História Fire and Ice - Remissão.

Akemi estava sentada em frente aos computadores das Forças Especiais, olhava atentamente a qualquer sinal de problema ou do exército de Mileena, a ex-imperatriz estava disposta a recuperar seu trono e faria isso a qualquer custo.  Luna havia retornado a prisão das F.E, aceitou seu destino e punição, inclusive a ninja ia visita-la sempre que podia...mesmo que não confiasse como antes, acreditava em segundas chances e a antiga assassina do Lin Kuei havia percebido seus erros e tentava ser uma pessoa melhor.

Seus pensamentos intercalavam entre seu casamento e a conversa que havia tido com uma de suas melhores amigas, que a pediu socorro para cuidar de uma gravidez sozinha depois do namorado (e pai da criança) ter lhe abandonado quando soube da notícia. Sabia que teria que se afastar por um longo período de sua vida no Shirai Ryu e de seu noivo, mas era algo necessário e que Kuai Liang entendeu e a apoiou, ainda mais sabendo que eles não iriam parar de se ver.

Sentiu duas mãos em seus ombros e um frio familiar, se arrepiou com o hálito gelado próximo a seu pescoço. Fechou os olhos e sorriu.

- Você já está aqui a quase quatro horas, vim te buscar para irmos embora. – Kuai disse a fazendo virar sua cadeira para ele.

- Não vi a hora passando. – Akemi levantou e começou a esticar seus braços. – Preciso de uma massagem mais tarde. – Falou mexendo seu pescoço e vendo um sorriso brotando nos lábios de seu noivo.

- Tudo que você quiser. – As mãos de Sub Zero foram para a sua cintura. – Algum sinal da Mileena?

- A feiosa literalmente sumiu do mapa. – A ninja suspirou. – Ao menos o circo está se fechando em volta dela. Quem sabe ela não se enrole em uma emboscada maior?

- A Mileena é ardilosa, Akemi. Ela não irá fazer nada que a vá deixa-la em problemas, pelo menos não a princípio. – O grão-mestre suspirou. – E Luna? Foi visita-la?

- Sim, conversamos um pouco. Ela está com ciúmes do meu irmão.

- Ela te disse isso? – Kuai respondeu a olhando surpreso.- E com ciúmes do que?

- Não com essas palavras, mas está um pouco triste com as coisas. E não é do que, e sim de quem. – A Hasashi sorriu. – Sério que você não notou que meu irmão e Aiko estão tendo um caso?

- Não, mas eles estão juntos? Achei que eram apenas bons amigos.

- Hanzo não me disse nada, mas eu o conheço. Ele anda todo feliz pelos corredores, não consegue disfarçar quando está perto dela. A última vez que o vi assim, foi quando conheceu Harumi.

De repente uma luz vermelha começou a piscar em um dos monitores. A ninja olhou atentamente a luz que se movia na direção de um vilarejo na Exoterra.

- Ela está se movendo. - Akemi sussurrou.

- O que? - Kuai Liang perguntou confuso.

- Mileena! - A ninja respondeu pegando seu comunicador. - Sonya, ela está indo para o sul.

- Entendido, continue monitorando. - Ela respondeu. - Podemos partir ainda esta noite ou pode tirar uma folga, você já ajudou muito, Akemi.

A ninja hesitou antes de responder e olhou para o noivo. Sabia que o tempo que tinham para ficarem juntos estava se esgotando, mas achava que estava segura e que os perigos haviam acabado várias vezes, e não podia descansar enquanto não tivesse absoluta certeza de que todos os males teriam fim.  

- Eu vou me preparar para a missão. - Akemi respondeu e olhou para ele com pesar.

- Tudo bem, até logo. - Sonya falou desligando.

Ouviu Kuai Liang suspirar ao seu lado.

- Desculpe, mas eu preciso fazer isso! - A ninja disse decidida. - Não posso sair e deixar isso de lado, não posso ignorar o que está acontecendo, ainda mais depois do que fizeram com você...

- Akemi, eu estou bem. - Ele respondeu calmamente. - É com você que estou preocupado, não estou dizendo para parar, estou pedindo para que descanse um pouco, pelo menos até a noite.

A ninja sorriu fraco. Mesmo depois de tudo ele não parava de se preocupar com ela. A última coisa que ela queria era descansar, mas só de olhar para ele sabia que não conseguiria ignorá-lo e ficar vigiando Mileena o dia inteiro. Não precisava pensar duas vezes para ver que ele não estava pedindo muito.

- Desde que você fique comigo, eu posso tirar um cochilo. - A ninja respondeu sorrindo.

- Venha. - Ele estendeu a mão para ela.

Akemi segurou a mão de Kuai Liang, e saíram juntos da sala.

A noite chegou rapidamente. O casal acordou um pouco depois do pôr do sol, e já se preparavam paravam para a missão, e se fossem bem-sucedidos, aquela seria a última.

- Está nervoso? - Akemi perguntou abraçando seu noivo por trás.

- Não, já fizemos isso tantas vezes... - Ele respondeu segurando suas mãos. - Apenas ansioso para quando prendermos Mileena.

- Será que ela nunca vai parar? - Akemi suspirou preocupada.

- Vai se impedimos de continuar. - Kuai Liang se virou de frente para ela. - Está pronta?

A ninja sorriu e depositou um beijo lento em seu rosto.

- Sim.

Quando saíram do templo, um helicóptero se aproximava.

*

Akemi voltou ao templo do Shirai Ryu pisando firmemente no chão e batendo algumas portas, Hanzo e Kuai Liang começavam a caminhar atrás dela para acalmá-la.

- Olha...Eu só não quebrei a cara do Kotal Kahn porque sei que isso iria piorar a nossa situação com a Exoterra, mas ele é um grande filho de uma puta! – Ela se virou e continuou caminhando. Kuai Liang e Hanzo se olharam, ambos estavam com uma certa vontade de rir, mas compreendiam o fato de ela estar assim.

No momento que chegavam no lugar indicado e estavam próximos do acampamento de Mileena, Kotal Kahn apareceu e acabou colocando tudo a perder, decidiu não seguir os planos e se aliar a eles para resolver a situação. A ninja estava nervosa, passou o dia todo monitorando o perímetro para colocar a ex imperatriz finalmente na cadeia, mas o Kahn pareceu ter a intenção de piorar tudo.

- Deixem que eu falo com ela. – Sonya foi até o quarto da ninja, abriu a porta e a viu tirando sua máscara e suas espadas rapidamente e jogando em um canto qualquer.

- Sei como você se sente, mas ao menos Kano está preso. Ele sempre foi o maior de nossos problemas e agora não pode fornecer mais nenhum armamento ou ajuda para a feiosa. Estamos livres, por hora Akemi...deixe que Kotal Kahn cuide de tudo.

- Se ele vier pedir ajuda de novo, faço questão de manda-lo...

- Se foder. Eu também. – A general sorriu e aliviou o semblante da ninja. – Você precisa começar a cuidar de seu casamento, Kemi. Sei que irá precisar voltar a Tokyo por um tempo, mas no que precisar, estarei aqui. – Sonya sorriu e a fez suspirar aliviada.

- Eu estou um caco.

- Eu também. Exatamente por isso vou para a minha casa dormir.

- Dormir? Com o Johnny em casa? – O sorriso de Akemi foi malicioso e fez Sonya rir.

- Estou cansada demais para pensar em sexo, e acho que ele também. – Se aproximou da ninja e pegou em suas mãos. – Fica bem, qualquer coisa te aviso. – Não disse mais nada e a abraçou.

- Obrigada, Sonya, por tudo.

- Não precisa agradecer. Agora vou deixar seu noivo entrar. – Se separou do abraço e abriu a porta. – Pode entrar. – Encontrou Sub Zero no corredor, que estava preocupado.

- Obrigado. – Ele sorriu e entrou. – Você não irá jogar espadas em mim, ou vai?

Akemi começou a rir e abraçou seu noivo fortemente.

- Não vou. Vamos dormir? Estou morta. – Suspirou pesadamente.

- Vamos. – Kuai riu quando foi puxado para a cama. Apenas teve tempo para tirar suas roupas e encaixar seu corpo no dela.

*

Se passaram exatamente seis meses desde que tudo havia acontecido. Luna estava cumprindo sua pena na penitenciária de segurança máxima, mas ao invés de tentar fugir ou algo do tipo: Havia aceitado seu destino e as consequências de seus erros. Akemi ia visita-la sempre que podia, sabia que a ninja havia se arrependido de todos seus atos; não que confiasse como antes, mas não custava nada a ela tentar ser uma boa pessoa.

Havia se afastado das lutas e clãs, sua amiga estava grávida e precisava de seu apoio, principalmente pelo fato de não conseguir dar conta de trabalho e agora um filho. A Hasashi ofereceu sua ajuda de bom grado, mas para isso precisou se afastar de seu irmão e noivo. Kuai ia visita-la todos os finais de semana e às vezes Akemi ia para o Lin Kuei passar a noite com ele.

As coisas estavam diferentes, Sub Zero havia descoberto seu sobrinho perdido, filho de Bi-Han, Senshi. Um rapaz de seus 25 anos que também era um cryomancer. Ofereceu ajuda e uma família, cuidava dele como um filho e não via a hora de sua noiva poder conhece-lo melhor. Sempre que ela aparecia, o garoto estava com sua namorada: Cassandra Cage.

Naquele dia em específico, o Grão-Mestre resolveu acompanhar Akemi ao médico; sua noiva andava estranha e sentia que algo estava acontecendo. Ela por outro lado, sentia-se diferente, como se algo fosse mudar do dia para a noite. Tinha a sensação que seu corpo esfriava e esquentava em um ritmo quase perfeito, como se fosse um verdadeiro equilíbrio.  

Faltava menos de duas semanas para seu casamento com Kuai Liang acontecer e sentia que não havia feito nem metade do que necessitava para a cerimonia, mas os eventos recentes tomavam todo seu tempo. Naqueles últimos meses, a ninja não havia conseguido parar se quer algum minuto para cuidar de si mesma. Só quando as coisas acalmaram, que começou a notar que seu ciclo menstrual estava muito diferente do normal. Algumas vezes parava na metade, em outras vezes simplesmente não vinha naquele mês...e isso faziam exatamente dois meses.

Encontrava-se ali, esperando o resultado dos exames que havia feito; um de sangue e um ultrassom que o médico fez questão de manter em segredo tudo que estava vendo. Ficou preocupada, mas tentou confiar que tudo estaria bem. Sub Zero segurava suas mãos e tentava deixa-la em paz, sabia que tudo ficaria bem.

Quase uma hora depois, o médico a chamou dentro de sua sala. Ela entrou em silêncio com Kuai e sentou-se na cadeira.

- Senhora Hasashi, estou com o resultado de seus exames e consegui descobrir o motivo de suas reclamações.

- E o que é? Preciso fazer algum tipo de tratamento? Tomar remédios?

O médico sorriu.

- Você não desconfia do que está acontecendo com você?

- Não...- A ninja falou surpresa. 

- Akemi, você está grávida. E de gêmeos.

Kuai Liang abaixou a cabeça e sorriu, enquanto sua noiva olhava para o médico um pouco espantada; não imaginava que isso iria acontecer tão cedo.

- Gêmeos? – Akemi continuava sem reação. – E de quantas semanas estou?

- Sim, você havia me dito que é gêmea, não é? Vocês têm uma certa vantagem em outros casais. – O médico sorriu.  – E você está de 12 semanas.

- Como faremos agora, doutor? – Kuai sorriu e olhou para o homem à sua frente e sua noiva. – Algum cuidado especial?

- Vou encaminhar alguns exames para sua esposa fazer nesse meio tempo, vou começar a acompanha-la em todo o período da gravidez. Mas aparentemente e pelo exame, está tudo bem. – O homem sorriu para ambos. – Podem ficar tranquilos, e parabéns aos dois. – Completou entregando os papéis dos exames. 

O casal se olhou e sorriu.

- Obrigada, doutor. – A ninja sorriu e se levantou. – Vou marcar os exames.

- Você ficará encarregado de se certificar que Akemi fique em repouso. – Apontou para Kuai Liang – Cuide bem dela.

- Pode deixar, vou ficar de olho. – Kuai sorriu e olhou para Akemi que estava rindo.

Os dois saíram da sala, caminharam em silêncio para fora do hospital. Akemi sentia um misto de coisas a respeito da notícia que havia acabado de receber, um filho não estava nos planos, dois muito menos. Mas jamais imaginou que as coisas acabariam acontecendo daquela forma.

Kuai parou em sua frente, colocou as mãos na barriga dela e sorriu.

- Vamos ter gêmeos. – Ele sorriu e Akemi pode notar uma lágrima escorrendo de seus olhos.

- Vamos, meu amor. – A ninja o abraçou forte e o beijou – Sei que não estava nos nossos planos, mas...

- Mas nada, meu amor. Nós daremos um jeito. – Kuai a interrompeu e beijou no rosto.

- Kuai...eu...eu preciso te contar uma coisa. – Olhou para ele um pouco séria. – Eu as vezes sinto que meu corpo esfria, e depois ele esquenta. Não sei se é algo relacionado a gravidez, mas....

- O que você quer dizer com isso, Akemi? – Kuai Liang olhou para ela confuso.

- Quais as chances de um dos bebês, ou os dois serem...como você? Eu não sentia isso em minha outra gravidez...

O grão-mestre olhou para ela surpreso, sabia que sua mãe não era um cryomancer como seu pai e isso ocasionou na morte dela. Porém Akemi também tinha um poder, mas do fogo; não sabia ao certo se isso poderia acontecer.

- Podemos falar com o Raiden, talvez ele nos ajude. – A abraçou forte. – Vai ficar tudo bem.

- Nossa menina será uma como você. – A ninja respondeu se separando do abraço. - E o menino irá se parecer comigo. 

- Ou ao contrário... – Começou a rir enquanto Akemi sorria. – Vamos, precisamos dar a notícia a todos. 

*

 Alguns dias depois. 

- Espera, Raiden...deixa eu ver se entendi: Uma das crianças é cryomancer e o outro tem poder de fogo? Como isso é possível? – Cage olhava para o Deus um pouco surpreso, enquanto Akemi estava deitada em uma cama realizando o exame com equipamentos especiais das F.E.

Estavam todos junto com ela e seu noivo, e um pouco inconformados com tudo que estavam escutando. Sua barriga crescia cada vez mais rápido, ficou se questionando se isso era decorrência ao finalmente saber que estava grávida e estar prestando atenção nisso ou algo estava acontecendo.

- O pai é um cryomancer e a mãe possui o poder do fogo... – O Deus do trovão disse olhando para o ator.  – É totalmente possível, raro...porém possível.

- Mas meu poder vem das chamas infernais...como isso é possível? – Akemi sentou-se na cama com ajuda de Kuai Liang. 

- O fogo é da sua essência, Akemi...da nossa, na verdade. – Hanzo disse antes de Raiden falar alguma coisa.

- E como eu não sentia nada disso na minha outra gravidez? – Olhou para o Deus do trovão buscando por respostas.

- Talvez seu outro filho possuísse o mesmo poder que você ou não tivesse nenhum. – Raiden continuou. – Mas temos um problema...

- E qual é? – Kuai finalmente falou.

- Você precisará ficar de repouso absoluto e sem sinal de perigo e muito menos ir para lugares que te deixem vulnerável. – O Deus a olhou. – Qualquer sinal de perigo e eles sentirem, vão usar seus poderes para se protegerem. Isso poderá matar um dos dois e inclusive você.

A ninja colocou as mãos na barriga e se preocupou um pouco, não queria colocar nenhum dos dois em risco.

- E como eles dois conseguem ficar no mesmo lugar sem se matarem? – Sonya levantou-se da cadeira e se sentou do lado de Akemi na cama.

- Ambos conseguiram criar uma espécie de proteção, além disso são gêmeos dizigóticos...ou seja e sendo bem prática, eles estão em placentas diferentes. – Lilian explicou.

- Minha mãe e de Bi-Han sofreu muito em seu parto e quando foi dar à luz a mim, ela não aguentou.  A Akemi não sofrerá por ter um filho cryomancer? – Sub Zero falou aflito.

- Não. – A médica olhou para Kuai Liang. – Akemi não é uma humana comum, além do mais, ela consegue controlar sua temperatura e não deixar que sua filha sofra com o calor. – Sorriu. – Inclusive, é uma menina.

- Mas não é muito cedo para saber o sexo do bebê? – A general olhou surpresa para a amiga – Eu soube que a Cassie era uma menina com quase seis meses de gravidez. 

- Por conta dos poderes, o desenvolvimento deles será mais rápido que de um bebê normal. – O deus do trovão falou. 

- E o outro é um menino. – Lilian sorriu ao dar a notícia. - Como você e o Hanzo, gêmeos de sexos diferentes. – Completou olhando para Akemi.

- Você consegue saber quem tem poder do que? – Jacqui olhou para Lilian um pouco curiosa.

- Não posso afirmar totalmente sem ter um percentual de erro, porém aparentemente e pelos exames de temperatura que fizemos com aquele aparelho ali – Apontou para o outro canto da sala – A menina está na parte fria, e o menino consegue elevar a temperatura a algo muito alto...você só consegue aguentar por quê tem o mesmo poder que ele. – Completou olhando para Akemi.

A Ninja respirou fundo.

- Quais as chances de eu ter um “Scorpion” como filho? – Olhou para o irmão e o viu respirar fundo também, não havia pensado naquela possibilidade. – Sabe, ele gosta da família Hasashi.

- Nenhuma. – Raiden falou. – O poder de seu filho vem de você, não do espectro.

- Mas o poder dela veio do meu. – Hanzo questionou.

- Na verdade o espectro compartilhou os poderes igualmente para ambos, a diferença é que ele controlou apenas a você. – O deus do trovão respondeu prontamente. – Por isso vocês compartilharam lembranças, o que não existe nesse caso.

- Estou atrasado? – Senshi colocou as mãos nos ombros de seu tio.

- Chegou no momento certo, sua prima é como nós. – Kuai sorriu e o fez sorrir. – E seu primo é como a Akemi.

O jovem foi para o lado da ninja.

- Tudo bem, tia? – Ele sorriu, os olhos azuis ficavam mais evidentes juntamente com as “covinhas” que ele tinha.

- Tudo bem, meu querido. Pode tocar, não tem problema. – Disse ao perceber que ele ia colocar a mão em sua barriga, mas hesitou.

- Aqui é frio, eu posso sentir o frio que vem dela. – Ele sorriu.

- Agora, olha aqui. – Akemi levou as mãos dele para o outro lado.

- É quente...muito quente. – Senshi tirou as mãos rapidamente. – Como você...

- Bom... – A ninja fez suas mãos pegando fogo. – É por isso. – Ela riu e o fez sorrir.

- Eu sei que é ótimo termos mais cryomancer, mas espero que não seja agora e que ele seja meu neto. – Johnny falou alto, fazendo Cassie pular da cadeira e ficar vermelha.

- Eu não sei se você conhece uma coisa chamada preservativo e anticoncepcional, Cage. – Akemi falou alto olhando para o ator e depois para Senshi. – Se não, vou ser obrigada a dar uma aula de educação sexual para vocês todos. Incluindo para os senhores, Jacqueline e Takeda. Tenho certeza que o Jax também não quer ser vovô.

- Akemi! - Takeda falou sentindo sua pele ruborizar, principalmente ao perceber que estava sendo vigiado pelo olhar de Jax, e que obviamente não queria retribuir.  

- O que? Você acha que o Jax não sabe? Ele fazia a mesma coisa com a Vera. - Sonya se levantou e ficou ao lado da Akemi. - Eles ainda são mais responsáveis do que você foi, Jax.  - Dessa vez olhou para o amigo.

- Eu não quero saber o que minha filha faz, só sei que não quero ser avô. - O ator cruzou os braços.

- E quem disse que você será avô, pai? - Cassie olhou para o ator.

- Ei, eu quero um pequeno Picolezinho correndo pela minha casa. Mas não agora. – Ele ria e Senshi ficava cada vez mais constrangido.

Kuai Liang ignorou a conversa foi para o lado de sua noiva, pegou em suas mãos e as beijou delicadamente.

- Vou cuidar de você.

- Eu sei. – Ela retribuiu o beijo. – Eu te amo.

- Eu também te amo.

 

Continua...