Ela estava longe de ser a princesa, ele muito menos um príncipe encantado. Ele era o caçador sagaz e ela sua amável presa.
Seus dedos roçavam delicadamente os seus longos fios prateados os quais queria desesperadamente terminar de penteá-los. Ela não deixava de suspirar tão pesado ao se lembrar de seu toque firme e predador, que vinha lentamente, de surpresa, à fazendo soltar leves guinchos, os que achava que nunca teria a coragem de admití-los, à cada território seu achado. Sim. Achado. Ele a conhecera tão bem, que já havia explorado milimetricamente todo o seu corpo, o tão aguardado descoberto nunca aconteceu. Ele já sabia que ela era dele, e que àquele território, mesmo ainda não sendo comprovado seu, sempre fora sua.
E assim foi, no decorrer dos séculos. Desde o primeiro trocar de olhares até os mais lascivos beijos, ninguém nunca duvidara de que ambos pertenciam um ao outro. Mas é claro que um teria mais posse sobre um. Até porque, sempre haveria um dominante que com suas garras ferozes e famintas de desejo, devoraria sua presa. Ninguém nunca disse que seria diferente. Mas eles não conheciam o desconhecido. Certo.
Isso porque eles não teriam a oportunidade de conhecer Laxus Dreyar e Mirajane Strauss. Os clones da nova geração, poderiam de fato, manter as mesmas facetas, porém tinham algo de incomum em comparação aos seus descendentes.
Eles se viram pelo acaso, eles se amaram pelo acaso...
Eles descobriram um ao outro pelo acaso.
A cada avanço que fariam um ao outro era um novo descoberto. Um simples bom dia já se tornava um.
"Principalmente uma nova noite de núpcias." pensou o homem, adquirindo uma postura mais relaxada.
"O quão longe nós chegamos, Lax" dedicou sensualmente a menina. A mesma trilhou lentamente seus dedos até a nuca do rapaz...
Agora, ela não via a hora de desesperadamente terminar de beijá-lo.
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