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História Fight Till The End - The Beginning


Escrita por: SerumaninhoDS

Notas do Autor


Espero que gostem da história. A Lariss e a Suzi me ajudou tipo MUITO s2 (agradeço a elas).
Sugiro que leiam escutando as seguintes músicas: Break Free - Ariana Grande, Home - Gabrielle Aplin, Meu Sol - Vanguart e No Way - Fifth Harmony.

Capítulo 1 - The Beginning


Fanfic / Fanfiction Fight Till The End - The Beginning

Lauren P.O.V

Tranquei minha sala e andei em direção á saída, alguns funcionários ainda ocupavam o local. Passei por os seguranças e só assim cheguei ao meu carro. Não demorou muito para que um dos seguranças fosse até mim para abrir a porta. Me sentei no banco de motorista e o mesmo fechou a porta e após se distanciou, voltando-se para seu devido lugar. O toque do meu celular ecoou por todo o espaço, visualizei que era Dinah e então o atendi.

-To saindo da agência. -fui direta.

-Me busca em casa, to precisando de companhia. -sua falsa voz de choro me arrancou uma risada.

-Tá bom senhora Dinah. Estarei ai em quinze minutos. -brinquei enquanto ria e desliguei o telefone.

Liguei meu carro e comecei a dirigi-lo traçando o caminho de sempre, após poucos minutos me estacionei em frente a casa de Dinah. E ela não demorou muito para vir em direção ao carro sorrindo. A porta se abriu e minha amiga se sentou ao meu lado, fechou sua porta e depositou sua bolsa em seu colo.

-Como você tá? -falou enquanto mascava um chiclete.

-Estou pior agora, e você? -brinquei.

-Estou super ofendida Jauregui. -revirou os olhos sendo irônica enquanto eu gargalhava.

Liguei o carro novamente enquanto Dinah ligava o ar condicionado, comecei a dirigir seguindo o caminho a frente. Eram oito horas da noite, as ruas estavam escuras e desertas. Passávamos por uma estrada cercada de mato e escura, não havia ninguém caminhando por lá. O absoluto silêncio me aterrorizava um pouco, o caminho estava deserto e completamente negro, se parecia um portal no qual você nunca se sabe onde dará. 
Em questão de segundos senti um forte impulso interromper o carro, Dinah soltou um grito, fazendo-me assustar ainda mais. Com bastante medo, ergui meu pescoço, na falha tentativa de ver algo. 

-Lauren, vamos ter que descer. -sua voz soava medo e desespero.

Sem dizer sequer alguma palavra me desci do carro e avistei um corpo caído no chão, sendo iluminado por o farol do carro, que continuava parado na imensa escuridão. Levei minhas duas mãos á boca e Dinah se direcionou até mim, ficando boquiaberta. As lágrimas se escorreram por meu rosto, e nós se entreolhamos.

-Oque vamos fazer? -gritei. -é uma garota, precisamos levá-la pro hospital. -ela concordou com minhas falas.

Nos aproximamos do corpo, e com bastante coragem o virei para cima. Vendo então uma doce face desacordada, suas roupas estavam sujas e rasgadas, seu cabelo marrom (que estava mais semelhante a um ninho) estava extremamente embaraçado e sujo. Seu rosto tinha vários arranhados e estava bastante sujo, assim como ela inteira, seus pés se encontravam descalços e seu pescoço estava rodeado por um delicado colar, com um pingente de pássaro dourado, fino como um pedaço de linha.

Dinah segurou os pés da garota enquanto eu segurava suas mãos. A levantamos e colocamos deitada no banco traseiro. Entramos novamente no carro e seguimos caminho, dessa vez mais rápido. Meus olhos estavam cobertos por lágrimas, e minha amiga tinha seu rosto coberto por afeição de medo.
Logo estacionei na porta do Hospital. Descemos e pedimos ajuda para um dos médicos que estavam circulando por o local. O mesmo correu até o carro e pegou a garota em seu colo, e a levou para uma sala. Mas Dinah e eu teríamos que aguardar de fora do consultório. 

-Acha que vai ficar tudo bem? -Dinah quebrou o silêncio, enquanto nos olhávamos.

-Espero que sim. -a abracei. 

-Como diabos isso foi acontecer Lauren? -ela se distanciou, enquanto me olhava nos olhos.

-Eu-Eu não sei, estava escuro, foi tudo muito confuso, me sinto extremamente culpada. -confessei.

-Não fique assim Laur, vai dar certo. -suas palavras não foram o suficiente para me consolar.

Após algumas horas, fui despertada por toques da enfermeira, e logo percebi que eu e Dinah havíamos apagado ali mesmo, sentadas. A enfermeira me olhava atentamente, e então começou a falar:

-Você é a responsável por... -ela deslizava o olhar por sua ficha, procurando o nome.

-Sim. -logo me endireitei e passei minhas mechas para de trás das minhas orelhas.

-Qual o nome da paciente? -perguntou. 

-Na verdade eu não sei, é uma longa história. -respondi enquanto cutucava Dinah com meus dedos, e a mesma não demorou para se dar conta da situação. Se sentou e então coçou os olhos.

-Ah sim, poderia se dirigir ao consultório número dois? -a moça apontou seu dedo indicador para o corredor.

-Posso sim. -levantei-me e ajustei minha saia, puxei a blusa um pouco para baixo e comecei a caminhar por o enorme corredor, minha amiga vinha andando atrás de mim.

Levantei meu braço esquerdo e conferi meu relógio, que marcava 00:00 em ponto. Chegando a sala 2, o médico estava do lado de fora com fichas em suas mãos. E então sorriu ao me ver, fez um gesto com as mãos indicando para que nós entrássemos na sala. A garota continuava desacordada, do jeito em que chegou, porém vestia roupas hospitalares. 

-E então? -Dinah quebrou o silêncio, com o olhar bastante curioso.

-Como foi que aconteceu? -o doutor perguntou, se endireitando em sua cadeira, enquanto visualizava algo em seu computador.

-A rua estava escura, e completamente deserta. Eu simplesmente não vi como aconteceu, quando pisquei a merda já estava feita. Ela já estava desacordada. -abaixei minha cabeça e senti as lágrimas deslizarem por meu rosto.

-A culpa não foi dela. -Dinah comentou, me fitando. -Eu ainda não faço ideia do que essa garota fazia naquela estrada ás oito horas da noite. -continuou.

-Fiquem calmas, a garota já está fora de riscos. Mas precisará fazer alguns exames obrigatórios. Preciso que ela converse comigo, para ter uma ideia de como ela está, de onde ela é. Se ela se lembrar... -a última frase o doutor soou um pouco decepcionado.

Comprimi meus lábios e tentei pensar em algo, mas minha tentativa foi completamente falha. 

Dinah ficava apenas com suas mãos á testa, pensativa e com olhos fechados. O silêncio reinou por todo o espaço. Oque eu faria? Se isso sair nos jornais e revistas não irá cheirar bem para minha carreira. Tenho muitas coisas para cuidar, principalmente o concurso. 

-Onde eu estou? -a doce voz quebrou todo o silêncio, fazendo todos se virarem para a garota que estava deitada na cama. 

Era a primeira vez que eu via seus olhos, eles eram tão lindos...Suaves, calmos, assustados e confusos. Mas acima de tudo eram marrons que eu jamais em toda vida havia visto. Um sorriso preencheu meus lábios. 

 


 


Notas Finais


Eu sei, ficou pequeno, mas prometo melhorar. E esse é só o primeiro capítulo, os outros serão melhores e maiores. Prometo.
Comentem oque acharam, e favoritem para serem notificados quando eu postar o segundo ;)


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