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História Fifty shades of Starr - Heartbreak Hotel


Escrita por: FortunatoBia

Notas do Autor


Gente.Eu sei que acabei de postar um capitulo,mas mano,eu to apaixonada por esse aqui de uma forma que eu tinha que compartilhar logo com vocês.
Tem duas músicas que eu acho que combinam ,MUITO MUITO MUITO com ele,Heatbreak hotel,do Elvis,e Dumb,do nirvana,duas músicas nas quais eu sou apaixonada.Eu encaxei-os de alguma forma nele,vocês perceberão.

Capítulo 27 - Heartbreak Hotel


Fanfic / Fanfiction Fifty shades of Starr - Heartbreak Hotel

George on

Não sei se é um defeito ou qualidade, mas é um fato que eu não nego. Não consigo ser tão meloso assim quanto às outras pessoas, eu simplesmente encaro as coisas diferentes. É estranho ver esses casais aqui na casa de Ringo, depois do casamento, parecendo tão felizes e jogando tantas sujeiras para baixo do tapete. Desde que eu e Pattie rompemos, eu entendo isso. Sinto-me muito mais pensativo e cuidadoso, e principalmente, blindado.

Decido me afastar quando os meninos, Beatrice, Rory, Path e Jully começam a pegar os instrumentos, para fazer uma rodinha de música, com a certeza de que se permanecesse ali por mais alguns milésimos de segundos, seria convidado a participar. Eu não sou frio, apenas inteligente, no final todo mundo se machuca.

 Subo as escadas da casa de Ringo tateando nos bolsos da calça um cigarro de maconha. Acendo-o e começo a vagar pelo andar de cima, quando noto a porta do quarto de Jully semiaberta. Espio e noto não ter ninguém, então sento na janela, de costas para a rua.

Penso no quanto é idiota pensar que ela mexe comigo. Não sei, mas ultimamente eu tenho apenas essa garota na minha cabeça. Tenho notado ela de uma forma diferente do habitual. Ela é uma deusa em forma humana. Até respirando consegue ser sexy e tentadora, com um quê de mistério. Não sei se é porque sou muito observador, mas já notei algo estranho nela. É como se ela escondesse algo por trás de todo o humor ácido.

Fico assim um tempo até perceber por reflexo Jully adentrando o quarto. Ela se aproxima, mas não diz absolutamente nada. Apenas segue até meu lado e senta-se na janela também, contrária a mim, com os pés balançando para fora mesmo com a noite fria que faz. Com todo o seu jeitinho abusado, tira o cigarro da minha boca e começa a tragá-lo sensualmente. Ela consegue ser sensual mesmo sem querer.

— Um beijo pelos seus pensamentos. — Ela diz, com a mesmo expressão vazia, se concentrando na fumaça que a maconha fazia em torno de si própria.
— Prefiro apenas o beijo. — Respondo, segurando seu queixo.
— E eu prefiro seu pensamento. — Ela me corta. — George, meu caro, não se esqueça de que antes de vocês quatro entrarem na minha vida de repente e da forma mais maluca possível, eu era fã de carteirinha da banda, acredita que até em show eu já fui? Ah, olha isso. — Ela diz e tira um broche da banda do bolso do casaco. — Eu te conheço desde antes de te conhecer, mas agora tenho certeza de que estava certa sobre sua áurea misteriosa. Fala-me, vai, o que está acontecendo dentro desse coração?— Ela diz doce, fazendo-me sentir meu coração bater mais forte.
— O que não está acontecendo na verdade. — Acendo outro cigarro, enquanto ela encosta a cabeça no meu ombro e ouve atentamente. — Eu sempre sou tomado como frio, mas eles não entendem. Ninguém entende. Eu apenas não quero me machucar, é como uma blindagem, Jully. Essas coisas nunca terminam bem. Eu me sinto um boneco de cera, não sou capaz de sentir, e não sei se isso é uma benção ou um castigo. Eu destruí meu relacionamento com Pattie desse jeito, mas afastei-a propositalmente porque sempre senti que não a merecia, ela é uma mulher incrível, Clapton vai cuidar bem dela, melhor que eu. Com esse meu jeito, acabo me afastando cada vez mais dos meninos, me fechando em um mundo onde apenas eu existo, ou pelo menos tento existir. Não sei por que motivo eu sou desse jeito e me sinto um filha da puta por isso.
— Você ainda a ama? 
— Eu sinceramente não sei. Não sei mais o que pensar o que sentir. De qualquer jeito, ela saiu machucada, até fisicamente, uma vez que brigamos isso custou muitos arranhões no meu rosto e a marca dos meus dedos no seu pescoço. Eu juro que tentei. Eu sou um covarde de merda. — Resmungo, enquanto ela se levanta e apoia suas costas contra a parede, ainda olhando pra mim. — Porra, eu sou um fraco. — Me levanto bruscamente e soco com uma força imensurável a parede atrás dela, na altura de sua cabeça, mas ela não se assusta e apenas me olha fixamente enquanto nossas respirações descompassadas se cruzam.
— Harrison, olha pra mim. — Jully levanta meu queixo e cochicha no meu ouvido. — Eu sou órfã porque meu pai, bêbado, batia na minha mãe. Certa vez, ele bateu tanto nela que eu passei a noite pegando gelo e fazendo curativo. Eu nunca vou me esquecer, que quando terminei, ela me deu um beijo como nunca havia dado, e foi embora. Nunca mais a vi depois disso. Se eu soubesse que era uma despedida, George. — Ela começa a chorar em tom de ódio e nojo, e eu junto, afundo minha cabeça em seu pescoço. — Se eu soubesse, teria abraçado-a mais forte. Depois da ida de mamãe, aquele homem me batia frequentemente e chegou a tentar me estuprar, por isso fui morar com minha tia. O que eu quero dizer é que, depois disso, eu desacreditei em qualquer tipo de amor, a não ser que eu realmente o sinta. Eu amo a Beatrice, por exemplo. Ela cuidou de mim nas longas e terríveis noites que eu acordava por causa de pesadelos, coisa que não acontece mais desde seu apoio moral e de uma psicóloga, ela me abraçava apertado e me balançava até eu pegar no sono novamente, ela sempre estava comigo, ás vezes eu abria o olho disfarçadamente e ela ainda estava lá, dormindo sentada e desconfortavelmente na cadeira, tentando manter-se acordada ao máximo vigiando se eu estava bem e se negando teimosamente a ir pra cama até a noite terminar e o dia amanhecer. George. Se você deixar, eu te curo. Vamos nos curar, nós merecemos isso. Deixa-me chegar aqui que eu te faço mudar de concepção. — Ela diz, colocando a mão delicada do lado esquerdo do meu peito. — Que porra, porque esse seu ar misterioso me desperta essa vontade de cuidar de você, te agarrar e não te deixar ir?
— Jully, não percebe?Eu destruo tudo o que eu toco. Não faz isso, por você.
— Na verdade, eu to fazendo isso justamente por mim.
— Você está disposta a lutar para não acabarmos nos machucando, garota?
— Eu sempre estou disposta.

Agarro-a pelas pernas, e ela as enrosca na minha cintura. Eu te quero minha, Jully. Eu quero cuidar de você, fazer as feridas do seu coração sararem, e com isso, consertar o meu também. Você não precisa se esforçar para entrar no meu coração porque já está nele, de alguma forma estranha que eu não sei como aconteceu. Mas aconteceu. Eu só não sei se posso e muito menos se devo.

Nossas lágrimas se misturam e nossas salivas ainda mais. Beijamos-nos quase que nos engolindo, necessitando urgentemente um do outro.

— George Harrison. Se você não é o homem da minha vida eu não sei mais quem é.
— Você é maluca, garota. Como consegue ser tão forte? Você é fascinante.
— Por você. Pra você. Faz-me tua. Sou tua.

Joguei-a na cama e saí de mim. O gosto da maconha em nossas bocas fazia tudo ficar ainda mais delicioso. Beijávamo-nos ferozmente, enquanto ela arranhava minhas costas. Separamos o beijo unicamente pela falta de ar, e nessa hora eu reclamei internamente, maldita falta de ar.

Em um giro rápido, Jully montou em cima de mim. Desabotoei minha camisa rapidamente, e ela se encarregou de jogar ao canto do quarto. Algo que eu havia percebido desde a igreja que me deixou maluco foi a cinta liga em suas pernas grossas, acompanhada pela meia 7/8 de renda.

Eu tenho certeza absoluta de que ela havia percebido desde lá que eu não parava de alternar o olhar entre suas curvas e seus olhos,pois toda vez que me olhava,mordia os lábios sensualmente. Ela estava pedindo pra ser fodida. De repente, ainda em cima de mim, fez um movimento com as mãos indicando que ia tirar as meias, eu protestei prontamente.

—Amor. Não tira. Se você soubesse o quanto isso te deixa ainda mais deliciosa do que o habitual, até banho tomaria com ela. Continua com a cinta e as meias.

Recebi um sorriso vitorioso em resposta. Sorriso que logo se transformou em gemido quando eu afastei sua calcinha preta e enfiei dois dedos ritmicamente e habilidosamente dentro dela. Vantagem número 1 de ser guitarrista.

Jully on

Pela falta de ar, a única coisa que eu estava conseguindo era repetir era o nome de George, enquanto seus dedos entravam e saiam de mim de uma forma tão deliciosa que parecia ser a primeira vez que eu sentia aquilo. Eu estava entregue, não só de corpo como com John e Paul, mas de alma e de coração.

Não sei por que essa idiotice de avalanche de sentimentos a essa altura do campeonato na minha vida, mas apenas o olhar e voz de George me fazia sentir como se eu tivesse uma conexão de outras vidas com esse homem. Para nós dois, frios que somos, incapazes de exibir sentimentos por aí, cada toque significava um sim. Sim. Eu te quero. Fudemos loucamente naquela cama, chapados, até ficarmos sem forças.

Quando isso aconteceu, deitei em seu peito, enquanto ele acariciava meus cabelos. Ficamos um tempo em silêncio, então eu decidi beber um pouco para quebrar aquele clima. Levantei-me, vesti sua camisa que ficava totalmente larga em mim, e me aproximei da estante com Uísque. Peguei uma garrafa inteira enquanto ele me acompanhava pensativo com os olhos. Sentei-me encostada no pé da cama, e segundos depois ele sentou-se também. Passei a garrafa e ele se responsabilizou por quebrar o climão, pena que estabelecendo outro.

— Tem certeza disso?
— Eu nunca tenho certeza de nada, assim como você, mas podemos tentar George.
— Eu vou te machucar.
— Nada me machuca porque eu sou tão blindada quanto você.

Então, entre alguns goles, George pegou meu violão encostado perto da cama, afinou numa rapidez que só ele conseguia compreender e começou a cantar, enquanto eu focava em suas expressões corporais e seu cheiro amadeirado enquanto o fazia:

—  Well,since my baby left me,well,i found a new place to dwell…(Bem, desde que minha garota me deixou.Bem, eu achei outro lugar pra viver)

— Well, it's down at the end of the Lonely Street,at Heartbreak Hotel…(É lá em baixo, no fim da Rua Solitária,no Hotel do Coração Partido)

Passamos o resto da noite cantando, transando ,bebendo e nos descobrindo, até pegarmos no sono, quando alguns poucos raios de Sol invadiam o quarto entregando que já havíamos passado tantas horas juntos que o dia já estava chegando. Eu sei que isso é loucura. Mas também sei que eu sou louca. Por ele vale a pena.

 

 

My heart is broke 
But I have some glue
Help me inhale
And mend it with you
We'll flow around
And hang out on clouds
Then we'll come down
And I have a hangover

 


 

 

 


Notas Finais


babys,a tradução do trecho da musica do final(Dumb) é a seguinte:
Meu coração está partido
Mas tenho um pouco de cola
Me ajude a inalar
E consertá-lo com você
Vamos flutuar por aí
E ficar sobre as nuvens
Depois vamos descer
E ter uma ressaca
TO SENTINDO CHEIRO DE SHIPPER NOVO RS


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