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História Final em branco - Sem limites


Escrita por: sasha_sama

Notas do Autor


Oi pessoal! Eu sei que demorei para postar. Eu ia postar amanhã. Só que eu passei mal.😖 Aí ia postar hoje de manhã. Só que acabou a energia pq um caminhão bateu em um poste e fudeu com a porra toda. Mais até que enfim eu consegui!🎉🎉🎉

Queria divulgar também uma história minha. É algo bem leve. Se tiver interessado o nome é 1° CONTO.😉👍

OBS: eu dei uma pesquisada para escrever esse capítulo. Relacionado com a higiene do século 17. E em resumo, eles não tinham higiene! Uma pulga devia ser mais limpa que os reis daquela época. Enfim, inventei algumas coisas em relação a isso. Pq meus cavaleiros são bem limpinhos.

* De novo queria lembrar que essa história vai trazer spoiller do spin-off TLC. Então vcs podem ficarem perdidos. Além de que, eu modifiquei muita coisa para o enredo se encaixar. Já que todos os dourados vão para o bebeleu.

boa leitura meus amores 😘📖👋

Ps. Se o texto desconfigurar eu vou ficar muito brava.

Capítulo 4 - Sem limites


Fanfic / Fanfiction Final em branco - Sem limites

Logo após chegar da arena, adentrou na casa de peixes. Rir dos outros durante o treino fez seus ossos feridos doerem mais. Todo o seu corpo entrou em sincronia com as malditas dores que o inutilizavam.

Entrou no quarto e fechou a porta com a corrente e arrastou a pesada cômoda onde guardava suas roupas. Aproveitou e pegou uma camisola. Que era apenas uma camisa normal só que maior. Vindo ate nos joelhos.

Abriu a porta do banheiro e ligou a torneira para encher a banheira. Ele não possuía servos para encher a banheira, porém, ele ganhou um sistema de encanamento de última geração. Que levava água no topo da montanha das doze casas através de um mecanismo que ficava no solo. Tinha começado com Albafica por conta do seu isolamento. Mas logo todas as outras casas teriam o que eles chamavam de água encanada. Enquanto a banheira feita de madeira enchia, ele sentou em um banquinho de três pernas e começou a tirar as bandagens com muito cuidado. Depois disso tudo, entrou na banheira. Imediatamente soltou um gemido de satisfação ao sentir o abrupto toque da água. Deu um mergulho ficando submerso por um bom tempo.

Quando voltou a superfície, retirou os fios de cabelos do rosto e encarou uma figura que estava sentada no seu banquinho o olhando com a mais voraz fome.

- Como entrou? - pergunta. Já sentindo os efeitos do lírio de maio sobre si.

- Por favor Albafica! Não achou mesmo que aquela corrente e o móvel fosse me impedir não é!

- A-a barreira de Atena...

- Minha esfera superou a barreira de Atena. Posso entrar aqui quando eu quiser. E sabe o melhor, não posso ser sentido.

Minos levantou do banquinho indo até ele. E tirou do casaco um lírio e o depositou atrás da orelha de Albafica. Este ficou completamente paralisado. Sentindo um formigamento desde os cabelos até às pontas do pé.

- Olha só para você Albafica. Está todo molhado. Vai ficar mais doente ainda. E não force para tentar quebrar o encanto do lírio de maio. Estava fazendo seus ferimentos sangrarem. - fala Minos vendo a água se tingindo de vermelho.

Ele foi para trás de Albafica e começou a juntar seus cabelos molhados e depois cobriu com uma toalha. Depois, pegou Albafica pelo braço o tirando-o da banheira.

- Que tentação minha rosa branca. Não podia estar fazendo outra coisa? Estou realmente tentado a te violentar.

O corpo de Albafica foi apoiado no de Minos enquanto este pegou uma toalha e envolveu seu corpo inerte. E logo o ergueu do chão o colocando sobre os seus ombros.

- Acho que vai ser delicioso cuidar de você hoje Alba. - fala Minos que logo lhe acerta um tapa nas nádegas. O que fez Albafica se agitar.

Ainda não acreditava que aquilo estava acontecendo. Devia ser por causa de Atena que praticamente tinha ficado adoentada após salvar tantos cavaleiros da morte. Isso ainda era inacreditável. Desse jeito, Minos poderia fazer o que quisesse consigo e na hora que bem quisesse.

- Nem pense em contar sobre isso para alguém - diz Minos como se também tivesse a capacidade de ler sua mente. - se ousar contar para aquele amiguinho loiro, eu armo uma cena na qual você vai ser considerado traidor minha rosa. Reconheço que você é um homem de boa índole. Nem pensou duas vezes para se colocar em perigo por aquele vilarejo. Eu bem acho que não quer terminar os seus dias como um traidor.

Minos deu uma risadinha já sabendo que tinha encurralado Albafica. Em seguida apertou forte suas nádegas na qual não tinha tirado a mão desde a palmatória anterior.

Foi jogado feito um saco de batatas sobre a sua cama. Gemeu alto de dor. Suas costelas ainda estavam bem frágeis.

Minos foi se achegando mais. Abriu as pernas de Albafica e colocou cada uma sobre as suas. Assim arrochando a toalha que estava ao redor de Albafica.

- Ah você é tão lindo. Meu corpo queima só de imaginar você louco de tesão enquanto eu te rasgo todinho... - delira Minos jogando os cabelo para trás enquanto sua mão afoita tocava a virilha de Albafica .

O cavaleiro de peixes já estava ficando roxo de tanta vergonha. Estava totalmente a mercê de Minos. Com este tocando seu corpo em partes nunca antes tocada por qualquer outra pessoa. Albafica não tinha muita experiência com a "coisa". E não queria ter com um espectro tão desprezível quanto Minos de Griffon.

- Foco Minos - diz ele para si mesmo. - Tenho que cuidar de você não é?

Ele tirou a toalha. E deixou o queixo cair ao ver o corpo do outro descoberto e vulnerável.

- Tenho certeza que sem esses hematomas esse seu corpo é ainda mais belo. Eu sou um espectro muito mau por danificar algo tão lindo.

Minos abandonou Albafica na cama, imóvel e nu, e depois voltou com o emplasto e ataduras limpas que o mesmo usaria depois do banho. A boca de Minos de encheu de água ao ver aquele lindo corpo em seu poder. Era ainda Mais triste não poder tocá-lo. Contudo, era desse jeito que queria conquistar Albafica. Mesmo podendo ter qualquer outro homem na sua cama. Afinal tudo o que é mais difícil, mais perigoso, era melhor. Além de que, a esfera negra estava funcionando perfeitamente. Se infiltrou no santuário sem ser percebido. Nem Albafica notou sua presença. Havia um real motivo da esfera de Hécate ter sido perdida no inferno por tanto tempo.

Voltou ao quarto. Albafica continuava no mesmo lugar, porém, uma lágrima escorria pelo seu rosto. Uma cena de partir o coração.

- Oh minha Rosa, não chore. Já vou cuidar de você.

Limpou os ferimentos que sangravam e depois passou emplastro e enfaixou com as ataduras. Secou os cabelos dele com a toalha e depois fez uma trança frouxa. Vestiu-o com a camisola e o aconchegou na cama .

- Está melhor agora?

Albafica não respondeu. Sua expressão facial se mantinha irredutível. Isso deixava Minos ainda mais excitado. Deitou ao lado do cavaleiro fez um carinho na Face endurecida. Toda essa fibra e senso moral que Albafica exalava era atraente até o último grau. Os lábios reprimidos de raiva. O brilho de ódio nos olhos. A recusa de se entregar. Albafica era a melhor presa que havia cruzado o caminho de Minos.

Aos poucos, o cavaleiro foi cedendo ao sono. Minos alisava seus cabelos de forma calma e ritmada. Não tardou e Albafica dormiu. Em toda terra não podia existir uma pessoa tão bela como aquela. Albafica era um anjo. Enquanto Minos era o demônio. Demônio que iria profanar aquele corpo de forma bem sórdida. Até o fim daquela guerra santa, faria Albafica implorar para ter sua atenção.

Levantou da cama com cuidado para não acordá-lo

Tirou o lírio por de trás da orelha dele. Pegou a esfera e em segundos estava no inferno novamente. Seu intuito era ficar mais com Albafica. Mas com o avanço da pintura do Lost Canvas, e com a elevação de toda a península itálica aos céus, milhares de pessoas morreram. Então havia muitos mortos para julgar. Sem contar que, achava que era uma das investidas de Lune para seduzi-lo. Os dois ficariam sozinhos na primeira prisão julgando vários mortos e condenando cavalheiros ao cocitos. Criando a oportunidade perfeita para Lune. Não entendia essa maldita insistência de seu subordinado para conquistá-lo. Minos tinha deixado muito claro que não tinha interesse em Lune. Porém, este não desistia.

As portas da primeira prisão se abriram. E ele encontrou uma cena inusitada. Lune dava gargalhadas e se encontrava na companhia de Aiacos.

- Dando uma festa na minha casa e não me convidaram?- pergunta achando tudo muito estranho. Além de Lune estar rindo feito uma puta arrombada, ele é Aiacos estavam muito próximos atrás do balcão de julgamento.

- Vai ficar irritadinho Minos?

- Não Aiacos. Só quero que vá embora. Eu e Lune temos muito trabalho.

- Claro. Não quero atrapalhar - responde Aiacos com um sobrancelha levantada sugerindo que eles iam fazer outra coisa que não era relacionada a trabalho.

- O senhor Hades não tinha de dado uma missão importante?

- Violet está cuidando dos detalhes.

- Ah sim. Sua fiel subordinada...

- Ela é tão fiel quanto Lune. Adeus Minos.

Dito isso, ele desapareceu na escuridão. Minos subiu os degraus que levavam até a bancada. Lune que estava sentado na sua cadeira, saiu. Minos sentou. Logo Lune voltou e cobriu os ombros do juiz do inferno com um manto. Minos repartiu um pilha de papéis pegando uma parte para si e deixou o resto para Lune. Fez tudo isso sem olhar para o espectro. Com esse tratamento, talvez Lune matasse "amor" que tinha.

O resto da noite foi como tinha previsto. Estava tão irritado que condenou vários mortos sem nem mesmo ver suas vidas.

    E já nas altas horas da madrugada, Lune já estava dormindo sobre uns livros. Saiu sem fazer barulho. E foi para a sua casa na terceira esfera. Todo aquele trabalho burocrático estava lhe matando. Porém, não queria voltar ao campo de batalha. Não queria correr o risco de ter que lutar contra Albafica outra vez. Afinal, Hades estava fazendo novos movimentos na guerra santa.



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