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História Fifty Shades Of Ereri - Don't Touch Me, Ex-Boyfriend!


Escrita por: _Ereri

Notas do Autor


Voltei! Voltei!
Atualizar fanfiction a cada mil anos né? Mas bateu a louca em mim, e eu decidi vir escrever, bom, eu vou adiantando: Tá merda.
Mas fazer o que! Leiam! Amo vcs!
XOXO

Capítulo 4 - Don't Touch Me, Ex-Boyfriend!


Fanfic / Fanfiction Fifty Shades Of Ereri - Don't Touch Me, Ex-Boyfriend!

Levi Ackerman detestava todos os dias na semana de sábado a domingo sem exceção, talvez porque ele fosse ocupado demais, odiasse trabalhar ou porque realmente odiava tudo sem motivo aparente. Mas por que odiar tudo? Ele era bem sucedido no ramo econômico, tinha um apartamento no bairro mais rico de todo os pais, iria se casar e quem sabe ter filhos! Qual é o motivo de todo esse ódio Ackerman?

Ele nunca soube direito o porque de querer se casar com Mikasa, visto que ela não tinha quase de especial. Mikasa era uma mulher sem sal, sem açúcar, sem porra nenhuma. Ela não tinha nada de especial, e vivia reclamando no ouvido de Levi sobre morar em outro país por odiar os Estados Unidos.

Levi tinha feito faculdade de economia e literatura em Harvard, claro que com uma bolsa de estudos, e mesmo que fosse bem sucedido atualmente, ele nem sempre teve tanta sorte.

Era filho de uma empregada e dona de casa, que sempre parecia estar ausente. O pai do Ackerman, então? Nunca deu um sinal de vida, provavelmente nem sabia da existência de seu filho.

Ele não tomava banho todos os dias, e era chamado de "Raviole" e "Menininha" por seu cabelo ser gradativamente grande, na altura dos ombros.

Ele pensava em todas essas coisas inúteis enquanto estava deitado na cama de casal que agora era ocupado apenas por ele.

Com o olhar confuso, ele observou o relógio e naquele dia específica, não ligou muito em chegar atrasado.

A camiseta clara, de cor cinzenta sempre lhe dava um toque de relaxamento. Para um maníaco, lunático, e obcecado por limpeza, o que é melhor do que dormir se sentindo plenamente limpo? Ainda que, visto que ele tomava banho todos os dias.

Ele não havia dormido na noite passada, e não estava nem um pouco interessado em ir trabalhar na empresa. Mas por que ele estava evitando a empresa que ele construiu com sangue e suor?

Enquanto Levi ainda tentava levantar de sua cama, o Jaeger nem chegou a ir pra casa. Dispensou a presença de Armin e concluiu que poderia lidar com toda aquela papelada sozinho. Bom... Ele estava errado.

Petra nem sentiu a falta de Eren, sendo que ela deveria se importar com sua presença para não tranca-lo dentro da empresa - o que aconteceu - e não possuir nenhuma "negligência".

Petra podia ser inteligente, mas era uma grande patricinha louca para se jogar nos braços de um homem casado, e fazia um bom tempo que esse homem, deveria ser Levi em sua lista.

Babando em cima dos papéis, ainda com a caneta platinada na mão, o Jaeger nunca sentiu a superfície de uma mesa tão confortável quanto aquela, e infelizmente ele sabia que seu maxilar ficaria, no mínimo, um pouco dolorido.

Por que ele fez isso?

Eren é esforçado, mas às vezes ultrapassa dos limites tentando fazer algo que sabe que não vai conseguir. Por muitas vezes ele pode ficar bravo ou irritado com isso, visto que ele tem um temperamento explosivo.

Quando um amontoado de papéis bateu na mesa, ao lado de seu ouvido, Eren rapidamente levantou-se:

- S-Senhor! - Ele gagueja enquanto derruba algumas coisas no chão, sendo o desastrado que é. - D-Desculpe! - Ele fica ainda mais nervoso e impulsivo ao perceber que era o Ackerman, o encarando com um olhar confuso, porém nem um pouco amigável.

- Eren, o que está fazendo? - Ele pergunta, redirecionado seu olhar a mesa do maior, cheia de papéis e baba em um deles, fazendo-se uma cara de nojo e desgosto.

- Estou trabalhando, senhor!

- Você por acaso foi para casa? - Levi pergunta, arqueando as finas sobrancelhas. - Ontem a noite?

- N-Não... - Eren responde, corado e cheio de vergonha - Eu disse ao Armin que ele podia ir para casa, e eu terminasse os registros.

- Tudo bem... - Levi responde - Admiro sua competência. Ela certamente será útil para todos nós na empresa. Eu agradeço sua dedicação Jaeger, mas você está fedendo e eu não posso deixar funcionários trabalharem com esse mau cheiro.

- E-Eu estou?! - Eren pergunta, rapidamente levantando o braço. - Desculpe, Sr. Ackerman!

- Apenas... Tome um banho pelo Amor de Deus. - O menor do com uma feição de desaprovação. - Vá pra casa e tome um banho, não quero que meus empregados fiquem com fama de estarem com um cheiro semelhante aos esgotos.

- Certo, Sr. Ackerman, me desculpe por isso.

Quando Levi percebeu que Eren havia se retirado, ele se apoia na mesa do mesmo, com a coluna curvada enquanto os olhos fitavam os pés.

Como sua vida começou a virar de cabeça para baixo desde que ele vem planejando esse maldito casamento? Ele mal sabia se estaria vivo na manhã seguinte!

Mikasa era ausente, e naquele momento não estava ali com Levi, e o Ackerman já estava acostumado, com Mikasa ou sem Mikasa ele se sentia solitário, então por que ele continuava indo contra a correnteza? Por que ele continuava dando esperanças aquilo.

O noivado estava acabando assim como sua paciência, e agora ele tinha que tomar conta de um moleque dependente, irresponsável e inútil, que cheira a esgoto. Ele odiava Eren com todas as suas forças. Levi conhecia Eren ha pouquíssimos dias, e já o descrevia em palavras simples: Desorganizado, desleixado, burro e estúpido. Ele não gostava de seu mais novo empregado, apesar de o enxergar como candidato em potencial. Levi sabia quando um de seus empregados tinha potencial, e Eren o tinha. Mesmo que o empresário o achasse um desleixado, Eren havia o conquistado com sua força de vontade, que era uma característica que o Ackerman valorizava. E muito.

Levi Ackerman estava definitivamente perdido consigo mesmo, e ele não sabia o que fazer para consertar tudo aquilo.

Ele caminhou até o escritório, e jogou-se na cadeira, enquanto fitava os pés.

A empresa era diferente quando tinha apenas ele ali, e os funcionários ainda estavam em casa. Tudo era diferente quando ele estava sozinho. Sempre fora assim. Ele se sente a solitário o tempo todo, com raiva o tempo todo e tinha um coração machado dentro do peito. Quem iria o consertar dessa vez?

Todos os relacionamentos que Levi teve foram temporários, e quando digo temporários é porque ele apenas se sentiu bem por pelo menos um mês. Ele teve muitos pretendes, como: Petra, Erwin e por fim Mikasa. Isso quando não conto os pequenos namoricos.

Mas ao contrário do que o Ackerman pensava, Mikasa não o ajudou bem um pouco, e na verdade só o fez sentir pior. Ainda assim, ele iria se casar e estava definitivamente feliz com aquilo, ou ao menos deveria.

Enquanto a empresa se estabelecia com seus funcionários aos poucos, Eren estava em seu apartamento, o pior apartamento possível, ele detestava muito aquele lugar sujo e podre.

Jaeger chegou correndo pelos corredores com um sorriso bobo no rosto e com leve nervosismo teve dificuldades em colocar a chave enferrujada na maçaneta que estava praticamente caindo de tão velha e desgastada. Entrou no apartamento e logo largou a mochila em algum canto e rapidamente tirou o celular do bolso, discando com entusiasmado o número de seus pais. Depois de alguns segundos discando, sua mãe atendera sua ligação com felicidade em sua voz:

- Olá, Eren! - Ela disse, com a voz rouca mas feliz.

- Oi mãe! Eu tenho coisas para te contar! - Os olhos de Eren brilhavam fortemente.

- Que ótimo, querido. Isso é bom. - Ela diz, tossindo um pouco - O que aconteceu? Hoje foi bom no trabalho? Como vai indo.

- Querida, uma pergunta de cada vez. - A voz afobada do pai de Eren soou distante no celular.

- Bom... - O moreno riu com um sorriso puro de felicidade, sem que seus pais pudessem ver - Eu e meu chefe parece que estamos nos dando bem. Ele é meio rude, mas é muito bom... Eu acho.

- Isso é ótimo, Eren! - A Sra. Jaeger diz, com crises de tosse em sua voz rouca, que ardia sua garganta.

- Fique tranquilo, Eren. - Seu pai o reconfortou - Os melhores chefes são assim, garoto!

- Obrigado pai.

- Não há de quê.

- Eren, deveria estar na empresa, não? - Sua mãe pergunta.

- Levi Heichou me dispensou, mas eu pretendo voltar! - Ele fala, em extrema alegria - Quero mostrar ao Levi que não irei desistir do emprego!

- Sim, Eren... - Sua mãe tosse repetidas vezes, rouca - Mostre seu potencial.

- Sua mãe tem razão Eren, Não desista.

- Eu não irei, prometo. Algum dia iremos ver o mundo lá fora!

- Acredite filho, acredite nisso.- Sua mãe diz.

- Eren, iremos ir. Ligaremos para você mais tarde. - Seu pai finaliza.

- Sim, tudo bem. - O filho do casal responde. 

- Amamos muito você.

- Amo muito vocês também. - Ele desliga o telefone, enquanto o encara de relance na mesa.

Agora você deve estar pensando, "Que família linda!". Sim, ela seria simplesmente perfeita se Carla Jaeger não tivesse câncer em estado terminal. Sua mãe estava com câncer estomacal fazia alguns anos, dahora ela estava contando seus dias.

Toda a família Jaeger morreu​ tragicamente com doenças horríveis, e Eren possivelmente já sabia a causa de sua morte: Doenças.

Depois de pensamentos irrelevantes ele rapidamente moveu-se para o banheiro. Ele estava determinado a mostrar a Levi sei potencial.

Enquanto Eren estava com esperança de uma vida melhor fora dos Estados Unidos, Levi pensava se ele possuía uma vida.

As mesas de escritório cheias, o barulho de papéis, canetas, grampeadores se faziam presente no ambiente agora. Com a cabeça abaixada, deixando a desistência lhe tomar por alguns momentos, ele pairava no ar sobre como deveria continuar. Mas isso não era sobre Mikasa, Eren... Era sobre tudo. Por que ele não sabia o que fazer? Pelo Amor de Deus, ele é Levi Ackerman, jamais que ele deixaria uma besteira inexistente daquelas afetar seu cotidiano empresarial.

Cortando-o de seus pensamentos, Erwin está congelado a sua porta, com uma pose decidida e parecia amedrontador para a maioria das pessoas, mas para o Ackerman, ele parecia era um Zé Batata. Jesus, por que não deixou Hanji no lugar deste homem? Faria mal?

- Agora eu entendi o porquê do meu escritório estar com um barulho igual ao inferno. - Levi diz, encostando no assento de sua cadeira - Sabia que eu coloquei produtos anti-som para que eu justamente não ouvisse nada do que acontece aí fora? E você está me atrapalhando Erwin. Fale logo o que você quer e saia rapidamente do meu escritório. - Levi falou frio e direto. Desde que ele é Erwin terminaram, há meio século atrás, Erwin tem agido de forma diferente, mas ainda continuava sendo amigo de Levi.

- Eu quero conversar sobre algo importante, Levi.

- Então fale. Eu não terei que ensina-lo a como falar, vou?

- Cancele seu casamento com Mikasa. Venha comigo.

- O quê? - Levi riu. Aquela era uma das poucas vezes que ele demonstrava humor - Eu já tenho planos Erwin. Sinto muito em te decepcionar, agora, saia do meu escritório sem quebrar ou sujar nada.

- Levi, acha​que estou brincando com você?! - Erwin bateu a porta do escritório do Ackerman com força.

- Se você quebrar essa porta de novo... - Levi diz, colocando a sua mão em seu rosto e com uma feição de desgosto - Erwin, se você continuar batendo a porta do meu escritório desse jeito, eu terei que usar toda a verba da minha empresa para colocar portas de ferro em todos os andares.

- Não estou brincando com você, Levi! Vamos embora​!

- Mas o que você está falando?

- Vamos. Embora. - Erwin disse pausadamente, enquanto segurava Levi por ambos os braços, enquanto o último tinha um expressão confusa e repulsiva em seu rosto.

- Eu já falei... - Levi diz em tom sombrio - Para você... Dar o fora daqui! - Ele chuta Erwin com força, fazendo o maior arrombar a porta de seu escritório. - E você vai pagar por esse porta!

- Chega de brincadeira, Levi! Vamos embora daqui! - O loiro se levanta, mas parece não amedrontar o Ackerman - Podemos ir para outro lugar, esta empresa está em decadência e você sabe! - Ele rapidamente segura Levi pelos pulsos enquanto o último se debate, e consegue ouvir as vozes desesperadas gritando: "Levi-Heichou!". Aquela não era uma briga de escola, tudo estava fora de controle.

- Por favor, Sr. Smith, se acalme ou irá prejudicar a todos! - Armin tenta dialogar com Erwin mas o que recebe é um empurrão, fazendo-o cair no chão.

- Dê o fora Arlert!

- Me larga, Erwin. Estou te ordenando! - Levi grita enfurecido. Querendo ou não, Erwin era maior e mais forte que Levi, ele estava em desvantagem.

Todos estavam definitivamente desesperados. Estavam com medo do que Erwin poderia fazer com Levi, enquanto que o último estava quase tendo um ataque ali mesmo.

Mas como um flash, algo vira Erwin, desferindo um soco em seu rosto e o Ackerman fixa surpreso ao perceber que era seu secretário.

- Não mexe com ele. - Eren diz. Ele estava enfurecido - Pega alguém do seu tamanho, colega.

Possivelmente a surpresa do Ackerman não tenha sido o que Eren fez com Erwin, mas sim o que o Jaeger era capaz de fazer.

Ainda deitado no carpete azulado da empresa, que é a cor preferida de Levi, Eren virou-se Ao homem de baixa estatura.

- Você está bem, Heichou? Não se machucou?

- Não... - Levi responde, ainda em êxtase de espanto e admiração pelo maior. Eren estava a sua frente, conversando com ele, mas ele apenas conseguia ver sua boca se movendo, enquanto as palavras eram abafadas e a visão tão embaçada quanto o parabrisa de um carro.

- Heichou! - Eren gritou, chamando a atenção do moreno.

- O que foi Eren?! - Ele responde de forma impulsiva.

- Sua testa e seu nariz estão sangrando, Levi-Heichou. Não quer ir a enfermaria?



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