História Fill me in love - Increased admiration

Dá pra acreditar? Eu estou indo para o trabalho num carro de luxo do Justin Bieber, e o mesmo bateu no meu carro. Apesar de ter sido algo muito ruim, eu não estou tão irritada como deveria. Ele foi fofo. No começo eu percebi que ele tentou me provocar, me chamando de lindinha, no fundo fiquei envergonhada, mas por fora dei uma de durona e demonstrei minha revolta a ele. E ah, você deve estar se perguntando o porquê deu não ter ficado nervosa quando o vi, realmente eu não vejo diferença entre uma pessoa famosa e uma pessoa comum, foi normal pra mim, bom, confesso que fiquei um pouco nervosa, só um pouquinho, talvez porque ele é mais bonito pessoalmente do que nas fotos, e aquela voz rouca dele atraí qualquer um, ah e aquele sorrisinho, me amoleceu, ENFIM! Ele é sim bonitinho. Ta bom. Ele é lindo. Mas idai? Tem mais outros milhões de garotos lindos no mundo. 

De repente, no trabalho, me pego pensando no acontecido de manhã, ainda consigo sentir o toque da mão do Justin na minha, lembro das palavras que saíram de sua boca e sinceramente, não sei porque aquilo não saia da minha cabeça.  

Deu 17hrs e eu estava me arrumando para ir pra casa, nada demais, tirei o uniforme, arrumei o cabelo que ficou a tarde toda preso com uma toca ridícula sobre ele, passei um rímel, um batom rosado e fui pra fora do restaurante, fiquei a espera do Ted, o segurança de Justin que seria meu motorista temporário, pra falar a verdade, eu estava adorando aquilo. 

-Boa tarde senhorita.

-Boa tarde Ted, pode me chamar de Ariana, se quiser chame até de Ari, menos de senhorita, por favor, não tenho 60 anos. -Eu disse soltando uma leve gargalhada.   

-Como quiser senhorita, ops, Ariana. -Ele riu.     

Cheguei em casa e já estava anoitecendo, tomei um banho longo, vesti uma calça de moletom, estava muito frio, vesti uma camiseta larga, calcei um chinelo e desci pra cozinha pra preparar alguma coisa pra comer. Eu estava faminta, apesar de trabalhar rodeada de comida, não gosto de comer lá, porque 1: eles descontam do meu salário, 2: cá entre nós, eu não entendo porque a comida de lá é tão cara se ela é preparada de forma tão desleixada e 3: eu prefiro minha própria comida. Fiz um sanduiche, uma tijela de pipoca, uma panela de brigadeiro e um copo de refri. Ah qual é, era sexta feira.

Fui para a sala e liguei a tv, conectei no wifi de casa e abri o aplicativo da Netflix, queria ver um belo filme pra tentar esquecer os acontecimentos do dia. Quando percebo estou a 15 minutos tentando escolher um filme naquela lista enorme que é o catálogo da Netflix, sem querer clico em um filme que sinceramente, era tudo que eu menos desejava na hora: Never Say Never- Justin Bieber. Ah droga, eu estava com vontade de assistir, meu dedo coçava pra apertar aquele botão, e eu não resisti. O filme acabou e eu pude perceber uma lágrima escorrendo dos meus olhos e eu sabia o porque. Fiquei admirada de ver a evolução daquele cara, o quanto ele batalhou pra chegar onde está, ele nasceu pra ser artista, eu fiquei encantada e meus planos de esquecer o Justin e o que aconteceu de manhã foram por água a baixo. 

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Acordei com meu celular tocando, levantei da cama, calcei meus chinelos e andei pela casa a procura do maldito celular, adivinha quem é a louca que perde as coisas em casa? Sim, sou eu. Por sorte, quando eu encontrei ele ainda estava tocando, na tela estava escrito com letras grandes: NÚMERO PRIVADO. Por três segundos fiquei tentando imaginar quem poderia ser.

 -Alô? Eu disse demonstrando que não fazia ideia de com quem estava falando. 

 -Olá, como você está?

 Aquela voz rouca era inconfundível.     

                 Continua...