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História Final Girls - Show de horrores


Escrita por: carlson

Capítulo 7 - Show de horrores


Final Girls [1X07]

[Isabella]

— Ela está acordando! — Eu podia ouvir Amanda dizer.
— Quem vai dar a notícia para ela? — Gui perguntou.
— Eu que não. — respondeu, Ana.
— Que notícia? — eu olho para eles.
Eles ficaram em silêncio.
— Falem logo. — eu revirei os olhos.
— Unknown Friend te atacou durante a sua visita ao meu banheiro. — Amanda contou. — ele te usou para mandar uma mensagem.
— Que mensagem? — perguntei.
— Nós nunca vamos estar seguros. — Gui respondeu. — ele escreveu na suas costas.
— Os médicos tentaram dar pontos porém, o estrago foi muito grande e eles só conseguiram fechar algumas partes.  – Ana explicou.
Enquanto eles me explicavam, eu sem querer deixei uma lágrima escorrer do meu rosto.
— Foi o Luis! – eu falei com raiva. — Ele foi solto e tudo voltou acontecer de novo.
— Ele estava com o advogado ontem à noite. — Amanda explicou. — As câmeras da delegacia comprovam isso.
— Se não é ele, quem mais poderia ser? — Eu perguntei.
— Nós chegamos ao ponto em que eu realmente não sei nada. — Ela sentou na cadeira de visitantes.

[Fernanda]

— Você está bem? — Lucas me abraçou.
— Acho que estou.
Era difícil aceitar que após quatro meses tudo havia recomeçado e que agora estávamos destinados à morrer brutalmente.
— Eu não vou deixar que algo aconteça com você. — Ele sorriu. — Você está segura comigo!
— Ninguém está seguro. — Eu falei enquanto deitava em seu ombro.
— Você está!
Nós nos beijamos.
— Promete nunca me abandonar? – Eu pedi.
— Eu nunca vou te abandonar, Fernanda Costa!

[Sarah]

Eu estava no meu quarto, as luzes estavam apagadas enquanto chorava.
— Filha? — Minha mãe batia na porta.
— Vá embora! — Eu falei em meio aos soluços.
— Você precisa conversar com alguém. — Ela insistiu. — Não é bom passar por isso sozinha.
— VÁ EMBORA! — Eu gritei histérica. — EU NÃO PRECISO DE AJUDA, PRECISO FICAR SOZINHA!
Eu ouvi passos, provavelmente ela estava saindo de perto do meio quarto. Eu odiava quando ela fazia isso.
Eu peguei meu celular e comecei à digitar.

“Posso passar na sua casa?” — Sarah Rogeri.

Após um tempo obtive resposta.

“Pode vir.” — Manuella Ferreira.

Após ler a resposta, pulei da cama e comecei me arrumar.

[Guilherme]

Eu estava deitado na minha cama, observando o meu teto estrelado. Quando eu tinha dez anos pedi para que meus pais colocassem o céu no teto do meu quarto para que eu pudesse dormir me sentindo no céu.

“Já saiu do hospital?” — Leonardo Montenegro.

“Sim.” — Guilherme Cruz.

“Então abre o caralho da sua janela!” — Leonardo Montenegro.

Eu levantei da cama e abri a janela. Leonardo estava lá em baixo.
— Já vou descer. — Eu disse.
Eu desci as escadas correndo e meu pai perguntou:
— Aonde você vai?
— Na casa do caralho para dar o cu! — Eu respondi.
— NÃO FALE ASSIM COMIGO! — Ele gritou porém eu já tinha aído de casa.
Eu e Leo ficamos andando em silêncio pela cidade por um bom tempo até que ele foi quebrado de uma forma insensível.
— Eu quero terminar.
— Como assim? — Eu fiquei confuso.
— Eu sei o que aconteceu em agosto. — Ele explicou. — E sei também que voltou acontecer.
— E qual o problema? — Eu perguntei.
— Todos que são próximos de vocês morrem. — Ele olhou para o chão. — Eu não quero morrer.
— Você está brincando, né? — Perguntei incrédulo.
— Adeus, Gui. — Ele disse.
Eu observei ele voltar o caminho percorrido enquanto eu segurava o choro.

[Isabella]

— Senhorita Baio, você tem uma visita. — A enfermeira anunciou.
— Oi, Bella. — Luís entrou na sala.
— Sai daqui! — Eu disse enquanto meu coração disparava.
— Você ainda acha que sou eu? — Ele se indignou. — Até a polícia já me declarou totalmente inocente após ontem.
— Então, por quê você estava com a máscara? — Eu perguntei séria.
— Vou te explicar agora.
Ele começou contar o que aconteceu naquela noite, contou sobre a garota, sobre Gustavo e sobre ter sido abatido.
— Isso é tudo que aconteceu! — Ele sentou.
— E por que não nos contou? — Eu perguntei.
—E por acaso vocês me ouviam? — Ele retrucou.
— Alguém nos mandou uma mensagem naquele dia dizendo que havia nos dado o assassino. — Eu contei.
— Provavelmente foi a garota que me apagou. — Ele disse.
— Nós precisamos dar um fim nisso! — Eu disse determinada.
— Quando você vai receber alta? — Ele perguntou.
— Se eu não apresentar sinais de risco, sairei hoje.
— Ótimo, eu tenho um plano. — Ele sorriu.

[Mary Jane]

Após o jantar, cheguei em casa e tive uma grande falta de ar fazendo com que meus pai me levassem ao hospital. Eu havia sido diagnóstica com asma aos quatro anos de idade e tive que aprender lidar com isso, não contei para ninguém e segui minha vida carregando a bombinha de ar em segredo.
— Você não vai contar para a Madson? – minha mãe perguntou.
— Não. – eu disse pela décima vez.
— Ela é sua melhor amiga!
— E eu não quero contar, mãe. – suspirei.
— Faça como quiser! Só não quero saber de você caso tenha um ataque de asma no meio da rua sem ao menos a garota que não desgruda de você saber disso. — ela me repreendeu.
— Tanto faz.
— Não se esqueça de arrumar as malas. – ela apontou para meu guarda-roupa.
Após a festa, tentamos continuar morando naquela casa como se nada houvesse acontecido porém, não conseguíamos lidar com isso então, meu pai comprou uma outra casa dois quarteirões abaixo.

[Amanda]

Eu estava no parque municipal, pessoas me olhavam e algumas até mesmo desviavam o caminho para não chegar perto de mim.
— Olá. — Disse Ana enquanto sentava.
— As pessoas também estão te olhando? — Perguntei.
— Sim, é como se eu fosse uma aberração.
— Nós somos o show de horrores da cidade.
— Que se foda! — Ana sussurrou. — Eu sou melhor que isso.
Ela se levantou e nesse momento eu entendi o motivo.
— Vocês não tem nada melhor para fazer? — Ela se dirigiu à duas senhoras que ficavam nos encarando e cochichando. — Vão lavar uma louça!
Eu fiquei observando-a.
— Eu não sou um bicho em exposição para vocês olharem e sussurrarem coisas ao meu respeito!
— Já chega, vamos sair daqui. — Eu  lhe puxei pelo braço.
Nós saímos do parque.
— Elas estavam me irritando. — Ela revirou os olhos.
— Eu sei.
— Enfim, lembra da namorada do meu irmão? — Ela perguntou.
— Eu nunca conheci ela. — Respondi.
— Nem eu! — Ela riu. — Quando meus país foram conhece-la, eu fiquei na sua casa.
— Sim, o que tem?
— Quero que eles voltem! — Ela exclamou. — Não aguento mais aquele imbecil em casa.
— Por que?
— Ele usou o meu banheiro para se depilar! — Ela falou com nojo. — Não sou obrigada à ver pentelhos no meu chão!
— Ele não tem banheiro próprio? — Eu perguntei.
— TEM! — Ela gritou. — Isso é o que me irrita.
— Faz ele limpar o chão com a língua. — Eu brinquei.

[Manuella]

Eu e Sarah estávamos nos encarando por quase duas horas, nenhuma tinha vontade de falar, nós só queríamos uma companhia.
— Quer ver um filme? — Eu perguntei. — Eu tenho Titanic.
— Pode ser.
Nós começamos assistir o filme e como habitual costume, eu dormi antes do iceberg aparecer.

[...]

[Bella]

— Ainda bem que você sobreviveu. – Victor apertou minha mão. — Duas vezes é muita sorte.
— Se ele quisesse me matar dessa vez, ele conseguiria. — Eu falei. — Ele deve ter algum motivo para ter feito isso.
— Como você se sente? — Ele perguntou.
— Não quero falar sobre isso. — Eu respondi.
— Vamos ver um filme, então. — Ele sorriu.
— Acho que não será possível! — A enfermeira entrou no quarto. — Você recebeu alta!
— Onde estão minhas roupas? — Perguntei.
— Seus pais estão subindo com elas. — Ela me informou.

[Luis]

Eu estava no meu quarto jogando League of legends quando uma mensagem da Bella chegou.

“Estou de alta” — Isabella Baio.

“Ótimo, amanhã começaremos!” — Luis Roberto.

“Vou levar as meninas!” — Isabella Baio.



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