1. Spirit Fanfics >
  2. Fire And Ice >
  3. The encounter aimed!

História Fire And Ice - The encounter aimed!


Escrita por: Lucy_Kaminski

Notas do Autor


Queridos leitores,

Quem muito brinca com fogo, um dia pode se queimar... E parece que Draco, conhecido como o Príncipe de Gelo, tem se arriscado muito com a atraente Anna, capaz de incendiá-lo a qualquer momento. Será que esta relação será tórrida?

*Signorina: Senhorita em italiano.
* Va bene: Está bem em italiano.
* La Sicilia: A Sicília, um lugar na Itália.
* Numero due: Número dois.
* Bene: Bom.

Só pra esclarecer, eu vou usar muito expressões em italiano.

Divirtam-se!

Booua Leitura!

Capítulo 1 - The encounter aimed!


Fanfic / Fanfiction Fire And Ice - The encounter aimed!

 

A primeira vez que a notou foi na sala de espera da área VIP de uma companhia aérea.

 

     Notou? Como podia não ter notado?

 

      A verdade era que ela tinha aparecido em sua vida com toda a sutileza de uma explosão de fogos de artifício. A única diferença? Os fogos teriam sido menos perigosos.

 

       Draco estava sentado em uma cadeira de couro ao lado da janela, fazendo o melhor que podia para fingir que lia um arquivo no laptop quando na verdade estava com muito sono, muito cansado e muito tenso para tentar algo além de fixar os olhos na tela.

 

     Como se não fosse o bastante, também estava com uma dor de cabeça infernal.

 

      Seis horas de Maui até Los Angeles. Duas horas de espera lá, seguidas de mais seis horas até Nova York, e agora precisaria esperar mais duas.

 

       Não podia imaginar ninguém que ficasse feliz com uma viagem interminável daquelas. Até para um homem acostumado a voar em seu próprio jatinho, a jornada se tornava rapidamente intolerável.   

 

       As circunstâncias da viagem não lhe davam escolha.

 

       Sua aeronave estava parada em manutenção, e ele precisava retornar urgentemente a Roma, por isso não houve tempo para fazer outros arranjos. 

 

      Nem mesmo sendo Draco Valenti – Príncipe Draco Marcellus Valenti, porque tinha certeza de que o seu assistente pessoal, sempre muito eficiente, recorrera à sua origem nobre na tentativa de conseguir meios mais adequados – podia ter alugado um avião com vôo intercontinental em um prazo mais curto de tempo.

 

       Voara de Maui até Los Angeles, apertado entre um homem que ultrapassava o limite do encosto do braço e uma mulher alegre de meia-idade que não parava de falar enquanto sobrevoavam o Pacífico.

 

        Conseguira coisa melhor no vôo até o aeroporto Kennedy. Acomodara-se em um assento repentinamente disponível na primeira classe, mas, novamente, a pessoa sentada ao lado queria conversar, e nem o silêncio pedregoso de Draco a fizera se calar.

 

        Na parte final da sua jornada, nos derradeiros milhares de quilômetros que o levariam finalmente para casa, conseguira de última hora dois assentos na primeira classe... Um para ele e o outro para garantir que faria a viagem sozinho.

 

         Então, acabara ali, no salão de espera, confortado com a esperança de que talvez conseguisse cochilar e se acalmar, antes da confrontação que o esperava à frente.

 

       Não seria fácil, mas ele não ganharia nada perdendo o controle. A vida lhe ensinara essa grande lição. E quando repetia silenciosamente esse mantra, tentando focar em maneiras de conter a raiva, a porta da sala de espera se abriu tão abruptamente que bateu contra a parede.

 

        Cristo!

 

        Justamente o que precisava, pensou terrivelmente, quando suas têmporas pulsavam de dor.

 

        Irritado olhou para cima.

 

         E viu a mulher.

 

        Não gostou dela na mesma hora.

 

        À primeira vista, era atraente. Alta. Esbelta. Cabelo loiro. Mas havia mais a ver e julgar que isso.

 

         Vestia um terninho verde-escuro, de alguma marca conhecida. O cabelo estava puxado para trás e amarrado em um curto rabo de cavalo. Trazia uma maleta de viagem pendurada em um dos ombros, e uma saliente pasta executiva no outro.

 

         E então, havia os sapatos.

 

        Sapatos pretos. Práticos o bastante... Exceto pelo salto agulha.

 

        Os olhos dele se estreitaram.

 

        Já vira aquela combinação incontáveis vezes. O estilo de cabelo formal. O terninho padrão. E então os sapatos de salto alto. Era o visual preferido das mulheres que exigiam todos os benefícios femininos enquanto queriam, em outros aspectos, o mesmo tratamento dos homens.

 

        Típico. E se era uma opinião machista, que fosse.

 

         Observou enquanto o olhar dela passeava pela extensão da sala de espera. Havia apenas três pessoas. Um casal de idosos, sentados e cochilando em um pequeno sofá, e ele. Os olhos dela passaram pelo casal e o encontraram.

  

        E permaneceram.

 

         Uma expressão enigmática cruzou o rosto dela. Ele precisava admitir que a mulher  tinha um belo rosto. Olhos fixos. Maçãs do rosto altas. Boca farta e queixo proeminente determinado. Ele esperou; e sentiu que ela estava prestes a dizer algo... Então, desviou o olhar e Draco pensou: Bene.

 

          Não estava bem-humorado para conversa fiada; não estava disposto a ser cantado por uma mulher. Não tinha humor para nada, exceto ser deixado em paz, retornar a Roma e lidar com o problema que o aguardava, e voltou sua atenção novamente para o computador enquanto os sapatos dela faziam barulho, ecoando do chão de mármore à mesa da recepção deserta.

 

— Olá? — a voz dela tinha um tom de impaciência. — Olá? — repetiu. — Tem alguém aí?

 

        Draco ergueu a cabeça. Maravilha. Não era apenas impaciente, mas nervosa, e estava olhando acima da mesa como se esperasse encontrar alguém escondido por trás.

 

— Droga — disse ela, e os lábios de Draco se contraíram de desgosto.

 

       Impaciente. Nervosa. E americana. O comportamento, a voz e a atitude... Parecia ter o passaporte grudado na testa. Lidava com americanos o tempo todo — seus maiores escritórios eram em São Francisco. — e, enquanto admirava a franqueza dos homens, não apreciava a falta de feminilidade de algumas mulheres.

 

        Elas tendiam a ser bem apessoadas, mas gostava que fossem calorosas. Suaves. Completamente femininas. Como a atual amante.

 

— Draco — ela suspirara na noite anterior, depois de se juntar a ele no chuveiro de sua mansão, em frente à praia de Maui. Ergueu-a nos braços e a possuiu enquanto a água escorria pelos corpos. — Ah, Draco, adoro um homem que fica no controle.

 

       Ninguém nunca controlaria aquela mulher que esperava em frente à mesa da recepção. Que homem seria tolo o suficiente para tentar?

 

       Como se ela lesse seus pensamentos, girou ao redor e olhou o cômodo novamente.

 

       Encarou-o.

 

       Levou apenas alguns segundos, não durou tanto quanto a primeira vez que fizeram contato visual, mas o olhar que ela lançou foi intenso.

 

      Tão intenso que Draco sentiu uma fagulha de interesse.

 

— Sinto muito tê-la feito esperar — disse uma voz sem fôlego.

 

     Era a atendente da sala de espera, apressada para chegar à recepção.

 

— Como posso ajudá-la?

 

       A americana se virou em direção à funcionária.

 

— Tenho um problema sério. — Ele ouviu-a dizer, e então ela baixou o tom de voz, inclinando-se para mais perto da mulher e começou o que era claramente um discurso apressado.

 

       Draco suspirou e baixou os olhos para a tela do computador.

 

       Devia estar com energia total no momento em que chegasse a Roma e ao problema que o aguardava.

 

       Estava acostumado a lidar com situações difíceis. Na verdade, gostava de resolvê-las.

 

       Mas essa ameaçava ganhar outra proporção, e não permitiria que nada viesse a público, para decepção da mídia. Não gostava de publicidade e nunca a procuraria.

 

      Erguera um império financeiro da ruína provocada por seu pai, o avô e incontáveis gerações de tataravós.

 

       E fizera tudo sozinho.

 

       Sem acionistas. Sem intrusos. Não apenas em sua vida financeira. Em seu mundo. Mundo muito privado.

 

        A grande lição da vida numero due.

 

       Confiar nos outros era para os tolos.

 

       Esse era o motivo de ter deixado Maui no meio da noite depois de receber uma ligação de seu assistente pessoal e abandonar a amante nua na cama.

 

       Draco escutara. E escutara. Depois praguejou, levantou da cama e marchou para fora do quarto.

 

— Envie a carta por fax — explodiu. — E tudo o que temos naquele maldito arquivo.

 

      Seu assistente pessoal obedecera. Vestindo um short e uma camiseta, Draco lera tudo até o alaranjado nascer do sol brilhar no oceano.

 

       Até lá, já sabia o que precisava fazer: abrir mão dos refrescantes ventos do Havaí pelo calor opressivo do verão de Roma e confrontar o representante de um homem e um estilo de vida que desprezava.

 

       O pior de tudo era que pensara que tinha resolvido tudo semanas antes. Aquela primeira carta ridícula de alguém chamado Cesare Orsini. Outra carta, quando ignorou a primeira, seguida de uma terceira, até o ponto em que caminhou para o escritório de um de seus assistentes:

 

— Quero tudo que possa achar de um americano chamado Cesare Orsini — ordenara.

 

       A informação chegou rapidamente.

 

      Cesare Orsini nascera na Sicília. Imigrara para a América havia mais de meio século com a esposa; virara um cidadão norte-americano.

 

      Retribuíra a generosidade do país que o adotou se tornando um rufião, um brigão, um gangster com nada além de dinheiro e músculos, e que agora estava determinado a adquirir algo que, por séculos, pertencera à Casa de Valenti, e agora era dele, o príncipe Draco Marcellus Valenti, de Sicília e Roma.

 

       Aquele título ridículo.

 

        Não usava nem pensava muito nele. Achava oficioso e até tolo no mundo de hoje. Mas, assim como seu assistente recorria àquele título para procurar um jeito de levá-lo do Havaí à Itália, também usara deliberadamente quando respondeu à carta do americano, expressando frieza e formalidade, mas dizendo apenas a verdade — “Sabe com quem está lidando? Para de me perturbar, velho” — para ser mais claro.

 

        Draco pensou que bastaria.

 

        Errado.

 

        O senhor apenas reagira com uma ameaça.

 

        Não ameaça física. Que pena. Draco, que passou seus primeiros anos longe dos privilégios da realeza, lidaria com isso de bom grado.

 

        A ameaça de Orsini fora mais perspicaz.

 

        “Estou enviando meu representante para encontrá-lo, Vossa Majestade. Se você e meu advogado não chegarem a um acordo, não vejo outra saída a não ser levar nossa disputa a um tribunal.” 

 

      Um processo? Uma exposição pública por causa de uma exigência sem cabimento?

 

       Em teoria, isso não podia nem acontecer. Orsini não possuía uma reivindicação verdadeira a fazer. Mas, na terra natal que era La Sicilia, velhos rancores nunca acabavam.

 

       E a mídia transformaria o assunto em um circo internacional...

 

— Com licença.

 

      Draco piscou. Olhou para cima. A americana e a funcionária da companhia aérea estavam paradas próximas a sua cadeira. A americana tinha um brilho de determinação nos olhos. A funcionária, desespero.

 

— Senhor — disse a atendente —, senhor, sinto muito, mas a senhorita...

— Você tem algo que preciso — disse a americana.

 

     A voz dela era apressada. Áspera. Draco ergueu uma sobrancelha negra.

 

— Tenho?

 

     Uma onda rosa varreu o rosto dela. E bem que devia. A entonação das palavras dele foi proposital. Não tinha certeza de por que tinha feito isso, talvez por estar cansado e entediado, e a loira com atitude arrogante era, para usar a frase certa, tipicamente americana e claramente uma chata.

 

— Sim. Tem duas passagens no vôo 630 para Roma. Duas para a primeira classe.

 

        Os olhos de se estreitaram. Fechou o laptop e se levantou lentamente. A mulher era alta, especialmente naqueles saltos, mas, com seu 1,88 m, ainda era mais alto. Ficou satisfeito por ela precisar inclinar a cabeça para vê-lo.

 

— E?

— E — disse ela — preciso terrivelmente de uma dessas passagens!

 

      Draco deixou os segundos passarem. Então, olhou para a funcionária.

 

— É hábito dessa companhia aérea discutir os planos dos passageiros para qualquer um que pergunte?

— Não, senhor. Certamente, não. Eu... Nem sei como a senhorita descobriu...

— Estava fazendo o check-in — disse a mulher. — E pedi para mudar de classe. A funcionária informou que não havia lugar, e um assunto levou ao outro e apontou para você... Você estava caminhando para longe... E ela disse: “Aquele cavalheiro acabou de comprar os últimos assentos da primeira classe.” Não consegui ver ninguém ao seu lado e a funcionária disse que estava viajando sozinho, então o segui até aqui e imaginei que podia confirmar que era o homem que ela mencionara antes e...

 

    Draco levantou a mão e interrompeu as palavras apressadas.

 

— Deixe-me ver se entendi direito — disse. — Você deixou a funcionária que vende as passagens, nervosa.

— Não a deixei nervosa. Apenas perguntei...

— Deixou sim.

— Não deixei ninguém nervoso! Apenas disse que precisava de uma dessas passagens.

— Quer dizer que deixou claro que queria uma.

— Querer, precisar, qual a diferença? Você tem dois lugares. Não pode sentar nos dois.

 

      Ela era tão confiante, que se sentia no direito de fazer o que quisesse. Nunca aprendera que, nessa vida, ninguém tinha direito a nada?

 

— E precisa do assento por que...? — disse ele, de modo quase agradável.

— Apenas os da primeira classe dão acesso às tomadas de computadores.

— Ah. — Outro pequeno sorriso. — E você tem um computador.

 

     Os olhos dela brilharam. Quase viu seus lábios se curvarem.

 

— Obviamente.

 

     Ele assentiu com a cabeça.

 

— E o quê? É viciada em Paciência?

—Viciada em que...?

— Paciência — disse calmamente. — Sabe. O jogo de cartas.

 

      Ela o olhou como se fosse um estúpido ou pior; fez ele ter vontade de rir. Uma coisa boa, considerando que não se sentira assim desde aquele telefonema no meio da noite.

 

— Não — disse ela, friamente. — Não sou viciada em Paciência.

— Jogo de Copas, então?

 

       A atendente, com sabedoria, recuou. A mulher deu um passo à frente. Estava a apenas alguns centímetros de distância dele agora, perto o suficiente para que Draco conseguisse ver que os olhos dela eram de um tom azul-escuro profundo.

 

— Estou — disse ela com arrogância — em uma viagem de negócios. Uma viagem de negócios de última hora. As passagens da primeira classe estavam esgotadas. E tenho de participar de uma reunião importante.

 

       Dessa vez, a entonação de voz dela foi interessante.

 

       Ele não se incomodara em se barbear; tivera tempo apenas para tomar um banho e vestir um jeans gasto com uma camisa azul-clara com mangas dobradas até os cotovelos, os botões superiores abertos. Usava um antigo e extremamente confortável par de mocassins e, no pulso, a primeira coisa que comprara depois de conseguir o primeiro milhão de euros... Um relógio de grife muito valioso.

 

       Em outras palavras, estava vestido casualmente, mas só com roupas muito caras. Uma mulher usando um terninho de marca saberia disso. Reservara dois assentos caros, não apenas um. Somando tudo, ela concluíra que era um homem com muito dinheiro, tempo disponível e nenhum propósito real na vida enquanto a americana era claramente uma trabalhadora.

 

— Entende por que o assento é tão importante para mim? — ela falou.

 

      Draco assentiu.

 

— Plenamente — disse com um sorriso estreito. — É importante porque você o quer.

 

     A mulher piscou os olhos.

 

— Meu Deus, qual a diferença? O assento está vazio.

— Não está.

— Droga, alguém vai sentar lá ou não?

— Não sei — disse, e esperou.

 

       Ela hesitou. Era a primeira vez que sentia isso desde que o abordara. Fez com que parecesse repentinamente vulnerável, mais uma mulher do que uma máquina.

 

       Ele também hesitou.

 

       Comprara dois assentos para ter privacidade. Ninguém para perturbar seus pensamentos enquanto tentava lidar com a situação que o esperava. Ninguém com quem precisasse ser cordial e ter aquela conversa fiada de rotina.

 

         Não estava bem-humorado para nada disso; na verdade, raramente tinha humor para compartilhar seu espaço.

 

        Mesmo assim, podia enfrentar aquela situação.

 

        Não gostava dela, mas e daí? A mulher tinha um problema. Ele, a solução. Podia dizer: Va bene, signorina. Pode ficar com o assento ao lado do meu.

 

— Sabe — disse ela, com a voz baixa e repleta de fúria —, existe algo de muito repugnante em um homem que se acha melhor que todo mundo.

 

         A atendente, que estava a quase meio metro de distância, fez um som que soou quase como um lamento.

 

        Draco sentiu cada músculo de seu corpo enrijecer. Se ao menos ela fosse um homem, pensou, e, por um rápido momento, imaginou o prazer que teria em socar aquele queixo empinado...

 

       Mas ela não era um homem, então fez a única coisa possível, que era sair dali antes que fizesse algo de que se arrependesse.   

 

        Cuidadosamente, ele se inclinou até a mesa onde estava seu laptop, desligou-o, guardou na pasta e pendurou a alça no ombro. Então, deu um passo à frente; a mulher, um passo para trás. O rosto dela ficara pálido.

 

       Estava com medo dele agora. Percebeu que tinha ido longe demais.

 

     Ótimo, pensou com raiva, mesmo que parte dele soubesse que aquilo era exagerado.

 

— Podia ter me abordado com calma — disse em tom firme. — Podia ter dito: “Tenho um problema e ficaria grata se me ajudasse.”

 

      A cor do rosto dela voltou.

 

— Foi exatamente o que fiz.

— Não. Não foi. Disse o que queria. Então, perguntou o que eu faria a respeito. Infelizmente para você, signorina, foi à abordagem errada. Não dou a mínima para o que precisa, e não vai conseguir esse assento. 

 

       Ficou boquiaberta.

 

      Continue andando, Valenti, pensou ele, e teria feito...

 

      Mas ela riu. Riu! O medo fora substituído por uma risada.

 

      O rosto dele ardeu de humilhação.

 

      Só existia um jeito de revidar, e fez isso.

 

     Encurtou os últimos centímetros que os separavam. Ela deve ter visto um brilho gelado nos olhos dele, porque parou de rir e deu outro passo para trás.

 

     Tarde demais

 

      Draco esticou a mão. Passou a ponta de um dos dedos sobre os lábios dela.

 

— Talvez — disse suavemente —, talvez se tivesse me oferecido algo interessante em troca...

 

     Abraçou-a, puxou-a para seu corpo musculoso e a beijou, como se aquela boca fosse sua, como se fosse um príncipe romano da época em que Roma governava o mundo.

 

     Ouviu o choro abafado da mulher. Escutou a funcionária do aeroporto ofegar.

 

     Então, não escutou nada além do trovejar do sangue em suas veias, nada além daquela boca, a boca daquela mulher, suave e quente...

 

       Ela o acertou. Com força. Um golpe surpreendentemente sólido nas costelas. O choque do pequeno pulso dela valia pela raiva que Draco viu em seus olhos quando levantou a cabeça.

 

— Tenha um vôo agradável, signorina — disse, e passou apressado, deixando Anna Orsini parada...

 

     Encarou a porta da sala de espera que se fechava atrás dele, enquanto ela desejava ter coragem de bater forte naquele bastardo machista, mas não na costela, e sim onde era mais sensível. “Onde todos os homens são mais sensíveis”, pensou com raiva enquanto buscava no chão a bolsa que de alguma forma caíra, “Nos testículos.” 


Notas Finais


Yo, minna! <33
E aí, gostaram? :)
Esse é um novo projeto meu que eu já estava planejando há um tempo. (*-*)
Que tal dar uma conferida nas minhas outras fics? Aposto que vão gostar de uma delas. (^^)
Comentários e críticas construtivas são bem-vindos, pois assim posso saber o que estão achando da história. ('-')
Postarei os caps dessa fic todas as sextas-feiras. (Só uma vez por semana?) Sim, só uma vez por semana. (¬¬)
Principalmente porque meu tempo anda muito limitado, e isso me ajuda a poder pensar nos capítulos enquanto faço outras coisas, assim não perco a criatividade. (^-^)
Quero que essa fic seja a minha melhor e por isso conto com o apoio de vocês. :D
Até sexta, booum findi e espero que tenham curtido esse primeiro cap! :3
Kissus de Mim >.<
Bye bye u.u


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...