguntou me tirando do transe.

         -Podemos sim. –Respondi levantando-me.

         Fomos lado a lado até o estacionamento, porém o silêncio se fazia presente, o que estava deixando nós dois incomodados. De certa forma eu sabia qual era o assunto que seria abordado, por isso a duvida entre manter o silêncio, ou ter que falar sobre isso, me consumia.

         No carro o silêncio permaneceu, as silhuetas das ruas de São Paulo corriam pela janela e eu acompanhava o começo e o fim de cada uma delas. Bruno mantinha o olhar fixo no caminho, me atrevi ligar o rádio, e ele olhou rapidamente para mim antes de voltar o olhar para o caminho novamente.

         -O que está acontecendo com você? –Perguntei.

         -Quer que eu comece por onde? – Ele me lançou mais um rápido olhar.

         -Vamos começar pela frieza com que está me tratando... –Eu cruzei os braços ao falar.

         Ele nada disse, continuou dirigindo, e eu fiquei esperando uma resposta. Em poucos minutos ele estacionou o carro na garagem do nosso prédio, antes de eu sair do carro ele travou as portas.

         -Agora você vai ter que me escutar! –Ele disse alto, assustando-me. –Nós vamos começar pelo contrato que você assinou hoje...

         -Eu não sabia... –Antes de eu terminar de dizer ele me interrompeu.

         -Não sabia o que significa relações sexuais com membros da equipe? –Ele olhou no fundo dos meus olhos.

         -Não sabia que você era um membro da equipe. –Eu disse encarando-o ainda mais.

         -Se talvez hoje de manhã, depois da noite maravilhosa que nós tivemos, você tivesse mencionado que começaria em um emprego novo, eu poderia te dizer... –Ele respirou fundo. –Pensei que você tinha dito que iriamos tentar.

         -Só fiquei sabendo disso depois que você me deixou no consultório... –Eu expliquei. –E nós vamos tentar!

         -Vamos tentar de que forma? –Ele me perguntou ficando novamente irritado. –Vamos os dois sermos mandados embora, e depois vamos criar um canal no YouTube chamado DESEMPREGADOS?

         -Ninguém precisa saber por enquanto que estamos juntos... –Eu sugeri.

         -Você acha isso legal mesmo? Eu conheci uma pessoa maravilhosa e não vou poder esfregar na cara de todo mundo que ela está comigo. –Ele me olhou intrigado.

         -Isso não vai ser para sempre, contratos vencem... –Eu disse. –Você está disposto a tentar por mim? Ou eu posso sair desse carro e entrar naquele elevador como se eu jamais tivesse te conhecido?

         -Isso pode parecer a maior loucura da minha vida, mas minha resposta é sim! Eu estou disposto a lutar por esse nós tão recente.

         Ver o Bruno dizendo isso para mim foi inexplicável, cada pedacinho do meu ser era felicidade pura, nenhuma palavra no mundo seria capaz de traduzir meus sentimentos naquele instante. Não sei se o nosso nós será para sempre, mas eu gostaria muito que fosse.

         O nosso beijo foi inevitável, e levou com ele toda a insegurança que estava presente ali, não só em relação aos nossos empregos, mas também em relação a nós, a nossa noite anterior, eu não queria molhar meus pés, mas agora que entrei quero até mergulhar de cabeça.

[...]

         Essa noite eu não pedi para o Bruno ficar. Existiam muitas coisas a serem feitas, dentre elas, ligar para o Guilherme, a minha maior dificuldade vai ser fazer isso sem que ele perceba que eu estou escondendo algo.

         Depois de um banho que deveria ser relaxante eu tentei organizar todos os meus pensamentos, e assimilar o que realmente era realidade e o que era sonho, e eu estava um pouco perdida no quesito dividir as coisas.

         Conversei boa parte da minha noite com o Gui e com os meus pais, evitei ao máximo entrar no assunto Rodrigo, o que foi difícil, devido ao tamanho da felicidade deles ao saber que não estamos mais juntos.

         Todos ficaram extremamente felizes com a minha promoção, posso dizer até que mais do que eu. Guilherme julgou a minha falta de animação como saudade de casa. Fiquei um pouco mais aliviada por não ter que falar sobre o Bruno, seria bem mais difícil guardar segredo se meu irmão perguntasse.

         Desligamos a ligação já era bem tarde, mas eu estava feliz por conseguir falar com eles. Meu coração estava apertadinho de saudade, mas a ansiedade de receber a vista do meu irmão estava tomando conta de mim, mal posso esperar pelo fim de semana.

[...]

         O fim da semana estava se aproximando, e a vontade de poder matar a saudade do meu irmão só aumentou. Só mais hoje, minha mente repetia, enquanto eu esperava o próximo jogador para a nossa consulta diária.

         Ver o Bruno entrar pela porta do meu consultório é sempre reconfortante. Durante minha primeira semana no novo trabalho eu e ele nos aproximamos muito, as caronas de casa para o trabalho, do trabalho para casa contribuíram um montão para isso. Mas nada como as consultas, enquanto com os demais jogadores eu fazia avaliações psicológicas, com o Bruno eram avaliações “físicas”.

         O começo não foi tão difícil como pensamos, mas isso não quer dizer que foi mais fácil. Tivemos que nos adaptar com varias coisas, e a mais difícil dela é não poder demonstrar carinho da forma que queríamos demonstrar em publico.

         -Hoje eu estou triste. –Bruno disse sorrindo enquanto se sentava.

         -Quais os motivos da sua tristeza? –Eu disse ficando em pé na frente dele.

         -Você está muito longe. –Ele me puxou para mais perto.

         -Melhorou? –Eu disse sentando-me em seu colo.

         -Vai melhorar, assim que você não estiver mais vestida. –Ele sussurrou no meu ouvido.

         Nós começamos a nossa maratona de beijos e mãos bobas, quando eu percebi já estava só de sutiã e calça jeans. A sensação do proibido é mais gostoso fazia cada vez mais sentido para mim.

         O clima estava cada vez mais quente, meu cabelo já estava todo bagunçado. Bruno tapava a minha boca com uma mão, para não sermos ouvidos, e com a outra ele me estimulava por cima da calça, enquanto sua boca estava em um dos meus seios. Foi nessa hora que alguém bateu na porta.


Notas Finais


Eita e agora?
Será que o plano desses dois vai ar certo?
Uma pergunta mais profunda, esses dois darão certo?
Como o Guilherme vai reagir quando descobrir sobre os dois? E o Rodrigo, será que ele se foi de vez?
Então é isso, até logo!
Ps: sintam-se a vontade para comentar beijoooo ♥


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...