Capítulo 20 - Meu amor
❝Anoiteceu
Todos se foram
Somos só eu e você
Em um universo só nosso
Ao deitar
Sinto sua respiração na minha face
Minhas mãos passeiam por seu corpo
Sua boca aproximando da minha
Com desejo
Com amor
Com carinho
Com calor
Sem palavras
Apenas gestos
Nada mais é necessário
Quando dois corpos se juntam
É instinto
Um compreende o outro
Descobrindo o que se promove nos demais instantes
As mãos se entrelaçam
Bocas respirando uma na outra
Exalando o que sentem
Transpirando desejos
Respirando tesão
Sussurrando gemidos
Até chegar no topo
O que era vivo
Morre por instantes
A mais erótica e intensa sensação
De amor, de tesão
Querem uma a outra
Por algo que vicia
E minutos depois
O ritual se inicia❞- Samara Deyse
— Ok, Jace. Qual é o plano? — Alexander perguntou em quanto entrava na casa do loiro.
Jace apenas o empurrou para o sofá e fez sinal para que ele esperasse!
Ainda confuso, esperou e suspirou, olhando para o teto, estralando os dedos em nervoso. Passado quase meia hora de profundo silêncio, Alec perdeu a paciência que tinha e jogou uma almofada na cara do melhor amigo, que cochilava na poltrona e acordou a assustado.
— Que merda é essa, Alec?!
— Você me chama aqui para falar do seu plano e você está ai dormindo!
Ouviram o som de uma buzina.
— Chegaram! — Jace se levantou rapidamente, puxando Alec do sofá e indo para a porta.
— Quem chegou?!
— Sua banda!
— Banda?!
Jace abriu a porta, revelando Raphael encostado no carro, de braços cruzados e Simon do seu lado, na mesma posição.
Ok, os dois estavam brigados?
— Essa é sua banda!
— Eu tenho duas perguntas, Jace... — respirou bem fundo.
— Pergunte!
— Primeiro: uma banda de três pessoas? Quatro, se for contar comigo. Segundo: para que uma banda?
— Respondendo a primeira pergunta: sim, uma banda de quatro pessoas! E a segunda: você — ele apontou para Alec. — vai fazer uma serenata de amor para Magnus!
Engasgou e começou a rir alto, parava de rir, olhava para a cara de confuso do Jace e depois ria mais ainda! Ele? Alec Lightwood? Cantando? Ainda mais uma serenata? No meio da rua e na frente de vários prédios? Nunca!
— Não estou vendo um palhaço aqui, Alec. — Jace respondeu, bufando e revirando os olhos.
— Claro, você não pode olhar para si mesmo, Herondale! — Raphael se pronunciou, rindo nasalmente em seguida. — ¿Vamos o no?
— Ha ha... Muito engraçado. — ele respondeu, emburrando e indo pro carro.
— Espera ai, estão achando que vou mesmo fazer uma serenata?! — perguntou, arqueando a sobrancelha.
— É para o Magnus, Alec! Não quer fazê-lo feliz? — Simon perguntou, entrando no quarto.
— Pense na recompensa depois... — Santiago abriu um sorrisinho, entrando no carro, no lado do motorista.
Alec respirou bem fundo, corando e entrou no carro, no banco de trás.
— O que vou cantar?
Jace estendeu para ele algumas folhas com a letra da música.
Arqueou as sobrancelhas, olhando para o loiro surpreso.
— When we were young? Adele?
— Adele é uma musa, cara! — ele exclamou, inflando o peito. — E aquela voz... Meu Deus!
— Descobrimos que o machão é fã da Adele. — Santiago começou a dirigir, rindo. — Só falta chorar escutando as músicas em um cantinho depressivo do quarto.
Jace ficou calado.
Simon se virou automaticamente, o olhando descrente.
— Não acredito!
— E-Eu não faço isso! Pff... Vocês estão viajando!
➵
Assim que chegaram na frente do prédio do Magnus, encontraram o portão aberto, dando um livre espaço para o jardinzinho que tinha na frente do prédio, onde Jordan estava montando o suporte para dois teclados e depois os colocava ali.
Isabelle afinava o violão ao fundo e Clary colocava dois microfones. Já Maryse voltava com vários papéis.
— Mãe?!
— Ah! Oi, querido! — Maryse respondeu, rindo.
— O que você...
— Estava conseguindo várias permissões para vocês cantarem sem ninguém chamar a Polícia.
Arqueou as sobrancelhas novamente e riu baixinho.
— Dois microfones? — perguntou de novo.
— Vou fazer o backing vocal! — Simon foi pro seu posto, animado.
Raphael foi para o violão e Jace para o teclado.
— Pelo anjo, que vergonha... — sussurrou, envergonhado e tampando o rosto.
— Vai, maninho! Você não canta tão mal, assim. — Izzy riu baixinho.
— Canto mal sim, Isabelle. E muito!
— O que importa é a intenção, Alec. — Clary riu baixo.
➵
Magnus lia calmamente um livro, deitado no sofá. Suspirou alto, meio impaciente. Até agora Alec não o procurara como Jace havia dito e estava ficando alguniado!
Pensava que alguma coisa havia dado errado e planejava ele mesmo ir até lá!
Everybody loves the things you do
From the way you talk
To the way you move
Everybody here is watching you
'Cause you feel like home
Escutou uma voz vinda do lado de fora começar a cantar e sentiu seu coração acelerar, levantando do sofá.
You're like a dream come true
But if by chance you're here alone
Can I have a moment
Before I go?
'Cause I've been by myself all night long
Hoping you're someone I used to know
Foi em direção da varanda do apartamento e a abriu, apoiando as mãos no parapeito e olhando para baixo, abrindo um sorriso bobo.
You look like a movie
You sound like a song
My God, this reminds me
Of when we were young
Alec estava lindo, cantando no microfone, envergonhado! Olhava para cima, direcionando seu olhar até o parapeito de sua janela, onde estava no momento.
Riu nasalmente e apoiou os cotovelos no parapeito e o rosto nas mãos, o olhando!
Let me photograph you in this light
In case it is the last time
That we might be exactly like we were
Before we realized
Se sentia como na peça Romeu e Júlio, suspirou baixinho! Também se sentia como as damas de alguns séculos atrás quando recebiam uma serenata!
We were sad of getting old
It made us restless
It was just like a movie
It was just like a song
O olhava, o admirava, logo se lembrando de uma coisa e riu nasalmente, voltando para dentro do apartamento.
Alec se entristeceu levemente ao vê-lo fazer isso, mas o olhar que Jace lhe deu o encorajou a continuar!
I was so scared to face my fears
'Cause nobody told me that you'd be here
And I swear you moved overseas
That's what you said, when you left me
Quando Magnus voltou, sua expressão voltou a se iluminar e sorriu, se soltando um pouco mais.
O asiático riu baixinho e jogou uma rosa na direção do garoto, lembrava perfeitamente bem em ter escutado em uma das aulas que quando jogavam as rosas, era porque aceitava a serenata!
Aceitava a declaração!
Seu sorriso alargou ao vê-lo pegar a rosa, que não tinha espinhos.
You still look like a movie
You still sound like a song
My God, this reminds me
Of when we were young
Definitivamente amava Adele e se perguntava se havia sido o lindo garoto de olhos azuis que cantava para si que havia escolhido, e se não foi, bem, não importava!
Estava lindo de todo jeito.
Let me photograph you in this light
In case it is the last time
That we might be exactly like we were
Before we realized
Alec o olhou voltar novamente para o apartamento e franziu o cenho, sem entender, mas continuou.
We were sad of getting old
It made us restless
It was just like a movie
It was just like a song
Agora seria a vez do Simon, como backing vocal, olhou novamente na direção de varanda, o procurando.
(When we were young)
(When we were young)
Sentia seu coração apertar e apertou levemente o cabo da rosa, sorrindo em seguida e a cheirou, fechando os olhos.
Sentiu uma leve movimentação perto de si e depois perto de mais.
(When we were young)
(When we were young)
Abriu os olhos, dando de cara com os lindos olhos de gatos que tanto amava e sorriu.
It's hard to admit that
Everything just takes me back
To when you were there
To when you were there
And a part of me keeps holding on
Just in case it hasn't gone
I guess I still care
Do you still care?
Magnus havia continuado a música, em quanto acariciava seu rosto e riu nasalmente, voltando a cantar em seguida.
It was just like a movie
It was just like a song
My God, this reminds me
Of when we were young
Se beijaram ardentemente, um beijo de saudades e amor, em quanto Simon continuava a música.
(When we were young)
(When we were young)
(When we were young)
(When we were young)
Simon fez uma careta ao ver que teria que continuar a cantar, afinal parecia que os dois não iriam sair daquele beijo tão cedo!
Olhou pelo canto do olho para Raphael, que estava lindo tocando o violão.
Continuou a cantar a música!
Let me photograph you in this light
In case it is the last time
That we might be exactly like we were
Before we realized
We were sad of getting old
Alec e Magnus separaram o beijo ofegantes, os lábios ligados por um fino fiozinho de saliva, sorriram e voltaram a se beijar.
It made us restless
Oh, I'm so mad, I'm getting old
It makes me reckless
It was just like a movie
It was just like a song
When we were young
A música terminou, e todos bateram palmas para o casal que ainda se beijavam!
Que logo terminaram o beijo e riram baixinho, roçando as pontas dos narizes.
— Eu te amo, Magnus... — Alec sussurrou. — Por favor, me perdoa.
— Eu também te amo, Alexander... — sorriu, roçando seus lábios. — Você não fez nada errado, meu amor.
— Eu não acreditei em você, eu...
— Isso é passado agora, tá? — beijou sua testa. — O que importa é que você está aqui, que estamos juntos agora novamente.
➵
Entraram no apartamento aos beijos, que se tornavam cada vez mais ardentes! Magnus pressionou Alec contra a parede mais próxima, enfiando as mãos por dentro de sua camisa e arranhando suas costas, ouvindo-o arfar.
Exploravam a boca um do outro, disputando por espaço e dominância, moviam as bocas, soltando leves suspiros.
Magnus suspendeu Alexander no ar pelas coxas, e o mesmo prendeu as pernas em sua cintura, colando mais seus corpos! Gemeu baixinho contra sua boca e levou as mãos até sua bunda, apertando.
Separaram o beijo e ficaram se encarando, sorriram e Magnus o colocou no chão, tirando a camisa do outro em seguida e depois a sua própria.
Alec suspirou ao vê-lo retirar sua camisa, era uma visão dos deuses! Passou as mãos do seu peitoral até o seu abdômen, onde arranhou levemente levemente e o ouviu gemer baixinho, sorriu e o levou em direção até o quarto.
Ah, como sentia falta daquele quarto...
Caíram na cama, Magnus roçava os lábios no pescoço do Lightwood, sentindo ele se arrepiar, beijou na região da sua garganta, ouvindo uma arfada, começou a desabotoar a calça do mesmo, em quanto começava a distribuir chupões em seu pescoço!
Foi descendo a boca pelo seu peitoral e abdômen, marcando, ao mesmo tempo que tirava sua calça, olhou para sua cueca e observou o volume ali, sorriu, depositando um beijinho ali. Alec gemeu baixinho e pensei levemente a cabeça para trás.
— Magnus... Por favor... — ele sussurrava.
Fincou os dentes na barra da cueca do outro e puxou lentamente para baixo, até tirar completamente.
Subiu a boca, beijando-lhe as coxas, chegando na virilha e subindo da base do seu membro até a glande.
Alec gemeu e apertou o lençol, em expectativa.
Magnus chupou glande e depois lambeu, em seguida colocando-o todo na boca, sugando forte, ouvindo o Lightwood gemer alto.
Alec arqueou as costas e levou as duas mãos para o cabelo do asiático, puxando levemente.
Magnus movia a cabeça e chupava, se esforçando ao máximo para lhe dar prazer.
O Lightwood não aguentaria muito tempo, gemia, sem conseguir controlar os gemidos!
Gemeu alto, se desfazendo na boca do namorado, ofegando, com os lábios entreabertos.
Magnus engoliu tudo, tirando o membro da boca e sorrindo em seguida, subindo por cima do corpo dele e roubando-lhe um beijo.
— Eu quero estar dentro de você, Alexander... — sussurrou em seu ouvindo, mordiscando o lóbulo e puxando levemente, logo soltando.
— Eu preciso de você... — ele respondeu, tirando a calça do asiático meio atrapalhado, mas conseguindo em seguida.
O empurrou para cama e subiu por cima do asiático, sentando em seu colo e rebolando sem pudor por cima do seu membro coberto pela cueca.
Magnus gemeu alto e apertou forte sua bunda, massageando levemente em seguida, o ouvindo gemer, subiu as mãos até parar em sua bochecha, logo passou a ponta dos dedos nos lábios entreabertos do garoto dos olhos azuis.
Alec lambeu a ponta dos dedos, segurou seu pulso e chupou os dedos, sem parar de rebolar, chupava e lambia, lubrificando.
Magnus estava em êxtase, se perguntava se Alec seria tão bom assim com a boca em seu membro como estava sendo com seus dedos! Mas queria descobrir isso outro dia, precisava dele agora!
Assim que achou suficiente, retirou os dedos de sua boca e desceu as mãos, parando novamente em sua bunda, roçando os dedos molhados em sua entrada. Alexander extemeceu e ofegou, logo sentindo um dedo adentrar em si, mordeu o lábio com força, sentindo uma leve dorzinha que foi sumindo.
Logo veio outro dedo, outra dorzinha que sumiu, os dois dedos moviam devagar, e relaxando aos poucos, logo os dedos se moviam mais rápido e faziam um leve movimento de tesoura, alargando sua entrada.
Se inclinou sobre o tronco de Magnus e mordiscou seu lábio, puxando levemente e soltando.
— Eu estou pronto, Magnus... — chupou seu lábio.
Magnus estremeceu todo e retirou os dedos, em um movimento rápido, pois Alec de quatro na cama, afinal era uma das posições que menos doía na primeira vez, beijou a base de sua coluna e apertou sua bunda, massageando em seguida.
Alec suspirou e empinou a bunda na direção dele.
Onde estava a vergonha? Não sabia, apenas sabia que queria isso, ansiava por isso, sabia que estava pronto.
Sua primeira vez seria com Magnus.
Com seu amor.
Gemeu de dor ao sentir ser penetrado, apertando os lençóis com força!
Magnus entrava todo devagar, logo ficando parado, esperando a dor do outro passar!
Alec sentia a dor ir passando e rebolou lentamente no membro do namorado, que gemeu em resposta.
Começaram um ritmo que ia alternando entre rápido e lento ao mesmo tempo, a cama rangia, as vezes batia contra a parede.
O quarto era inundando por gemidos de prazer, por sussurros de amor!
Aquela noite não acabaria tão cedo.
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