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História Filha dos deuses. - Aproximação.


Escrita por: Kitsune--

Notas do Autor


boa leitura espero que gostem! <3

Capítulo 25 - Aproximação.


Fanfic / Fanfiction Filha dos deuses. - Aproximação.

Magnólia, 07h: 12min..
 

A loira estava a pentear seu cabelo com toda precisão, só lhe faltava desembaraçar algumas madeixas para que estivesse totalmente pronta. De relance, olhou seu relógio – o objeto rosa que ficava em cima de seu criado mudo, ao lado de sua cama.  Sete horas e doze minutos; estava atrasada e se não quisesse que Minerva aparecesse em seu quarto aos berros por conta de seu atraso, então era melhor se apressar ainda mais. 
Combinaram de se encontrar na praça principal às sete horas em ponto, já estava doze minutos atrasada e a morena impaciente no andar de baixo, odiava atrasos. Tanto pela parte do outro como por ela mesma. 
 

Não tivera nem mesmo tempo de se levantar do banquinho, que ficava de frente para o espelho, a porta de seu quarto foi aberta com toda força. O barulho alto da batida foi inevitável.  Se a morena queria quebrar alguma coisa, que fosse algum objeto menos valioso e não sua porta. 
 

Suspirou se levantando, seguiu com passos calmos ate ficar de frente para a Orleand brava que a olhava repreensiva. 
 

– Está atrasada Lucy. – disse seriamente. 
 

A loira não teve chance de responder já que Minerva lhe deu as costas e saiu caminhando deixando-a sozinha. Ela poderia enrolar mais, mas, por amar tanto assim sua vida resolveu seguir a morena. 
 

No andar de baixo as malas já se encontravam postas a frente da entrada principal, estavam só por aguardar aquela que as colocariam no porta malas do carro. Iriam pegar estrada; Krhurls – cidade pequena e de pouco movimento – ficava a poucos km de distância de Magnólia. O que era bom para a loira, não conseguia ficar presa em um lugar. Como ela mesma dizia: “Por acaso sou um animal extremamente raro ou perigoso que deve ficar preso em uma jaula? Não?! Então não venha tentar me convencer...” Só de ter viajado de sua antiga cidade para Magnólia já foi um sacrifício enorme, ao qual ela não queria passar novamente. Algo que ela não tinha opção quando se tratava de Minerva. A morena a colocaria dentro do carro na base da pancadas se fosse preciso. 
 

– Lucy – chamou nervosa. A loira já dentro do carro a olhou pela janela; duvida estampada em sua face. Por dentro Minerva se revirava de raiva.

– Mas que merda pensa em estar fazendo loira oxigenada? – perguntou entre dentes se segurando para não acertar a Heartfilia tapada. 
 

– Eu... Ah Minerva o que foi agora? – indagou já com um tom acima. Saiu de dentro do carro olhando a morena. 
 

– Por acaso não está a pensar que eu sozinha colocarei as malas no carro, esta? – questionou seria, uma de suas sobrancelhas arqueada. 
 

A Heartfilia nada disse, mas por outro lado um sorriso atrevido brincava por meio de seus lábios. O que serviu quase que instantaneamente como resposta. 
 

– Ora sua megera loira aguada venha me ajudar! Não sou sua escrava, peituda. – a morena estava irritada e a loira sabia isso mais que ninguém. 
 

Ao mesmo tempo em que um suspiro saiu de seus lábios, Lucy pegou uma das enormes malas e a levou para o porta-malas do carro. Em sua mente se martirizava por ter se atrasado. O fato era Minerva e atrasos não poderiam ficar em uma mesma frase ou caso ao contrário,  a morena ficava inteiramente e absurdamente insuportável. 
Mas mesmo que soubesse disso, e mesmo que tentasse por tudo que é mais sagrado não se atrasar, ela se atrasava; e com isso o apocalipse surgia ao mundo. NÃO, a loira não estava sendo exagerada quanto a isso. 
 

Minerva era de algum modo até doente por horários. Tudo pra ela tem que ser extremamente certo quanto a esse ponto. Se uma pessoa combinou há quatorze horas então ela vai estar no local combinado no mínimo cinco minutos adiantada. E pelo amor de Seikatsu, se foi você que marcou o horário, então o cumpra. Não se atrase nunca ou... Não quero nem pensar. 

– Você esta sempre atrasada – começou, a Heartfilia revirou os olhos cansada. – Talvez quem saiba se eu implantar um relógio em seu organismo você não seja um pouco mais pontual. – sorriu travessa. 
 

– E que tal a senhorita  prestar atenção mais na rodovia do que em mim? – Minerva aumentou o sorriso, sabia que tinha irritado a loira. 
 

Não se passaram mais de vinte minutos, o trajeto da casa até o local de encontro combinado estava livre de um trafego mais pesado. Ao chegarem à pequena praça encontraram Sting e Rogue aos socos enquanto Yukino tentava ao máximo separar os dois. 
 

A morena já levemente irritada, levemente para não dizer transbordando de irritação, saiu de dentro do carro pisando firme. Seguiu para junto dos três, Yukino que não era boba e sabia do temperamento da Orleand, saiu de fininho para o lado da loira. A Heartfilia já havia nesse meio tempo saído do carro e parado encostada a uma árvore próxima.

–Eles estão ferrados – comentou a Agria entre sussurros. A Heartfilia assentiu simplesmente enquanto seguia de volta para perto do carro sendo seguida pela albina. –Aconteceu algo? –perguntou simplesmente.

De fato não conhecia a loira a sua frente, elas nunca trocaram nenhuma palavra – esta fora a primeira vez – só a via pelos corredores da grande Fairy Tail. Mas, mesmo assim não sentia como se não pudesse se aproximar da Heartfilia. Não, não havia aquele sentimento de “Não se aproxime, não quero ser perturbada”, ou se tinha ela não havia percebido. E com esse pensamento, a albina continuou a fitar despreocupadamente a loira, esperando pela resposta de sua pergunta feita a momentos atrás.

– Me atrasei – respondeu sem nem ao menos fitar a albina nos olhos. Sua atenção continuou focada na Orleand que dava sermões aos ‘Tigres gêmeos’ como eram conhecidos.

Yukino soltou uma pequena risada. Sim, ela estava rindo da loira sem nenhum pingo de receio. A loira retesou-se, às mãos se fecharam em punho. Seu orgulho não lhe permitia ser zoada.  Com o seu melhor olhar intimidador tratou-se de olhar bem nos olhos da albina, essa que parou de rir no mesmo momento.

– Desculpe-me. – Pediu Tímida.

Humpf  

– Só lhe digo que quando presenciar Minerva Orleand realmente irritada... Você não irá achar tão engraçado.  Uma coisa sobre a morena a sua frente – apontou –que está a bater nos gêmeos, ela odeia com todas as forças, atrasos.

– Obrigada pela dica – agradeceu simpática fingindo não notar a forma seca que a maga celestial lhe havia dirigido a palavra. –A propósito me chamo Yukino Agria, sou maga celestial como você.

– Lucy Heartfilia... Mas, não é como se já não soubesse. 
 

– De fato. – sorriu amigável – Minerva já mencionou você. – Lucy há olhou um pouco surpresa. Ok de certa maneira a morena a mencionaria para seus ‘amigos’, isso ela já sabia, porém, por que se sentiu surpresa?! – Bom se eu não a parar agora Sting e Rogue ficaram incapacitados para a missão, então... – a loira saiu de seus pensamentos e passou a fitar a albina que já estava próxima do trio. 

Ainda os observando se atreveu a compará-los ao seu grupo. Sting era agitado como Natsu enquanto Rogue era mais na dele como Gray. Salvando uma diferença entre os dois morenos; Rogue dificilmente deixava-se levar pelas implicâncias do loiro enquanto Gray, ahh é o Gray. Yukino era a réplica perfeita de Erza  quanto à serenidade da mesma, porém a Scarlet é mais assustadora e com temperamento instável, daqueles que ao mesmo tempo está alegre e sorrindo calma, está  estourada e aos berros. 
 

E minerva... Era Minerva. Talvez pudesse compará-la com si mesma: as duas guardavam segredos. A única comparação fora a que as duas passavam mais tempo fugindo do que outra coisa, mas sem outras comparações.  A Orleand era diferente de si. 
 

– Boa sorte! – desejou sem ao menos perceber o que havia falado. Não ligou muito no fim, ela precisaria mesmo. Afinal Minerva Orleand também não era fácil de convencer quando muito irritada ou contrariada.  
 

*** 

Krhurls era sim uma cidade pequena e charmosa, pelo menos em imagens era, algo havia  acontecido  na cidade que antes aconchegante hoje nada mais que um lugar sombrio  e silencioso demais. Todos se entreolharam,  onde estavam os cidadãos?! 

 

Com a atual situação que a pequena cidade se encontrava, Minerva sabia que a missão não parecia ser tão simples como era antes. Mas era claro que pensariam na simplicidade. A missão nada mais era do que encontrar um objeto raro e poderoso que nas mãos de pessoas erradas traria a ruína. E vendo a cidade agora não precisaria muito para saber que o tal objeto foi encontrado antes dos magos e que o primeiro teste do poder fora Krhurls. 
 

O objetivo agora mudara. Não iriam procurar o objeto, mas sim aqueles que o encontraram antes deles. 
 

– Lucy e Sting, vocês vão para a parte  da floresta. Procurem por lá e se encontrarem algo não hesitem em chamar. – falou recebendo acenos em resposta. – Yukino e Rogue – os fitou – vocês vão para o leste da cidade. 
 

– E você Minerva? – Yukino perguntou. 
 

A morena sorriu, sabia que a albina estava incerta em lhe deixar ir sozinha. 
 

–  Eu vou para o lado oeste da cidade. Agora me escutem, caso não encontrem nada na região em que foram não esperem partem para o lado sul e o norte da cidade. Encontramo-nos aqui ao anoitecer, claro se ate lá não encontrarmos nada.

 

Em algum lugar...

– Near – chamou assustada pelo moreno que andava a sua frente. – Precisamos sair deste lugar o mais rápido possível! – aflita era assim que se encontrava.

O moreno nada disse simplesmente fez pouco caso da menina e continuou a andar calmo sem ligar para o que a mesma havia dito.

– Near! – gritou brava ao mesmo tempo em que fincava seus pés no chão. Não daria mais um passo se quer enquanto o moreno idiota não a ouvisse.

O rapaz que antes andava pareceu despertar e parou de andar. Ainda de costas para a filha de Remir – deus do fogo.  Suspirou.

– O que foi agora Alana? – sua voz saiu grave e rouca por conta do longo tempo que não falava.

– Eu... Eu sinto uma magia poderosa se aproximando. – fez uma pausa – Near vamos embora daqui o mais rápido eu, eu não consigo saber de quem se trata. Não sei se é um filho (a) ou se é... Você sabe.  – insegura, não entendia os seus poderes. Seu sensor apitava “fuja” e era isso o que ela queria fazer.

– Alana me diz. O que você sente? – perguntou sério. – Achas que ele pode ter nós encontrado? – Indagou ao mesmo tempo em que pedia mentalmente que ‘não’ fosse a resposta da garota.

– A magia é forte, há Luz, mas há também Trevas. Near eu não consigo diferenciar é como se a própria magia se escondesse. Mas as Trevas que lhe acompanha... Eu não consigo explicar, ela exala o sentimento de morte.  – fitou o moreno nós olhos, algo que não tinha feito até então.

– Mas não é a mesma magia do caçador. Isso eu sei, seja quem for que está próximo de nós possui também o poder da Luz e o enviado não. Ele é escuridão total.   

Seria então a filha da Luz e das Trevas?

 Pensou Near.

Mas se fosse a Filha da vida e da morte Alana teria sido capaz de reconhecê-la, não seria?! De qualquer jeito ele não poderia arriscar.

– Consegue abrir um portal sem entregar nossa localização? – perguntou concentrado no plano em que criava mentalmente.

– Não – falou firme – Mas não entregaria nossa localização futura, mas sim está. – sorriu

– Tem certeza? Ele não nós acharia pelo portal? – indagou fitando a garota sério.

– Near o portal irá sumir assim que passarmos por ele será como se nunca tivesse sido invocado. Nossa localização seria entregue, mas até o mesmo chegar aqui já estaremos longe e seguros.

– E se a pessoa  que está por algum lugar desta floresta for um filho também? – colocou em questão a segurança daquele que nem ele mesmo sabia quem era.

– Então ele terá que se virar. – respondeu seria sem dar lugar a Near contestar. – Não podemos arriscar!

– Mesmo?! – interrogou – E se tivermos entregando a Filha da luz e das Trevas de bandeja para aquele que nos quer matar? E se estivermos a tirar nossa única esperança? – Alana antes certa de sua escolha agora se encontrava insegura.

– Não sabemos se é ela Near! Eu senti sim parte magia branca e parte magia negra, mas, a filha teria estas partes em igualdade e a magia que estou a sentir cada vez mais próxima  está mais pro lado das trevas do que da Luz tanto que sua magia branca quase não se pode ser sentida! – elevou sua voz falando de modo desesperado.

   O moreno suspirou. Arrepender-se-ia no futuro caso algo de ruim acontecesse.  Mas ele não poderia arriscar, não sabia se era mesmo a esperança. Teria que infelizmente conviver com a escolha tomada mesmo que essa levasse toda a chance de vencer a guerra embora.

– Invoque o portal Alana.

 

Floreta de Krhurls...

– Sabe... – começou inseguro, vendo que a loira não deu a mínima resolveu continuar. O que foi?! Pense, se ela nem deu a mínima, significa que não foi um ‘não’ e nem um ‘sim’, então tanto fazia se ele continuasse ou não a falar. – Eu tenho comigo uma duvida. – comentou – O que uma garota estaria fazendo sozinha isolada? – perguntou o que tanto queria ter perguntado quando encontrou a loira sozinha, isolada em uma parte do enorme colégio. Ele queria saber, ele queria entender aquele olhar de dor ao qual ela o havia olhado.

– Você conversa de mais Sting. – rebateu a maga estelar tentando escapar de perguntas daquele tipo, quais ela não queria responder.

Tsc

Sting desaprovou o comentário da garota a sua frente. Como assim falava de mais? Aquela fora a primeira vez que abriu a boca.

– Não tente fugir, ou se for que pelo menos que use uma desculpa menos furada como está!  – Fechou a feição em desaprovação.

A Heartfilia de fato poderia ter fingido não ver o gesto infantil do loiro como também poderia ter segurado a risada ao qual saiu de seus lábios rosados. Sim ela poderia. Talvez a Lucy antiga, aquela antes de Magnólia, teria sim fingido, teria fugido de qualquer aproximação, mas, aquela Lucy não era a antiga e sim a Heartfilia aluna de Fairy Tail amiga de Natsu e de outros magos. É ela estava mudada.  Estava mais humana a cada amanhecer novo e, mesmo que soubesse que em algum futuro ela poderia pagar por isso, ela não demonstrava se importar.

O som da risada contagiou o lugar aonde se encontravam.  A feição do loiro se suavizou ao mesmo tempo em que observava a loira. Seu sorriso era lindo e Sting sabia que estava babando.

– Se continuar a agir assim irei lhe chamar de Natsu! – comentou a loira ainda rindo.

A sensação passou como um raio. A palavra Natsu veio como balde de água fria. É ele havia se esquecido de tal. Desde o primeiro dia que a viu começou a sentir sentimentos que nunca havia sentido, sentimentos que se faziam mais fortes a cada dia novo. Ele já não agüentava vê-la ao lado do rosado, seu inimigo de tempos. Sua vontade era de tirá-la de perto dele. Ciúmes? Ele não sabia, mas, que o sentimento de posse de fato estava presente, ahh isso estava. Ela era dele. O loiro sabia que era errado pensar de tal maneira, porém ele não conseguia evitar. Era seu dragão que a desejava, que a queria perto dele.  E mesmo que Minerva o tenha avisado muitas e muitas vezes que era para o loiro matar aquele sentimento que nutria pela loira, ele não conseguia.  Quando percebeu que não conseguiria mais segurar a vontade de se aproximar, mexeu alguns pauzinhos e convenceu a morena a irem a uma missão levando a loira junto. Era a oportunidade perfeita para se aproximar.

– Por que diz isso? – ele nem ao menos percebeu sua pergunta, quando viu já havia feito.

– Eu sei que não gostam um do outro, que se tratam como inimigo, mas... Natsu e você são mais parecidos do que imaginam. – afirmou pegando um loiro desprevenido. – Não entendo como podem nutrir sentimento de ódio um pelo outro quando poderiam estar convivendo como irmãos. – completou.

O Eucliffe abaixou a cabeça, não querendo fitar a loira. Não queria mostrar que tais palavras o haviam afetado.

– É complicado blondie – Lucy fez uma careta ao perceber como o loiro tinha a chamado – você não entenderia. Coisas aconteceram no passado.

– Sempre é não é mesmo?! – encerrou o dialogo.

Passou pelo Loiro, que continuou a fitar algum lugar ao longe, e seguiu a diante.

Sting fechou os olhos em busca de tentar fugir das imagens que apareciam em sua mente. Memórias de um passado não tão distante culpado por sua inimizade com o rosado. Nunca se esqueceria do quão errado foi.

– Você não vem? – saiu de seus pensamentos inquietantes graças à loira que o fitava curiosa com aqueles olhos castanhos. Um mar de chocolate ao qual ele amaria nadar por horas e horas.

Com um sorriso enorme em seu rosto seguiu até a loira a pegando pela mão.

– É claro que vou!Ou achas que seria louco de deixar uma garota linda andar por esta floresta sozinha desprotegida? – indagou.  Não ousou evitar a piscadela que dera no final de sua fala. Lucy fechou a cara por conta da palavra “desprotegida” arrancando uma pequena gargalhada do companheiro de missão, ao qual a loira colocou em nota como sendo linda.

– Não sou fraca Sting, sei muito bem me cuidar. – afirmou convicta de suas palavras.

– Eu sei blondie não precisa ficar nervosa, mas que mal tenho em lhe querer cuidar? – perguntou sorrindo de lado, Lucy que estava surpresa demais para fazer alguma coisa deixou-se ser arrastada pelo Eucliffe – que ainda segurava sua mão de forma apertada.

Sem ela mesma perceber um sorriso se abriu em meios aos seus lábios. Retribuindo quase que inconsciente o do loiro a sua frente.

Seria o começo de uma amizade? Ela não sabia, mas queria que fosse, porque de alguma maneira o loiro havia lhe chamado sua atenção.

Com Minerva...

 Ela corria por entre as ruínas de casas da pequena cidade. Rápida como um felino e atencioso como a presa ao qual esta sendo caçada. A região que escolhera estava limpa, não havia encontrado nada mais do que uma cidade em ruína. Porém enquanto estava seguindo para o lado Sul sentiu quase como instantaneamente a sensação de perigo lhe acertar. Um sentimento forte tomou todo o seu ser. Algo estava para acontecer e ela precisava evitar.

 Colocando toda sua concentração em um único objetivo: encontrar o que fosse que a estava atormentando, o que estava errado ali. Sentiu mais duas essências estranhas que não pertenciam a nenhum membro de sua pequena equipe.

Não pensou duas vezes antes de sair correndo de encontro com os estranhos. Quando percebeu se encontrava correndo por meio da floresta que ficava ao redor de uma parte da cidadezinha.  Minerva não queria pensar mais a sensação que a afligia estava a lhe tirar o ar. Ela sabia que não poderia falhar. Ela sentia que não poderia.

Depois de alguns minutos, qual ela não havia percebido nem ter passado, ela chegou ao local onde seus suspeitos estavam.  

Seu olhar se encontrou com o do moreno que a olhava surpreso, indo de encontro com o da garota que a olhava apavorada.

– NÃO – a palavra saiu de sua boca várias notas acima sem ela mesma perceber.

A sensação de perigo tomou conta de todo o seu ser. Ainda fitando a garota percebeu quase que instantâneo que a mesma era outra filha de deus.

Continuou a olhá-los enquanto o portal se fechava os levando para longe, mas não antes de a voz do menino ser ecoada por todo o local.

– Vocês precisam sair daqui o mais rápido que conseguirem e quando forem escondam o máximo à essência de vocês, escutou guardiã?   

Minerva não esperou um minuto se quer, não sabia o que estava para acontecer, mas sabia que era algo grande. O tremor em seu corpo lhe mostrava isso.



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