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História Fifteen Dates - Sete


Escrita por: lailights

Notas do Autor


podem me apedrejar

demorei horrores, vcs já devem ter esquecido tudo

Capítulo 7 - Sete


Um dia antes do aniversário de Baekhyun, Kyungsoo sentou em frente do notebook decidido a aprender como fazer um bolo. Ter dinheiro pra comprar um de verdade no super mercado ele até tinha, mas era cismado em querer fazer as coisas de seu jeito – dava um toque especial, ele justificava.

Com todas as informações, no dia seguinte deu início a sua primeira tentativa. Se distraiu com Dear White People e usou a temperatura errada.

Resultado: um lindo bolo de chocolate queimado.

Mas Do Kyungsoo não era um homem que desistia fácil de seus objetivos, então partiu para a segunda tentativa. Dessa vez se certificou que o forno estava na temperatura adequada, ajustou o tempo e foi lavar a pequena louça que crescia. O bolo de baunilha estava cheiroso e não queimou, mas não tufou, pois, o psicólogo esqueceu do bendito fermento.

Como confeiteiro, Kyungsoo era um ótimo psicólogo.

O relógio já denunciava que seu tempo estava acabando e o Do sentou-se emburrado na cama com a constatação de que seu plano infalível, tinha falhado.

Até que o cômodo foi preenchido com o toque de seu celular, causado por uma ligação de Minseok. O motivo era o mesmo de todas as ligações aleatórias do Kim: algum rolê pra encher a cara de cachaça. Dessa vez era um aniversário de seu antigo colega de trabalho, Wu Yifan. Minseok narrava empolgadíssimo a oportunidade do tal open bar de graça, mas a única coisa que Kyungsoo conseguiu captar foi: “Vão ter cupcakes de limão com uma tal caipirinha, Soo! Eu adoro torta de limão, então deve ser ótimo!

Se estivéssemos num desenho animado, agora seria a hora que uma lâmpada surgiria acima da cabeça de Kyungsoo. Era essa a solução divina para seu desastre com os bolos. Terminou a ligação com um “você é um anjo” e nem esperou a resposta, correndo pra cozinha.

Cortou os bolos maiores em formatos de cubo igualmente, tendo cuidado pra retirar as partes queimadas. Fez o mesmo procedimento com o bolo de baunilha, sorrindo ao ver os quase cupcakes cortados simetricamente na bandeja. Os guardou no forno e correu para o supermercado pra comprar todos os tipos de cobertura que lembrava.

E foi assim que apareceu na porta de Byun Baekhyun, com uma sacola de compras e um pote cheio dos bolinhos que havia feito.

O Byun havia tirado o dia de folga. Tinha acordado ao meio dia, almoçado metade de uma pizza e mesmo tomando banho, ainda vestia o pijama que se deu ao luxo de comprar, afinal de contas, era seu aniversário! Checou sua lista de filmes pra ver e os deixou baixando no computador enquanto respondia as mensagens de felicitações nas redes sociais. Quando viu a de Kyungsoo, que na verdade era um parabéns acompanhado de “você vai ficar em casa?”, ficou alerta e ordenou pra si mesmo que iria colocar uma calça jeans pelo menos.

Mas depois de se distrair com vídeos aleatórios no youtube, Baekhyun quase caiu do sofá ao ouvir as batidas na porta. Não teve alternativa a não ser ir atender e se deparar com a cena. O aniversariante se sentiu tolo de ficar sem jeito e sem palavras com o gesto, até porque achou que havia sido uma péssima companhia pro psicólogo no outro dia.

O jeitinho de Kyungsoo narrando irritado suas tentativas frustradas de um bolo decente o fizeram passar uma tarde cheia de gargalhadas que não soltava há tempos.

Os olhos do Byun brilharam ao ver a quantidade de doce comprada para as coberturas dos bolinhos, ele havia adorado genuinamente a ideia de sujar a cozinha toda e se empanturrar com o bolo. Todo o esforço de Kyungsoo havia sido reconhecido, afinal.

Com o cair da noite, chegou a hora da família Byun ligar, tradicionalmente. Essa foi a deixa pra Kyungsoo se despedir, já tinha ultrapassado todos os limites estabelecidos. Baekhyun deveria ser apenas seu paciente durante o período de pesquisa, apesar de não ser lá um entrevistado ideal.

Com um abraço apertado e um sorriso puro de Baekhyun, Kyungsoo foi embora. Estava um tanto quanto triste? Cansado emocionalmente? Ainda não tinha a capacidade de um auto diagnostico. Só sabia que o causador – mesmo que indiretamente – tinha sido o Byun.

O Do decidiu repetir seu particular ritual de quando essa sensação ruim tomava conta de si: jantar um bom prato de massa e fumar uns cigarros. Os vícios distintos não eram nada saudáveis, mas carregavam certa melancolia que Kyungsoo precisava naquele momento.

Sentir-se vazio era um tormento que o rondava. Quase que com hora marcada.

Era como se ele fosse um deposito de emoções no qual todos confiavam seus mais profundos sentimentos. Guardavam tanto que as vezes Kyungsoo achava que não sobrava espaço pra si mesmo.

A companhia de Baekhyun o encheu de alegria, mas as preocupações com o trabalho deram conta de esvaziar esse sentimento.

Kyungsoo soltava a fumaça do cigarro de uma forma raivosa, se é que existe uma forma de conseguir isso.

E então o destino mexeu com suas peças e o fez encontrar um rapaz naquele ponto de ônibus no qual havia parado aleatoriamente.

E se tinha algo que o Do gostava mais do que estudar a mente humana, eram essas aleatoriedades do destino.


Notas Finais


eu voltarei


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