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História Fifty shades of Starr - Are you crazy?


Escrita por: FortunatoBia

Notas do Autor


Meu deus...há quanto tempo eu não apareço por aqui?sim,eu tinha pensado em abandonar a fanfic.Tava tudo dificil e eu estava atolada numa depressão,não estava com vontade de escrever.Mas teve um mulherão da porra que me incentivou de todos os modos que alguém pode ser incentivado.Eu acho que ela está me odiando agora,e,se ela tiver lendo isso,quero que saiba que apesar de todo o meu jeito torto,você é a unica que está sempre na minha mente e no meu coração.Sempre.
Enfim...esse capitulo é só pra abrir os trabalhos novamente,é só um bônus suave...juro juradinho que agora vou postar com frequência.CURTAM,BABYS

Capítulo 24 - Are you crazy?


Fanfic / Fanfiction Fifty shades of Starr - Are you crazy?


— Eu juro, eu juro que ainda fico surdo. — A reclamação de Paul entoava pelo quarto.— Eu amo aquelas meninas mas...quanta histeria.Toda vez a mesma coisa.
— Pelo menos você quase não ficou cego.— George retrucou,recordando o episódio que seu olho foi atingido por uma bala de mascar,como ele sempre fazia.
— Quem ela aquela loira gostosa que estava falando com você, John?— Paul perguntou a John, sem sinal de ciúmes na voz.

Ultimamente isso acontecia constantemente. Não sei o que estava acontecendo, mas a coisa não andava bem entre esses dois,ou talvez simplesmente eles estivessem se desintoxicando um do outro de uma hora pra outra. Olho para os dois e quando o John explica quem é a loira de olhos esverdeados, peço internamente que isso não afete a banda. Às vezes parece que eu e George somos os únicos centrados por aqui. Mas até que é engraçado.
—  Cynthia.Cynthia Powell.— Ele respondeu, com um sorriso bobo, que não foi remediado por Paul.— Ela é incrível, engraçada! É uma fã, mas não do tipo alucinada.
— Se está falando isso esperando uma crise de ciúmes, não vai conseguir. Todo esse tempo me fez perceber que eu estava fazendo a coisa certa com a pessoa errada. Me erra John.Você sabe que acabou.
— Você acha mesmo que eu estou falando tudo isso pra você sentir ciuminhos? Acho que você deve baixar a sua bola, Paul. Você não é tão importante isso.— John rebate, sem dó, deixando pela primeira vez Paul vermelho, sem saber o que dizer.
— Discussão de relacionamento a essa a hora,vocês dois? Por favor, não! — George falou, seco como sempre, obviamente cansado desse ioiô que eles​ são.
— E você,Ringo. É o único que fica calado? Não vai repreender a gente também?
— É meu estilo de meditação pra não jogar vocês daqui de cima,da cobertura. Agora,vamos lá pra casa. Quero ver meus bebês. E vê se não fiquem gritando perto da Beatrice. Isso de alguma forma, pode afetar.
— " Agora vamos lá pra casa blá blá blá "— John imitou, de forma sarcástica.— Ah little, você tem muito o que aprender com o tio aqui.
(...)
POV Beatrice 
Passo de frente a uma loja de roupas de mamães e bebês, e o meu físico se reflete no vidro e me assusto novamente com o tamanho da minha barriga. Passo meus dedos delicadamente pela esfera que me tornei e penso novamente na probabilidade de gêmeos. Eu estou com uma barriga muito grande para o tempo de gravidez. Mas, invés de me sentir como muitas mães, me sinto mais linda. Meu rosto não mudou muito, e continua fino, apenas me sinto mais pesada e Harrison agora deu pra dizer que estou andando igual uma pata.

Sorrio ao pensar nos últimos dias com os Beatles. A gravidez pra eles tem sido são maravilhosa quanto pra mim e me lembro da cara de espanto e incredulidade do Paul e do John quando sentiram o serzinho dentro de mim chutando ou se mexendo sob suas mãos.

Fiquei tanto tempo parada e em frente a loja que uma das vendedoras saiu me perguntando se eu tinha gostado de algo que estava exposto na vitrine. Desconcertada por estar ali, em frente, digo que sim, e olho para a vitrine, apontando para uma manequim grávida usando um vestido para o dia a dia. 
No final, ter entrado na loja foi um erro pois as roupas que estavam na vitrine não são nada pelo o que tem no interior. Compro roupas de todas as cores para a minha filhinha ou filhinho. 
A separação de gênero nunca me foi uma coisa certa, então as cores vão de rosa a azul, quando não tem todas as cores em uma peça de roupa só. 

— Desculpe estar sendo rude, mas a senhora não me parece estranha. — A vendedora,que vinha me analisando todo o tempo, finalmente desistiu de tentar se lembrar de onde me vira e perguntou logo, descaradamente quem eu sou. 
 — Eu sou Beatrice Watson. — Disse,simpática.
Seu rosto se clareia, todas as dúvidas indo embora e ela me dá um sorriso que não posso deixar de retribuir. 
 — Ah, a modelo senhora Starr.

Meu sorriso vacila, e sinto vontade de sair quase que imediatamente da loja. 
Por mais que esteja sendo uma situação normal eu estar sendo custa apenas como " mulher do Ringo " ou " a garota que dominou um dos quatros solteirões ", tudo isso me incomoda. Eu perdi minha personalidade para ser a mulher de alguém. E aturo isso calada. Falar com meu futuro marido não adiantará. Não é uma coisa que ele possa resolver, e por mais que eu fale que não, não sou a sombra do Ringo só porque estou prestes a me casar com ele, na mente das pessoas, eu sempre serei a esposa de uma dos Beatles. 

Engulo em seco todas as palavras que quero falar pra vendedora e abro a minha bolsa, estendendo o dinheiro e finalizando ali mesmo as compras. 

Saio da loja e percebo que o seu escureceu um pouco. 
Ringo vai me matar. 
Penso, e mesmo que eu não goste dessa proteção toda, não consigo evitar um sorriso com todo o modo pai dele. 
Dou alguns passos pela rua e já está quase ficando vazia, e então, uma sensação desconfortável me acertar como um soco quando entro em uma rua mais deserta. 
Sinto que alguém está me olhando. 
furtivamente para os prédios que estão a minha volta, para as cortinas através dos vidros mas não vejo ninguém, e a sensação me acompanha, cutucando minha cabeça. 
Meu Deus, que não seja uma beatlemaníaca. 
Sinto meu corpo ser puxado para uma viela,a aperto as bolsas em minhas mãos como reação.Tento focar em quem fez isso em meio à pouca iluminação,e dou de cara com um par de olhos.Castanhos, ferozes. Uma grossa camada de lápis preto e delineador envolve esses olhos. 
Depois, vejo seu cabelo,preto,solto. Seu rosto é jovem, na casa dos vinte e poucos anos. Ela não deve ser mais velha do que eu. O corpo magro impressa o meu na parede enquanto sua mão se fecha em torno da minha garganta, me mantendo no lugar, apertando um pouquinho mais a cada segundo.

 — Olá,Beatrice.Sentiu minha falta? — Percebo que a voz é familiar,e quando minhas vistas se acostumam,não tenho dúvidas.Maureen.A ex namorada do Ringo.
 — Não,nem um pouco. — Resolvo reagir à altura,pego firme em seu braço e entorto para trás,fazendo-a soltar um gemido de dor. Mania idiota essa de achar que grávidas são frágeis. Eu não.
 — Sua vadia. Você tirou o meu homem de mim. Eu vou te matar. — Ela ameaça entre gemidos,enquanto eu forço ainda mais seu braço.
 — Maureen.Você é uma mulher linda,gostosa para caralho. Para com essa obsessão com Richard. Vai embora,some da nossa vida,vai ser feliz. Se você insistir nessa idiotice,eu vou ser obrigada a  quebrar a sua cara. — Falei,tentando parecer o mais ameaçadora possível,ela não me assusta.A única coisa que eu consigo sentir é pena.
 — Feliz?Feliz eu não sou desde que Ringo foi embora,Beatrice. Eu vou ter-lô de volta,de qualquer jeito. Agora eu vou embora,mas fica ciente. Eu vou destruir você assim como você me destruiu. Ringo vai voltar a comer na minha mão. — Ela fala séria,enquanto solto-a e ela se afasta.

Respiro aliviada enquanto a assisto se perder na escuridão da rua,mas continuo sem saber o que fazer,parada,no mesmo lugar. Tomo forças e me aproximo do meio fio,enquanto fumo,hábito que ponho em prática apenas quando estou nervosa. Aguardo uns 4 minutos,tenho sorte,um táxi se aproxima e eu entro nele,nervosa.
 — Aconteceu alguma coisa,moça? — O motorista pergunta,olhando pelo retrovisor,enquanto eu bato meus dedos freneticamente.
 — Boa noite.Não,está tudo bem. — Digo me recompondo. — Quero ir para casa,não é muito longe,eu guio você pelas esquinas.
 — Ok. — Ele diz desconfiado e acelera.
(...)
POV Ringo

Chego em casa com o mesmo frio na barriga de sempre.Mas dessa vez,preocupado.Eu fiquei esse tempo longe e não sabia muito bem o que estava acontecendo,e sei que aquele babaca do Pete está me rondando,ele é masoquista também,adora apanhar.

Entro gritando por Beatrice e encontro apenas Jully,jogada no sofá,como sempre,com uma cara de poucos amigos.
 — Olá,Jully,sentiu minha falta?Não responde,eu sei que sim. 
 — Olha ele,não tem nem um metro e trinta para caber tanto convencimento. — Ela ri fraco,enquanto eu reviro os olhos. — Agora é sério,Bea está no quarto,vai falar com ela. Aconteceu uma coisa muito séria.
 — O quê? — Digo,arqueando as sobrancelhas. — É com o bebê?É com Beatrice?
 — Apenas suba e conversa com ela. — Ela diz,séria como eu nunca havia visto,me deixando realmente preocupado.

Lanço um olhar passivo à Jully e subo os degraus rapidamente.Abro a porta do quarto e vejo Beatrice,deitada no chão do quarto ouvindo um disco do Muddy Waters,enquanto fuma,o que me deixa levemente irritado.
 — Fumando,meu amor? — Lanço um olhar insatisfeito enquanto ele se levanta,e me fuzila com o olhar. — O que houve?
 — Essas marcas de unha de vadia no meu pescoço te respondem algo? — Ela fala,rude,me fazendo gelar.
 



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