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História Filhos das Sombras: O Jinn- Interativa - Prólogo e Fichas


Escrita por: little-known

Notas do Autor


Boa noite, meus companheiros! Esta é minha mais nova história interativa, a qual futuramente pode transformar-se em original! Senhores, o número de vagas que requeri na sinopse pode ser multiplicado se necessário. Peço que fiquem atentos às regras, por favor! Espero que gostem de meu Frankenstein! Modelo de ficha nas notas finais e nos comentários. E para quem não sabe, eu sou o portador do nome na capa da história, sendo esse o motivo de minha assinatura.

GAAL

Capítulo 1 - Prólogo e Fichas


Um homem loiro movia-se lentamente pelas ruas da cidade, que encontravam-se tomadas por uma fraca luz azulada e também pela escuridão, combatida debilmente por sequências de postes quebrados.

   Este homem movia-se com graça, ocultando-se ocasionalmente em vastas sombras produzidas por um pequeno viaduto, em baixo do qual moradores de rua residiam. Ele misteriosamente parecia tornar-se parte das sombras, tornando-se invisível durante alguns segundos, porém sempre voltava a reaparecer de tempos em tempos.

    Ele possuía um olhar penetrante e repleto de malícia, que observava tudo e todos com perfeito maestria e, estranhamente, fome. Olhava como um gato olha para um peixe, ou melhor, como um leão olha para sua presa.

    O homem passou por uma banca de jornal fechada, reparando na presença de outro ser recostado na mesma. Freou seu corpo de ressalto, haveria outra chance como aquela? Mesmo não gostando de sangue contaminado de álcool, passava fome... Não alimentava-se há dias!

  O homem estava hesitante, afinal, segundo a lei apenas poderia alimentar-se de doadores voluntários aprovados pelo I.A.V. (Instituto de Apoio ao Vampiro), caso contrário a O. C. B. (Organização de Caçadores Brasileiros) teria liberdade para caçá-lo, executá-lo ou até mesmo tortura-lo. Porém sentia tanta fome, seu estomago ardia como fogo, sua boca encontrava-se seca como a caatinga, seus ossos fraquejavam e sua pele apodrecia aos poucos.

   Não alimentava-se há três semanas, pois Raul, o líder de um dos mais influentes grupos criminosos da comunidade paranormal paulista, decretara que iria morrer de fome, a pior maneira de morrer para um vampiro. Sim, o ser narrado é um vampiro. Raul mandava e desmandava na região central da cidade, devido ao seu dinheiro e o tamanho descomunal de sua organização ilegal. O vampiro loiro estava devendo muito dinheiro para o senhor do crime, então o mesmo decretou sua morte.

  O vampiro não conseguia entender o sistema, pois Raul mandava e desmandava na cidade, realizando centenas de atividades ilegais, puníveis de execução e assassinato, porém ele agora passava fome, porque o governo não era capaz de controlar a bendita cidade. Caso assassinasse o homem, bebendo seu sangue, seria executado dentro de dois dias, mas... Sentia tanto fome e tanta dor!

  O morador de rua continuava recostado na banca, com uma camiseta regata rasgada e a pele branca escurecida pela sujeira. O mesmo parecia dormir, não tendo notado o olhar esfomeado do vampiro. O mendigo cheirava a cachaça, cheiro que era centenas de vezes pior para o ser sobrenatural.

  O vampiro loiro ainda encontrava-se receoso, pois temia por sua vida, porém este pensamento, esta preocupação, soava como um sussurro a cada segundo, a cada momento, a cada palpitar do mendigo, palpitar que ressoava nos ouvidos aguçados do vampiro como um instrumento suave. O som repleto de ritmo, esvaziava sua mente, esquecia gradativamente de sua divida, de seu ódio, de seu medo e esquecia-se até mesmo de si, pois apenas o barulho inundava seus pensamentos.

   O mundo deixava de existir, regras eram insignificantes, medos tornavam-se obsoletos, apenas o palpitar importava, apenas o sangue importava, sangue que corria nas veias do mortal desacordado a sua frente, sangue capaz de saciar a dor infernal que sentia. Sua boca seca enchia-se novamente com saliva, seus caninos afiados apareciam exageradamente no orifício entreaberto.

  O vampiro ajoelhou-se rapidamente, sem pensar ou refletir, fazendo-o por instinto. Ainda ouvindo o palpitar, ainda salivando de fome, ainda com o estomago ardendo como uma fornalha, porém uma voz ecoou como nenhuma outra antes havia feito.

  Uma voz capaz de calar o palpitar de sua mente, uma voz possante, com um sotaque imperceptível e belo. Uma voz que parecia vir do interior de sua mente, não de um individuo, mas de si mesmo.

  Virou seu rosto lentamente reparando na presença de um homem alto, magro, de nariz turvo, pele morena e... Olhos flamejantes. O vampiro assustou-se fortemente, dando passos lerdos para trás.

  O ser de olhos flamejantes gargalhou estrondosamente, uma risada que ecoou ribombada através do silêncio da noite. A gargalhada causou-lhe medo sem igual, medo que momentaneamente inibiu sua fome, medo que somente sentira quando humano, medo da morte.

  O ser pareceu reparar no espanto do vampiro, pois o mesmo, ainda gargalhando, disse:
- Então você pode me ver?- Disse com um sotaque leve e divertimento evidente em sua voz. – Interessante...
- O que?!- Proferiu o vampiro extremamente assustado.
- Bashri 'aw alkhalid? – Respondeu em uma língua estranha, ainda com seu sorriso brilhante no rosto.

  As palavras soaram fétidas, pareciam originadas de seus próprios pensamentos, a fome não o afligia mais, sim o medo, medo que dominava cada pedaço de sua alma. O homem de olhos flamejantes estendeu sua mão para o vampiro.

  O vampiro olhou espantado, com seus olhos arregalados, porém algo em sua mente estava diferente, sentia-se compelido a tocar o ser, não! Não iria fazê-lo, pois tinha que sair dali, não era seguro, porém... Que mal faria tocar o homem?

  Ele, involuntariamente, estendeu sua mão para tocar na do homem de olhos flamejantes, mesmo não sabendo o que estava fazendo. Não queria estender a mão, apenas gostaria de correr, de fugir... Fugir para onde? Haveria isso significado? Por que não morrer de uma forma digna?

   O homem de olhos flamejantes continuava com sua mão estendida, mão grossa e repleta de cicatrizes. Ele sorria... Amigavelmente, por que não tocá-lo? Seria esta a pergunta certa? Não faria mal algum, claramente.

  O vampiro deu um passo para frente calmamente, apertando a mão do homem. Ao apertar a mão do homem sentiu uma estranha energia dominar seu corpo, sentiu sua mente sendo explorada, até que o homem em uma ultima gargalhada gritou:
- Maleun! – Gritou, fazendo soar por todo o lugar, como se proferido por uma caixa de som potente. Vidros estouraram, juntamente com os tímpanos do vampiro e de todos os moradores de rua próximos.

   Os gritos de dor também faziam-se presentes, embora abafados pela voz possante da criatura de olhos flamejantes. O vampiro ajoelhou-se novamente, devido à dor lancinante que sentia em sua cabeça. O ser de olhos flamejantes continuava gritando a mesma palavra no maldito idioma desconhecido. O que infernos esta palavras significava?

  O homem de olhos flamejantes calou-se repentinamente, olhando atentamente para a criatura ajoelhada sob seus pés, dizendo:
- Nunca brinquei com meleun. – Disse o ser animado e armado com um radiante sorriso. – Alimente-se, meleun, não quero que você lembrar de mim, eu não existo e você nunca me viu... Alimente-se para podermos brincar depois!

   As palavras pareciam repetir-se dentro de sua mente, as palavras pareciam dominar o canto mais obscuro de sua alma, soando como um pensamento, soando como uma ordem... A voz do ser subjugava seus pensamentos, a voz do ser controlava suas emoções e ações.

  O vampiro sentiu-se com fome mais uma vez, porém seus olhos começavam a pesar, sua vista começou a escurecer e em seus pensamentos a gargalhada soou uma ultima vez, fazendo-o ser mergulhado pela escuridão de sua mente. 

 


Notas Finais


Muito obrigado por lerem até aqui. O universo será esclarecido no decorrer da história. A seguir algumas regras e o modelo de ficha.

Regras:
1º - Não aceito personagens "rapelões".
2º - A história passa-se em São Paulo, então podem haver estrangeiros sim, porém gostaria de mais de uma nacionalidade.
3º - Os senhores tem um mar de mitologias e lendas de um mundo com milhares de anos, então sejam criativos. Não existem apenas um tipo de vampiro, então caso queiram inovar, o façam, sempre lembrando da regra número 1.
4º - No campo "Como transformou-se no que é?" e "Há quanto tempo mora na cidade?" peço para preencherem com a história de seus personagens.
A seguir listarei algumas criaturas que podem servir de inspiração para os senhores:




Ficha:

Nome(Completo):

Apelido ou alcunha(opcional):

Idade(depende do tipo de criatura)

Espécie( usem o google, minhas crianças. O teto é o limite! Sem muitas espécies repetidas, por favor. Os senhores podem ser humanos também):

Aparência:

Anda de dia?

Personalidade:

Gostos

Desgostos

Fraquezas:

Necessita de algo para sobreviver?

Envolveria-se com grupos ou trabalharia sozinho?

Simpatia por atividades legais ou ilegais?

Como se transformou no que é?

Há quanto tempo mora na cidade?

Shayteen ou jinn?


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