Final Girls [1X05]
[Amanda]
“Vocês não deveriam ter aberto a boca!” — Unknown Friend.
“Se preparem para a retaliação!” – Unknown Friend.
Essas duas mensagens reluziam em minha tela enquanto eu mostrava para Sarah.
— Acho que ele está irritado. – Sarah falou tentando não ficar nervosa.
— Você acha? – eu perguntei na ironia. — Estou indo para a escola.
Eu me levantei e fui pegar minha bolsa.
— Tente não morrer! – Sarah pediu.
— Rainhas nunca morrem. – eu brinquei e logo reparei em um vaso de flores. — Quem te deu?
— O que? – ela perguntou.
— Esse vaso de flores. – eu respondi.
— Sei lá. – ela riu. — O bilhete dizia que era de um admirador secreto.
— Arrasou.
Eu saí do quarto e comecei andar pelo hospital em direção à saída, passei por vários seguranças, médicos e pacientes. Ao chegar no estacionamento, procurei meu carro e logo desativei o alarme, ao entrar no carro guardei minhas coisas e quando fui dar partida, Unknown Friend estava me ligando.
— Vocês cometeram o pior erro da vida de vocês! – ele falou imediatamente na hora que eu atendi.
— Você iria nos matar de qualquer jeito. – respondi.
— Sim, mas agora todos estão esperando por mim e eu gosto de pega-los de surpresa! – ele falou ironicamente. — Nos vemos em breve, querida.
[Guilherme]
— Bella? – eu chamei enquanto estávamos indo para a escola. — Posso te contar um segredo?
— Sim. – ela respondeu enquanto tirava os fones de ouvido.
— Você não pode contar para ninguém! – eu avisei.
— Conta logo, inferno! – ela se irritou.
Eu respirei fundo e logo comecei a falar:
— Eu sou gay.
— Meu deus! – Bella ironizou. — Novidade do ano.
— Vai se foder. – eu revirei os olhos enquanto dirigia.
— Desculpa, é que não é nenhuma novidade para mim. – ela falou e começou a pensar. — Para ninguém, na verdade.
— Palhaça. – eu ri.
— Alguém mais sabe? – ela perguntou com ar de curiosidade.
— Só você. – respondi.
— Me senti especial. – ela corou.
— Você é! – eu sorri.
[Luis]
Eu estava deitado, assistindo o final do Massacre Da Serra Elétrica que era o meu filme de terror favorito.
— Você está atrasado! – minha mãe abriu a porta do quarto.
— Já estou indo. – revirei os olhos. — Preciso terminar de assistir isso.
— O que você vê de bom nesses filmes? – ela me perguntou cansada. — Sempre há um assassino tentando matar a garota que acabou de perder a virgindade sendo que no final ela e a maior parte ficam vivos.
— Essa é graça, mãe. – eu ri.
— Sua psicóloga me disse que esses filmes estão te fazendo mal! – ela repreendeu-me.
— Ela está enganada. – eu bufei. — Os filmes não fazem os psicopatas, eles apenas ajudam!
— JÁ CHEGA! – ela gritou. — VOCÊ ESTÁ PROIBIDO DE ASSISTIR ESSES FILMES.
— VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO! – eu me indignei.
— Tente me impedir! – ela exclamou ao pegar minha coleção de filmes. — E se eu descobrir que você está vendo eles online, eu corto a internet!
[Amanda]
Eu havia chegado na escola, desliguei o carro, peguei minhas coisas e comecei andar em direção aos jardins.
— Oi. – Gustavo se aproximou. — Você viu o seu irmão?
— Não, mas ele me disse que estaria buscando a Fernanda.
— Eles estão namorando? – ele perguntou.
— Não faço idéia. – eu respondi. — Mas se estiverem, espero que estejam feliz.
— Achei que você tinha ciúmes dele. – ele riu.
— Isso é tão 2005. – eu ri de volta.
Ele me acompanhou até a porta do meu armário enquanto falava o quanto de ciúmes ele sentia da Ana.
— Acho que vou ao banheiro. – eu falei na espectativa de cortar o assunto.
— Eu te acompanho.
— Não precisa. – Eu disse, me virando.
Ao chegar no banheiro Mary Jane e Madson Lima estavam conversando.
— Amanda! – ela me viu. — Ainda bem que você chegou.
— O que aconteceu? – perguntei enquanto pegava meu batom na mochila para retocar.
— Hoje estarei dando uma festa para comemorar a saída dos meus pais da cidade. Começa às 20:00, na minha casa.
— Ok. – eu respondi.
— Vou chamar seus amigos também. – ela sorriu. — Quero que seja a melhor festa do ano.
[Ana]
Eu estava sentada no pátio enquanto observava os projetos de vadias da escola, todas queriam ser bad girls mas apenas pareciam animais silvestres brigando por comida.
— Olá. – Matheus sentou ao meu lado.
— Oi. – respondi enquanto olhava elas.
— O que você está fazendo? – Ele perguntou.
— Observando essas tentativas frustradas de serem as Bad Girls da escola. – respondi.
— Esse lugar já está ocupado por você, Amanda, Mary Jane e Madson. – ele riu.
— Eu não sou uma bad girl. – eu revirei os olhos.
— Você que pensa. – ele disse. — A escola gira em torno de vocês.
— Mentiroso. – eu ri.
— Não se lembra da Jenifer? – ele perguntou. — Quando vocês brigaram com ela, a escola toda passou a odiar ela também.
— Pura coincidência. – eu tentei me convencer.
[Ygor]
Eu estava em aula, em alguns minutos faria um seminário sobre os efeitos das drogas no corpo humano e isso estava me apavorando porque eu odiava falar em público.
— Sr. Martins? – chamou-me o professor. — Sua vez!
Eu peguei meu cartaz, levantei da minha cadeira e andei calmamente até à frente da sala.
— O senhor tem durex? – perguntei.
O professor me ajudou colar o trabalho na lousa enquanto eu tentava me acalmar.
— Podemos começar? – ele perguntou.
— Sim.
— Então, comece! – ele riu.
— As drogas, como cocaína, crack e ecstasy, podem afetar o funcionamento do coração, fígado, pulmões e até mesmo o cérebro, sendo muito prejudicial à saúde. Além disso o consumo de uma dose excessiva pode levar à morte devido à overdose que pode causar parada cardíaca e respiratória. – eu comecei.
— Vocês e seus amigos são a prova viva disso! – Um garoto brincou.
— Como é que é? – eu parei a apresentação.
— Todos conhecemos o histórico de vocês, as festas, as drogas, as bebidas, tudo! – ele riu.
— Tá... Mas... – eu respirei. — Quem te perguntou?
— Você vai ver quem me perguntou quando minha mão estiver na sua cara! – ele me ameaçou.
— Vem então, panaca! – eu retruquei.
— Meninos! – o professor entrou no meio. — Briguem na hora da saída.
[Isabella]
As aulas de sociologia eram insuportáveis, eu nunca consegui entender o porquê de termos essa aula sendo que todos nós já somos sociáveis. A professora era um saco, a matéria era um saco, a turma era um saco e isso me irritava.
— Bella? – Mary Jane me cutucou.
— Sim? – eu virei para o lado.
— Já está sabendo da minha festa? – ela perguntou.
— Sim.
— Você vai? – ela manteve o assunto.
— Sim. – respondi sem interesse.
— Ok. – ela sorriu. — Se puder avisar a Melissa e a Marcella também, eu agradeço porque elas não vieram e nem responderam minhas mensagens.
— Ta. – respondi e virei.
Era estranho as garotas não terem ido para a escola e com tudo que estava acontecendo, aquilo me deixou meio preocupada.
[Fernanda]
Eu entrei no banheiro e Ana estava retocando o batom vermelho
— Você acha que está muito exagerado? – ela me perguntou.
— Não, está ótimo!
— Obrigada.– ela respondeu. — Você está namorando Lucas?
— Por quê todo mundo está me perguntando isso? – perguntei irritada.
— Desculpa.
— Nós estamos enrolados. – admiti.
— Que meigo! — ela deu risada. — Já shippo.
— Ridícula. – nós rimos.
[Matheus]
Jogar Minecraft era a coisa que eu mais fazia naquela época, era meu jogo favorito e vivia me tirando do tédio.
— Qual é a graça desse jogo? – Gustavo cochichou.
— Não te interessa! – revirei os olhos.
— Ui, estressadinho! – ele riu.
— Calem a boca! – Gui se intrometeu. — Uma loja de bronzeamento artificial pegou fogo ontem.
— Sério? – Luis perguntou desinteressado.
— Sim. – ele respondeu. — Três mortos.
— Quem? – Gustavo perguntou.
— Os corpos não foram identificados.
— Hm. – Luis ficou estranho.
— Está tudo bem? – perguntei estranho o tal comportamento.
— Está tudo ótimo. – ele sorriu.
[...]
[Amanda]
Eu estava no meu quarto, esperando Ana com o seu novo carro que ela não havia parado de falar durante a aula.
— Tem certeza que não quer carona? – Lucas perguntou.
— Tenho, Ana estará aqui em alguns minutos.
— Vou buscar a Fernanda. – ele disse.
— Vocês estão namorando? – perguntei sorrindo.
— Quase isso. – ele sorriu de volta.
— Tchau.
Eu fiquei andando pela casa até que reparei uma foto dos meus pais, eles pareciam felizes naquela época mas então, ele foi diagnosticado com câncer e meses depois morreu.
“Pode descer, já estou no portão.” — Ana Blal.
“Estou indo.” — Amanda Oliveira.
Eu desci as escadas e abri a porta. Ana estava ali com seu novo carro, que era bonito.
— Hello, Bitches! – eu disse.
— Oi. – Bella respondeu enquanto digitava.
— Olá. – Manuella também respondeu.
— Vamos embora. – Ana acelerou.
— Vai devagar, não quero jogar outra pessoa morta no lago. – Bella falou.
— Pegou pesado com essa piada. –eu disse rindo.
[Guilherme]
Eu estava na festa, poucos conhecidos haviam chegado então, estava meio entendiante mas havia bebida e aquilo era um ótimo passatempo.
— Pega leve, amiguinho. – Mary Jane me cutucou. — Cadê seus amigos?
— Estão vindo. – respondi.
— Eu tenho LSD, quer? – ela ofereceu. — Tem para todo mundo.
— Me dá. – eu aceitei.
Ela destacou um quadradinho e me deu, ao colocar na língua ele derreteu e eu sabia que em alguns minutos estaria doido.
— Cuidado, hein. – ela me advertiu.
[Ygor]
Fazia alguns minutos desde que Mary Jane havia me dado LSD, tudo estava ficando mais colorido, às luzes neon da casa ficaram mais fortes.
— Está chapado, querido? – Madson perguntou.
— Seus olhos, são tão bonitos. – eu falei meio brisado.
— Se toca. – ela revirou os olhos e saiu andando.
— VAMOS DANÇAR GENTE! – eu gritei ao ficar totalmente chapado.
[Lucas]
Eu estava esperando alguém abrir a porta da casa da Fernanda, a rua estava calma e a casa silenciosa. Quando a porta abriu, o pai dela estava me olhando com um olhar fulminante.
— Ela desce em alguns minutos. – ele disse rispidamente. — Vai querer entrar?
— Se não for atrapalhar. – respondi sem graça.
— Entra logo e para de viadagem! – ele disse me puxando.
A sala estava exatamente como da última vez que eu entrei mas já era de se esperar afinal, fazia menos de uma semana. Fernanda começou descer as escadas e eu pude ver o quanto ela era linda.
— Vamos? – ela perguntou sorrindo.
— Vamos.
[Amanda]
Nós chegamos na festa, a casa inteira estava sob luz neon, eu podia ver ao fundo Gui e Ygor pulando igual retardados, o quê indicava que eles estavam drogados. Nós entramos e as pessoas começaram nos cumprimentar.
— Que bom que você veio. – sorriu Mary Jane. — LSD para todo mundo.
— Gosto assim. – sorriu Ana.
— E lá vamos nós. – Bella falou animada.
— Vocês estão brincando, né? – perguntou Manuella.
— O que foi? – Ana perguntou em resposta.
— Tem um louco na cidade e vocês vão se drogar? – ela estava indignada.
— Somos adolescentes, precisamos nos divertir. – Ana retrucou e logo colocou a LSD na língua. — Olhe e aprenda!
Ela andou um pouco, puxou uma garota e sem ao menos deixa-la pensar, lhe beijou.
— Que comece a festa! – eu disse.
[Guilherme]
Tudo estava rodando e brilhando, Amanda estava se aproximando.
— Quanto tempo demorou para fazer efeito? – ela perguntou.
— QUINZE MINUTOS! – eu respondi pulando.
— JOGO DA GARRAFA, GALERA! – Madson anunciou.
— VAMOS? – chamei.
— Não, a perda do Igor é muito recente. – ela respondeu.
— Desculpa. – eu disse.
— Mas eu vou observar.
Nós andamos até o círculo, era a vez da Bella e quando a garrafa parou de rodar, estava na minha direção.
— BEIJA! BEIJA! BEIJA! – as pessoas gritavam.
Nós nos beijamos e as pessoas gritaram mais ainda.
— Sua vez. – avisou Madson.
Eu girei a garrafa e dessa vez parou no Matheus.
— BEIJA! BEIJA! BEIJA! – as pessoas gritaram mais ainda.
Nós continuamos jogando por uns vinte minutos até que chegou a vez da Ana.
— PARA TUDO! – ela gritou. — MINHA VEZ!
Ao gritar a garrafa, a ponta parou girada para a Manuella. Ana a puxou pela blusa e elas começaram se beijar.
— É HOJE QUE OS PUNHETEIROS VÃO SE ACABAR! – gritou Amanda brincando.
— Vou buscar mais cerveja! – anunciou Ygor.
— Está na garagem. – Mary Jane informou.
[Ygor]
Eu saí do meio do círculo e fui em direção à garagem porém, senti uma vontade forte de ir ao banheiro. Ao chegar no banheiro, Gustavo estava lavando a mão.
— E aí, cara. – ele me cumprimentou.
— E aí. – respondi.
— Viu minha irmã? – ele perguntou.
— No jogo da garrafa.
— O quê? – ele se irritou. — Vou tirar ela dali agora!
— Por que? – gargalhei.
— Eu não quero ela beijando nenhum menino! – ele disse indignado.
— Não acho que seja com os meninos que você precisa se preocupar.
Ele saiu do banheiro e eu fui mijar. Após dar descarga, lavei minhas mãos e fui para a garagem. Ela estava lotada de caixas de cervejas porém eu queria uma gelada. Abri a geladeira e ouvi um barulho na porta.
— Mary? – eu perguntei ainda pegando as cervejas. — É você?
Fechei a geladeira e percebi que não era ela que estava ali e sim alguém vestido com uma fantasia do Pânico.
— Que piada sem graça, otário. – eu falei enquanto tudo rodava. — Sai da minha frente.
Ele continuava na minha frente, eu fui tentar empurra-lo mas acabei sendo empurrado primeiro. As garrafas haviam quebrado e o homem fantasiado tirou uma faca colorida.
— Que faca bonitinha! — Eu falei.
Ele começou vir em minha direção e então, eu percebi que era sério. Levantei correndo e tropecei em algumas caixas, tudo estava tremendo e rodando, peguei algumas garrafas e joguei em seu corpo para lhe retardar. Ele conseguiu me pegar e me jogou no chão, subiu em cima de mim e cravou a faca no meu peito várias vezes. Eu já estava sem força mas, consegui levantar meu braço para tirar a máscara e foi quando eu vi o rosto.
— Você? — Perguntei sem força. — Coitada da A...
[Isabella]
Minha bateria estava acabando, provavelmente meu celular desligaria em dez minutos.
— Tem algum lugar em que eu possa deixar meu celular carregando sem ele ser roubado? – perguntei para Mary Jane.
— No meu quarto. – ela respondeu me dando as chaves. — Terceiro andar.
— Obrigada.
Eu subi as escadas e ao chegar no terceiro andar, reconheci seu quarto por ter uma estrela colado na porta com o seu nome. Destranquei a porta e entrei, o quarto era cheiroso e bem arrumando, havia uma tomada perto da cama dela. Caminhei até a tomada e coloquei meu celular para carregar porém, percebi um movimento atrás de mim.
— Quem é você? – perguntei ao me virar e ver alguém com uma fantasia de Pânico. — É você não é? O assassino?
Ele acenou que sim com a cabeça e tirou uma faca do bolso da fantasia.
— SOCORRO! – eu gritei e ele veio em minha direção.
Eu pulei a cama na tentativa de cortar caminho mas ele me puxou pelos cabelos e me jogou na cama. Ele passou a faca no meu rosto, cortando um pouco e logo depois levantou a faca para tentar me esfaquear e em um momento de desespero, levantei meu joelho lhe dando uma joelhada no meio das pernas fazendo com que ele sentisse dor. Eu levantei correndo, abri a porta e desci as escadas gritando. Ana estava na metade das escadas.
— O que aconteceu? – ela perguntou. — Aí meu Deus, você está sangrando.
— Ele está aqui, Ana! – eu falei desesperada enquanto continuava descendo as escadas, deixando-a para trás.
— Ele quem? – Ana perguntou e continuou subindo as escadas.
Um grito agudo ecoou pela escada e seu corpo desceu escada abaixo enquanto o assassino descia o resto da escada provavelmente atrás de mim. Eu continuei correndo até que me dei conta de quê ele não estava mais me seguindo.
[Amanda]
— Cadê o Ygor com as cervejas? – perguntou Mary Jane irritada. — Vou ver se algo aconteceu.
— E eu vou ir pegar algo para comer na cozinha. – disse Madson.
— E eu vou ficar aqui vendo essas pessoas drogadas. – brinquei.
— Boa sorte. – Madson gargalhou.
As duas saíram da sala e eu fiquei observando os casais que estavam quase transando em público enquanto pensava que um dia eu já tinha sido assim até que Bella veio correndo e ela estava sangrando.
— ELE ESTÁ AQUI! – ela gritou desesperada. — E ANA ESTÁ ESFAQUEADA.
— AONDE? – eu me desesperei.
— NAS ESCADAS!
Nós duas corremos em direção às escadas e lá estava ela, quase morrendo.
— Aí meu Deus! – eu segurei o choro quando à vi quase fechando os olhos. — Chama a ambulância e a polícia, Bella!
Enquanto Bella estava pegando o celular, um grito agudo veio da garagem.
— Eu já volto! – eu corri.
Ao chegar na garagem, fiquei chocada com o quê vi.
— Ele está morto? – perguntei ao ver Ygor estirado no chão.
— Sim! – Mary Jane chorava.
— Vamos sair daqui. – eu falei.
Ao sairmos da garagem outro grito veio da cozinha. Nós corremos até lá e quase tivemos um infarto com o que eu vi. Gustavo estava sangrando no chão com várias facadas desde o braço até o estômago enquanto o assassino estava desmaiado no chão.
— O que aconteceu aqui? – perguntei.
— Não sei. – ela falou assustada. — Eu cheguei e eles estavam assim.
— Gente! – Gui entrou na cozinha. — Vocês ouviram falar do incêndio que aconteceu em uma loja de bronzeamento artificial? E o que aconteceu aqui?
— Sim. – Amanda respondeu. — O que tem?
— Tinham três vítimas e duas delas foram Marcella e Melissa. – Gui falou enquanto olhava Gustavo. — Acabaram de anunciar e avisaram também que o incêndio foi proposital.
— Socorro. – Gustavo falou fracamente cortando o assunto. —
— O que aconteceu? – perguntei para ele.
— Eu não sei. – ele suspirou. — Eu só lembro que estava sendo esfaqueado e então, eu apaguei.
— A ambulância está chegando. – tentei acalma-lo. — Agora, vamos tirar a máscara e descobrir quem é esse filho da puta.
— A ambulância e a polícia vão chegar em alguns minutos. – Bella entrou na cozinha. — Que porra é essa?
— Vamos descobrir agora! — Eu disse tirando a máscara. — AÍ MEU DEUS!
— Não pode ser! — Bella começou à chorar. — Ele não! Isso é um sonho.
O rosto do Luís ganhava destaque entre a fantasia, ninguém conseguia acreditar que ele era o nosso perseguidor até porque, ele era nosso amigo. Nós ficamos em silêncio até que nossos celulares tocaram.
“Me agradeçam por te-los revelado o assassino!” — Desconhecido.
— O que isso significa? – Bella perguntou entre as lágrimas.
— Alguém nos ajudou. – eu falei surpresa.
— Quem? – ela perguntou.
— Não faço a mínima idéia. – eu respondi me sentindo aliviada.
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