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História Find my way - Primeiro encontro


Escrita por: _Maria_MandM

Notas do Autor


Esse capitulo saiu bem grande ♡

Postando agora porque a Internet caiu desde ontem a noite :')

Boa leitura ♡

Capítulo 6 - Primeiro encontro


Fanfic / Fanfiction Find my way - Primeiro encontro

Capítulo 6 - Primeiro Encontro

Não é o amor que é cego. O sentimento não veda os olhos dos defeitos da pessoa amada, mas sim o coração que ignora estes defeitos e ama mesmo assim.

- Leo Memphis

 

A semana havia passado meio rápido, seus pais haviam voltado no domingo, seu pai começou as aulas sobre a empresa da família e Alec achava aquilo tudo um saco! Havia ensaiado também com Magnus durante a semana para as audições que teriam segunda para os papéis da peça Romeu e Júlio!  

Achava incrível como Magnus estava o ajudando nisso, mesmo que não fosse o sonho dele. Faria as audições e tinha a chance de acabar sendo escolhido para algum papel por ele! 

Os ensaios também eram sempre cheios de algumas provocações vindas da parte do asiático. 

Estava se apaixonando pelo melhor amigo da sua irmã? Estava. 

Então a sexta-feira chegou, e a ficha do Lightwood caiu: seria o primeiro encontro deles! 

Olhava para o guarda-roupa inquieto, procurando uma roupa bonita para vestir, pela primeira vez ele se arrependia amargamente de nunca seguir os conselhos de Isabelle e sempre escolher uma peça de roupa por ela ser confortável!

Bufou.

Ouviu a porta se aberta e olhou para a mesma, ficando extremamente aliviado em ser sua irmã! 

— Sabia que você estaria se remoendo pelas suas roupas ridículas! — ela disse, pondo uma sacola na cama. — Por isso fui ao shopping e comprei umas roupas para você!

— Pelo anjo, Izzy! Eu te amo tanto!  

— Eu sei, eu sei! — respondeu, rindo baixinho. 

Isabelle abriu a sacola e mostrou uma calça jeans preta e uma blusa de gola V preta de mangas compridas, arqueou a sobrancelha, a olhando. 

— O que foi? — a mesma perguntou.

— Pensava que fosse comprar algo mais espalhafatoso. 

— Magnus te acha sexy desse jeitinho! E também de preto, azul ou branco. — respondeu, abrindo um sorrisinho ao vê-lo corar. 

 

Magnus andava de um lado pro outro no apartamento, já estava pronto e apenas esperava por Alexander. 

Estava com Presidente Miau, seu gato, no colo, fazendo carinho em seu pelo. 

Morava sozinho, seus pais haviam o emancipado pelo simples motivo de viajarem e se mudarem o tempo inteiro! 

Eram bem melhor assim, afinal. 

Olhou para o relógio pela décima vez, mordendo o lábio, o Lightwood estava atrasado dez minutos! Estava ficando nervoso, será que o garoto de olhos azuis havia desistido? 

Sentiu seu coração bater como um louco ao ouvir interfone e sorriu abertamente, Miau pulou dos seus braços para o sofá e se acomodou ali. 

Foi até o interfone e atendeu.

— Quem é? 

Magnus? — ouviu a voz do Alec e abriu um sorriso. — A-Ah, oi! Sou eu! 

— Estou descendo, Alexander! — logo desligou e saiu do apartamento apressado. 

Desceu as escadas e saiu do prédio. 

Alexander Lighwtood parecia um anjo! 

Estava encostado em um poste, sendo iluminado pelo mesmo, com os braços cruzados sobre o peito, com o peitoral um pouco a mostra pelo decote da gola V!

Abriu e trancou o portão, atraindo a atenção dele para si. 

Aqueles olhos azuis o tiravam do sério! 

Não falaram nada, apenas se encaravam. 

A conexão de olhares era intensa! 

Se dirigiu até o Lightwood e colocou as mãos em sua cintura, o mesmo entreabrindo um pouco os lábios, ainda o olhando nos olhos. 

O puxou mais para si, colando seus corpos, o garoto pondo as mãos em seus ombros e corando.

Aproximou seus rostos e depositou um selinho em seu lábio, apertando sua cintura, logo afastando o rosto em seguida.

Os olhos azuis do outro brilhavam, sentiu o mesmo guiar sua mão até sua nuca, o puxando para um beijo! 

Talvez Raphael Santiago estivesse completamente certo quando dizia que saíam fagulhas dos dois sempre que eles chegavam pertos, e agora tinha certeza que iria virar fogo alguma hora.

O beijo era calmo, mas também não tanto!

Passeavam as mãos pelo corpo um do outro, se assanhavam, as línguas disputavam por um certo controle! 

Alec se perguntava como tudo havia ficado, de repente, tão intenso entre eles!

Terminaram o beijo, ofegantes. 

Oi, Alexander... — Magnus sussurrou baixinho, logo sorrindo, colando suas testas, ouvindo o outro dar uma risada nasal. 

Oi, Magnus... — respondeu, também sussurrando. 

Até o momento o encontro estava indo bem. 

Estavam jantando em um restaurante japonês, conversavam e se conheciam melhor! As vezes trocavam beijinhos, o que atraía alguns olhares. 

— Isabelle me contou sobre seu pai. — Magnus comentou. 

O Lightwood o olhou na hora, parando de mastigar um sushi, logo depois engolindo e olhando para o seu prato. 

— O que ela exatamente contou? — perguntou. 

— Bem, que ele estragou seu sonho de ser ator. — suspira. 

— Não deixa de ser verdade... 

— Alexander, você não precisa obedecer todas as ordens dele. — começou a falar. — Todo ser humano tem o livre arbítrio e não vai ser ele que, só porque é seu pai, pode tira-lo de você! Está certo que devemos obedecer e respeita-los, mas uma questão como essa... Você nunca seria feliz assim. 

— Eu posso acabar gostando e... 

— Você não vai gostar. — continuou. — Talvez se torne bom nisso, mas não vai gostar. Não é o seu sonho, é o dele! Você não pode viver uma mentira, não pode viver infeliz.  

— Magnus, eu..  

— É melhor se arrepender pelo que fez do que pelo não fez! 

Alec ficou em silêncio, encarando os olhos de gato que o encaravam, sentia seu coração descompassado e uma leve dificuldade de respirar!  

Eu acredito no seu sonho, Alexander.  — continuou. — Eu acredito que você pode realiza-lo, e você? Você acredita? 

— Eu... 

Sua voz falhou, mas não desviou o olhar dele. 

O olhar suplicante, a expressão do outro em quanto o encarava... 

— Eu... Eu acredito, Magnus... Mas é a minha família...! 

— Sua irmã te apoiaria em qualquer decisão sua, seus amigos também. E se seus pais te amam, eles vão te apoiar em tudo. 

— Eu... Eu não sei! 

— Desculpe, Alexander, mas é sua felicidade que está em jogo, e não vou deixar você desistir tão fácil assim dela. 

Então era isso. 

Ou era a sua felicidade ou a do seu pai!

Contraiu os lábios, as verdades caíam sobre suas costas, mas não pesavam! 

Eram ditas por Magnus, afinal. 

 — Ah, não... — o ouviu dizer e o olhou confuso. 

— O que? — franziu o cenho. 

O asiático simplesmente enfiou a cara em um cardápio que havia na mesa. 

— Camille está bem ali.

— Camille? Espera... — olhou discretamente. — Você conhece Camille Belcourt? 

— Ela é minha ex-namorada... 

— B-bem... — se sentiu levemente desconfortável. — Ela está com um cara. 

— O cara é um ex-ficante meu...

Engasgou com a própria saliva e bebeu o refrigerante, tentando se acalmar, contraindo os lábios. 

Meu Deus... — sussurrou. 

— Ah, que surpresa vê-lo aqui, Alexander Lightwood! — ouviu a voz de Camille atrás de si e engoliu em seco. — Oh, está em um encontro? Não sabia que te chamavam para esse tipo de coisa... 

— Hmn... É... — encolheu os ombros, olhando levemente para trás, a vendo parada com as mãos na cintura do lado de um cara loiro e alto. 

Se sentia incrivelmente inferior se todas as pessoas com quem Magnus havia saído fossem tão bonitas assim! 

— Por que ele está escondendo a cara no card... Magnus?! — ela falou novamente, ficando assustada. 

— Magnus?! Magnus Bane?! — o cara se pronunciou, com a voz assustada. 

Magnus abaixou lentamente o cardápio, com um sorriso forçado no rosto. 

O Lightwood respirou bem fundo e tampou o rosto com as mãos... Destampando em seguida e vendo o asiático largando o dinheiro na mesa e a levantando. 

— É a nossa deixa, Alexander! — disse. 

— O que? — se levantou também, tendo sua mão segurada por ele. 

— Vocês ja vão embora? — Camille perguntou, com raiva na voz. 

O acompanhante dela parecia estar em choque. 

— Tchau! — falou rápido, arrastando Alec para fora do restaurante. 

Continuou o arrastando até ficarem bem longe do restaurante e apenas pararam quando Alexander puxou sua mão e parou de andar. 

— O que foi aquilo? — perguntou, semicerrando os olhos. 

— Desculpe, acho que fiquei nervoso. — Magnus respondeu, fazendo uma careta e indo até ele. — Me desculpe, Alexander, eu estraguei tudo e... 

— Bem, — o mesmo olhou para o relógio no celular. — Ainda dá tempo de salvarmos essa noite e irmos para um cinema. — sorriu fraco, olhando para o cinema que havia logo a frente. 

Chegou em casa por volta da meia noite, com um sorriso bobo no rosto! 

Suspirou aliviado ao ver que estava tudo escuro e que todos já estavam dormindo, não teria que aguentar perguntas sobre onde ele estava e com quem! Colocou as chaves no porta chave e tirou os tênis, segurando-os na mão. 

Gelou ao ouvi passos na escada, e então escutou a voz do pai. 

— Onde estava até essa hora, Alexander? 

Contraiu os lábios, estava bom demais para ser verdade! 

— Em um lugar... — respondeu, andando até o quarto. 

— Que lugar? — a voz de Robert havia ficado mais autoritária, provavelmente estava ficando com raiva. 

— Boa noite, pai! — entrou no quarto e trancou a porta. 

— Alexander, eu fiz uma pergunta! — ouviu o mesmo dizer do outro lado e tentando abrir sua porta. 

Respirou fundo e se deixou cair sobre a cama, olhando para o teto. 

Não se lembrava qual filme havia assistido com Magnus, bem, nem assistiram, estavam mais ocupados em se beijar do que prestar atenção no que acontecia na tela do cinema... 

Corou e sorriu, se sentia tão feliz! 

Claro que se sentiu meio desconfortável ao encontrar dois ex-namorados dele durante o encontro, mas... Não importava no momento. 

Não estavam namorando, mas Magnus estava com ele agora!

Era o que importava.


Notas Finais


βyё♥βyё


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