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História Fifty Shades Of Red - Agreement - Part II


Escrita por: Intocavel

Notas do Autor


Eu sei que demorei tá? Tive problemas pessoais que complicaram toda a minha vida, mas enfim... Espero que gostem desse capitulo tanto quanto eu, é também um dos meus favoritos. Fiquem atentos aos detalhes, principalmente dos "flashbacks". Decidi não colocar o sexo nesse capítulo, pois quero que seja algo massa, diferente, bem sádico. Mas não se preocupem, será em breve. ;)
Boa leitura meu povo. sz

Capítulo 9 - Agreement - Part II


Fanfic / Fanfiction Fifty Shades Of Red - Agreement - Part II

Acordo - Parte 2

 

Anos Antes.

Estou na casa do meu amiguinho, consegui fugir depois da escola com ele. Estamos lanchando na cozinha, a mãe dele fez biscoitos de chocolate, os meus preferidos.

Minha mãe nunca fez nada pra mim.

Eu estou matando minha fome, não tinha comido nada, em minha casa não tem nada pra comer. Quando nós terminamos, demos um beijo no rosto da minha segunda mãe e fomos brincar no quintal.

Estou feliz, finalmente.

Estamos brincando de esconde-esconde. Estou debaixo da mesa, coloco a mão na boca para segurar o riso e arregalo meus olhos quando meu amigo se abaixa me encontrando.

— Te achei! — ele grita e eu rio. Ele se abaixa e senta lá comigo. Olho para ele e coro.

Meu amiguinho é muito bonito.

E ele está me encarando.

— Kat, tenho uma coisa pra te contar... — ele fala tristonho, olho para ele e espero ele continuar. — Minha mamãe e eu vamos embora.

Meus olhinhos se enchem de lágrimas e uma cai, ele limpa ela.

— Não chore. Você quer ir com a gente? Vamos morar juntos, brincar o dia inteiro, nunca vamos nos separar! Mamãe ama você, tenho certeza que ela vai deixar! Vamos! — ele sorri. Um sorriso muito lindo, idêntico ao do príncipe encantado que tem no filme. Eu fico animada, ir embora é meu sonho.

— Claro que eu quero! — eu o abraço forte. Gargalhamos felizes por encontrar uma solução.

Eu serei feliz.

Ele pega minha mão e olha para mim eu abaixo a cabeça, ele levanta ela e deixa um beijinho em minha boca, arregalo os olhos e vejo ele com os seus fechados, faço o mesmo que ele. Segundos depois nos separamos. Ele sorri e eu viro um tomate.

Foi bom.

Melhor que o que meu “pai” me dá.

Saímos de baixo da mesa quando ouvimos a mãe dele nos chamar, atrás dela está ele, meu pai.

Ele está com raiva.

Quando chego perto, ele segura meu braço com força.

— Desculpe pelo incômodo, isso não vai se repetir, certo Katherina? — assinto com lágrimas nos olhos, quando ele aperta com ainda mais força meu fino bracinho.

— Oh, tudo bem, eu adoro ela, espero que ela venha mais vezes. — ela passa a mão no meu cabelo e olha para mim, ela franze a testa quando vê meus olhos molhados. Meu amiguinho segura a perna dela e me olha também com lágrimas. Sibilo para minha segunda mãe um: "Não deixe ele me levar". Mas antes dela falar alguma coisa, sinto meu corpo sendo puxado em direção à rua. Com rapidez ele me joga no seu carro velho o ligando. Eu olho para trás e meu amiguinho e a mãe dele estão na porta.

Ele está chorando.

Então eu choro também.

Depois de um tempo, o carro para. Ele sai, abre a porta pra mim e me tira de lá com força e raiva.

Estou com tanto medo.

Entramos em casa e está vazia, mais uma vez mamãe não está lá. Ele me puxa para meu quarto e a tranca.

— Sua vadia! — ele me dá um tapa forte no rosto. E eu choro pela dor.

Por que sempre me batem?

— Aquele é seu namoradinho? — ele ri sarcástico e me dá mais um tapa, dessa vez eu caio no chão.

Escondo o rosto entre as mãos, ainda deitada no piso de madeira gelado, e choro, soluçando alto.

— Você é minha, porra! — ele grita.

Vejo seus pés se moverem para lá e para cá. Ele bufa com raiva.

— Ele é só meu amigo. — eu sussurro e soluço. Ele se abaixa, me pega em seus braços e senta na cama me deixando sentada em seu colo. Enquanto choro, ele alisa meus cabelos e beija minha testa.

— Eu te amo, meu amor. Esse seu amigo não gosta de você, eu sei disso. Só eu te amo, ponha isso em sua cabeça. Ninguém nunca vai te amar como eu, entendeu? — assinto me acalmando com suas carícias em minha cabeça. Acabo pegando no sono, mas antes escuto sua voz falar baixinho. — Eu nunca vou te deixar, você será minha, para sempre.

 

Katherina Clark:

Foi uma surpresa para mim, vê-lo assinando aquele pedaço de papel, pensei que talvez eu tivesse uma enorme habilidade de convencimento, mas então me dei conta que não, eu não precisei fazer muita coisa por que ele era um grande idiota, manipulável, que agia de acordo ao seu instinto, ao momento. Ele não pensava em consequências, só pensou no prazer que eu poderia lhe proporcionar. Ele era igual a todos os homens. Foi tudo tão fácil, sem nenhum desafio. Senti-me frustrada.

Não pretendia ficar muito tempo com ele, corria atrás de alguém que me desafiasse. Alguém inteligente e menos bobo, que me fizesse perder a cabeça. O olhar que Bieber me lançava enquanto estava ali no seu colo era de admiração e droga, eu não queria aquele olhar, eu não era uma pessoa que merecia ser admirada por outro alguém, eu era má, amarga. Eu queria receber dele um olhar de excitação, isso sim, aquele olhar canalha que imagina diversas loucuras que poderia, mas não ia, fazer comigo na cama. Confesso que fiquei encantada com seu volume entre as pernas e aquilo foi um incentivo a continuar com a brincadeira, ainda não estava excitada e não ia ficar tão cedo, mas queria brincar com seu corpo, descobrir o seu limite.

Movimentei meu quadril lentamente para frente e para trás em uma tortura incrivelmente boa. Suas mãos ainda inquietas procuravam uma forma de se ocupar e encontraram apertando com força o sofá macio.

Por um instante pensei em Trevor ali, com sua masculinidade exalando pelos ares, suas mãos grandes me apertando com força mesmo eu deixando claro que não gostava, ele sabia que eu adorava, sabia cada detalhe meu, cada ponto fraco e isso era o pior, ele tinha total liberdade de acabar comigo a hora que quisesse, mas não fazia, e essa era uma dúvida que martelava minha cabeça constantemente, o que ele ainda esperava? Ele me amava de verdade? Junto a essa dúvida, veio com os rastros de gasolina uma pequena chama, que ao chegar a meu coração se ascendeu por completo, era a esperança. Mas eu odiava tudo aquilo, eu não sabia o que pensar ou o que sentir. Eu não o amava, mas amava saber que ele poderia me amar. Confuso? Vai ficar pior.

Afastei os pensamentos quando a voz de Justin me despertou, atraindo meus olhos aos seus. Percebi então, que estava parada olhando seu rosto, por um tempo indeterminado, mas que pela sua expressão parecia ser bastante.

— Você está...

— Senhorita, Bieber. — interrompi sua pergunta o corrigindo com a voz rígida. Ele engoliu a saliva acumulada em sua boca e continuou.

— A senhorita está bem?

— Estou, obrigada. Só lembrei que temos que conversar sobre o contrato, certo? — ele assentiu tenso, enquanto deixava um longo e molhado beijo em seu pescoço seguido de uma mordida, senti seu corpo tremer em baixo do meu. Ele era tão fraco.

Levantei do seu colo lentamente e firmei meus pés no chão o chamando com o dedo. Ele, parecendo inerte a toda a situação, apenas me seguiu, enquanto eu subia as escadas fazendo questão de mover meu quadril de forma sexy e tentadora.

O barulho do meu salto cessou ao parar na primeira porta do extenso corredor, percebi o olhar intrigado que Justin lançou à última porta do corredor, a única diferente, com uma madeira pintada de preto, e travas espalhadas pelo canto.

— O que tem lá? — perguntou com a curiosidade extrema presente em si.

— Seu pior pesadelo. — sorri maliciosamente olhando-o sobre os ombros, ele juntou as sobrancelhas deixando claro que não havia entendido, apenas abri a porta dando por fim qualquer tipo de explicação. Entrei no cômodo claro e amplo onde só se encontrava uma grande mesa no centro, uma janela larga coberta por uma cortina, do lado contrário havia uma estante que tomava toda a parede preenchida por vários documentos e livros, e por último, uma pequena adega de vinhos. Virei meu corpo na direção de Justin e, antes mesmo que ele entrasse, o parei subitamente com um pedido nada convencional:

— Tire a roupa. — ele arregalou os olhos, abrindo e fechando a boca procurando as palavras que escaparam, o peguei de surpresa, certamente, mas também não era para tanto.

— Mas o que...

— Toda ela, Drew. — pedi já com a paciência fazendo as malas para ir embora.

— Mas por quê? Quer dizer, não podemos conversar vestidos? — perguntou ainda incrédulo com meu pedido.

— Eu sim, você não. — bufei nervosa — Quero apenas apreciar o que é meu, Drew, então tire logo a roupa. — ele encarou meus olhos e eu sustentei risonha, adorava a cor dos seus olhos, me aproveitaria muito deles.

Caminhei até a cadeira próxima à mesa e sentei ainda o olhando só esperando a possível maravilhosa cena seguinte. Ele riu incrédulo, um sorriso belo, devo admitir, enquanto jogava a cabeça para o lado, raspou o dedão por cima do nariz, passando a língua nos lábios em seguida, cena graciosa de assistir. Ele olhou novamente para mim e eu levantei as sobrancelhas o pedindo para ir mais rápido. Justin mordeu o lábio inferior fazendo meu olhar descer até lá e instintivamente, mordi o meu também. Ele estava me provocando, e, conseguiu com sucesso, pois a minha maior vontade era de beijá-lo naquele momento. Droga.

Bieber passou a tirar a blusa lentamente revelando-me mais tatuagens, o que o tornava mais sexy, apesar de ser tão idiota. Ele jogou a blusa no chão ao seu lado e passou os dedos sobre o botão da calça, retirando-o, mas antes de abaixar a calça, ele retirou os tênis. Olhava minuciosamente todos os seus movimentos e me divertia cada vez mais. Ele enfim abaixou o jeans, mostrando-me sua cueca Box branca que contornava toda sua extensão avantajada.

— A cueca também, Drew. — falei quando percebi que ele havia parado meu show particular. Ele, corado, abaixou a cueca de uma vez só, pude admirar com mais vigor seu membro grosso já duro. Gargalhei me divertindo com a situação e ele coçou a nuca, provavelmente envergonhado por se mostrar tão fraco ao ponto de ficar excitado tão facilmente.

— Oh, não fique com vergonha, baby! Você tem um belo pênis...

Sorri e levantei, passando a caminhar sem pressa alguma aonde se encontrava meus vinhos, peguei um qualquer e com a outra mão consegui pegar duas taças penduradas. Voltei à mesa e coloquei a bebida e os copos sobre a mesma, enchi o vidro com o líquido vermelho, escutando o barulho da porta se fechando, indicando que Justin havia se aproximado. Virei-me para ele e me aproximei do seu corpo entregando-lhe a bebida.

— Sente-se. — ele não pestanejou e sentou no instante seguinte. Sempre olhando em meus olhos, uma coisa que eu adorava. A conexão no olhar revelava muitas coisas, assim como também roubava o lugar das palavras, tornando tudo ainda mais sexy. Aprendi isso com meu padrasto, que sempre me mandava olhar em seus olhos enquanto brincávamos.

Sentei logo depois na ponta da mesa e peguei os papéis já postos.

— Quero deixar claro que você já assinou o contrato, mas como sempre faço, deixarei você retirar do mesmo o que não se sentir confortável em fazer, tudo bem? — ele assentiu. — Você agora é minha propriedade, Bieber, e sim, é como um objeto. Quando sairmos dessa sala, enquanto estiver comigo, não terá voz. Então, quais são suas objeções, Drew? — ele bebeu um pequeno gole do seu vinho, pegando a cópia do contrato sobre a mesa começando uma rápida leitura.

— No apêndice 3, limites suaves, quero que retire qualquer tipo de ato anal, plugues anais, fisting anal, corte tudo. — conforme ele ia falando ainda de olho no papel, eu ia riscando suas objeções em minha cópia. — Sobre as disciplinas, nada de açoites com pá ou vara. Sem pinças para mamilos, e pinças genitais... E, bom, acho que só.

— Ótimo. — sorri já imaginando as loucuras que faria com aquele corpo delicioso.

— Você passará os fins de semana aqui, em um quarto exclusivo seu. Controlarei o que vai vestir e comer, sua saúde será minha prioridade como consta no contrato.

Não costumo pegar leve, Bieber, espero que saiba no que está se metendo. — avisei e o vi engolir a seco, parecendo repensar naquela ideia considerada por muitos, maluca. — Algumas regrinhas básicas: Nunca desvie o olhar do meu sem eu mandar; Não ouse me desobedecer, as punições serão severas; Não se relacione com nenhuma outra mulher; Se refira a mim apenas como Senhorita; Não pergunte sobre meu passado, se contente com o que eu lhe oferecer, e o principal; Não se apaixone por mim. — ele assentiu levemente a cabeça e puxou ar para seus pulmões pronto para fazer alguma pergunta.

E se eu me apaixonar? — perguntou, confirmando minhas suspeitas de que eu estava entrando em uma roubada, que ele não era o cara certo para tudo isso.

— Você não vai. — falei convicta de minhas palavras, mesmo sabendo que tinha grandes chances daquilo acontecer.

— Por que não?

— Por que eu não sou o tipo de pessoa certa para você, e quando perceber isso, vai me odiar profundamente. — olhei em seus olhos numa tentativa falha de descobrir o que ele pensava, mas eles estavam opacos, assim como os meus ficavam sempre, sem nenhum sentimento a mostra. — E saiba também que nunca será recíproco. Eu não me apaixono, Bieber, por ninguém. — dessa vez, ele me olhou curioso.

— Tenho uma proposta pra te fazer. — ele falou alguns minutos depois com a voz desafiadora, colocou os cotovelos sobre a mesa e apoiou o queixo com a mão direita, esfregando o dedão na boca pensativo. Também me apoiei na mesa tentando me aproximar do seu corpo, me divertindo com aquela situação. Aquilo era novo, ninguém nunca fez uma proposta para mim enquanto conversávamos sobre o contrato. Sorri de lado e arqueei as sobrancelhas incentivando-o a continuar.

Farei você se apaixonar por mim... — gargalhei alto interrompendo sua fala. Chegava a ser cômica a sua estupidez. Meus olhos lacrimejaram e eu não conseguia parar de rir, a graça aumentava quando eu olhava para seu rosto, estava com uma típica expressão de idiota. Respirei fundo, limpando o canto dos olhos e me ajeitei na cadeira.

— Prossiga Bieber... — disse risonha. Comprimi os lábios segurando o riso e deixei-o continuar.

— Então... Toda sexta-feira, antes de vim para sua casa, te levarei para sair, eu escolherei o lugar e o que vamos fazer. Sem sexo, sem dominação, só nós dois, como duas pessoas normais.

— E o que acontece se eu não me apaixonar?

— Vai apenas confirmar o que disse; que não se apaixona. — ele recostou suas costas no assento e levantou a sobrancelha em desafio, um fiapo de sorriso surgiu em seus lábios. Levantei da cadeira caminhando até Justin, ele automaticamente se levantou também, assim que parei em sua frente analisei seu corpo lentamente, apreciando-o e sorri esticando minha mão direita para receber seu aperto.

— Combinado, Bieber. — ele sorriu vitorioso e apertou minha mão. Aproveitei nossa proximidade e passei minhas mãos com calma do peito, descendo até seu quadril, raspando fracamente as unhas por todo o trajeto, seu corpo tremeu levemente. Inclinei-me alcançando seu rosto e passei a língua no vão dos seus lábios macios com calma e sedução antes de mordê-los avidamente. Dei-lhe um longo selinho molhado e olhei para baixo, rindo alto em seguida quando vi que ele já estava ficando duro.

— Você é tão fraco, Drew. Espero que consiga aguentar o virá pela frente, baby.


Notas Finais


Gostaram? Mereço comentários? <3
Deixem seus números do whatsapp, criei um grupo pra fanfic. Coloquem seus nomes+DDD+número.
É isso, beijos, amo vocês.


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