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História Fire N Gold - Primeiro Encontro


Escrita por: CovenCult

Notas do Autor


Hey! Mais um cap. para vocês :D Me desculpem pela demora, acabei me atrapalhando com algumas coisas e não postei antes do Natal. MAS prometo que esse capítulo vale como um presente de Natal para vocês ♡ Leiam e saibam o porquê...
Ah, Feliz Natal para vocês! Obrigado por acompanharem minha história, é muito importante para mim. Não se esqueçam de comentar o que acharam no final, me ajuda bastante a saber o que estão achando ♡
Me desculpem por erros que passaram despercebidos. Aah, o capítulo ficou bem grande para compensar a demora.
Enjoy It :D

Capítulo 11 - Primeiro Encontro


No carro de Adam conversamos sobre a minha semana. Ele havia perguntado o que eu havia feito de bom e se eu havia gostado da bicicleta que me deu de presente. Finalmente posso agradece-lo pelo útil presente e posso ver o quanto ele fica feliz ao saber que gostei do que recebi. Conto também sobre as aulas de pintura que havia feito com Dinah. Ele não sabia sobre esse meu hobbie e ficou muito interessado. Ele falava do mesmo jeito de sempre, acolhedor.
Aparentemente eu não devia ter me preocupado tanto com a roupa. Adam usava algo parecido com o que eu vestia. Um suéter assim como o meu, mas verde-escuro e com uma camisa branca por baixo. Sua calça era preta como a minha e seus sapatos eram um tom mais claros que os meus. Ele havia elogiado minha roupa e fiz o mesmo. Havia deixado meu colar em casa, e ele sentiu falta disso. Disse que gostava de admirar a pequena esfera negra que nele ficava pendurada.
Ele não me disse para onde iríamos, mas percebo que tinha razão quando achava que era um lugar “bem frequentado” quando chegamos a uma área melhor da cidade. Eu sei que um grande Hotel fica por aqui e que muitos restaurantes prestigiados se espalhavam pelas ruas. As ruas eram cheias de pessoas bem vestidas que provavelmente conversavam sobre quanto pagaram em seus carros novos ou sobre como não poderiam viajar para algum país no fim do ano porque iriam para outro.

- Você irá adorar o restaurante. É de um grande amigo meu – Ele segura minha mão enquanto paramos em farol. E sorri para mim enquanto faço o mesmo. Ele estava tão lindo hoje. – Temos até mesmo uma mesa reservada em um canto especial.

- Passar a semana sem te ver no trabalho foi muito estranho. Queria apenas que sexta-feira chegasse. – Digo ficando um pouco envergonhado.

Ele passa a mão por minha bochecha e sinto o calor que tanto gostava. Ele me olha com a cabeça levemente inclinada para o lado e respira fundo. Passa seu polegar por meu lábio inferior lentamente e então volta a segurar minha mão.

- Eu senti tanto a sua falta, Caleb... – ele sussurra. – Sabe quantas vezes eu quis te abraçar?

Adam havia me abraçado em minha varanda antes de entrarmos em seu carro. Foi um forte abraço que me colocou contra seu corpo novamente. Eu realmente senti que seu abraço foi diferente do primeiro no elevador no começo da semana, o de hoje foi mais... intenso. Seu abraço era maravilhoso, assim como seu beijo ou o toque se sua mão sobre a minha.

- Muitas? – Pergunto sorrindo.

- Muitas.

Ele também sorri e então olha para a frente, colocando suas mãos no volante e acelerando o carro.

- Tenho algumas coisas para lhe contar quando chegarmos ao restaurante. Não posso me esquecer disso.

 

Não demorou muito para que chegássemos ao restaurante. Adam conseguiu estacionar seu carro bem na frente do lugar. Achei que teria algum estacionamento ou alguém que pegasse a chave do carro, mas era isso mesmo.
Mesmo sendo uma parte nobre da cidade, isso não queria dizer que ela fosse desanimada. Era noite de sexta feira e as pessoas riam e falavam alto enquanto andavam pelas ruas. Existia uma fila de tamanho considerável sobre a calçada e me imaginei ficando em seu fim para entrar no restaurante, mas felizmente eu não precisaria disso. Ele tinha uma entrada decorada por rosas e troncos de árvore. Pequenas luzes amarelas se espalhavam por toda a entrada e eram hipnotizantes.

- Carter!

Um homem negro, alto e careca aparece na porta do restaurante. Ele tinha um grande sorriso no rosto e seus braços abertos para receber um abraço de Adam. Adam sorri e logo abraça o homem.

- Quanto tempo. Achei que já não gostava do meu restaurante.

- Claro que não, apenas não tinha tempo para visita-lo. Mas aqui estou.

Adam passa o braço por trás de mim e coloca sua mão em meu ombro. O homem me observa ainda sorrindo e estica sua mão para me cumprimentar.

- Vejo que trouxe alguém. – Aperto sua mão e retribuo o sorriso. – Muito prazer. Meu nome é Ross.

- Sou Caleb.

Ross nos guia pelo restaurante que é extremamente bonito. O ambiente tinha uma iluminação um pouco amarelada e rosas como as do lado de fora estavam nas paredes ou no teto, eu não sabia se eram de verdade, mas eram muito bonitas. O lugar estava bem cheio. Tinham grupos enormes conversando e comendo ao redor de mesas enormes, assim como tinham casais apaixonados conversando entre si em mesas pequenas. Andamos até o fim do lugar, chegando à uma pequena escada de madeira por onde subimos. Lá vemos um corredor cumprido com salas fechadas por portas de correr feitas de madeira

- Essa é uma área mais íntima do restaurante. Adam disse que preferia uma dessas. – Ross me explica enquanto andamos pelo corredor. Escutamos conversas baixar atrás das portas. – Os garçons são os únicos que entram nas salas e somente se vocês permitirem.

Percebo placas penduradas fora das portas, algumas delas estavam iluminadas e diziam “Entre” para autorizar a entrada de algum garçom. Acho o canto reservado um pouco... diferente, mas se Adam quis uma das salas, acho que devem ser boas.
Ross nos leva até a última sala do longo corredor, ela ficava em frente à outra que estava vazia. A sala na verdade era um pequeno espaço ocupado apenas por uma mesa e um banco de veludo vermelho que dava uma volta pela mesa. Ross se despede e diz que mandaria em alguns minutos o que Adam havia pedido mais cedo. Ele parecia ter planejado tudo.
Nós nos sentamos, um de cada lado da mesa e ele levanta uma sobrancelha para mim.

- Sentaremos mesmo de frente um para o outro?

Ele tinha razão. Me movimento pelo banco assim como ele e logo estamos sentados lado a lado. A porta da pequena sala ficava depois da mesa em nossa frente. O lugar era pequeno, mas muito agradável e com privacidade. Ele fica me olhando por alguns segundos e então segura meu queixo com uma mão, puxando-o para um beijo demorado.

- Esperei tanto por essa noite – diz.

- Eu também...

Eu realmente esperava muito por hoje. Não fazia ideia de para onde ele me levaria depois, mas tinha certeza de que iria. Adam parece ter algo sobre mim que não consigo controlar.

- Como foi sua viagem? Resolveu tudo?

Começo uma conversa ao seu lado enquanto sua mão está sobre minha coxa. Eu poderia continuar beijando-o, mas também queria ouvir sua voz e prestar atenção nos detalhes de seu rosto enquanto ele falava.

- Sim. A cerimônia para meu pai não foi grande. Minha irmã está um pouco triste, mas... acho que já superei. – Ele hesita ao falar isso. – Acha isso errado?

- Não, claro que não. – Coloco a mão sobre seu ombro e dou um pequeno sorriso. – Você sabe quem ele era com você e tem certeza de seus sentimentos, então não há problemas em não ficar tão triste com isso.

Ele pensa por alguns segundos e então concorda com a cabeça. Sua mão sobe mais em minha coxa e ele sorri.

- Tem razão.

Relaxamos mais em nossos lugares. Não sentia tanta fome e esperava que a comida demorasse um pouco para chegar enquanto conversávamos.

- A parte da empresa que fica na cidade ficará nas mãos de James. Meu pai queria que ficasse comigo, mas eu neguei e achei que James cuidaria melhor disso. Eu me envolvia um pouco com essas coisas por causa de meu pai, mas agora que ele se foi, cuidarei apenas das coisas que mais importam para mim.

- Janine não se importou com isso?

- Não, ela também gosta muito de James e confia o bastante nele. Confiamos nossas vidas à James.

O rosto bonito do homem de 40 anos que conheci dias atrás vem em minha cabeça. Ele realmente parecia um homem de negócios.
A comida acaba chegando e nossa mesa é ocupada por alguns tipos de salada e massas. Adam parecia saber o que eu gostava. Eu já havia provado comida gostosa em restaurantes importantes com minha mãe em nossa antiga cidade, mas essa era realmente boa.

- Me fale sobre Grace.

Adam ainda não explicou sobre a mãe de Grace e isso me deixa curioso. Ela tem apenas um ano e dois meses e Adam havia me dito que sua mãe faleceu.

- Ela é a coisa mais preciosa para mim. – Seus olhos brilham ao dizer isso. – Foi uma das melhores coisas que já aconteceu comigo.

Ele coloca novamente sua mão sobre minha coxa enquanto toma um gole de vinho.

- Você deve querer saber sobre a mãe dela.

- Talvez um pouco...

- O nome dela era Monica. Ela era minha amiga de infância e sempre esteve ao meu lado. Eu sempre disse que queria ser pai, sempre foi um sonho para mim. Mas já estive em alguns relacionamentos curtos e sempre notei que não levariam a algo tão sério como um filho. Monica era totalmente oposta a mim, ela não queria filhos, mas disse que estaria disposta a engravidar por mim.

Não escondo minha surpresa e Adam vê isso. Ele ri e aperta minha coxa.

- Primeiro eu não aceitei, mas ela disse que faria isso. Depois de tanto pensar, Monica acabou indo a uma clínica e nove meses depois Grace nasceu.

- Então vocês não...

- Não. – Ele ri. – Ela só queria que eu fosse pai, apenas. Ela era uma pessoa muito boa... – Sua voz é nostálgica. – Mas durante o parto ela faleceu... Grace é tão importante para mim por ser minha filha e por causa do sacrifício de Monica.

- Adam... – Passo a mão por seu rosto, sentindo sua barba na palma de minha mão. – Deve ter sido difícil.

- No começo sim. Grace era um lembrete do que aconteceu com Monica, mas hoje a vejo como minha alegria.

- Monica foi muito especial então.

- Definitivamente especial.

Ele tem um pequeno sorriso em seu rosto. Saber disso foi muito bom. Sentia que agora Adam e eu estávamos mais próximos.
Nós conversamos sobre minha antiga cidade e falo sobre poucos colegas, sobre minha mãe que me visitaria no fim do ano e sobre meu “ex-namorado.”

- Vocês terminaram de um jeito ruim? – Ele pergunta com o mesmo tom de voz ciumento de quando falamos sobre Caleb.

- Na verdade nós não namoramos realmente. – Isso era verdade. O nome dele era George e ficamos juntos por quase quatro meses, mas nunca oficializamos nada. Só aproveitávamos a companhia um do outro de vários jeitos. Terminamos pouco antes de eu me mudar para essa cidade. – Ele teve que mudar de país pelo trabalho de seu pai, mas acabamos como amigos. Era bom passar um tempo com ele.

- Então você...

Ele não termina sua frase. Apenas me encara como se eu devesse saber o que ele diz. Ele levanta uma sobrancelha e balança os ombros ainda esperando para que eu falasse.

- O que, Adam?

- Você sabe...

Um clique vem em minha cabeça e sei do que ele fala, mas quando abro a boca para responde-lo, um garçom abre a porta de nossa pequena sala e serve nossas sobremesas. Um sorvete de menta deixava um gosto ótimo e refrescante em minha boca enquanto conversávamos sobre coisas que gostávamos de fazer. Adam falou bastante sobre futebol, algo que eu já esperava. Eu falei bastante sobre quadros e planos para o futuro que ainda eram muito vagos para mim, mas que eu tinha ideias. O vinho continuava entre nós e algumas horas se passaram enquanto conversávamos.
A mão de Adam continuava em minha coxa, subindo cada vez mais. Certa hora resolvi fazer o mesmo e ele pareceu surpreso. Uma risada fraca foi emitida e ele se inclinou para um beijo. Uma névoa fraca aparece nos cantos de minha visão antes que meus olhos se fechassem, não sei se pelo beijo ou pelo vinho que tomamos. Ele tinha gosto de caro. Não Adam, o vinho.
Nosso beijo começa a ficar mais intenso, diferente do que demos em seu escritório dias atrás. Sua mão aperta minha coxa e faço o mesmo com a dele, subindo ainda mais minha mão. Ele respira fundo depois que nosso beijo se encerra e ele mantém sua testa colada na minha.

- Quer ir até minha casa? – Pergunta.

Claro que quero ir até sua casa. Acho que já passa das 22:30 e tenho que trabalhar amanhã, mas Adam é meu chefe... e quero passar mais tempo com ele. Não quero tirar minha mão de sua coxa e quero continuar isso em outro lugar.

- Sim.

Ele se afasta e sorri. Indica a porta com a cabeça e a logo começo a sair do meu lugar. Iria para a casa de Adam novamente e isso me deixa ansioso. A ideia de que faríamos algo não sei de minha cabeça, mas talvez ele apenas queria continuar nossa conversa lá... certo? Sempre vi em séries ou revistas algumas coisas sobre o que fazer ou não em um primeiro encontro, uma delas era sexo... mas isso não é um encontro... certo? É um jantar.
“Ele será o que você escolher”. Me lembro da mensagem que Adam enviou no cartão que veio junto com minha bicicleta. Então eu poderia escolher o que faria essa noite. Eu escolho Adam?
Não consigo responder minha pergunta pois logo estamos andando pelo longo corredor e voltando ao primeiro andar do restaurante. Adam diz que iria até a cozinha para agradecer a Ross novamente e avisa que eu poderia espera-lo no carro. Me entrega a chave e sorri para mim. O restaurante estava ainda mais cheio e com muita conversa. Quando saio do lugar, recebo o vento gelado e sinto o cheiro de chuva. Trovões fracos são ouvidos e as pessoas na fila fora do restaurante reclamam sobre pegar chuva enquanto esperam. Entro no carro de Adam e descanso em meu banco. Eu iria para sua casa novamente.
Envio uma mensagem para tio Jack dizendo que fui ao cinema e ele diz que também estava fora e voltaria tarde. Nate me pergunta onde estou e digo que saí com tio Jack. Estou mentindo muito ultimamente, mas não vejo isso como algo ruim se estou conseguindo algo bom.
logo Adam chega até o carro quando uma garoa fina começa a cair. Ele segura uma garrafa de vinho em sua mão.

- Presente de Ross.

Me entrega a garrafa e liga o carro. Ótimo, teremos vinho.

 

Estamos sentados no enorme sofá de Adam. A televisão mostra um jogo de futebol e conversamos virados um para o outro. Cada um de nós segurava uma taça do vinho que ele havia ganhado. Eu tinha certeza de que ele havia me afetado um pouco, pois sorria sem nem mesmo perceber e Adam fazia o mesmo. Isso pode ser culpa do vinho ou de simplesmente ter Adam ao meu lado. A televisão e a luz azulada que chegava pela porta de vidro da varanda eram as únicas coisas que iluminavam a sala.
Adam havia retirado seu suéter verde-escuro, mas continuava com sua camisa branca que usava por baixo. As mangas da camisa estavam dobradas e ele segurava uma de minhas mãos com a sua que não segurava a taça.
No elevador, havíamos encontrado a ruiva que também encontramos da outra vez. A Srta. Vasquez. Ela tentou mais uma vez cantar Adam, mas ele conseguiu se livrar e logo em seguida me beijou em sua frente. Ela não escondeu o quão chocado ficou e eu fiquei envergonhado. Depois ela apenas sorriu e se despediu de nós no mesmo andar. Adam pediu desculpas, mas sei que não foram sinceras. Nós rimos entrando no seu apartamento.
Agora que estávamos relaxados em seu sofá, parecia que não sabíamos mais sobre o que conversar. Nossa troca de olhares parecia ser o bastante para o momento.

- Se lembra de quando o segurei em minha sala no primeiro dia e disse que parecia lhe conhecer?

- Vagamente.

Mentira. Eu me lembro de quando ele conseguiu me deixar nervoso ao dizer isso.

- Eu menti. – Sorrimos. – Na verdade era a primeira vez que eu lhe via. Mas desde lá eu senti algo.

- E o que era?

- Algo...

- Não sabe como se explicar? Como quando se preocupou tanto quando fui ao show de Steve no bar?

Ele balança a cabeça negativamente ainda sorrindo. Presta atenção no jogo por alguns segundos pois um time fez gol e então olha para mim. Eu poderia beijá-lo agora.

- Eu estava realmente preocupado aquele dia. Na verdade, passei os últimos dias preocupado enquanto viajava, pensando se você acabaria em outro lugar perigoso novamente.

- Eu não vivo fazendo isso.

Ela parecia me culpar de algo que raramente falso. Eu tenho um pequeno clique em minha mente que me impede de fazer certas coisas, muitas delas... suspeitas.

- Nunca se sabe o que pode acontecer.

Adam pega a taça de minha mão depois que tomo mais um pouco e sinto o gosto doce em minha boca. Coloca a minha e a sua sobre a mesa de centro em nossa frente e desliga a televisão, deixando a sala quase silenciosa. Ainda podíamos ouvir os barulhos de buzinas lá embaixo e fracos sons de trovões. Adam se inclina em minha direção e começa a me beijar devagar. O cheiro de seu perfume continua em seu corpo, me deixando com vontade de colocar meu rosto em seu pescoço. Adam parecia ter decidido como seria a noite. Eu também.
Acabo ficando deitado enquanto Adam está sobre mim. Minha cabeça está apoiada em uma almofada e suas mãos estão em minha cintura. Adam não demora para tirar seus sapatos enquanto me beija. Eu faço o mesmo. Continuamos nos beijando enquanto ele fica sobre mim. Suas mãos ficam por baixo de meu suéter e sinto o calor delas perto de minha barriga. Ele começa a levantá-lo e acabo ficando enrolado com ele em minha cabeça. Adam ri e me ajuda a tirá-lo enquanto sento novamente no sofá. Ele começa a desabotoar sua camisa enquanto me encara, tem um pequeno sorriso no rosto. Observo seu peito ficar exposto e coloco minha mão sobre ele enquanto se movimenta com sua respiração rápida. Desço minha mão e paro no cinto de sua calça, que puxo em minha direção, fazendo com que ele fique sobre mim novamente. Ele me abraça enquanto me beija. Seu corpo é tão quente que espero me queimar a qualquer segundo. Passo a mão por suas costas e desço até sua calça, que começo a tentar tirar. Ele beija meu pescoço, fazendo com que eu sinta sua barba e me arrepie. Ao perceber que não consigo retirar sua calça, ele se senta novamente, sorrindo, e começa a tirar seu cinto. O cinto faz um barulho quando ele o joga em algum lugar da sala assim como fez com sua camisa e meu suéter. Começo a tirar minha calça, ainda deitado. Ele me observa fazer isso enquanto está em pé e retira sua calça e suas meias, ficando apenas de cueca assim como eu. Quando se senta, me levanto e fico sentado sobre ele como fizemos em seu escritório. Sinto ele sob mim. Minhas mãos estão em seu peito enquanto as suas estão embaixo de minha cueca, apertando minha bunda. Isso arranca um pequeno suspiro de mim e ele parece gostar disso. Sinto o que está embaixo de sua cueca entre minhas pernas e movo minha mão para dentro dela, sentindo-o quente em minha mão.

- Caleb...

Sua cabeça fica encostada no sofá e ele olha para o teto enquanto movimento minha mão e ele respira rápido. Suas mãos continuam me apertando. Beijo seu pescoço e vou dando pequenos beijos por sua barriga. Logo estou ajoelhado em sua frente e retirando sua cueca. Ele me olha de cima, respirando rápido, mas logo encosta sua cabeça no sofá e geme quando o coloco em minha boca. Tenho uma mão sobre sua coxa e a aperto enquanto minha outra segura seu membro enquanto movo minha cabeça. Seus braços estão abertos e uma de suas mãos aperta uma almofada. O sinto em minha boca e ele levanta seu quadril, gemendo. Ele estava muito duro.
Sinto um arrepio quando a mão que não apertava a almofada para em minha nuca, movendo minha cabeça para a frente, pedindo para que eu continuasse com aquilo. Passo minha língua por todo ele e continuo com aquilo por mais um tempo, enquanto ele tem sua mão na parte de trás de minha cabeça e até mesmo puxa um pouco meu cabelo. Certa hora nos olhamos enquanto continuo fazendo isso e ele não tira seus olhos dos meus. Sua boca está um pouco aberta e ele continua respirando rápido. Ele parece tentar controlar, mas quando morde seu lábio inferior, isso quer dizer que não consegue. Não quero que isso termine agora, quero continuar isso com Adam. Paro o que estou fazendo e isso chama sua atenção, como se eu não tivesse que parar com aquilo. Fico novamente sentado em seu colo, o segurando e fazendo movimentos lentos com minha mão. Ele segura minha cintura com as duas mãos e me olha. O beijo rapidamente e ele parece lutar para dizer algo enquanto geme.

- Vamos...

Ele estava realmente tentando. Seus olhos se fecham com força depois disso e ele suspira. Retira minha mão de seu pênis e segura meu pulso com força ao lado do meu corpo.

- Espere... – Ele me puxa para um beijo intenso que logo me deixa sem ar. Então se afasta e segura meu queixo. – Vamos até o quarto.

Ele diz isso, mas na verdade parece querer saber se quero mesmo fazer isso ou continuar onde estávamos. Concordo com a cabeça e logo saio de seu colo. A sala continua um pouco escura e a única luz entra pela varanda. Ele começa a andar em minha frente, indo para o corredor que leva até seu quarto. O vejo andando em minha frente, sua bunda está exposta e suas costas largas me fazem querer abraça-lo.
Ele chega em seu quarto e abra a porta. Quando entramos, ele me abraça por trás e o sinto duro atrás de mim. Seu corpo está quente em minhas costas e seus braços me envolvem. Ele beija minha nuca e sua barba continua me deixando arrepiado.
Me solta e ando devagar até sua cama. Me deito no meio enquanto ele continua parado. Ele fica me olhando e isso é... diferente. Ele sorri de um jeito malicioso que faz seu rosto ficar ainda mais bonito e então vem até a cama, como se estivesse me caçando. Passa a mão por minhas coxas e então segura minha cintura. Ele está novamente sobre mim. Não deixa seu peso totalmente sobre mim, mas sim sobre seus joelhos. Sinto o colchão macio em minhas costas.
Outro beijo é dado enquanto ele mexe seu quadril, fazendo com que nossos membros se tocassem e me deixasse arrepiado novamente. Passo uma mão por suas costas enquanto o beijo e logo sinto sua mão em meu peito, em minha barriga e então me segurar enquanto a movimentava para cima e para baixo, fazendo o mesmo que fiz com ele momentos atrás. Sua mão era grande e quente, não consigo conter um gemido enquanto nos beijamos. Ele se afasta sorrindo. Sua mão se movimenta com mais velocidade segurando meu membro enquanto seu rosto está em meu pescoço e sinto sua língua. Olho para o teto enquanto continuo respirando fundo, sentindo seu perfume. A única luz do quarto também entrava por uma varanda e tinha uma cor azulada, mas mesmo assim eu conseguia enxerga-lo sobre mim.

- Caleb... – diz com a voz um pouco rouca em meu pescoço e o beija. – Eu quero...

A mão que antes segurava meu membro começa a descer, e sinto um dedo se mover devagar entre minhas nádegas. Isso faz meu quadril se levantar. Adam queria isso. E eu queria Adam.

- Sim. – Beijo sua bochecha e ele retira o rosto de meu pescoço me olhando com um fraco sorriso que retribuo. O cheiro do perfume de Adam continuava maravilhoso e também pude sentir um pouco do meu quando respiro fundo. Ele mexe seu dedo mais uma vez e suspiro, arranhando um pouco suas costas. – Eu quero...

Adam me beija mais uma vez e então se levanta da cama, me deixando ver seu corpo ser iluminado. Ele fica em frente a uma cômoda baixa e de madeira escura, abre uma de suas gavetas e parece procurar por algo. Imagino o que seja. O guarda roupa de Adam fica defronte a cama e suas enormes portar são espelhadas. Consigo ver meu reflexo sentado com suas pernas cruzadas e passando a mão por seu pescoço que Adam acabara de beijar intensamente. Ele resmunga algo em frente a cômoda.

- Só um segundo.

Ele se afasta da cômoda e vai até o guarda roupa depois de jogar sobre a cama um pequeno frasco transparente com um líquido também transparente e oleoso dentro dele. Adam parecia ter achado uma coisa, mas não via nenhum preservativo sobre a cama. Ele continua procurando no guarda-roupa. Suas costas.... como o quero novamente sobre mim.
No segundo seguinte ele fecha a porta do guarda roupa e se vira para mim, não mostrando suas costas e sim seu membro que continuava como antes. Ele sobe na cama e tem o preservativo em sua mão, mas o deixa de lado e fica novamente sobre mim. Ele me beija como se precisasse daquilo para viver no momento. Ficamos assim por poucos segundos, ele queria muito continuar com aquilo. Eu também...
Adam joga uma boa quantidade do líquido em sua mão e espalha pelas duas. Se inclina novamente sobre mim, provavelmente para tentar silenciar os gemidos que viriam a seguir. Com sua mão esquerda, Adam segura meu membro com sua mão agora oleosa e começa com os movimentos de antes. De sua mão esquerda, usa seu indicador para colocá-lo novamente em mim. Ele faz isso devagar, me fazendo perder o ar. Ele movimenta as duas mãos enquanto me beija. Uma de minhas mãos segurava com força o colchão sobre mim e a outra segurava o cabelo de Adam sem força. Essa hora nós já começávamos a suar. Seu rosto tinha voltado para meu pescoço e senti quando outro dedo seu estava em mim, se movendo mais rapidamente. Eu não aguentaria mais tanto tempo e Adam percebeu isso.
Ele se afasta de mim, mas continua ajoelhado na cama e entre minhas pernas. Observo enquanto ele retira o preservativo da embalagem e coloca em si em poucos segundos, depois pega mais do óleo transparente e passa em si e em mim com dois dedos. Ele percebe como isso me deixa e faz isso por alguns segundos.
Então acontece. Adam apoia uma de suas mãos na cabeceira na cama enquanto fica sobre mim. Me olha de cima com um rosto sério enquanto com sua outra mão tenta se colocar em mim. Ele tem a boca um pouco aberta como quando eu o tinha em minha boca no sofá. Um gemido sai tanto dele quanto de mim. Tento mover meu quadril para ajudá-lo e suspiramos juntos. Não dói tanto como uma parte de mim esperava. Adam estava dentro de mim.
Agora suas duas mãos estavam na cabeceira e ele me olhava de cima. Ele começa a mover sua cintura devagar para frente e para trás. Nós dois gememos com isso e um sorriso aparece em seu rosto logo depois. Minhas pernas estão levantadas e atrás de Adam. Acho que ele se empolga demais e logo começa a aumentar sua velocidade, sorrindo e de olhos fechados. Ponho minha mão direita no meio de seu peito enquanto aperto um travesseiro com a outra. Isso chama sua atenção. Não preciso dizer para que vá mais devagar, ele apenas faz isso. Percebo agora como estamos suados. Gotas de suor escorriam de sua nuca para seu peito e as sentia em minha mão. Minas coxas suavam com ele quente entre mim.
Logo chegamos a um ritmo confortável que arrancara suspiros e gemidos de nós dois.

- Preciso...

Adam não completa suas frases enquanto sente prazer. Ele apenas retira suas mãos da cabeceira e apoia os braços ao lado do meu corpo, colocando mais uma vez o seu rosto em meu pescoço, me beijando e deixando que sinta sua língua. Ele não para de mover seu quadril, se mexendo dentro de mim.

- Seu perfume é tão gostoso. – Ele diz.

Ela realmente havia gostado, pois não tirava seu rosto do lado direito do meu pescoço. Nossos peitos estão juntos e totalmente quentes. Era como se faíscas fossem sair de nós em segundos. Minhas mãos vão para suas costas e as desço até chegar em sua bunda. Deixo uma em cada lado e aperto, fazendo com que ele solte uma risada baixa que me faz sorrir. O puxo cada vez mais para perto de mim enquanto aperto. Realmente o queria dentro de mim e é o que ele faz, indo cada vez mais fundo.
Depois de retirar seu rosto de meu pescoço e nos deixar ainda mais suados, ele se afasta e para de se mover, mas não sai de dentro de mim. Segura minhas coxas e me olha de cima.

- Venha. – É a única coisa que ele diz. Sério.

Eu não fazia ideia se aquilo também era um dos jogos de Adam que ele gostava de fazer comigo. Ele sai de dentro de mim devagar e então me ajuda a sentar na cama. Troca um beijo intenso comigo e então segura meu queixo.

- Se vire para lá.

Ele aponta o guarda roupa espelhado defronte a cama e agora posso ver nós dois juntos sobre ela. Seu corpo é grande comparado ao meu. Vejo o desenho de seus braços que sua camisa de trabalho marcava e gostava de como agora não o via vestido daquele jeito.
Concordo com a cabeça e me viro de frente para o espelho. Observo meu corpo enquanto estou de joelhos na cama. Adam também está e vejo seu reflexo atrás de mim. Seu rosto é sério e sinto seu corpo quente em minhas costas. Sentia sua ereção perto de minha bunda e ele beija minha nuca. Estamos apenas de joelhos e juntos na cama e isso parece ser o suficiente para que meu corpo se arrepie. Achei que seria melhor apoiar minhas mãos no colchão, mas preferi sentir seu peito colado em minhas costas. Não havíamos acabado.
A mão direita de Adam o ajuda a entrar novamente em mim, dessa vez com mais facilidade. Seu braço esquerdo passa por debaixo do meu e sua mão para em meu peito, me puxando para perto dele. Estávamos juntos novamente.
A mão que não estava em meu peito também vai para a parte da frente do meu corpo. Vejo isso pelo espelho enquanto ele me olha sério atrás de mim, respirando pesadamente assim como eu. Essa mão acaba em meu membro, e ele logo a movimenta, me fazendo gemer.
Atrás de mim, ele se movimenta para trás e para a frente. Ele me segurava tão forte, mas ainda conseguia mover meus braços. Os levei para trás do seu corpo, tentando apertá-lo como antes, mas consegui apenas segurar sua cintura, o que não me impediu de acompanhar seu ritmo constante enquanto se movia e até mesmo pedir para que ele fosse mais fundo. Seus lábios voltavam ao lado direito de meu pescoço, dando beijos enquanto sua outra mão continuava me fazendo gemer. Eu via tudo no espelho. Via sua mão parada sobre meu peito e até mesmo me arranhando um pouco quando ele não conseguia se segurar o bastante e gemia mais alto. Meu corpo e o dele estavam em sincronia e se movendo em um ritmo rápido. Não escondíamos o quanto gemíamos. Ele não fazia ideia, mas seu gemido perto de minha orelha fazia com que eu sentisse ainda mais prazer. Ou seja, não conseguia mais aguentar.
A mão de Adam se movia me segurando e eu respirava cada vez mais rápido. Ele percebeu que eu estava quase lá e foi diminuindo a velocidade aos poucos enquanto o prazer alcançava o máximo em corpo e um alto gemido saiu de minha boca, fazendo com que Adam me segurasse ainda mais perto de seu corpo. Depois de todo o êxtase invadir meu corpo, o sinto frágil enquanto Adam me segura. Adam respirava muito perto de minha orelha, e eu sabia que logo ele ficaria como eu. Seus braços fazem ainda mais força ao meu redor, como se ele fosse me esmagar.

- Caleb...

É a única coisa que ele diz antes de inspirar profundamente e expirar com suas mãos em minha cintura, gemendo e estando fundo em mim. Adam havia chegado ao seu clímax. Ele ainda mexe um pouco sua cintura, como se não tivesse sido o bastante pare ele, mas isso apenas arranca mais gemidos de nós dois. Nossos corpos relaxam e vou para a frente, ficando com o corpo sobre o lençol, totalmente relaxado. Adam estava em cima de mim e ainda dentro de mim. Respirávamos cansados e extremamente suados. Isso havia sido tão bom. Não, muito bom!

- Isso foi ótimo. – Dizemos juntos, o que nos faz rir fracos.

Adam beija mais uma vez meu pescoço. Então começa a se mover, descendo seus lábios por minhas costas lentamente e parando em um lado de minha bunda, que acaba mordendo sem força.
Acho que ele tira seu preservativo, pois vejo algo voando pelo quarto. Ele se deita ao meu lado, me observa apoiando seu cotovelo na cama e sua cabeça na palma da mão. A luz que entra pela varanda ilumina muito bem seus olhos e ele tem um sorriso bobo. A lateral de meu rosto está colada contra a cama e escondo um sorriso com minha mão. Ele mexe em meu pé com o seu e passa sua mão por minhas costas, muitas vezes chegando em minha bunda e dando algum aperto com vontade.

- Acho que poderíamos tomar um banho e beber mais um pouco de vinho antes de dormir.

Ele diz isso enquanto me aperta mais uma vez. Eu não sabia que ele esperava que eu dormisse aqui. Eu não poderia passar a noite fora. Mesmo Adam sendo meu chefe, eu teria que trabalhar amanhã. Adoraria passar a noite ao seu lado, mas teria que dar algumas explicações e já havia mentido demais por hoje. Me sento sobre a cama e passo a mão por seu rosto. Meu corpo ainda parecia sentir a sensação de antes. Ele beija a palma de minha mão e passa a mão por minha coxa. Ele parecia querer continuar comigo e não acabar com o que aconteceu.

- Isso foi tão bom...

Ele começa a dizer, mas se interrompe sorrindo e me olhando nos olhos. Também se senta na cama e me beija. Ele estava feliz.

- Quero muito continuar com você aqui, mas tenho que voltar para a casa.

O desapontamento era visível no olhar de Adam. Ele segura meu rosto com as duas mãos e balança a cabeça negativamente.

- Mas já são... – Confere a hora em um relógio ao lado da cama e me olha. – 00:45. Não pode aproveitar para passar o resto do tempo?

Eu quero tanto ficar com ele, mas hoje não dará...

- Isso não é para trabalhar amanhã, certo? Você sabe que eu sou o chefe, não tem nenhum problema se...

- Hey, não é só por isso. Eu preciso voltar para casa.

Ele pensa por um segundo enquanto olha para minha boca. Então o enorme sorriso aparece em seu rosto. Ele havia me perdoado por isso.

- Pelo menos podemos tomar um banho antes. Não precisa nem perguntar se te levarei até sua casa, já sabe a resposta.

Sorrio e ele me beija. Nos levantamos da cama e saímos pela porta de seu quarto. Quando ele abre a porta do banheiro e ascende a luz, um celular começa a tocar na sala. Adam faz uma careta e balança a cabeça negativamente.

- Droga, esse toque é para emergências na empresa de meu pai.

- Achei que não se envolveria mais com isso.

- Sim, mas... ainda é muito recente e preciso realmente me desprender disso. Mas por enquanto preciso ajudar quem está ligando. Já trago suas roupas.

Adam beija minha testa e diz que tenho tudo para tomar banho ali. Fecha a porta do banheiro e continuo escutando o toque do celular.
Me olho no espelho sobre a pia e observo a parte de cima do meu corpo nu. Meu cabelo estava um pouco bagunçado e pequenos arranhões estavam em meu peito. Me lembro da mão de Adam fazendo-os enquanto estava atrás de mim. Meu corpo estava suado e um banho seria a melhor coisa para mim agora. Pego shampoo e sabonete que encontro por lá e logo estou sob a água quente que relaxa meu corpo.
No meio de meu banho, Adam abre a porta do banheiro, mas não posso vê-lo por causa do box de vidro embaçado pelo vapor. Ele dava instruções para alguém no telefone e apenas entrou para deixar minhas roupas ali.
Respiro fundo quando termino meu banho. Adam e eu havíamos transado.

A ligação de Adam realmente apareceu somente para atrapalhar nosso banho, pois assim que eu saí do cômodo, ele encerrou sua ligação no sofá da sala enquanto usava um roupão preto.

- Aguarde só um pouco enquanto tomo banho, certo? Logo o levarei para casa.

O aguardo no sofá, assistindo um episódio reprisado de alguma série médica que Jack gosta de assistir. Adam aparece na sala minutos após tomar seu banho. Ele veste uma jaqueta de couro preta e uma simples camiseta branca por baixo, sua calça jeans também é escura. Carregava um moletom cinza em uma das mãos e me entrega quando chega até mim.

- Vista isso.

Apenas olho para o moletom, confuso.

- Vamos, pegue.

- Não estou com frio.

- Mas lá fora está frio. – Ele balança o moletom em minha frente. – Pegue logo!

- Ok!

Dou um sorriso ao lembrar de como Caleb é mandão. Ele não vê isso porque se inclina sobre a mesinha de centro para pegar a chave de seu carro. Tomo um gole de vinho de uma das taças que estavam sobre ela e ele sorri ao ver, mas não faz o mesmo. Visto seu moletom que fica grande em mim. As letras T e H estavam estampadas em sua frente na cor preta. Seguro as mangas com minhas mãos e logo saímos do apartamento. Ele tem a mão em minha cintura enquanto caminhamos até o elevador.

 

O carro de Adam estava estacionado do outro lado da rua quando chegamos em minha casa. Não pôde estacionar em frente à minha casa pois o filho do vizinho veio passar as férias com os pais e tio Jack permitiu que seu carro ficasse ali.
Durante o caminho para minha casa, Adam falou sobre seus planos para o dia seguinte com sua irmã. E eu falei um pouco sobre os meus, que eram basicamente trabalhar e depois visitar a loja de Jodie para uma aula de técnica de pintura. Senti que ele queria me dizer algo, mas não o incentivei a isso. Amanhã Caleb voltaria e eu estava ansioso para isso. Me sinto meio mal em pensar em um cara quando acabei de transar com outro, mas... se gosto dos dois, não é tão errado assim... certo? Preciso dizer que sim para mim mesmo se quero afastar pensamentos negativos durante a noite.
Tenho certeza de que Adam dará um jeito de me envolver em algo como parte do jogo de sempre. Caberia a mim cair no que ele planejaria ou não.
Adam tem sua mão em minha coxa e a aperta sem muita força.

- Hoje foi ótimo, Caleb...

Ele segura minha mão e sorri para mim. Um sorriso sinceramente feliz.

- Tem razão. – Passo o indicador por seu anel dourado. – Obrigado pelo jantar.

- Obrigado por estar comigo. – Ele tenta esconder um sorriso malicioso e não consegue. – Em mais de um jeito...

Dou uma risada envergonhada e sei que minhas bochechas ficam avermelhadas, mas agradeço por ele não ver.

- Boa noite, Adam.

- Boa noite, Caleb.

Me inclino para um beijo, colocando a mão sobre sua coxa e me lembrando que quando o segurava sob a cueca em seu sofá. Nosso beijo é tão intenso como os anteriores, a diferença é que agora estamos vestidos. Me afasto antes que queria fazer o mesmo de antes em seu carro, mas posso sentir uma fraca mordida em meu lábio inferior antes disso. Ele sorri mais uma vez e abro a porta do carro. Atravesso a rua e meu jardim. Subo os três degraus que levam à varanda e abro a porta de casa. O carro de Adam só se move quando entro em casa. Uma fraca buzina ecoa e sorrio ao saber que ele se preocupa com isso.
Somente agora percebo que seu moletom também tem seu perfume e isso traz flashes até minha cabeça. Eu preciso descansar e pensar sobre isso. Não pensar de um jeito ruim, mas pensar sobre como foi ótimo.
A casa está escura e isso significa que tio Jack não está aqui. Ascendo as luzes da sala e da cozinha. Tomo um copo de água e ligo a televisão. Mais um episódio da série médica passava e presto atenção nisso por um tempo, ficando hipnotizado pelo drama. Só acordo disso quando meu celular vibra em meu bolso. Era uma mensagem de Caleb. Ótimo! Algum sinal dele, finalmente. Sinto novamente o cheiro de Adam no moletom enquanto seguro o celular. Me sinto como aquelas pessoas que tiram sua aliança de namoro/casamento antes de beijarem ou dormirem com alguém, como se isso fosse anular sua traição. Mas eu não estou traindo ninguém. É apenas um moletom. Eu transei com o dono dele, mas continua sendo um moletom. E não estou com nenhum dos dois, então...
Abro a mensagem em meu celular esperando que sejam boas notícias sobre sua tia, sobre algo que gostaria de fazer no dia seguinte ou simplesmente um oi que iniciasse uma conversa que fizesse eu perder meu sono. Mas não é isso que encontro. Encontro o que não tinha imaginado e o que eu menos queria. No brilho fraco da tela de meu celular estava escrita a mensagem de Caleb:

“Então agora está saindo com seu chefe e o beijando? Ótimo ver que não perdeu tempo depois de saber que gosto de você. Ótimo, Caleb.” 


Notas Finais


E então? Gostaram? Eu dei o melhor de mim para explicar a coisa maravilhosa que aconteceu entre Adam e Caleb. Espero mesmo que tenham gostado e que tenha sido um presente de natal uahsuhaush
Me digam o que acharam, indiquem a história para um amigo, favoritem ou qualquer outra coisa, significa mto. Tentarei não demorar com o próximo capítulo, prometo.
Então é isso! ♡ Feliz natal para vocês mais uma vez, meus queridos ♡ Até mais.
XOXO


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