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História Final Girls - Final Girls


Escrita por: carlson

Capítulo 10 - Final Girls


Final Girls [1X10]

[Amanda]

Todos no baile estavam desesperados, muitas pessoas encaravam a Bella com medo e outras com nojo. O auditório continuava trancado, o corpo de Leonardo continuava estirado no chão e eu continuava sem saber o que fazer.
— Chamaram a polícia para abrirem a porta porquê tudo indica que está trancada por fora. — Gustavo me contou.
— Quanto tempo de espera? — Eu perguntei.
— Ninguém sabe. — Ele respondeu.
— O assassino pode estar aqui dentro. — Eu olhei em volta.
— Espero que não. — Ele respondeu enquanto também olhava em volta.
— Ele tem que estar, afinal, como ele conseguiria fazer tudo isso? — Eu perguntei.
— Ele pode ter um ajudante. — Gustavo sugeriu.
— A garota dos olhos castanhos. — Eu falei para mim.
— Quem? — ele perguntou curioso.
— É muita coisa para te contar agora. — Eu disse andando na direção de Manuella.
— Cadê a Sarah? — Eu perguntei.
— Está com a Mary Jane, ela teve um ataque de asma. — Manuella me contou.
— A Sarah tem asma? — Eu me surpreendi.
— Não, a Mary Jane que tem. — Ela explicou.
— E por quê você está aqui? — Eu estranhei.
— Quero ver como está esse negócio da porta. — Ela respondeu.
— Chamaram a polícia porquê a porta está trancada para fora. — Eu comentei.
— Estamos trancadas aqui até a polícia chegar? — Ela arregalou os olhos.
— Sim. — Eu respondi.
— Eles disseram que existem pessoas brancas no local? — Ela perguntou.
— Que racista. — Eu disse.
— Em Todo mundo odeia o Chris isso deu certo. — Ela riu.
— Não estamos em um seriado. — Eu disse.
— Com tudo que estamos vivendo, eu me sinto na franquia de filmes do Pânico. — Ela disse.
— Já temos a máscara. — Eu comentei.
— E uma faca também! — Ela brincou.
— Só falta a Sidney. — Eu disse.
— Isabella fica com esse posto. — ela deu risada.
— Sarah está te chamando, Manuella. — Madison se aproximou.
— Estou indo. — Ela respondeu. — Quem seria a Tatum? Ou melhor, Billy e Stu?
— Victor e mais alguém. — Eu respondi. — Quem seria esse alguém?
— Isso cabe a você descobrir. — Ela sorriu. — Boa sorte, Final Girl.
— Mas você disse que a Bella é a Sidney. — Eu estranhei.
— Isso não impede que você seja a estrela do show. — Ela disse enquanto se afastava.

[Isabella]

Victor estava inquieto, andava de um lado para o outro como se estivesse pensando.
— Está tudo bem? — Eu perguntei.
— Não. — Ele respondeu.
— Por que? — Eu perguntei.
— Quando foi a última vez que você se sentiu segura? Ou melhor, quando foi a última vez em que você não mentiu ou escondeu algo de alguém?  — Ele perguntou olhando no fundo dos meus olhos. — Porquê eu sinto que você nunca vai estar segura e muito menos vai parar de esconder algo.
— Por que está me dizendo isso? — Eu estranhei.
— Por nada! — Ele disse se afastando. — Vocês são uma bomba-relógio!

[Fernanda]

Lucas havia me levado para um canto do auditório, ele queria me deixar longe do tumulto que estava acontecendo. Algumas pessoas começaram gritar e uma luz adentrou o local.
— As portas foram abertas. — Ele me disse. — Vamos sair daqui, precisamos sair da cidade.
— O que? — Eu fiquei surpresa. — Sair da cidade?
— Essa é a noite em que tudo acaba, com certeza o assassino vai querer retaliação. — Ele suspirou — Não posso deixar que algo aconteça com você.
— E para onde vamos? — Eu perguntei.
— Para algum lugar bem longe daqui.
Eu fiquei apreensiva enquanto ele me levava para a porta.
— Nós iremos voltar assim que tudo acabar. — Ele me acalmou.
Nós estávamos no corredor da escola em direção a saída principal e nos deparamos com um tumulto em frente à saída.
— Ninguém sai da escola até segunda ordem! — Um policial avisou.
Nós demos meia volta.
— Conheço uma saída alternativa. — Ele me contou.
Nós fomos até o porão da escola, cômodo que eu não fazia idéia de que existia. Lucas abriu um alçapão no chão e desceu.
— Como você conhece essa saída? — Eu perguntei descendo e ligando a lanterna do meu celular.
— Eu vivia matando aula quando estava no ensino médio. — Ele riu.
Nós andamos pelos túneis por um belo tempo até que achamos o segundo alçapão que nos levava para os fundos do colégio, porém, já no lado de fora.

[Ana]

— Por qual motivo nos tiraram do auditório se ainda iriam nos manter aqui? — Eu me indignei.
— Será que estão ligando para os nossos pais? — Sarah perguntou.
— Não faço ideia. — Manuella respondeu.
— Alguém viu o Victor por aí? — Bella se aproximou.
— Ele não estava com você? — Manuella perguntou.
— Ele sumiu quando o ginásio foi aberto. — Ela respondeu
— Gui e Amanda também sumiram.  — Eu contei.
— Acho melhor procurarmos eles, principalmente a Amanda! — Manuella disse.
Nós saímos do corredor principal do colégio e voltamos para o auditório. O médico legista estava analisando o corpo de Leonardo.
— Vocês precisam sair daqui! — Um policial mandou. — Esse local está restrito.
— Por que? — Eu perguntei. — Esse corpo quase caiu na minha cabeça!
— Não foi apenas na cabeça do garoto? — Ele perguntou.
— Eu estava com ele no palco. — Eu disse olhando-o nos olhos. — Não está vendo a quantidade de sangue que tem no meu vestido?
— Você deve entrar para nos dar um relatório junto com o garoto. — Ele abriu caminho.
— Ele está aqui? — Eu perguntei.
— Sim.
Após eu entrar, o policial fechou as portas do auditório deixando as meninas para fora. Nós andamos até Gui e outro policial que estava anotando tudo que ele falava.
— E então, após o tal vídeo o corpo caiu quase em cima de vocês? — Eu ouvi ele perguntar.
— Sim. — Gui respondeu abalado.

[Amanda]

Eu estava mandando mensagens para o Unknown Friend. Se ele nao quisesse isso, nunca teria aberto um chat comigo.

“Aonde você está?” — Amanda Oliveira.

“Desistiu do seu joguinho psicótico?” — Amanda Oliveria.

“Cuzão!” — Amanda Oliveira.

Quando eu estava digitando a quarta mensagem, uma ligação dele preencheu a do meu celular.
— Cadê você, filho da puta? — Eu atendi. — Crie coragem e venha me matar!
— Você está tão corajosa e decidida, Amanda! — Ele respondeu com sua voz modificada.
— Estou apenas esperando você criar coragem. — Eu desafiei.
— Cuidado, Amanda. — Ele riu. — Você e seus amigos não querem ver o meu rosto.
— Sou vou ter certeza disso quando eu ver! — Eu respondi.
— Não diga que eu não te avisei! — Ele me alertou.

[Sarah]

Eu estava com Mary Jane em um corredor vazio, ela ainda estava um pouco mal por conta da crise de asma mas, já aparentava alguma melhora.
— Tenta não ficar perto daquela multidão. — Eu aconselhei.
— Por quê eu fui deixar aquela maldita bombinha de ar em casa? — Ela disse indignada.
— Talvez porque você queria passar uma noite sem depender dela. — Eu respondi.
— Já é um saco viver com uma bombinha na mochila, agora passar a noite segurando ela é um inferno. — ela disse tristemente.
— Tudo bem.
Nós ficamos em silêncio por um tempo, ela encostou a cabeça em meu ombro enquanto respirava calmamente.
— Que estranho, Madson ainda não voltou para cá. — Ela comentou.
Madson havia ido olhar se as portas já estavam abertas faziam uns vinte minutos.
— Ela deve estar fofocando. — Eu brinquei.
— Espero que sim. — Ela disse em um pequeno suspiro.

[Fernanda]

Eu e Lucas estávamos fora da cidade, a estrada estava vazia, o tempo estava esfriando e tudo que eu podia fazer era olhar a estrada que estava passando em alta velocidade.
— Vai ficar tudo bem! — Ele desviou o olhar para mim.
— CUIDADO! — Eu gritei ao ver a sombra de um animal gordo na estrada.
Lucas tentou desviar mas o carro acabou acertando-o em cheio fazendo com que  o veículo capotasse e eu batesse minha cabeça.

[Sarah]

— Ela está demorando demais. — Mary Jane se levantou. — Vou procurá-la.
— E se você ter outra crise? — Eu perguntei.
— Eu estou bem! — Ela disse se afastando.
— Toma cuidado! – eu disse.
Uns cinco minutos após sua saída, eu fui em direção ao corredor principal porquê estava com medo de ficar sozinha. Ao chegar lá, achei Amanda, Ana, Gui e Bella.
— Oi gente. — Eu me aproximei.
Eles estavam com uma cara pensativa.
— O que aconteceu? — Eu perguntei.
— Acho que sabemos quem é o assassino. — Bella disse com voz de choro.
— Quem? — Eu perguntei boquiaberta.
— Victor. — Amanda disse séria.
— Por que? — Eu me surpreendi.
Amanda desbloqueou o celular e mostrou uma mensagem:

“TIC TAC, vocês nunca se sentirão seguras novamente, TIC TAC , o tempo está passando e muitos de vocês estão prestes à estourar” — Unknown Friend.

— Não entendi. — Eu disse confusa.
— Ele me disse algo parecido antes das portas abrirem. — Bella contou.
— Ele não estava com você quando o corpo caiu? – eu perguntei. — É impossível.
— Não podemos esquecer da garota de olhos castanhos, ela ajuda ele! — Ana comentou.
— E se ela for o assassino? — Eu perguntei.
— Não faria sentido, ele me disse que nós não iríamos querer ver seu rosto. — Amanda contou. — Ver o rosto daquela garota não nos afetaria tanto. Tem que ser alguém que nós conhecemos!
— Acho que vou vomitar. — Gui se afastou.

[Fernanda]

Eu acordei com uma dor imensa na cabeça, sangue escorria da minha testa, Lucas estava desmaiado e nós estávamos de cabeça para baixo.
— Lucas! — Eu lhe chamei com dificuldade. — Acorda!
Aos poucos, Lucas foi mexendo a cabeça até que acordou por completo.
— Aí meu Deus, você está bem? — Ele se preocupou. — Você precisa sair desse carro!
— Eu não vou deixar você! — Eu afirmei.
— O CARRO VAI EXPLODIR A QUALQUER SEGUNDO! — Ele gritou.
Eu pude ouvir barulho de fogo queimando a parte que estava virada para cima do carro, provavelmente em alguns minutos o carro explodiria e nós iríamos morrer ali.
— Eu não vou sair sem você! — Eu disse.
— Eu não vou conseguir, não consigo sentir minhas pernas! — Ele respondeu. — elas estão presas.
— Então, eu vou ficar! — Eu me decidi.
— Você está grávida, não pode fazer isso! — Ele disse sério.
— Eu já tomei minha decisão. – respondi quase chorando.
— Por favor, não faça isso. — Ele suplicou.
— Eu te a...
Um barulho forte surgiu antes que eu terminasse de dizer que lhe amava e uma onda forte de calor queimou o meu rosto.

[Mary Jane]

Eu estava procurando a Madson, a escola inteira estava concentrada na porta de entrada, o que resultava em corredores vazios.
— Madson? — Eu chamei.
Um barulho veio de resposta em uma sala. Eu andei até a porta, ela estava vazia, uma cadeira estava derrubada e o possível barulho teria vindo da porta ao fundo da sala que estava escancarada.
Decidi voltar para o corredor e quando virei, esbarrei no assassino. Ele ironizou acenando para mim e eu comecei correr. Ele estava correndo atrás de mim, comecei jogar as mesas no chão para atrasá-lo, ele até tropeçou em uma. Quando eu estava chegando na segunda porta,  um outro assassino apareceu e aquilo me deixou confusa. Mudei a direção e tentei contornar a sala enquanto os dois corriam atrás de mim, tropecei em algumas mesas e caí no chão. Uma falta de ar enorme invadiu meus pulmões, a minha asma havia atacado de novo. Os assassinos estavam muito perto, tentei levantar e lidar com a falta de ar mas não deu tempo, o assassino cravou a faca na minha coxa. Eu gritei de dor, aquilo fez eu me sentir como se estivesse no inferno de tanto que ardia. Eu tentei continuar, o segundo assassino puxou meu pé para me fazer regredir o caminho percorrido e enfiou a faca em minhas costas várias vezes, a cada facada, a dor era cada vez mais insuportável. Com o restante de força que havia me sobrado, me arrastei para o corredor enquanto tentava respirar fundo, eles me observavam já sabendo que eu estava próxima da morte, já que eu estava perdendo muito sangue. Em questão de segundos, eu estava perdendo a força e um frio imenso cobriu o meu corpo.

[Amanda]

Nós estávamos procurando o Victor pela escola, Madson havia se juntado à nós para procurar Mary Jane.
— Mary estava te procurando, aonde você estava? — Sarah perguntou.
— Conversando com os policiais, por algum motivo eles quiseram me interrogar. — Ela respondeu.
— Não é possível ele ter desaparecido. — Ana se irritou em meio à nossa busca.
— Ele tem que estar em algum lugar por aqui! — Bella disse cansada.
Quando íamos entrar na sala de biologia, meu celular tocou.
— Alô. — Eu atendi com raiva.
— Como estão minhas final girls? — Ele ironizou.
— Aonde você está? — Eu perguntei.
— Estou brincando e se quiserem salvar a vida do Guilherme, é melhor se apressarem porque ele será o próximo!
Ele desligou a chamada e todas nós começamos correr em direção ao banheiro masculino. No meio da corrida, encontramos o corpo de Mary Jane no meio de um dos corredores.
— NÃO! — Madson chorou enquanto corria e abraçava o corpo no chão. — Por que eu saí do lado?
Todos nós estávamos tristes mas, não podíamos parar.
— Gente, precisamos ajudar o Gui! — Eu disse.
— Eu vou ficar! — Madson avisou.

[Guilherme]

Eu havia entrado no banheiro, entrei na segunda cabine porquê aparentemente a primeira estava trancada. Eu estava lavando a mão e a boca quando vi a cabine que estava atrás de mim ser aberta. O assassino estava ali. Ele veio correndo na direção, eu tentei fugir mas, a faca passou de raspão no meu braço e acertou o espelho fazendo ele trincar, continuei correndo mas escorreguei no corredor, o assassino tentou me esfaquear porém, eu lhe chutei e ele caiu no chão também.
— Gui! — Amanda apareceu no início do corredor. — Cuidado!
Eu senti uma forte dor na cabeça e tudo se apagou.

[Amanda]

O assassino havia acertado a cabeça do Gui com um hidrante, eu comecei correr em sua direção antes que ele tentasse matá-lo. Eu pulei em cima dele e tentei lhe tirar a máscara mas levei um soco no rosto. O soco me deixou zonza e o assassino conseguiu fugir.
— Ele morreu? — Sarah perguntou.
Eu olhei sua pulsação e ela ainda estava batendo.
— Não.
O meu celular começou tocar.
— Você foi muito corajosa, será que terá a mesma coragem na hora em que a máscara cair? — Ele ironizou  no momento em que eu atendi.
— Vamos descobrir quando você tirá-la. — Eu respondi.
— Você tem quinze minutos para me encontrar no porão, sozinha! — Ele disse antes de desligar.
Eu olhei para o Gui, ele ainda estava desnorteado.
— Alguém precisa levá-lo. — Eu avisei.
— Eu faço isso. — Disse Manuella.
Eu comecei a me afastar delas quando Ana me interrompeu:
— Aonde você vai?
— Vou descobrir quem é esse desgraçado! — Eu respondi.
— Nós vamos juntas! — Ana afirmou.
— Ele mandou eu ir sozinha! — Eu disse.
— Ele não manda em nós! — Retrucou Sarah.
— Eu tenho um plano! — Anunciou Bella.

[...]

[Amanda]

Eu estava no porão, esperando por ele, eu sentia que meu coração ia saltar pela boca e então, a porta abriu. Ele caminhou até o centro do porão e nós ficamos nos encarando.
— Está na hora de acabar com isso! — Eu disse em voz alta.
As garotas saíram de pontos cegos que haviam no local e o assassino estava cercado.
— O jogo acabou. — Ana disse com raiva.
— Sem mentiras! — Bella disse.
— Sem mistérios!— Sarah disse.
— Sem máscaras! — Eu disse.
Ele assentiu e então começou tirar a máscara lentamente, a cada momento em que ele a tirava, meu coração batia mais forte, até que a máscara caiu.
— Não, não pode ser. — Ana começou a chorar.
— Filho da puta! — Bella exclamou.
— Olá meninas, surpresas? — Gustavo provocou.
— Seu desgraçado, era você o tempo todo? — Eu me irritei.
— Sim, era eu o tempo todo e vocês não fazem idéia do prazer que eu senti matando seus amigos. — Ele gargalhou.
— Por que? — Ana disse em meio as lágrimas.
— POR QUE? — Ele gritou. — VOCÊS MATARAM A MINHA NAMORADA!
— FOI UM ACIDENTE! — Eu gritei.
— E VOCÊS PRECISAVAM JOGÁ-LA NO LAGO? — Ele retrucou.
— Nós estávamos desesperados, Gustavo. — Sarah tentou explicar.
— No momento em que eu vi vocês jogando ela no lago como se fosse um animal, eu jurei vingança. — Ele contou. — A única coisa que eu precisava fazer, era voltar para a cidade e matar cada um de seus amigos e torturar vocês!
— Você teve a chance de me matar várias vezes, por que não matou? – Bella lhe encarava.
— Você é muito parecida com Jasmine, e estar perto de você sabendo que ajudou a esconder o seu assassinato de minha amada só me fez criar um ódio particular e lhe escolher como uma das Final Girls.
— E quanto a nós?  — Sarah perguntou com nojo.
— Eu ia te matar naquela casa porém, você lutou tanto para sobreviver que decidi brincar com você também. – ele gargalhou. — Ana nunca foi minha Final Girl até eu descobrir que minha própria irmã não estava feliz com o meu retorno para a cidade e você, Amanda foi quem atropelou minha Jasmine e por isso foi escolhida também!
— Eu não atropelei a Jasmine! — eu disse pasma.
— Eu te vi dirigir o carro quando saíram do lago! — ele exclamou.
— Eu apenas voltei dirigindo, quem atropelou foi o Igor que a propósito, foi o primeiro a ser morto. — eu revirei os olhos.
— Tanto faz. – ele sorriu.
— É impossível, você foi atacado na festa! — Ana relembrou.
— Foi uma jogada perigosa, eu podeira ter morrido naquela noite mas, eu tinha que correr o risco. — Ele deu risada. — Afinal, quem desconfiaria do garoto que quase morreu em uma festa?
— Você é maluco! — Eu disse.
— Não, eu sou um psicopata! — Ele gargalhou. — E a melhor parte, é que eu vou matar todas vocês e sairei ileso porque o “real assassino” está trancado naquela porta.
Ele apontou para a porta que dava ao almoxarifado do colégio.
— Quem? — Eu perguntei.
Ele tirou uma arma da cintura e apontou para nós enquanto andava até a porta. Victor foi puxado de dentro do almoxarifado, ele estava amarrado e sangrando.
— Surpresas novamente? — Ele ironizou. — Que comece o show.
Ele apontou a arma para a cabeça do Victor e atirou.
Sarah começou correr na direção dele na tentativa de conseguir alguma vantagem mas, foi pega como refém.
— Se agrupem naquela parede ou ela morre! — Ele disse enquanto apontava a arma para a parede e a faca para o pescoço de Sarah. — Está na hora de vocês morrerem, vadias!
— Todas nós já estamos mortas! — Sarah comentou e mordeu-lhe o braço.
Gustavo gritou de dor e cortou o pescoço de Sarah que caiu no chão enquanto sua jugular espirrava sangue.
— NÃO! — Bella tentou correr para segurá-la mas levou três tiros.
Naquele momento eu pulei em cima dele fazendo com que ele caísse e a arma e a faca escapassem de suas mãos. Eu tentei pegar a arma me arrastando pelo chão mas, ele puxou o meu cabelo, tentei aguentar a dor e continuei me arrastando com mais força para pegar a arma. Ele soltou o meu cabelo e rapidamente pegou a faca enquanto eu pegava a arma. Tudo aconteceu muito rápido, ele gritou:
— AGORA VOCÊ MORRE, FILHA DA PUTA!
Ele correu em minha direção e quando ia cravar a faca no meu coração, eu atirei em sua cabeça e seu corpo caiu duro ao meu lado.

[Duas semanas depois]

[Amanda]

Duas semanas haviam se passado desde a noite do baile, após tantas mortes nós finalmente estávamos à salvo.
Nós estávamos no final da nossa formatura e como em todos os anos, o Prefeito Araujo iria discursar
— Neste ano, muitos de nossos jovens passaram por incríveis traumas. Quinze jovens que conhecíamos e adorávamos se foram em meio aos eventos traumáticos ocorridos durante este ano e graças à Deus, não foram dezesseis. — Ele discursou se referindo a Bella que ainda estava viva. — Peço à todos um minuto de silêncio em homenagem aos nossos queridos amigos.
Após o término da formatura, estávamos reunidos em um canto do colégio.
— Como está a Bella? — Manuella perguntou.
— Ela está se recuperando, porém, ainda está em coma. — Gui nos contou.
— E a polícia? — Ana perguntou. — Eles se convenceram de que Gustavo fez tudo aquilo por causa de um surto mental?
— Sim, eles não fazem idéia de que aquela noite existiu. — Eu contei.
— Finalmente estamos salvos. — Ana disse aliviada.
— Vamos comer pizza? — Madson se aproximou.
— Vamos, eu estou com fome. — Eu concordei.

[Olhos Castanhos]

Eu entrei no leito da Isabella, ela estava em coma e respirando por aparelhos.
— Caralho, você não quer morrer. —  Eu disse para ela, mesmo sabendo que ninguém ouviria. — Quem você pensa que é? Sidney Prescott?
Eu encostei em sua cama e desliguei o oxigênio que à mantinha viva. O aparelho que contava os batimentos cardíacos lentamente começou apitar. Ela estava morrendo.
— O jogo só acaba quando eu disser que acabou, porquê eu ainda estou aqui e eu sei de tudo! — Eu disse enquanto observava o aparelho anunciar a sua morte.


Notas Finais


Bom, agradeço todos que acompanharam até aqui, espero que tenham gostado e em alguns dias lançarei entre 3 à 5 episódios especiais para encerrar o conteúdo e acabar com as dúvidas que ficaram após essa finale.
Obrigado s2


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