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História Finding and Uncovering (Hiatos) - Do outro lado da noite


Escrita por: laey

Notas do Autor


Oiee mores, tudo bem com vcs?

Demorei um bocado? Sim, pra caramba, e eu meio que não tive motivos pela demora. Eu só passei a ler várias coisas e a assistir uns doramas que eu estava lerdando muito para começar a ver e eu não vi o tempo passar, mas acontece. Bem, a fotinha do cap ainda não está ai porque eu meio que não sei aonde deixei o antigo cartão sd, e bem, muitas coisas ainda estão lá, e eu tenho que repassar... Mas, eu não queria atrasar mais do que já está, então aproveitem o capítulo! E eu juro que vou tentar conciliar o meu tempo e a controlar minha ansiedade com outras coisas...

Boa leitura ⚡

Capítulo 8 - Do outro lado da noite


Evergreen

Podia-se notar que nem todas as pessoas ali tiveram um bom dia. Evergreen nesse caso, liderava o ranking que a mesma havia criado, em sua cabeça, da pessoa mais azarenta da face terráquea. Mas não era para menos, a mesma quase não conseguia se manter de pé, os olhos estavam num tom avermelhado como se tivesse acabado de mergulhar em uma piscina com cloro, e o seu cabelo então, nem se fala.

Aquele turbilhão de emoções que presenciou à tarde, de início, a fez se sentir bem. Pensou que houvesse se libertado de toda mágoa, e até mesmo do rancor que sentia por Elfman. Porém não era bem assim. Quando finalmente chegou em casa, presenciou sermões por conta da demora, mas mais tarde, o rumo daquelas perguntas se tornou outro. O seu bem estar.

E foi então que descobriu que não estava bem. Descobriu que não havia dito tudo que aglomerava cada vez mais em sua garganta, descobriu que ao mesmo tempo em que não queria vê-lo pintado de ouro em sua frente, queria por queria mais explicações. O que infelizmente ou não, o único que tinha todas as respostas consigo era ele mesmo. 

E como qualquer boa história, a vida pregou peças novamente. Evergreen só tinha que se preparar para elas e... Tarde demais.

"Ever, eu te disse pra ficar ai dentro. Por que você nunca me escuta, han?" Os olhos de Laxus nunca foram tão sérios e gentis ao mesmo tempo.

"E-Eu... Me desculpa, Laxus" Porém ela não estava preparada emocionalmente para conseguir essas explicações hoje.

Olhou ao redor pela última vez antes de entrar em casa repetidamente, inclusive, manteu-se a olhar por tempo necessário a face de Elfman. Observou-o abrir um pouco as orbes como se tivesse tido uma ideia, e antes de perguntar o que era ou de correr como havia feito antes, o mesmo a pegou de surpresa.

"Precisamos conversar. Digo, da melhor forma possível".

Pela natureza de todos, esperavam que a morena soltasse as frangas, que acusa-se Elfman das mais variadas coisas, mas é ai que a surpresa viria.

"Elf, você tem certeza?" Ainda próxima de Laxus, Mirajane direcionou uma expressão preocupada para o irmão. 

"É cara. Mas eu não acho que essa seja uma boa ideia-"

"Entre" Teria sido a mais sábia das decisões ter concordado tão rápido com aquilo? Ignorou o próprio raciocínio ao deixar a porta levemente encostada. Sim, ela precisava se libertar de tudo isso o mais rápido possível. Foi a decisão certa. E nem mesmo usando o seu pijama amarelo mais brega para dias frios de ursinho a faria pensar do contrário. 

Respirando fundo, pôde sentir passos devagares em seu calcanhar, então parou,  se virando ao mesmo tempo que ganhava a coragem de segundos atrás. 

"Eu não sei como, mas agora eu realmente desejo saber o que tanto queria me dizer. Então por favor, vá direito ao ponto."

"Ever você está-?"

"Calma?" Conteu um mísero sorriso, "É, eu sei... Elfman, eu só... Quero que seja sincero comigo."

"Eu vou ser. Prometo." Elfman estava entretido com o nervosismo que atrapalhava as mais diferentes funções do seu corpo, inclusive suas glândulas sudoríparas. 

Evergreen lambeu os lábios antes secos pela ansiedade, então não percebeu que haviam se passado minutos. Nem que Laxus e Mirajane haviam tido uma leve discussão em deixar ou não deixar a sala de estar apenas com os dois ali, ou com o pequeno surto de Freed ao ver Elfman frente a Evergreen... Foram tantas coisas, mas eles realmente não prestaram atenção. Sem admitir, estavam muito ocupados gravando a imagem um do outro em suas memórias, mesmo que não querendo.

"Eh, então... Pode começar" 

Laxus

"Mirajane. Esses dois vão se matar se ninguém estiver por perto!" Apontou com a mão livre ao local onde o ex casal estava, notando que cada vez mais se distanciavam. A albina apertou forte o seu pulso, fechando a porta do quarto que antes era o de hóspedes. Do próprio loiro.

"Você não viu como eles estavam se encarando? Está tão diferente de antes..." Suspirou envolvida pelo clima, ignorando o olhar de contragosto do louro.

"Já devia ter me acostumado com esse seu jeito" Murmurou derrotado para Mirajane, se sentando na ponta da cama em seguida.

"Não vai me dizer que não está feliz por eles? Nem um pouquinho?" Perguntou olhando-o com carinho. 

"Eu não sei de mais nada, Mira. Tudo o que eu sei é que eu não irei perdoá-lo se machucar Ever outra vez. Mesmo sendo o teu irmão de quem estamos falando" Falou com desdém, se almadiçoando em seguida ao perceber que foi um pouco rude. Com os sentimentos da albina não se deve brincar, aprendeu.

"Ei! Por que está rindo?" Confuso, se levantou, e passou a segurar ambos os braços pálidos da albina. "Vai me dizer agora porque está rindo?" Para Mirajane, sua cara de "mau" não a assustava, só o deixava mais engraçado. O louro se sentiu desafiado.

Laxus começou a fazer cócegas na mulher. Nem mesmo ele estava acreditando que estava fazendo isso. Começou no abdómen, depois para baixo dos braços, nos pés... No meio as cócegas, podia se ouvir vários "Me solta, Laxus" manhosos e entre cortados.

"Para, por favor..." As risadas vinham de ambos. A albina teve que se apoiar no louro para não cair no chão, quando algo que estava em seu pensamento foi solto, acabando com as risadas contagiantes. "Você é tão bonito, Lax".

*:~:*

"Eu sei que já disse um milhão de vezes mas por favor, me ouça dessa vez! Me desculpa por ter terminado contigo mesmo quando tudo aparentava estar bem entre nós. E na verdade estava, mas mesmo assim-" Tentou iniciar mais uma conversa. Ele se tocou que ao mesmo tempo em que Ever queria ouví-lo, ela também queria falar um monte.

"Diz isso como se fosse simples! Eu posso soar repetitiva mas foi você que causou tudo isso! Foi você que me deixou confusa e deprimida por meses!" Retrucou com aridez.

"Você sempre fala como se eu fosse o verdadeiro culpado dessa situação toda! Eu realmente não sou o culpado de tudo o que aconteceu..." Baixou a cabeça, encarando o próprio calçado sob o piso de madeira.

"Aé? Vejamos então. Você terminou comigo de uma hora para outra, rompeu todos os sentimentos que eu sentia por você desde aquele dia, e ainda por cima me deixou desolada, sozinha e com frio naquele lugar que eu tenho horrores só de lembrar" Avançou mais um passo, encarando Elfman com pesar. "Desculpa. Na verdade eu que sou a culpada."

"Chega! Você só sabe falar o quanto eu fui uma péssima pessoa com você, ou o quão mal ficou depois que eu terminei com você. Mas você nunca ousou em perguntar em como me senti, você nunca resolveu reconsiderar a vez em que disse que não podíamos ficar juntos porque nem todos queriam assim. Estou tentando por pra fora tudo o que eu nunca fui corajoso o bastante para dizer e a única coisa que você conseguiu foi me interromper todas as vezes para dizer coisas sobre você mesma. Nem sobre nós, muito menos sobre os meus sentimentos." A olhou sério, sentindo os olhos encherem d'água. 

"Você quer então que eu diga... Sinto muito? Sinto muito por ter quebrado o meu coração, Elfman?"

"Não." Respondeu baixo, encostando de leve em seus dedos, "Eu só quero que entenda que eu tive razões em tudo o que fiz envolvendo você. Você é e continua sendo muito importante pra mim Ever, e eu não quero que fique guardando mágoa de mim, muito menos que me odeie" Continuou quando Evergreen não se pronunciou. 

"Eu tinha que te proteger a todo custo Ever. E a única saída foi cortar todos os laços que eu tinha por você. Eu sofri muito antes de terminar com você. Meu desejo era de prolongar a nossa relação ao máximo, mas eu sabia que uma hora eu tinha que ceder. Eu passava todas as noites pensando em maneiras de reverter toda aquela situação... Mas foi inútil!"

"A verdade é que eu sou inútil por você. Tão inútil que eu não consegui encará-la quando despejei todas aquelas palavras que por dentro eram afiadas como espinhos. Sou tão inútil por não ter dito naquele momento que eu te amo."

"A-Ama..." Gaguejou Ever, chorando silencioso. Afinal, ele nunca havia dito "eu te amo" com todas as letras.

"Amo." Elfman confirmou, fitando os olhos acastanhados por detrás dos óculos. "Não pense que eu não sonhei com nós dois no futuro, tomando chocolate quente no inverno, vendo você tricotar mantos quentinhos-"

"Para, Elfman..." Escondeu a risada com uma das mãos pela vergonha, enquanto Elfman limpava as lágrimas em sua bochecha direita.

"Se eu não tivesse uma família tão complicada..." O ambiente ficou mais calmo e tranquilo com o tempo. Apenas os dois lá, dando apoio um para o outro.

"... Então você nunca quis terminar comigo?" Murmurou, fazendo Elfman massagear suavimente o topo de sua cabeça.

"Não. Eu nunca fiz"

"Mas você tinha que fazer mesmo assim?" Perguntou, mas já afirmando para si mesma.

"Infelizmente"

"Então você irá sair por aquela porta do mesmo jeito que entrou?"

"É... Não! Muitas coisas mudaram entre nós, com certeza não sairei do mesmo jeito que entrei, eu só... Mande lembranças para Mira. Fique bem Ever" Suspirou, não conseguindo terminar a frase que tanto queria. Á caminho da porta, pôde ouvir Ever falando pelas últimas vezes naquela noite.

"Eu me sinto mais leve. Do mesmo jeito que eu achei que ficaria quando tivesse todas as explicações. Mas ao mesmo tempo havia a possibilidade de eu ficar com mais raiva de você... Bem, felizmente isso não aconteceu" Sorriu ao final. Elfman virou em sua direção, captando o seu tímido sorriso.

"Porém, eu ainda quero saber o motivo. Você me conhece, não sou uma pessoa que desiste fácil, mas saber que eu não tinha feito nada de errado foi até um alívio." Ouviu o homem soltar uma risada um pouco distante.

"Fique bem Elfman" Olhou para as costas do maior, já prestes a abrir a porta e sair. Porém o mesmo caminhou de volta em sua direção, depositando um rápido selar em sua testa. Elfman não teve tempo de ver as bochechas de Evergreen corando de vergonha, e nem Ever conseguiu ouvir Elfman, um pouco mais afastado, dizendo que não iria desistir dela.

*:~:*

"O que você está falando?" Laxus solto-a um pouco brusco, voltando a se sentar na cama.

"Eu não sei..." a albina colocou os braços por cima da região do estômago. Uma área em que Laxus havia pego pesado com as cócegas. "Acho que foi coisa do momento" admitiu, um pouco rubra.

"Eu não tenho problemas de você me achar bonito, para falar a verdade".

"Percebe-se" Se sentou ao lado do loiro na cama, vendo-o pela lateral mais uma de suas caretas. Mirajane só estava sendo um pouco ela mesma.

"Está me chamando de convencido? O que você sabe sobre pessoas convencidas, hun?" A interrogou.

"Nada. Como você mesmo disse, eu não sei de nada" respondeu, pensando um pouco. "Nossa, como eu sou esquecida! E o almoço de vocês? Comeram algo?"

"Está tudo bem. Não é como se já tivesse passado umas 7 horas do horário do almoço" Deu de ombros. E ficaram assim por alguns minutos.

"Deve ter sido bom reencontrar o seu irmão depois de tudo que aconteceu" Iniciou uma conversar na tentativa de amenizar o clima um tanto desconfortável. "Sério, eu já tinha uma ideia de que os seus irmãos deveriam ser pálidos que nem você, mas eu nunca pensei que Elfman fosse irmão de alguém como..."

"Eu?" Curiosa, quis saber mais. "Por que?"

"Ah, porque você é toda delicada. Tem uma voz tão bonita de se ouvi-" Se auto calou, vendo que falou demais da conta.

"Hum... Obrigada" Ambos estavam com a cabeça no mundo da lua, constrangidos, e com os rostos virados para lados diferentes. Quem visse Laxus daquele jeito estranharia. Até porque, ele não é alguém que se desconcentra tão fácil. 

"Érr, eu vou indo. Talvez ainda Elfman esteja aqui-" Foi interrompida pela mão de Laxus em seu braço esquerdo. O mesmo que passou a coçar a cabeça, visivelmente desconfortável. 

"Provavelmente ele já foi embora, Mirajane" A albina o encarou de volta, empurrando o braço que a impedia de dar uma conferida na casa com os próprios olhos.

"Mas quem sabe ele-" O louro empurrou o seu braço outra vez.

"Eu irei dar uma olhada lá fora pra você, e se ele estiver aqui, eu te chamo. E aliás, esse quarto aqui é seu-" E assim, pondo mais força do que o necessário, acabou trazendo não só o braço de Mirajane para si, mas também a própria.

"Ah! Laxus. Por que fez isso?"

Mas então perceberam que estavam mais próximos do que antes. Uma aproximação na qual não estavam acostumados.

"Ou nosso?"


Notas Finais


Então é isso amores, tentem adivinhar o que aconteceu nesse final ai que no próximo eu conto ashuashua. O que está por trás do término de Elfgreen ainda é um mistério? Não sei se vcs perceberam a semelhança entre os títulos dos 3 últimos capítulos. É, foi proposital rs, já que neles há um foco maior em Elfgreen e blzinha. Porém, vamos voltar com tudo na trama principal. Nosso lourão e a nossa albina vão passar por muitas coisinhas interessantes à vista... Bem, eu já estava com saudades de postar, foram um pouco mais de um mês, né? Me desculpem... Mas saibam que eu não vou desistir dela assim tão fácil, o.k.e.y?

Ah, n se esqueçam de comentar pra me deixar feliz ~ 💘

Qualquer crítica construtiva é muito bem vinda e plágio é crime seus loucos!


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