História Final Fantasy VII: Remaining - Leslye

Pov’s Helektra

 

-SEPHY!

-ESPERA! – Vincent me segura - Tá tudo bem. Eu vou atrás dele tá?!

-Como assim “tudo bem”? Por que ele tá tão assustado?

-Sei que é confuso, mas ele ficará bem. Confie em mim. Lhe explicarei tudo depois.

-... Cuide bem dele.

Esperei um tempo depois que eles saíram e fui atrás deles. Tenho um rastreador no celular do Sephy, por precaução. Esperei 5 minutos depois que saíram e fui atrás deles. Queria ver o que diabos estava acontecendo. Sephy estava assustado pra ter invocado aquele Bahamut. Ele é muito rápido, mas suas escamas são afiadas. Tem que estar muito desesperado pra montar nele. Vince estava na trilha, pronto pra correr a toda velocidade. Montei nele e ele disparou com suas patas e olhos em chamas enquanto soltava fumaça por suas ventas. Quando ele fica assim, é melhor se segurar com todas as forças, porque ele não vai parar se você cair.

Me surpreendi... Parece que Sephy finalmente tem pessoas pra chamar de amigos. Eu e Vince ficamos observando do lado de fora da igreja. Ele queria entrar, é claro, mas fiz com que ficasse em silêncio e calmo. Depois que eles saíram eu entrei lá. Era a igreja que Sephy havia desenhado. Nem sinal de Zack apesar dele tê-lo desenhado lá com uma guria de vestido rosa. Meu filhotinho me ligou...

-Oi mamãe!

-Você está bem filho?

-Sim mamãe! Foi só uma brincadeira do povo aqui. Não aconteceu nada de errado. Estamos todos bem.

-Parece que você finalmente tem amigos humanos né?!

-Hai!

-Bom saber que você está feliz.

-Poisé! Hum? Mamãe, tão perguntando se posso passar a tarde aqui. – Escuto a voz de outras pessoas.

-Está se sentindo seguro?

-Sim mamãe!

-Bem, se está tudo bem, acho que não tem problema. Mas se sentir algum perigo ou acuado, me ligue tá?!

-Por que a senhora não vem? Seria legal!

-Quem sabe outro dia... Diga a eles que mandei um abraço. E que é pra cuidarem bem de você! – Ele fica rindo

-Pode deixar mamãe! Até mais. Fica bem...

-Até. Divirta-se! – É ruim ficar sem o meu filhote, mas se ele está feliz... – Vince, que tal irmos visitar a sua namorada? – Ele começa a relinchar e dar pulinhos – Então vamos!

Fui até a casa da Leslye, mas no caminho encontrei a Buster fincada no chão, no meio do deserto. Até o Vince viu ela e foi correndo pro lado dela. O que ela fazia lá? Zack jamais a abandonaria! O que fizeram com ele? Eu e que não iria deixar a honra de Angeal pra ser destruída pelo tempo. Que ideia é essa? A tirei de lá e levei comigo. Será que... Não! Não pode ser! Essa é a ultima coisa que eu quero pensar. Zack não pode estar morto! Ele não pode me deixar sozinha...

Cheguei na casa de Leslye e havia uma movimentação dos empregados, entrando e saindo da mansão. Cheguei lá e fui recebida por Joel, o mais velho dos mordomos. Cuida da Leslye desde que ela era pequena.

-Como vai senhorita? – Parecia preocupado

-O que está acontecendo? E não tente me enganar mocinho...

-Como eu conseguiria te enganar? Descobrir mentirosos é a sua especialidade! É a Leslye! Ela Sumiu!

-O que? – Era o que faltava. 1º Genesis fica biruta, depois Angeal morre, depois Sephiroth, depois Zack, agora a Leslye. Que maravilha! – Como assim sumiu? Desde quando?

-Aquele dia que ela foi na sua casa. Quando ela voltou, ficou um tempo aqui e no outro dia de manhã tinha sumido. Ela e a Hipollyta. Faltam roupas no armário dela, o arco e todos os tipos e flechas e ferramentas, comida e água... Mas pra onde ela poderia ir? Já liguei pra todos que ela conhecia, mas você não tendia o telefone... – Foi com a Hipollyta ainda? Vince ficou me cutucando com o focinho – Foi mal rapaz, a Hipollyta foi com a Leslye.

-Aquela égua é tão bonita... Mas ela tá grávida. Leslye não a levaria se não fosse urgente.

-Ela deve ter ido procurar o Zack.

-Zack? Vocês ainda esperam por ele?

-É claro que sim! Ele é importante pra gente.

-É, eu sei. Mas faz tanto tempo Helektra.... Você nem confia mais nas pessoas depois que ele sumiu....

-Não me sinto mais segura sem eles.

-Espera, e essa espada? Não era do Angeal?

-Era do Angeal, passou pro Zack, e agora a pouco ela estava “sozinha” no deserto.

-Mas Zack nunca se separaria dela. Não acha que...

-Não! Não quero pensar nessa possibilidade! Ele não pode estar morto! – Encosto a testa na espada, como Angeal costumava fazer – Ele só está escondido!

-....

-E o meu ouricinho?

-Está lá dentro. Não quer falar com ele um pouco? Talvez ele se anime.

-Falo sim – Vou lá pra dentro, no quarto do meu sobrinho – E ai rapaz?

-Tia? – Me abraça – Tudo bem?

-Com esse abraço eu to melhor. Mas e você?

-Cadê a mamãe tia?

-Não sei querido. Mas eu vou achar ela tá?! Eu te prometo.

-Dedo mindinho?

-Dedo mindinho! – Pego o dedinho dele – Que tal eu te levar lá pra casa depois pra brincar com o Sephy?

-Seria legal – Passo a mão no cabelo dele. Incrível como ele ficou a carinha do pai...

Fiquei com ele até ele pegar no sono. Ele dorme cedo... Depois fui na cidade mais próxima procurar a Leslye. Nós costumávamos ir nessas cidades quando íamos fazer algum trabalho. Pergunto nos lugares onde costumávamos frequentar. Os funcionários das lanchonetes ficaram surpresos em me ver. Mary ainda se lembrava do meu prato favorito... Mas eu não estava lá pra comer. Eles não tinham visto ela.

Continuei seguindo o rastro dela até que um homem disse tê-la visto. Tinha passado a noite numa pousada simples da região uns dias trás. Fui até lá e disseram tê-la visto. Disseram que ela estava triste e cansada, um pouco machucada, mas fazia 4 dias que ela tinha estado lá.

Fui procurar mais adiante, mas Sephy já tinha voltado pra casa. Pareceu preocupado. Peguei um trem com o Vince. Ele já estava cansado e da estação até em casa ainda dariam uns bons 20 km. Chegamos só o caco em casa... Eu precisava dormir, mas eu quero achar a Leslye tanto quanto quero achar o Zack. Sephy ficou muito preocupado... Ele sabe que não cansaria o Vince daquele jeito a menos que seja MUITO necessário.

-Mamãe, por onde esteve? – Queria contar a ele o que aconteceu, mas acabaria com o seu dia.

-Estava me distraindo um pouco. E fiquei tão distraída que perdi a noção de distância. Tadinho do Vince... – Já estava entrando na própria banheira – E como foi o seu dia?

-Foi ótimo. Fizemos um monte de coisas. Eles me consideram um amigo agora. Todos eles. Só a Yuffie que ainda me implica um pouco... E as crianças da rua também brincaram comigo. Eles não tem medo de mim.

-Que ótimo querido. Falando em crianças eu vi o Bryan hoje. Que tal ele vir brincar com você qualquer dia desses?

-Seria bom. E a tia Leslye?

-Já esteve melhor... Saudade do Zack... – Vincent estava na cozinha. Apareceu lá trás – Falando no Zack, eu achei a Buster no deserto. Ele nunca a deixaria daquela forma. Você disse que falou com ele. Onde ele está?

-É... É complicado.

-O que é complicado? É só dizer!

-É que...

-Helektra, preciso falar com você. Agora – Deixei a espada em cima do sofá pra falar com ele.

-Que foi?

-É que tem uma coisa que eu devia ter dito desde a 1º vez que vim aqui, mas eu não sabia como dizer...

-Vá direto ao ponto!

-Zack não vai voltar.

-.... – É ai que você sente a sensação de ser apunhalado pelas costas, de ficar sem chão quando suas asas são arrancadas, e que seu mundo é reduzido a nada... A realidade.

 

Pov’s Leslye

 

Estava eu, na minha varanda de casa, apreciando o mar, pensando nos meus crushs, quando quase caio no mar porque um certo naniquinho veio atropelando as minhas pernas trazendo o meu celular

-MAMÃE! MAMÃE! MAMÃE! MAMÃE!

-Já ouvi! Já ouvi! – Pego o celular – Quem é? – Pergunto pro Bryan

-É eu! Helektra!

-E ai sua égua?

-E ai chocoba com pintinho? Me trás chocolate!

-Me ligou só pra isso?

-Isso e pra te falar que o meu bebê foi com um Vincent Valentine falar com o Cloud!

-É O QUE? SUCEGA AI QUE EU TO INDO PRAÍ AGORA!

-TRÁS CHOCOLATE!

-TÁ! VOU LEVAR! – Entrego o celular pro Bryan e vou correndo me trocar já que ainda estava de pijama

-Oi tia. Como a senhora tá?

-Filhote, quer ir lá ver a tia Hele?

-Não senhora e não senhor! Bryan tem que estudar!

-Ah, que coisa...

-Sem resmungar rapazinho! Acaba de falar com a sua tia e vai tomar café pra estudar. E você não vai sair enquanto não tomar café!

-Joel, sabia que eu sou a sua patroa?

-Sabia que sou eu que cuido de você desde pequena? Isso me da uma certa autoridade...

-Hum... – Realmente não posso contestar isso. Eu diria que ele é como um tio pra mim – Tá bom mandão! Pede a Rose pra arrumar um bom tanto de chocolate pra eu levar na moto?

-Okay! – Vai lá pra cozinha

-Outro dia eu te levo lá meu bem. Acho que ele deve ter feito algum bixinho pra você.

-Ela sempre faz.

-Ela sabe que você gosta... – Beijo a testa dele – Vamos lá tomar café.

Praticamente só engoli o meu desjejum querendo ir logo falar com a criatura. Fui acelerando aquela moto desesperadamente pra casa dela. Quando cheguei lá, ela estava assistindo filme com o Angeal segurando uma capa vermelha meio rasgada em baixo. Ela me explicou toda a história e o meu monstrinho ligou pra ela. Como sempre, se tratando do filhote dela, ela saiu desesperada pra atender o telefone. Ficou brava pelo Valentine não ter cuidado direito do Sephy.

-Você falando assim, nem parece que um dia pensou em matar ele.

-Nem me lembra.

-E essa capa ai? – Esconde a capa

-Não é nada! Nadinha mesmo!

-Aham... Finge que eu acredito.

-E como tá o meu sobrinho?

-Cada dia mais parecido com o pai dele.

-Forte e divertido?

-Não! Tá me deixando doida! Só que de outro jeito... – Olhamos uma pra cara da outra e começamos a rir que nem 2 patetas.

-Admite, ele te deixava com as pernas bambinhas!

-É, eu admito. Ele é legal, engraçado, bonito, cheiroso, gostoso...

-Nooooooooooooooooossaaaaaaa...

-O que eu disse? – Sempre acabo falando mais do que devia sem perceber

-Nada.

-E o meu monstrinho? Como ele tá?

-Ficando lindão e forte que nem o pai dele. Mas o jeito dele lembra o do Angeal quando tinha a idade dele. E ele é fofinho e inocente. Sephiroth era meio ignorante, osso duro de roer... E encorpado, com uma carinha sedutora, com um jeitão pomposo...

-E ele morreu! – Me olha com cara de “cortou o meu barato”.

-Mas Angeal era muito melhor que ele!

-Na moral, por que você terminou com o Angeal?

-Sei lá.... Acho que eu admirava tanto ele que não me achava boa o suficiente – Angeal empurra ela com a cabeça – Poisé Angeal. Sabe que eu era insegura. Ah, se eu soubesse... – Encosta a testa dela na dele

-Já foi Hele. Não fica se lamentando por isso agora. Além disso, de um jeito ou de outro, Angeal é pai do seu filho.

-É, isso é verdade.

-.... Mas e esse tal Valentine?

-Tem cabelos pretos, olhos castanho avermelhados, tem um corpinho bonito até, apesar de seus músculos ficarem escondidos pela capa. Acho que ele sofreu algum processo de “decomposição” quando Hojo tentou usar ele como experiência.

-Ele é outra experiência?

-Chaos. Lembra disso?

-Ele é o Chaos? Então foi ele que brigou com Omega ano passado...

-Não faz exatamente um ano, mas foi ele que brigou com Omega sim.

-Huuuuuuuuuuuuuuuummmmm... Só arranja crushs poderosos! – Me empurra na cama

-Sua besta! E ele tem uma voz...

-Ficou imaginando uma conversinha no pé do ouvido né?!

-Olha a mente guria...

-O que? Só t falando o que eu pensei que você tinha pensado.

-Pois saiba que você pensou certo!

-Não custa... O que? – Olho surpresa pra ela

-Ele tem uma boca que da vontade de morder também... Se não fosse Slayer ele tinha me beijado – Continuo com cara surpresa e Angeal encara ela – Que foi? Ainda sou mulher! Mas ninguém nunca vai te substituir homem! Você sabe disso... – Deita a cabeça no colo dela e ela faz carinho nele – Além disso não quero arrumar outro cara tão cedo.

-Você tá sozinha a 8 anos!

-E você também! Nem venha falar!

-Pera, como Sephy cresceu tão rápido?

-Não sei. Desde que era um feto ele se desenvolveu rápido. Nasceu com 5 meses... Mas ele chegou naquele tamanho que tá hoje quando tinha 5 anos. Depois parou de crescer. Acho que é o parasita....

-Você cresceu rápido assim?

-Não me lembro. Eu não tinha uma casa ou, quem dirá um espelho. Achei os meninos quando tinha 7 anos. Eu crescia na mesma velocidade que eles.

-Será que não crescem de acordo com a “necessidade”? Tipo, você convivia com a sua mãe que parecia querer te matar o tempo todo, mas os meninos eram seus amigos. Sephy conviveu com os lobos que tem umas brincadeiras afobadas. Se ele fosse menor iria se machucar.

-Faz sentido.

-Mas se ele for viver tanto quanto você, tá de boa. Olha essa cara sem marca nenhuma de idade...

-Lide com isso! Mas voltando ao assunto de homens. O que você acha do loiro?

-Por que sempre quando a gente tá falando de alguma coisa assim você fala dele?

-E por que você nunca responde a minha pergunta?

-Não gosto de “porque’s”!

-Problema teu!

-Por isso mesmo!

-Mas o maninho é meu! Se decide logo entre ele e o loiro!

-Mas o namorido é meu!

-Chata! Tá difícil falar com você! Tu vai dormir aqui comigo hoje!

-Ei, e o meu filhote?

-Por que não trouxe ele?

-Ele precisava estudar!

-Ainda acho que deveria matricular ele numa escola.

-Quando você matricular o Junior na escola, eu matriculo o Bryan.

-Sabe porque ele não está na escola. São situações BEM diferentes!

-Não acho!

-Mereço... – Ficamos conversando e jogando a tarde toda e no outro dia de manhã também. Estávamos bem entediadas...

-Vou fazer brigadeiro!

-EU QUERO!

-Calma mulher! Vou fazer pra nós 2!

Fui ligar o som pra ir distraindo, mas me esqueço de abaixar o volume e a Helektra quase morre do coração. E lá se se foi meu brigadeiro. Abaixei o volume e fomos arrumar a cozinha. Nos empolgamos e ficamos dançando e cantando enquanto limpava-mos. Só não percebemos o crush da Hele e o Sephy vendo a gente dançar. O único lugar que eu tinha pra enfiar a cara era o balde. E foi aquilo lá mesmo... Ouvi meu monstrinho me chamar, tirei o balde da cabeça e apertei ele até ele fazer barulhinho de brinquedo que apita. Helektra foi falar com o Vincent pessoa e eles pareciam estar discutindo.

-Por que estão falando assim um com o outro tia Leslye?

-Só estão discutindo a relação querido... – Chuto uma bola dos lobos brincarem na cabeça dele e ele beija a Helektra, assim como eu queria. Ihihihihihihihi... Eles ficaram roxos de vergonha, e o Junior ainda ajudou mesmo que não saiba. Eu e ele saímos da sala e deixamos os 2 a sós.

-Por que mamãe ficou tão vermelha?

-Depois a gente te explica filhotinho. Quem é essa moça aqui no desenho?

-Uma amiga do tio Zack. Ela é legal, e muito bonita.

-É o que? – Fico com um tique nervoso nos olhos como todas as vezes que acontece quando eu fico nervosa.

-Tia Leslye, a senhora tá bem? Parece... – Presta atenção em alguma coisa – ESPERA VINCENT! – Como ele ouviu a conversa lá da sala?

Desci também pra ver o que estava acontecendo. Fiquei com o coração apertado pelo Sephy ter chorado, por não querer que o Valentine fosse embora. Tadinho...

Passei mais um tempinho com eles, mas minha cabeça estava doendo por pensar tanto no que o Junior me disse, então fui pra casa. Fico me perguntando o motivo de Zack não ter mencionado o nome de Aerith pra mim. Aquele filhote de cachorro... POR QUE EU AMO TANTO AQUELE PORCARIA?

Acelerei a moto pra ver se o vento limpava meus pensamentos. Chegando em casa, vejo Joel correndo atrás do Bryan que estava só de cuequinha. Esse é o jeito do meu filhotinho brincar com ele... Bryan pulou em mim quando me viu.

-OI MAMÃE!

-Oi bebê.

-Tá desanimada. Que foi?

-Hum... Acho que você já ficou tempo de mais sem o seu pai.

-Ele vai voltar mamãe. Ele te prometeu que sempre cuidaria de você né?!

-É. Ele disse isso.

-Então...

-Já tá tarde né?! Vá vestir o seu pijama. Vou ler uma história pra você.

-Okay mamãe! – Pega o pijama com o Joel e corre pra cama esperando a história.

Contei histórias pra ele até ele dormir. Depois fiquei acariciando aqueles cabelinhos pretos rebeldes, pensando no homem que deu aqueles cabelinhos pra ele.

-Leslye, trouxe chocolate quente – Me entrega uma caneca

-Obrigada. Como está a Hipollyta?

-Tá bem. O filhote vai nascer bem saudável.

-Que bom. Ela consegue se exercitar normalmente?

-Correndo pelo gramado como se não estivesse carregando alguém dentro dela. Parece você quando tava grávida. Não sossegava de jeito maneira.

-Já ouviu a expressão “a cara do dono”?

-É, a crina bem que combina com o seu cabelo. Mas a Hipollyta é mais obediente.

-Hum...

-O que estava falando do Zack?

-Vou atrás dele!

-Ei, seu filho precisa de você. Tem hospedeiros pra todo lado agora. Sabe que irão atrás de você também não sabe?!

-Sei... O Bryan é o que eu tenho de mais importante. Quero fazer ele feliz.

-Se quer ele feliz, melhor ficar com ele.

-...

-Vá dormir. Precisa descansar.

-Tá bem. Boa noite.

-Boa noite.

Esperei até que todos estivessem dormindo, peguei meu arco e flecha, algumas roupas, primeiros socorros, meus cartões de crédito, dinheiro e comida. Dei um beijinho no meu filhote e deixei um bilhete pra ele, junto com seu Chocobo de pelúcia. Ele fica tão lindinho dormindo... Aprontei Hipollyta com a cela de peito e remédios pra ela caso precisasse de algum.

-Me desculpe fazer isso com você garota, mas meu filhote também precisa de um pai – Esfrega a cabeça na minha – Sabia que entenderia... – Monto nela e vou a caminho da cidade mais próxima – Fique bem Bryan. E esteja bem Zack...